What Is To Be Popular? escrita por Apiolho


Capítulo 19
18 - Primeiro amor


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindos! *-*

Queria agradecer a Hinataa, HyAlyss e Reeh Tetsuya por comentar no anterior, mesmo. Animam-me demais a continuar.

PASSOU DE 100 COMENTÁRIOS! QUE ÓTIMO!

Mas cadê o resto dos leitores? Apareçam, por favor, principalmente agora que está na reta final, adoraria muito ler suas opiniões.

Espero que gostem, fiz para vocês!



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Capítulo dezoito

Primeiro amor

“Você não acha triste as flores que não florescem? Veja este pequeno botão por exemplo, ele poderia se tornar uma flor ainda mais bonita que a cosmos.”

(Naruto – Yamanaka Ino)

1 mês depois...

Acordei com o despertador e ao descer, trajando o uniforme de inverno, a família Uchiha estava na cozinha ao lado do meu pai e irmã. Eles frequentaram algumas vezes mais a casa depois de almoçarmos naquele domingo.

Sempre vinha com uma lembrança de nossa infância, o que me deixava muito constrangida quando contavam do meu relacionamento com o Sasuke.

Estava indo muito bem na educação física e ele em artes. Nossos encontros eram mais para falar de estudo e não tive coragem de tocar sobre o que li em seu diário. E o terceirão infelizmente estava terminando, faltando umas semanas. Aliás, não aceitei a regra de não poder andar com o resto e o grupo acatou.

– Bom dia, querida. – cumprimentou-me Mikoto com um abraço caloroso.

É a mulher mais doce que eu conheci. Depois da minha progenitora, claro.

– Desejo o mesmo Hinata. – disse o mais velho.

Já o emo nada fez e nem disse algo.

– Filho, é feio não cumprimentar as pessoas. – reprovou a mulher.

– Olá. – sussurrou sem vontade.

– Vai lá dar um abraço nela. – mandou.

Então ele enlaçou meu corpo com o seu e me apertou fortemente, entretanto não foi um ato sufocante. Foi algo bom, pois sentia seu perfume, me sentindo protegida e aquecida. Soltamo-nos depois de um tempo e notei que havia ficado rubro, porém não estava atrás.

Que lindos! – exclamaram duas vozes femininas.

Deve ser o sonho dela ficarmos juntos.

– Não exagera. – falou meu pai pela primeira vez.

– Se a mãe estivesse aqui diria para deixar de ser tão rabugento e ciumento. – declarou Hanabi que a ouvia nos vídeos que víamos.

– Só não acho conveniente os pressionarem para serem um casal. – respondeu.

– Isso é ciúmes. – rebateu com diversão.

Ele a mirou com raiva por saber que era verdade.

– Vai escovar os dentes que está na hora de ir ao colégio! – gritou para a minha irmã.

Quando ela foi no banheiro Fugaku foi na rua e mostrou o que tinha trazido. Percebi ser a minha bicicleta, nova e sem os enfeites que a tornava infantil. Já a mulher dele estava mexendo na sua bolsa, provavelmente procurando algo. Emocionei-me por ter ela de volta.

– É para mim? – questionei só por educação.

– Sim, o meu filho estava com ela no carro e contou o ocorrido. Obriguei-o a arrumá-la, mas apenas ontem ficou pronta. – explicou.

O popular, arrogante, odioso e meu rival concertou a minha companheira e que me acompanhava todos os dias? Não acredito. Se me perguntassem meses atrás eu riria, só que agora tudo se tornou diferente.

– Por que está chorando? – perguntou o emo.

Ele não poderia mais negar que não se importava comigo depois disso.

– Obrigada. – berrei e comecei a pular ao me agarrar nele.

Seu sorriso apareceu, mesmo que um torto e fraco. Tão lindo, fofo e sexy. Eu pensava isso dele tantas vezes que nem me impactava mais, mesmo que ainda não tenha descoberto o motivo disso. Sem falar do meu coração que parecia um geleia.

Mikoto bateu um foto rapidamente antes que pudéssemos nos afastar e pegou uma caixinha de veludo e me ofereceu.

Outro presente? Assim eu não irei aguentar até o fim do dia.

Após abrir vi que era um anel amarelo de plástico, regado em glitter, pendurado em um colar da mesma cor. Olhei-a alegremente, esperando o que ia falar.

– O meu Sasuke comprou para dar a você quando criança e pedi-la em namoro, mas não teve coragem. Foi tão fofo quando me disse que fiquei com ele, resolvendo dar apenas agora. – declarou.

O garoto parecia que ia desmaiar de tão branco. Chegava a soar, a expressão assustada. Já eu fiquei tão vermelha que desejava sumir. Então o moreno queria ter um relacionamento sério comigo naquela época? Mesmo tão novo?

Apesar de não lembrar tanto disso, sentia uma nostalgia ao falarem de nós. Não eu e ele, mas sim sobre nós. Por ele não me pediu em namoro? Provavelmente ia aceitar, pois tinha a certeza que eu o amava, mesmo sendo infantil, ao ver as filmagens e fotos.

– Agradeço por isso, Senhora Uchiha, foi um belo presente. – respondi de forma sincera.

