Percy Jackson E A Profecia De Poseidon escrita por BabyS


Capítulo 9
CAPÍTULO 8 - QUERIA DESCOBRIR UMA COISA


Notas iniciais do capítulo

Aeww galera, desculpem a demora e pá como sempre, vou tentar postar com mais frequencia, achei que esse capítulo meio slá, só conclusivo e sem nenhum assunto e como n quero que a minha fic vire uma dessas que s capítulos n tem nada com nada de história eu agitei um pouco as coisas no final , mas não fiquem tão animados.



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- Talvez, se eles observarem aprendam algo de útil. – Lexi disse girando nos calcanhares apreciando as expressões de cada campista chocado... Espera... Porque eles não estavam olhando para ela?

- Mas o que...? – Ela começou, mas Nico puxou seu braço. Ignorando o formigamento ela se virou para ele, que tinha a testa vincada, de preocupação?

- Olhe ali Lexi. – ele disse, pondo uma mão em seu rosto – ela prendeu a respiração - e virou seu rosto na direção em que todos estavam olhando.

- Oh... – soltou o ar que estava prendendo e sorriu fraco de lado. – Acho que não imaginamos que fosse acabar assim.

- Talvez, se eu intervir... – Nico começou avançando um passo mas Lexi pôs a mão em sua frente.

- Não. – ela disse. – E afinal, lutas que levem à morte não são permitidas entre os campistas.

Lexi sentou-se no chão, entre folhas e flechas, e observou.

- Lutas que levem a morte não, mas lutas que levem à vítimas empaladas... Bem, não falam nada sobre isso. – Nico disse, mas sem contestar se sentou ao seu lado.

- Essa Clarisse, ela me parece ser uma boa pessoa. – Lexi refletiu, sem tirar os olhos do seu irmão quase dormindo na ponta de uma lança.

- Boa pessoa?

- Sim, parecer ser uma garota leal, mas petulante e arrogante... Que por ser filha de Ares não deixa não deixa nada acima da guerra.

Nico não respondeu, ele a observava com um olhar curioso e talvez um pouco divertido, sorriu de lado e soprou o ar jogando para cima um fio de cabelo que caia por sua testa. Lexi queria saber o que se passava em sua mente.

- Então, além de uma ótima leitora de pessoas, você não se deixa levar por primeiras impressões... – ele refletiu – Estou começando a achar que não é tão durona assim.

- Hey! – Lexi protestou sentindo suas bochechas corarem... Realmente, há quanto tempo ela não sentia isso? Pensou. – Eu sou uma máquina de guerra. Conhecer o seu inimigo é crucial, não significa que eu vá ter algum tipo de solidariedade.

- Ah claro! – Nico riu, mas seus olhos se focalizaram a frente e ele ficou sério vacilando entre se levantar ou não. – Lexi, vá!

- Não.

Clarisse tinha parado de falar e rir, ela se afastou apontando a lança para Percy, se preparando para o FINNALY. Percy parecia estar confuso, olhava atordoado, quando Clarisse saltou ele rolou para o lado agarrou a bandeira e desapareceu.

- Como você... sabia? – ele exigiu surpreso.

- Eu sei das coisas. – Lexi respondeu imparcial enquanto levantava tirando a poeira da roupa, e se virando para os campistas vermelhos: - ME DÊ UM ” L”, ME DÊ UM “O”, ME DÊ UM “S”, ME DÊ “E”, ME DÊ UM “R”, ME DÊ OUTRO “S” CARAMBA! Nossa como essa palavra é grande... LOSERS!!! - Lexi pulava fazendo as letras, mas só conseguiu fazer um “o”

- PERDEU, MEU IRMÃO, PERDEU! NINGUÉM VIROU JANTAR, NÃO NÃO, NINGUÉM VIROU JANTAR, TÁ DE DIETAAA SIM! DANCINHA DA VITÓRIA, DANCINHA DA VITÓRIA! VAMO LÁ NICO! – Lexi gritava fazendo algum tipo de dança da vitória.

- Lexi...

- AGORA, PERDEDORES, ME ASSISTAM CAMINHAR VITORIOSA COM MEU BRILHO OFUSCANTE. – ela anunciou enquanto abria caminho, e então de repente, simplesmente, desapareceu acenando como uma miss.

