Blind And Dangerous Love escrita por kagomechan


Capítulo 37
XXXVI - Weak


Notas iniciais do capítulo

Não tenho mais desculpas para dar... mas mesmo assim, espero que me perdoem. A fic voltou, dessa vez voltou de vez até o seu fim (que não está muito longe).
se ainda tem alguém ai...
lhe desejo boa leitura o/



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Harumi imediatamente começou a chorar e soluçar, as lágrimas rolaram pelo rosto dela sem parar e deixavam Yusuke desesperado, pois ele não sabia que tipo de lágrimas eram aquelas. Felicidade? Tristeza? Porque meninas tinham que ser tão complicadas? Era o que Yusuke pensava. O garoto engoliu em seco sem saber se falaria alguma coisa, mas não foi preciso, logo Harumi foi se recuperando mais. Ao secar as lágrimas no rosto agora completamente avermelhado, a garota abriu um radiante sorriso e afirmou veementemente com a cabeça.

– Claro que sim! Claro que sim seu bobo! – disse ela toda fofa.

Yusuke não conseguiu evitar uma risada com a reação dela. Sempre se surpreendia com o quanto que ela conseguia ser completamente adorável. Com isso, ele não conseguiu resistir a abraçar ela carinhosamente enchendo-a de beijinhos no rosto a fazendo rir sem parar. O garoto pegou o anel e colocou no dedo dela.

– T-Tem um pra você né? – perguntou ela toda vermelhinha sentindo as lágrimas voltarem para o rosto – deixa eu colocar em você?

– Hai hai. – disse ele sorrindo levemente. O anel dele estava em outro canto, mas rapidamente Yusuke o pegou e botou na mão de Harumi que delicadamente botou o anel no dedo do garoto ficando rapidamente toda alegre ao abraçar ele.

Sem conseguir parar de sorrir também, Yusuke botou a mão de forma protetora sobre a cabeça de Harumi enquanto correspondia o abraço e então lhe deu um beijinho no topo da cabeça.

– Não achou o pedido meio clichê? – perguntou ele curioso.

– Achei fofo – disse ela abraçando-o mais forte.

– Mesmo? Fiquei preocupado de você achar meio clichê... Eu tinha planejando diferente, mas você tá com uma cara tão fraquinha que eu queria que você ficasse o mais relaxada possível.

– Ei ei... Desse jeito você faz parecer que eu sou feita de açúcar e é só botar água e eu desmancho toda. – resmungou ela.

– Nah... Você é feita de uma substância alienígena ainda mais frágil que açúcar – disse ele dando uma leve risada e ganhando um tapa no ombro como prêmio.

A garota então voltou a se aconchegar nele com um sorriso no rosto enquanto ele a abraçava delicadamente. Ambos aproveitavam aquele momento querendo que cada segundo valesse a pena.

– Eu to tão tão tão tão feliz que... Não sei nem o que falar – disse Harumi sem tirar o sorriso do rosto.

Yusuke pegou a mão dela delicadamente e levou até a barriga deixando a mão dele ali também sentindo o filho ou filha que crescia cada dia mais.

– Eu também. Não sei o que seria de mim sem você... Ou melhor... Sem vocês dois. – disse ele completando com um beijinho no topo da cabeça dela.

– Eu te amo Yusuke..

– Eu também te amo Haru. Quando o bebê nascer, nos casaremos.

Claro, desse dia em diante os dois ficaram bem mais grudentos. O que irritava algumas pessoas mais ciumentas. Yusuke ficava enchendo Harumi e o bebê de mimos levando presentes ou simplesmente ficando o máximo de horas que sua grade horária complicada permitia, na cama ao lado de Harumi conversando e fazendo carinho. Mas assim como os mimos de Yusuke só aumentavam, a saúde de Harumi só piorava, o que obviamente deixava o rapaz completamente desesperado.

