What Is To Be Popular? escrita por Apiolho


Capítulo 13
12 - O funk matemático


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteee. Como vai a madrugada de vocês? Muito estudo?

Queria agradecer a Hinataa, hans, Reeh Tetsuya e izaahhyuuga por comentar no cap. anterior. Muito mesmo, obrigada. *-*

Espero que gostem, fiz para vocês.



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Capítulo doze

O funk matemático

“O que dói não é crescer. O que dói é ver uma pessoa que tanto amou mudar.”
(Naruto)

– Tenten! – berrei antes das aulas começarem.

Ela nem se virou para me olhar, parecia abalada.

– Por favor, quero falar contigo. – e nada.

Sequer se mexeu ou respondeu. Em matemática eu respondi todas as questões, com o intuito de ter a chance de refazer a prova. Aquela que eu tirei 6, não um 9 ou 10. Chegava a ter pesadelos com essa nota de tão baixa que era. E para ajudar o celular avisou que havia chegado uma nova mensagem:

“Será que seria ruim se eu o chamasse para sair fora do colégio?” – Temari.

Fiz um malabarismo e consegui responder, mesmo que um pouco errado.

“clarp que nap,mad pecp qie seja na sprveteria” – Hinata.

Sim, era um “claro que não, mas peço que seja na sorveteria”, mas com a pressa e nervosismo foi o que ditei. A sorte é que não me chamaram a atenção.

“Virou analfabeta agora? Ou resolveu se firmar no grupo dos funkeiros ostentação?” – Temari.

Só me faltava essa.

“nap, presta atencap na aula.” – Hinata.

Olhei para a frente e várias coisas estavam no quadro. E muitas não havia escutado a explicação, sorte que havia estudado isso nas séries passadas.

– Todos cantando comigo. – gritou a educadora.

– Posso ir na frente para fazer a coreografia? – declarou um aluno puxa-saco.

– Claro. – parecia feliz.

Estou errada ou há um clima entre eles?

– Para aprender a potencia tem que ter disposição, para decorar tem que ter habilidade, pois esse assunto não é mole não, eu vou te ensinar em cada numeração. 1 multiplicado ao cubo é? 1 (6x a resposta), 2 multiplicado ao cubo é? 8 (repete seis) Do três é? 27. – E isso tudo com o garoto imitando a dança do creu.

Isso era como ter morrido e estar na presença do maligno. Era obsceno, e ficou mais ainda quando algumas meninas começaram a ir para o quadro e dançar também. Sendo que a saia ajudava. O emo estava rindo e quando viu que estava o mirando ficou sem graça e deitou a cabeça na carteira.

– Do 10 é? 1000. – continuou.

E detalhe = cada vez faziam mais rápido.

E eu me pergunto como o diretor pode autorizar algo como isso. Talvez assim eles pudessem gravar mais fácil.

– Erguei as mãos e daí glória a Deus. Pai, abençoa esses pecadores. – cantou uma evangélica que estava no fundo.

Era uma tal de Karin, que mesmo parecendo horrorizada com o que acontecia naquele local tinha fama de fácil. Deu até em cima do Sasuke antes de ser popular, e foi por esse motivos que ela teve de sair do grupo mais poderoso da escola por conta disso. Sim, eu o observava, qual o problema?

Quando estavam querendo avacalhar a Tsunade os mandou se sentar e na mesma hora o sinal tocou, o do recreio. E lá ia eu atrás da minha ex-amiga, entretanto fui barrada no caminho.

– Que sorveteria é para eu ir? – questionou.

Parecia animada.

– O que fica aqui perto da escola. – respondeu.

– A tá. – respondeu e saiu correndo para ir na cantina.

Eles pareciam animais selvagens quando estavam na fila. E é por esse motivo que trago meu próprio. Pode ser infantil, nada descolado para alguém do último ano, mas o faço. E quando estava indo para a minha árvore notei que a que era minha prima já se encontrava no local, e parecia estar chorando.

– Tenten. – exclamei.

– Não fala comigo, você arruinou meu namoro. – rebateu.

Tenten 1 x 0 Hinata

Quesito: patada.

– Não quero que fique mal com o Neji, nunca foi minha intenção. – confessou.

Então nesse instante levantou o rosto.

– Não? Tem certeza? Acho que deve ter ficado com tanto ciúmes por não ter atenção dele que fez isso. – argumentou.

– Foi você que desistiu da nossa amizade e me culpou por algo que fiz sem querer. Seria justo eu te excluir por ter tirado zero em biologia no bimestre passado? – perguntei enquanto colocava a mão na cintura.

A resposta seria não.

– Quero ficar sozinha agora Hina, preciso pensar. – respondeu.

– Respeitarei seu tempo. – declarei.

Quando olhei para trás percebeu que ela tão concentrada que a fumacinha saia de sua cabeça. Então quando estava comendo em outro recinto, vulgo banco velho da escola, o celular apitou.

“Vamos nos encontrar hoje? Se sim, te busco na frente do colégio” – Sai.

Tenho quase certeza de que é um espião, só pode.

“Sabe onde estudo?” – Hinata.

“Sim, me contou uma vez” – Sai

Poder ser apenas essa a explicação mesmo.

“Vamos sair hoje na sorveteria sim” – Hinata.

Então mandei uma mensagem para a Temari avisando que ia no local ás 13h e ela concordou dizendo que o coelho estava na mira do gavião, o que significava que o Uchiha tinha aceitado a oferta dela.

O resto das aulas passaram rapidamente e quando saiu, com sua bolsa de gato e com o resto do sashimi dentrom viu um carro no portão e percebeu que era seu acompanhante.