Lexi reapareceu nas margens do rio, os campistas que estavam lá tomando conta da bandeira formavam uma roda, ela não podia ver mas sabia o por que de eles estarem se amontoando, alguns andavam impacientes pelas margens, outros entravam no rio e murmuravam confusos.

- Estou passando. – ela anunciou, os campistas se afastavam para os lados dando-lhe passagem. No meio do rio, boiando com as mãos fincadas em torno da bandeira estava Percy, inconsciente.

Lexi realmente não sabia o que sentir, alívio ou frustração, preocupação ou orgulho, desde que chegara no acampamento sofreu um baque de emoções, como um tapa na cara, e doeu para processar tudo. Tentara de divertir com toda a situação, se misturar, mas havia tanto tempo que decidira se desligar do mundo, e ficar décadas presa em um cassino atemporal não ajudava nem um pouco. Aparentemente ela sabia que aparentava ser alguém forte, imparcial, como um pilar, era assim que ela queria passar sua imagem, mas e por dentro? Lexi começara a repensar sobre como ela aparentava por dentro, essa avalanche de emoções, as pessoas calorosas, risonhas, felizes com suas vidas, se importando umas com as outras, e um irmão a quem era encarregada de cuidar e instruir, sinceramente era demais para ela.

Com um suspiro ela se agachou no rio e jogou os braços de Percy ao redor de seu pescoço arrastando-o para fora, Lexi o deitou às margens, ele não parecia ferido ou algo do tipo, as bochechas levemente coradas, os batimentos estavam regulares. Percy ressonava, agora, nenhuma preocupação afetava seu semblante puro... Se ele fosse sempre assim. – Lexi pensou.

- Alguém, por favor, pegue a bandeira no rio. Não queremos perdê-la. – Lexi pediu sem se desviar, imaginando como levaria Percy para a enfermaria. Se teletransportar estava fora de cogitação, ela sozinha não teria problema, mas carrega-lo junto, depois de uma dia de treinamento e essa brincadeira cansativa, provavelmente acabaria no sono da Bela Adormecida ao lado do Percy.

Como se estivesse ouvindo seus pensamentos, Quíron apareceu em sua forma de centauro e trotou para perto dos dois.

- Vamos, me ajude a coloca-lo em minhas costas. – ele disse dobrando as pernas dianteiras.

Pela segunda vez na noite, coloquei Percy sobre os meus ombros, e o ajeitei nas costas de Quíron.

- Ele dormirá por algum tempo, não tem nenhuma lesão aparente, acho que está tudo bem. – Lexi disse, controlando a vontade de dar um tapa no lombo de Quíron e vê-lo disparar. – Ele só precisa descansar um pouco, talvez alguns dias.

- Talvez deva descansar um pouco também, Lexi. – Quíron disse olhando-a com complacência.

- Ainda preciso apreciar a nossa vitória.

Quíron trotou para longe das margens do rio até ficar fora de vista, as pessoas se amontoavam querendo saber o que tinha acontecido, olhavam curiosos e a enchiam de perguntas, Lexi apenas dava alguma resposta vaga e voltava a correr o olhar pela multidão.

- Lexi! Lexi! Onde está o Percy? – Annabeth apareceu gritando e se espremendo entre campistas zangados, agarrou seu braço e encarou-lhe com aqueles grandes olhos cinzas... Assustador.

- Hm... Ele está cansado, foi para a enfermari... – antes que Lexi pudesse terminar de falar, Annabeth já havia desaparecido.

- Bem, é mais glória para mim... – murmurou e seguiu a festa.

Todos estavam muito felizes, todos vírgula o chalé de Ares. Os campistas passavam e cumprimentavam Lexi, agradeciam pela vitória, chamavam-na para se reunir com seus grupos, até recebeu convites para festas particulares – e escondidas é claro – em seus chalés. Ela estava se divertido mais do que nunca, ou talvez, mais do que em 80 anos.

- O Percy deveria estar aqui para apreciar, não acha? – Nico apareceu de repente ao seu lado fazendo-a pular. Será que era assim que as pessoas reagiam quando ela aparecia e desaparecia do nada? Bem, se sim, então ela estava indo bem.

- Sim, ele deveria... Me surpreende que ele tenha conseguido fazer o que fez depois de todo o treinamento.

- Percy é um cara forte, acho que você está subestimando-o.

