Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 23
Capítulo 23 - Paulo


Notas iniciais do capítulo

hey, olha eu aqui de novo, dessa vez postei rápido hehe, to com uma inspiração fora do normal ontem e hoje kkkkk, melhor aproveitar kkkkk.



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Já perto da hora de ir embora, Ma me pergunta se eu quero ir para casa dela já que o Paulo estava precisando de ajuda.

Explicação rápida, o irmão sedutor da Ma, ele tem dezessete anos, ele é lindo, não, eu nunca tive uma queda por ele, só zoação, mas as meninas sempre dizem que ele é deus grego.

Ele é como se fosse meu irmão, assim como Rique e Thur.

– Mãe, posso ir para a casa da Ma? – Atraio os olhares.

– Meu Deus do céu, vocês se veem todos os dias, num cansam não? – Minha mãe diz em tom de brincadeira.

– Dessa vez é emergência do Paulo – Ela diz.

Minha mãe já deu risada. Ela o conhece e as histórias que eu e Ma contamos ajudou nessa reação.

– Qual da vez? – Ela ri.

– Surpreendentemente ele está com a mesma menina vai fazer um mês – Ma diz fazendo todos rirem e eu reagir chocada.

– O pegador deu um tempo? – Quase gritei – Meu Deus do céu, essa menina é mágica – Digo rindo e fazendo-os rirem.

– Pois é, e mais estranho ainda é que ele fala dos dezoito desde sempre e já está perto de fazer – Ela diz.

– Eu lembro, a tal viagem pra Cancun e Ibiza e as melhores festas do mundo – Ri me lembrando de quantos milhões de vezes eu já havia ouvido isso.

– Esse é esperto, as melhores festas do mundo – Tio Alexandre brinca levando um olhar feio da tia Pat, que me fez rir.

– Ele falou que eu era insuportável de mais para ele aguentar sozinho, e que se fosse só você, você ia ficar zoando ele pelo resto da sua vida, então sobrou para nós duas termos que ajudar ele a comprar um presente – Ri.

– Pelo menos disso ele lembrou, eu certamente vou zoar ele – Ri.

– Eu sei, é um saco aguentar vocês – Ela resmunga.

– Pior são os amigos dele – Eu ri lembrando-se do dia da confusão.

– Aquele dia foi triste – Ela ri.

– Triste foi o fora que você deu no menino – Ri.

– Num to mais gostando disso não – Thur faz bico.

Fazendo todos rirem.

– Deixa de ser freso, menino – Dei uma tapa na cabeça dele. – Enfim, posso ir para casa da Ma? – Pergunto.

– Pode – Minha mãe diz.

– Obrigada mãe – Sorriu para ela.

Ma pega o celular e digita algo rápido, provavelmente confirmando com Paulo.

Todos voltam a fazer o que estavam antes e Math fica enrolando um cachinho meu na ponta do seu dedo.

Sorriu com o pequeno carinho e me viro para ele o encarando.

– Amo ver o seu sorriso – Ele sussurra para mim.

– Ah, por quê? – Pergunto.

– Porque você não tem nem ideia de como fica perfeita sorrindo – Ele diz encostando sua testa na minha.

Sorri e colei nossos lábios de leve, pelo fato de ainda estarmos na sala e senti o olhar dos nossos pais pairando sobre nós.

Separamo-nos e sorrimos, ele voltou a me apertar contra ele e sorri ouvindo seu coração disparado foi bom saber que eu não entrei nessa sozinha.

– Vamos minha mãe ligou – Ma diz me chamando.

Despedimo-nos de todos e Thur e Math insistiram em descer conosco.

– Isso vai ser hilário – Comentei.

– Vai ser mesmo, vamos direto para o shopping e depois se quiserem tem festa para ir – Ma diz.

– Festa? – Thur pergunta.

– É Paulo falou que vai ter uma festa na casa do amigo dele e das boas – Ela responde.

– Festa? To dentro – Math concorda empolgado.

– Então vamos né? – Thur pergunta.

– Sim – Dissemos juntas e o elevador havia chegado ao andar certo.

Estávamos caminhando em direção à saída do prédio e do nada Math puxa minha mão, colocando rapidamente a mão na minha cintura, iniciando mais um dos seus beijos perfeitos, que só ele sabe.

Respondo de imediato, depois que me recupero do leve susto, ótimo susto.

– Está bom de se comerem né? –Escuto uma voz e sorriu reconhecendo que era Paulo.

