Eu corri bem rápido para fora do sótão e tentei tranca-las lá dentro, mas como a porta era tão velha que não fechava, eu pus uma cadeira pressionando a trinca da porta e assim consegui manter a porta fechada. Eu me acachei na escada e vi a mulher albina, Morgan, como o neto da vizinha a chamou, no sofá costurando sua barriga, da qual eu rasgara com a faca e a minha mãe do lado dela meio tremula. Minha mãe me avistou de cocoras na escada e não se conteve e gritou meu nome. Logo a Morgan olhou pra mim e saiu correndo na minha direção. Eu, rapidamente corri e me tranquei no banheiro. Acho que ela não me viu entrar, então eu havia ganhado tempo para tentar fugir pela pequena janela que lá  tinha.

Eu subi no vazo sanitário e abri a pequena janela. Não hesitei e pulei! Com dificuldades eu fui conseguindo sair, me segurei nas calhas e tudo parecia dar certo, até que a Morgan apareceu atrás de mim e puxou meus pés para dentro. Eu não podia deixar ela me pegar novamente, então juntei todas as forças que tinha e me segurei nas calhas e canos na parede de fora de casa e chutei o rosto de Morgan, assim ela soltou meus pés e eu consegui sair, Mas o pesadelo não acabou. Eu estava apenas me segurando numa calha velha que tinha pelo o lado de fora da casa no segundo andar, então qualquer movimento brusco, eu poderia cair.

Eu olhei para baixo e vi que a ilusão havia acabado. Aquela cidade era terrivelmente velha e feia. Meu bairro era horrível e as pessoas pareciam bruxas e monstros. Um verdadeiro show de horrores! E ali estava, Morgan, olhando pra mim lá de baixo esperando que eu fosse cair. Então decidi subir no teto da casa. Era meio maluquice a minha, mas eu não tinha saída. Quando eu consegui subir no teto, comecei a sentir cheiro de fumaça e o lugar onde eu estava, ficando quente. Só consegui em pensar em uma coisa. Minha mãe pôs fogo na casa!