What Is To Be Popular? escrita por Apiolho


Capítulo 20
19 - Amor antes inerte


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindos leitores! *-*

Gostaria de agradecer a Hinataa, Reeh Tetsuya, hans, Duds, HyAlyss, Becca e leeUchiha Hyuuga por comentar no anterior, mesmo. Animam-me muito a continuar, tanto os leitores novos quantos os mais antigos. Sete reviews, que bom.

Agradecendo também a todos que favoritaram a fanfic e estão acompanhando.

E o resto se quiser aparecer será muito bem vindo.

Penúltimo capítulo, contando o último e o epílogo.

Espero que gostem.



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Capítulo dezenove

Amor antes inerte

"Aquele que trabalha duro pode superar um gênio, mas, de nada adianta trabalho duro se você não confia em você mesmo"

(Naruto Rock Lee)

Cheguei em casa e fui olhar o facebook, notando que ainda estavam postando mensagens humilhantes para a Sakura e ela nem respondia mais. E na primeira semana depois do julgamento faltou. O celular apitou quando deu três horas e quinze no relógio:

"Você pode ir hoje na minha casa?" - Sai.

Era uma segunda-feira, dia perfeito para se contar um segredo.

"Só me dizer a hora que eu vou" - Hinata.

A resposta veio rapidamente.

"Te pegarei as sete horas para jantar conosco" - Sai.

Caraca! Tenho de ficar divina.

Questionei se ele poderia vir antes para me ajudar com a roupa e aceitou. Nada melhor que um amigo gay nesse assunto, pois são sinceros e ótimos em moda. Pelo menos o meu é.

– Pai, posso entrar? - questionei ao bater na porta.

– Pode Hinata. - devolveu.

Girei a maçaneta e sentei-me na cadeira rapidamente, já conhecida o local por ajuda-lo, por isso não necessitava de tanta formalidade para com ele. No gabinete continha uma foto nossa e vários papéis, grampos espalhados e caneta para todos os lados. Se não arrumássemos provavelmente ele já teria se afogado no meio dos documentos.

– Que houve filha? - começou.

– É que o Sai me convidou para jantar com os pais dele, mas queria pedir a sua autorização primeiro. - declarei.

– Pode ir, até porque ia avisar que eu também ia sair, jogar golfe com o Fugaku Uchiha. Estava até preocupado por ficar sozinha. - confessou.

Levantei-me e dei a volta na mesa para depois abraça-lo de maneira apertada e sorrir. Já ele, mesmo com a carranca de sempre, parecia estar contente com meu ato.

– Estou feliz que esteja se divertindo novamente, Sr. Hiashi. Ficarei bem, não precisa ficar aflito por isso. - disse depois de um tempo.

Estava adorando ficar assim com ele.

– Falando em desassossego, eu procurei uns psicólogos para você durante essas semanas, todavia nenhum deles me agradou. Além do mais, mudou muito nesse tempo e acho que não é necessário mais frequentar alguma sessão. - argumentou.

– E em que eu mudei? Posso saber? - em divertimento.

– Estais saindo mais, e até notei que seu semblante está mais alegre. E é isso que me importa, sua felicidade. - revidou.

Neste instante eu chorei em seus ombros, lágrimas de felicidade por falar algo tão bom sobre mim. Ele me acompanhou e de repente estávamos gargalhando de uma cena do passado.

– Vou lá preparar o café. - despedi-me com um beijo em seu rosto.

Ao chegar na cozinha Hanabi estava lá, tentando cozinhar um bolo. A face coberta de farinha e um sorriso no rosto. O celular dela tocou e atendeu com uma expressão apaixonada. Com toda a certeza era Lee do outro lado. Devem estar falando: ai amor, desliga você, não, vai você primeiro meu bebê.

Ficou tanto tempo falando que resolvi terminar sozinha. Abri o forno e notei que a massa não estava tão boa, no entanto poderia ser comestível. Fiz cobertura de chocolate e derramei em cima dele. Fiz um cappuccino e suco de laranja natural.