– Já passou da hora de você parar de ser chato e eu não reclamo – Dou língua para ele, que me puxa para um abraço passando a mão pelo meu ombro.

– Aprendeu direitinho com o melhor – Ele ri e vejo Math fechar a cara. - E aí maninha! – Ele cumprimenta Ma.

– Fala aí, idiota – Ela diz em resposta, ainda de mãos dadas a Thur que ele parece só ter percebido agora.

– Eu tenho um cunhado? Quer dizer dois, contando com a idiota aqui de irmã – Ele diz se referindo a mim.

– Pois é, meu querido, você supera essa? – Pergunto rindo.

– Ah, vai se ferrar, Larissa. – Ri escandalosamente.

– Também senti a sua falta – Digo irônica.

– Vamos? – Ele pergunta.

– Aham – Confirmo, separando-me dele para dar mais um beijo em Math, que agarra minha cintura possesivamente, não acredito que ele ficou com ciúme do Paulo.

Parece que ele fez do beijo ainda melhor só para provar algo para o Paulo, Paulo que tal aparecer todos os dias?

Porque fala sério, ele colocou as mãos tão possesivamente que me enlouqueceu agora.

Depois de mais umas enroladas fomos embora.

Cumprimentamos a mãe de Ma e fomos conversando animadamente em direção ao shopping.

Quando chegamos ao shopping à mãe de Ma disse que ia passear por ali, olhar umas vitrines enquanto ele pedia nossa ajuda.

Começamos a rodar o shopping atrás do presente perfeito.

– Vamos com calma, do que ela gosta? – Eu pergunto.

– Ela gosta de pôr-do-sol, de estrelas, de livros, de cachorros, de roupas... – Ele faz uma lista numerando nos dedos.

– Ô seu demente, coisas que de para comprar, livros, que livros? Roupas, que tipo? – Falei.

– Ah, ela também gosta muito de colar – Ele diz.

– Colar é bom – Ma fala – Não é tão sério quanto um anel, mas deixa uma “marca” – Ela disse fazendo aspas. – Tão grande quanto o colar – Ela disse.

– Entendi, e apoio – Concordei animada.

– Então vamos à joalheria – Ela diz.

E saímos arrastando ele junto.

Chegamos à loja e fomos rapidamente para parte de colares, eu particularmente, gosto daqueles que tem pequenos pingentes que significam alguma coisa.

– Olha esse que lindo – Ma mostra um colar com um coraçãozinho delicado.

Eu mostro um que tem o símbolo de uma nota musical e assim começamos uma sessão sem enfim de conseguir encontrar algo que ela fosse gostar.

Até que ele bateu o olho em um colar que era de uma coroa, o colar era realmente perfeito e nos três concordamos sem nem dar chance para ser alguma outra coisa.

Saímos da loja, felizes por ter conseguido fazer o que iriamos.

– Agora vamos ver umas roupas para a festa de hoje – Ma diz animada.

– Então vocês vão? – Paulo pergunta.

– Sim e os meninos também – Respondo sorrindo.

– Acho que seu namorado não gostou muito de mim – Ele diz para mim.

– Você ainda acha? – Ma pergunta.

– Não, eu tenho certeza mesmo – Ele ri.

Fomos rodar atrás de roupas e acabamos comprando algumas peças que poderiam ser bem úteis para hoje.

Ligamos para a mãe deles e fomos a encontrar na praça de alimentação, contamos animados o que havíamos feito e seguimos para a casa deles, chequei o relógio e fiquei assustada, eram quase sete horas da noite e a festa era de dez, meu plano de descansar já era.

Chegamos lá pouquíssimos minutos depois e ficamos sem fazer nada no quarto de Ma, o que me fez acabar pegando no sono.

Eu tenho um sério problema, se eu durmo e acordo eu passo horas para dormir de noite e pelo fato de eu ter dormido uma hora e meia, me fez ter certeza que eu estaria bem agitada na hora da festa.

Comemos um sanduíche preparado rapidamente e fomos nos arrumar.

Abrimos todas as sacolas estendendo-as na cama e fomos escolhendo a roupa.

Peguei um vestido azul-escuro lindo, que poderia facilmente ser confundido com preto, de um ombro só, peguei uma sapatilha preta de paetê, porque como não era festa formal não se faria necessário um salto alto.

Fiz uma maquiagem rápida, sem muitos detalhes ou exagero, sorri para o resultado no espelho.


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