– Está linda. – cumprimentou deste jeito,

– Mas estou de uniforme. – declarou.

– Mesmo assim. – sem graça.

Eles sempre vem com a mesma cantada, mesmo que ela esteja com um blush de palhaço, se quer o prêmio – que é um beijo – chamam a pessoa até de princesa.

– Vamos onde? – perguntou.

– Que tal naquele restaurante. – apontou.

Era o que ficava perto do colégio e onde os estudantes ficavam para almoçar. Um lugar lotado, meio sujo e nada romântico.

– Ok. – sem vontade.

Tinha bife, arroz, alface e repolho. Feijão e batata frita nem pensar, os outros já tinham devorado. Acham que a maioria até mata a última aula para chegar mais cedo e comer algo descente.

Sentamos numa mesa compartilhada com mais 9 pessoas e alguns me cutucavam para que pudessem comer e esticar os braços ao mesmo tempo. O que de longe dá para notar que nunca aprenderam etiqueta.

No meu prato tinha um pouco de alface, um bife pequeno e pouco arroz. Comia pouco, ainda mais por saber o que veria depois. Minha camêra estava na mochila, e resolveu pegá-la. Bateu alguma do Sai comendo, sendo que ele fazia algumas caretas. Era surpreendentemente fofo.

Isso era para disfarçar.

Quando terminamos fomos até a sorveteria, lá tinha pistache, menta com chocolate, ferrero rocher, rafaello, banana flambada, acerola e outras que eram costumeiros do local. Quando colocou algumas bolas no pote encheu de guloseimas e calda depois. Adorava essa parte.

Tudo deu R$5,20. E o funcionário do mercado fez questão de pagar. Até porque antes eu não permiti. E então quando estava comendo o moreno meteu sua colher no meu sorvete e comeu, fazendo uma expressão de satisfeito.

Ah! Eu gostava de misturar os sabores.

– Está sujo aqui. – declarei e mostrei onde estava com sorvete.

– Limpa para mim? – perguntou.

Aleluia um momento com clima.

Sim. – então o fiz com o guardanapo.

E eu fiz questão de estragar a chance de rolar um beijo daqueles. Quando olhei para a porta rindo o casal havia chegado. Já estava com o aparelho de bater fotos no colo e tinha batido outras nesse local. Então levantei a câmera e apontei para o Sai primeiro e logo para Sasuke e a loira.

Bem na hora que ela deu um selinho nele, em cheio. Como não tinha flash ou barulho o clique foi discreto. Pareciam não ter notado.

– Bonito os dois não? – apontei.

– Sim, mas você é mais linda que ela. – sussurrou de forma rouca.

– Acha mesmo?

– Claro, é mais feminina e meiga. O tipo perfeito. – confessou.

– Obrigada.

Não queria dizer que ele era também, até porque pareceria atirada se o fizesse.

– Não há de que. – com um sorriso.

Era tão... lindo.

E ficamos conversando e gargalhando várias vezes. E num desses momentos percebi que Temari estava sentada na minha frente e com o emo me fitando de forma tensa. Parecia estar incomodado.

– Vamos sair. – disse aquela voz, dura, grossa, que me fazia ficar arrepiada.

Era o moreno popular, que odiava tanto.

– Mas por quê? – perguntou sua cumplice.

– Porque sim. – berrou de forma autoritária.

Não tem mais o que fazer querido, eu já tenho provas.

E então os dois saíram rapidamente enquanto ele a pegava pelo braço de forma bruta. E acho que seria bom como pedreiro, mecânico, eletricista com essa força. Imaginei eu, uma médica ou juíza famosa, passeando pela praça enquanto o olhava trabalhando duro em algo deste gênro. Era de rir.

– Que tal irmos? – questionou.

– Claro. – respondi.

Quando um cara ofereceu uma rosa fora da loja o Sai pegou e me ofereceu, a face marota. E esse ato deixou-me com receio.

– Uma flor para uma flor. – recitou.

Essa foi velha.

– Agradeço.

O caminho todo do local até minha casa foi silencioso, até meio mórbido. Desejava ter algo para falar. Apenas o som alegrava o ambiente. E quando notou já estava na frente dela e bem no instante em que uma música que adorava tocava, o que a obrigaria a ouvir depois.

– Adorei o encontro, espero que podemos nos ver outras vezes. – comentou.

– Também. Obrigada pelo presente. – disse enquanto levantava a rosa.

– Não podia deixar essa chance passar.

Isso me deixou derretida, mas nem tanto. E com isso saiu do carro e acenou como despedida. Tinha de ser difícil, talvez assim poderia ter um relacionamento. Ao abrir a porta da casa a gatinha me recepcionou com os olhos brilhando.

Peguei-a no colo e fiquei a acariciando enquanto assistia a TV, mas sempre me distraia com os remelexos da bichanas e tentativas de sair. Gato prezava tanto a liberdade que parecia antissocial as vezes. E então miou para mim e eu a larguei, fazendo com que corresse até a tigela com leite e a outra de ração.

É... o dia foi aproveitado. E agora era só esperar para mostrar as imagens e fazer com que o Sasuke seja deposto do grupo. E isso a deixava ansiosa, porém alerta.


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Notas finais do capítulo

HEY HOU! Gostaram?

Como é no Japão, a música só tá no ritmo dela, mas a lingua é diferente. Nenhum preconceito com os funkeiros, até já dancei essa música na época (mas toda dura). kkkkk

A imagem não é minha, desculpa se tiver erro de português.

Mandem-me reviews? Por favor, mesmo. Recomendação amaria também. *-*

Beijos e agradeço.



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