Algo que eu ia lembrar e guardar com muito carinho.

– De nada, espero que um dia você seja realmente minha nora. Seria tão bom vê-los juntos e preparar o casamento... – foi cortada pelo marido.

– Não se afobe meu amor, agora realmente está exagerando. – limitou.

Eles então se afastaram ao perceber que estava perto da aula começar e se despediram do Hiashi, indo para a calçada e entrando no carro.

– Quer uma carona Hina? – convidou Mikoto.

Nessa hora o Sai apareceu e parou na minha frente, sorrindo para mim em cumprimento. Tinha marcado de ir com ele, já que seu turno começava mais tarde. Nos tornamos grandes amigos. Aliás, era fã do Sasuke, assim como a maioria das garotos do colégio.

Recitarei uma frase dele, com suas palavras: “Aqueles olhos intensos um dia vão me levar a loucura”. A voz de biba não o largava e Orochimaru e ele quase terminaram nesse dia. Dei um selinho nele em contrapartida, fazíamos isso as vezes.

– O que ele está fazendo aqui? – questionou o moreno, o maxilar travado.

Ui! Que másculo.

– Me dando uma carona. – respondi, querendo rir por dentro.

– Mas ele beijou aquele guri na balada! Não pode sair com alguém que te traiu, ainda mais com outro homem. – só faltava dar um soco no outro.

– Meu docinho me entendeu e me perdoou quando me expliquei. – mentiu, colocando mais lenha na fogueira.

O Uchiha parecia outra pessoa ao ouvir isso.

– Você não pode continuar a namorar ele. – berrou ao me olhar.

Fazendo papel de emo tão bem.

– Somos amigos apenas. Ele é gay. – expliquei, acabando com isso.

Sai fez um biquinho e mandou eu entrar, já Sasuke se afastou e sentou-se no carro dos seus pais. Ao me posicionar no banco do passageiro o garoto deu a partida.

– É uma estraga prazeres, estava ficando divertido o ataque possessivo dele. – comentou ao virar a esquina.

A expressão boba aparecendo em meu rosto.

– Ele não estava com ciúmes. – contrariei.

– Só faltava me matar por me ver contigo. – disse.

– Nós nos beijamos, na frente dele. Apenas ficou preocupado por pensar que eu ainda estivesse me encontrando com alguém que tinha me traído. – tentei argumentar.

– Isso não é motivo, aposto que ele está caidinho por você. – divertido.

Não! Não! Não!

– Mude de assunto por favor. – estava incomodada.

Pensar sobre estar gostando de mim era no mínimo estranho, até porque há pouco tempo éramos como água e óleo. Só que agora eu não sei mais de nada. Estou tão confusa.

– Eu e o Orochimaru tivemos uma noite perfeita ontem, ele é tão bom de cama! – exclamou.

Pare! Não me faça pensar nisso mente.

– Fique quieto que é melhor. - declarei

– Só não se esqueça que tem de ir comigo contar aos meus pais sobre a minha opção sexual. – avisou.

– Claro, só avisar o dia que eu o acompanharei. – devolvi.

Chegamos na frente do local e ele estacionou.

– Está maravilhosa amiga, vai arrasar! – berrou o veado.

– Obrigada. – retruquei com vergonha.

Caminhei rapidamente por entre o pátio e entrei na porta, mas sem antes de notar que a rosada estava novamente sozinha. E ainda chorava. Isso me deixou um pouco triste, fazendo com que eu fosse em sua direção para consolá-la.

– Posso ajudar? – questionei ao chegar nela.

– Sai daqui sua falsa! – exclamou com rancor e eu a obedeci.

Notei que estava muito magoada ainda e transtornada pelo que ocorreu. Depois de uns dez anos sempre cercada de amigos, ficar dias solitária era como sofrer um baque. Então resolvi mandar um SMS para minha prima:

“A Sakura Haruno está muito braba ainda conosco” – Hinata.

Logo veio a resposta.

“Você falou com ela? Se sim, bem feito. Entenda isso, com bruxas não tem acordo.” – Tenten.

Estava tão distraída digitando uma nova mensagem que não notei a Temari e esbarrei nela.

– Tinha que ser a patricinha, como sempre. – brincou.

– Você que fica parada de propósito apenas para arranjar briga. – devolvi.

– Agora que sabe meu segredo serei obrigada a te matar. – continuou.

Então olhamos uma para o rosto da outro e rimos ao andar até pelo corredor, logo vindo Naruto, Sasuke, Tenten, Shino, Ino e Shikamaru para nos acompanhar.

– Tenho de ir no banheiro. – disse.

– Vou com você – declararam as três.

Os meninos logo suspiraram e foram para a sala, enquanto nós íamos ao toalete. Cheguei no lugar que tinha o vaso e me tranquei la dentro com a pasta. Então peguei o colar que continha o anel com cuidado e botei em meu pescoço, escondendo-o embaixo das roupas de frio.

Sai com o sorriso na face, alegre por saber que um dia eu tive e vivi um primeiro amor.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?

Que fofos né?

A imagem não é minha, desculpa se tiver algum erro de português!

Quero muito reviews, mesmo, mesmo, mesmo. E recomendação também será muito bem vinda.

Beijos e obrigada.