A mesa pronta e os dois ainda estavam conversando pelo telefone.

– Convide o Lee para comer conosco agora. gritei enquanto pegava um pedaço da torta.

– Que boa ideia. - declarou.

E então avisou ao namorado e desligou, sentando na cadeira e se remexendo de forma afoita. Parecia realmente incomodado com algo. Será que?

– Vocês tiveram a primeira vez? - questionei ao fazer o papel de mãe.

– Não, é que nós iremos ter nossa noite de amor nesse final de semana. Estou tão nervosa. - sussurrou.

– Só faça se estiver pronta, até pensei que já tinham o feito e estava preocupada por pensar estar grávida. Passou-se mais de um mês depois da nossa última conversa sobre sexo. - confessei.

– Hey! Nós usaremos proteção. - gritou com vergonha.

Vermelha que nem eu fiquei.

– Espero que sim. - finalizei.

Falar sobre isso era muito constrangedor.

Logo o garoto chegou e comemos, ele era bem divertido e parecido com o Sai. Dizia sobre o fogo da juventude e que o café estava maravilhoso. Hiashi se juntou a nós e em quando terminamos ficamos conversando um pouco. O casal melação saiu rapidamente e um carro parou na frente da nossa casa, buzinando em seguida.

Era o Sr. Uchiha.

Papai se despediu e saiu pela porta com uma expressão alegre. Já eu aproveitei para ligar para o meu amigo gay e avisar que poderia vir me ajudar. Meia hora depois a campainha e eu atendi apressadamente.

– Já são 5h30! - exclamei.

Escolhemos um vestido rosa de renda, que ia um pouco acima do joelho, e de manga comprida. Um brinco redondo e grande de strass e o cabelo solto, a make leve e um batom praticamente bege. Entramos no veículo dele e logo estacionamos para o momento crucial do moreno ao meu lado.

– Está nervoso? - questionei ao vê-lo tremer quando o segurei pela mão.

– Muito. - rebateu.

Passamos pelo jardim a passos lentos, e eu o acalmava no caminho até a porta da residência. Tocamos a campainha e duas pessoas nos atenderam, trajes luxuosos. Na verdade, eu estava em uma mansão. O lugar era maravilhoso, tinha lustres para todos os lados, uma escada enorme no centro com um tapete vermelho e a mesa enorme.

– Boa noite Senhores. - cumprimentei.

– Desejo o mesmo senhorita. - devolveu o homem ao me beijar a mão de maneira cavalheira.

– É uma Hyuuga não? - questionou a mulher.

– Sim. - confirmou.

– Pensei ser por conta dos olhos, são de uma cor praticamente única. - argumentou.

Minha íris era sempre comparada a lua.

– Obrigada. - disse.

– É sua namorada, filho? - perguntou.

Ele quase engasgou e eu tive de tocar seu ombro de leve para que despertasse.

– Não, minha amiga. - respondeu sem jeito.

Um silêncio se alastrou pela sala.

– Façam o favor de se sentar que servirão o jantar. - disse o mais velho.

Em pouco tempo as empregadas vieram e colocaram a comida rapidamente em nossos pratos. Aliás, tinham vários pratos e copos, porém por sorte eu tinha aprendido etiqueta com minha mãe.

– Já que não é para apresenta-la como nora, qual seria o outro motivo para esse reunião? - a dona da casa.

– É que... - começou, mas logo parou.

– Vai dar tudo certo. - sussurrei para o Sai.

– Mãe, pai, eu sou gay. - quase chorando.

– O quê? Eu não criei filho para ser um boiola. - berrou o pai.

– Eu até tentei gostar de alguém, mas não deu, minha preferência é pelo mesmo sexo. - rebateu.

– Você vai aprender a ser a macho, mesmo que seja por mal! - esbravejou e foi para cima do meu amigo.

Ele levantou ao meu lado e começou a derramar lágrimas e ao ver que o outro queria batê-lo fiquei no meio, só que não adiantou, acabou apanhando. Foi tão forte que a reação dele foi cair com a mão no rosto.