Sem conseguir sair da cama, Harumi passava praticamente o dia inteiro dormindo, se quer conseguia arrumar forças suficientes para se sentar na cama sozinha. Isso obviamente fez com que Yusuke desse um jeito de alguém sempre estar no quarto junto com ela quando ele mesmo não estivesse. Apesar de a saúde ir de mal a pior, Harumi ainda conseguia arrumar forças para sorrir. Aparentemente, a única coisa que estava a segurando, era a expectativa de ter seu bebê.

Num piscar de olhos, Harumi já estava grávida de oito meses, a barriga estava enorme e ela estava muito fraca e pálida. Yusuke a levava para o hospital para fazer uma consulta de rotina. Como ela estava tão fraca, ele teve que a carregar o caminho inteiro até o carro. No hospital, conseguiram uma cadeira de rodas para levá-la até a sala de consulta. Yusuke mal conseguia ficar sem morder os lábios a ponto de feri-lo várias vezes tamanha era sua preocupação ao ver a garota naquele estado embora ela falasse várias vezes para que ele não se preocupasse.

A consulta foi seguindo de forma rotineira como sempre apesar do estado dela.

– O bebê está bem e saudável – dizia o médico quase terminando a consulta – certeza que querem deixar como surpresa se é menino ou menina?

– Certeza... – disse ela com a voz fraca.

O médico deu um leve suspiro olhando para os dois de modo sério enquanto Yusuke fazia carinho na bochecha dela a olhando com um olhar preocupado.

– Mais uma coisa... – disse o médico tentando falar do jeito mais calmo possível para não alarmar a garota – eu recomendo que ela fique aqui no hospital internada até o nascimento do bebê.

Apesar de todo o tato que o médico conseguiu arranjar, aquilo obviamente preocupou os dois. Harumi segurou na mão de Yusuke com toda a força que tinha, que naquele estado... Não era muita. Yusuke olhou para o médico bastante apreensivo pedindo silenciosamente por uma explicação mais detalhada.

– O bebê está bem, crescido e o coração bate forte, mas acho melhor manter ela sob observação apenas por precaução. Está muito fraca. – completou o médico fazendo Harumi ficar um tanto cabisbaixa.

– M-Mas... e- -começou Harumi mas logo foi interrompida por Yusuke.

– Amor, acho que é mesmo melhor assim.

– M-Mas eu não quero ficar assim tão longe de você – reclamou ela com lágrimas nos olhos – Não tem nenhum perigo de eu perder o bebê né doutor?

– Não... não há.. – disse ele olhando para Yusuke com uma cara de “tem algo mas para falar que não pode ser na frente dela”. Yusuke percebeu o olhar e voltou a tentar acalmar Harumi e a convencer da ideia.

– Haru, eu vou vir te visitar todos os dias e ficarei aqui o dia inteiro. O seu pai também virá e seus amigos também. Não vai ficar aqui sozinha. Pedirei também para ficarem cuidando do seu quarto – disse ele sussurrando a última frase em seu ouvido. Afinal, ela estava oficialmente grávida do herdeiro do clã.

Harumi suspirou derrotada, mas acabou concordando com a ideia. Num piscar de olhos, estava num quarto confortável com direito a televisão, banheiro e poltronas e até mesmo dois seguranças que Yusuke teve que insistir muito com o médico para deixa-los ficar mesmo quando não era horário de visitas. Enquanto o quarto estava uma bagunça de pessoas indo e entrando trazendo algumas coisas dela para que ela ficasse mais confortável, o médico e Yusuke finalmente acharam um jeitinho de ir para o cantinho conversar melhor.

– E então... que cara foi aquela que você fez àquela hora? – questionou Yusuke.

– O que eu disse àquela hora... – começou o médico com um suspiro – é verdade que as chances de ela perder o bebê são muito mínimas. O bebê está forte e crescido mesmo considerando que ainda não chegou no 9º mês de gravidez. Está até mais forte do que ela. Contudo.... Apesar das chances do bebê sobreviver serem altas, o mesmo não pode ser dito sobre as chances de ela sobreviver.


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Notas finais do capítulo

comentem comentem ><
especialmente pra eu saber se ainda tem alguém lendo



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