- Ou eu esteja pegando leve no treinamento. – ela retrucou. Os dois estavam num canto afastado de toda a bagunça e conversas perdidas no espaço.

- Bem, veremos isso com o tempo.

Apareceram alguns filhos de Hermes com crianças de Afrodite e a arrastaram para a bagunça, desde então não vira mais Nico.

Lexi não sabia como nem quando, mas chegou em seu chalé, agora sem o Percy.

- Wow... – murmurou se jogando na cama e vendo o teto girar.



Já era o quarto dia que Lexi acordava sem ouvir reclamações, ou sem pisar na cara de alguém, não precisava disputar para tomar banho primeiro, tudo estava extremamente silencioso. Ela se perguntava até quando isso iria durar. Nico fora para o Mundo Inferior a pedido do seu pai, algo que ele não quis comentar muito, e sinceramente ela não pretendia se aliar a Annabeth e ficar aos pés da cama do Bela Adormecida esperando-o acordar.

Passava a maior parte do tempo dando aulas de esgrima, ensinando coisas aqui e ali a pedido de Quíron e ás vezes era parada por campistas que exigiam por histórias sobre as batalhas da Segunda Guerra, assunto que tentava evitar.

- O que essas crianças querem saber? Houveram mortes, muitas mortes, isso já não basta? – Pensou. E então ela apenas mudava de assunto, não gostava de se vangloriar por lutar com filhos de outros deuses.

Os dias passavam agradáveis e com companhias aceitáveis. Não exatamente.

- Lexi... – alguém chamou, Annabeth, Lexi reconheceu a voz. Colocou de lado os equipamentos que recolhia na arena e se virou para Annabeth.

- Sim, criança que tem comigo alguma relação de parentesco figurativa e totalmente ignorável não relacionada a DNA.

- Uh... Tudo bem, hum... Eu queria saber se você pode ficar olhando o Percy... – ela fez uma pausa e avaliou a expressão de Lexi. – É por que o Quíron me chamou...

- Não vejo o por que...

- Por favor. – pediu - É rápido, eu prometo! Só não queria deixá-lo sozinho, e você é a irmã dele, eu acho.

- Não é como se o Percy fosse entrar num transe de sonambulismo e fujir, ou ser sequestrado pela máfia... – Lexi disse e olhou para Annabeth, as duas se encararam. – Bem, talvez isso fosse possível... Ok, eu fico, que seja rápido, e que fique claro que eu não estou fazendo nenhum favor para você, é só por que o Percy é meu irmão e tenho uma missão a cumprir.

- Claro, claro. – Annabeth concordou, já estava correndo para fora da arena. – Vou ficar te devendo essa! – gritou por sobre o ombro.

- Hey, eu gostei disso... me devendo uma.

Perfeitamente normal e babando, era assim que o Percy estava. Lexi se sentou na beira da cama e ficou olhando para o forro do teto tentando traçar padrões, já tinha encontrado um hipopótamo e um macaco com algo frio tocou seu braço.

- Huh, quem... Nico? – perguntou arqueando as sobrancelhas, um velho hábito.

- Lexi. – ele disse acenando com a cabeça enquanto se sentava do seu lado. Tão próximo... ela podia sentir seu coração dando um solavanco e começando a bater frenetico e descompassado.

- Você não tinha ido para o Mundo Inferior? – perguntou prendendo a respiração.

- Sim, mas era só mais uma das futilidades do meu pai então voltei, ultimamente ele e Perséfone não andam muito bem então não é agradável o ambiente por lá.

- Entendo... – Lexi murmurou, olhou para ele e abaixou o rosto. Pensara sobre isso durante o tempo em que Percy esteve fora, talvez ela pudesse saber... – Nico, hm... Eu gostaria de descobrir uma coisa. Por favor, não me leve a mal.

Ela levantou o rosto e encarou aqueles olhos azuis, quase negros, e decidiu, se aproximou um pouco mais avaliando a reação de Nico e o beijou.


AVISO AVISO AVISO! IMPORTANTE! Pessoas lindas que leem essa fic, por favor, não pensem que estou transformando isso em um romance, por que eu não estou u.u Mas isso é a chave para o passado da Lexi, então.. ok haha digam o que acharam, por favor, os seus comentários me incentivam a escrever mais e mais. ;*


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