– Não faça isso, por favor. Ele não teve escolha de ser assim, e de nada adiantaria ser infeliz e esconder a verdade do Senhor. Isso está tão normal hoje em dia... - fui cortada.

– Você é uma lésbica que o influenciou e veio aqui defende-lo? Pois saiba que não aceitarei isso. - direto.

– Sou hetero e resolvi acompanha-lo por amizade. Ele não quis contar, mas eu o convenci a isso. Desculpe-me Sai pelo que aconteceu. - arrependida ao me virar em sua direção.

– Eu aceitei por quis, e realmente achei que estava na hora. - perdoou-me.

– Sai daqui, não quero mais te ver, e espero que nunca cruze o meu caminho. - interrompendo-nos o homem.

– Não marido, você não vai expulsar nosso filho. Ele merece ser feliz e realmente não teve culpa de sua opção. Sai não é doente e devemos aceitar. - reprovou ao abraçar o companheiro.

Quando vi os três estavam chorando na minha frente e não aguentei, os acompanhei.

– Está bem, pode ficar, mas não traga um namorada para cá ou fique desmunhecando por enquanto. - sentenciou.

E a partir daí terminamos de nos alimentar e fui embora. Fiquei aliviada pelo desfecho, porque por um momento pensei que daria em morte. Sai me agradeceu mil vezes por mensagem e eu dormi com um sorriso no rosto

***

2 semanas depois...

Pulei por conseguir recuperar a nota de matemática, tirando 8,9, que substituiu o seis. Fiquei tão feliz que comecei a dançar no meio da sala, todavia só estava eu e a professora no local.

– Parabéns Hinata, espero que tire uma nota boa também na nossa última prova. - declarou.

– Agradeço pelo que disse. - despedindo-me.

Era intervalo e eu fui andando pelo corredor, que estava vazio porque fazia um tempo que já tinha começado. E foi por causa desse silêncio que eu ouvi algo que me deixou curioso.

– Você gosta dela? - questionou uma voz, era o Naruto.

– Eu não. - esse eu reconhecia por ser o emo.

– Está certo disso? - aparentava surpresa.

– Eu tenho a certeza de que a amo. - berrou.

Ouvi com tanta clareza que me senti insegura. Quem é essa garota? Por que estou tão chateada por causa disso?

– E por que não disse ainda o que sente? - soou.

– Desse ano não passa, Naruto. Eu tenho de contar, preciso. Não aguento mais esconder ou nem ao menos tocar nela e beijá-la a hora que eu quiser. - decidiu.

– Se ela te corresponder, não é? - brincou.

– Espero uma resposta positiva. - confessou.

Neste instante eu corri. Como se tivesse com medo de algo e completamente machucada. Entrei no primeiro banheiro feminino que vi e sentei no chão de azulejo branco. Lágrimas rapidamente foram soltas por minha face.

Peguei o colar que continha o anel e o segurei com força. Chegava a tremer por conta do que eu sentia, uma dor tão grande que não deixava nem me mexer. Lembrei de tudo que passei com ele, o que ocorreu nos últimos meses e a nossa aproximação no decorrer passar do tempo.

A sensação que eu experimentava ao vê-lo e principalmente a alegria ao observar sua expressão envergonhada quando comentavam sobre nós. Aquele ódio todo que eu sentia pelo meu ex-rival apenas era uma desculpa para esconder a verdade. Como fui tão cega? Depois de tanto negar e ignorar percebi...

Eu amo o Sasuke Uchiha.

Agora não sei o que fazer para omitir isso e não atrapalhá-lo com a sua amada. Entretanto um sorriso bobo se formou em minha face por notar que o que eu sentia quando criança estava apenas inerte em meu coração, para então renascer com mais força.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?

Gente, aleeeeeeeeeeeluia ela percebeu.

PERDOEM-ME POR NÃO TER CENA DE BEIJOS ANTES, SÓ QUANDO ELES ERAM CRIANÇAS. auauha

A imagem não me pertence, desculpe se tiver algum erro de português.

Beijos e obrigada.