Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 22
Capítulo 22 - Tarde Perfeita


Notas iniciais do capítulo

HEEEY COMO FOI A SEMANA SANTA DE VOCÊS E DE NOVO EU CORRENDO POR AQUI, PELA HR, BJOSSSSS



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Dormimos depois de muita agitação. Ri da Ma dizendo bem que ele podia ter te pedido em namoro, meio que parando a festa, sei lá, ela fez uns gestos com as mãos. Respondi-a ainda rindo, Ma, já é um milagre ele ter pedido, quanto mais ele fazer um pedido do jeito de príncipe encantado. Aí já é sonhar mais um sonho impossível, rimos.

Conversamos mais um pouco, claro que o assunto foi voltado para os meninos, os nossos meninos, risos.

Acordamos às duas da tarde e eu dei graças a Deus de ser sábado, almoçamos ainda sonolentas, me dei conta que não havia ninguém em casa, fora Greice.

- Greice, cadê as pessoas dessa casa? – Perguntei.

- Foram comprar umas coisas, parece que vai ter alguma coisa na casa do Thur, eles falaram que de três horas era pra vocês estarem prontas, todos vão estar lá – Ela diz.

Eu e Ma nos olhamos assustadas, como assim ela não acordou a gente? Com todos quer dizer que até meus sogros vão estar lá, consequentemente meu namorado, ah meu Deus do céu.

Saímos correndo dentro de casa, escolhendo as roupas rapidamente, checamos uma a roupa da outra, a minha era uma blusa soltinha escrita Califórnia Beach com a foto da praia e as costas são de renda e um short branco desfiado. Eu tinha gostado muito, voei para o banheiro da Lau, já que o meu Ma estava usando.

Fiz uma hidratação que pode ser considerada até a mais rápida do mundo e saí correndo para dar tempo de me arrumar, penteei meus cabelos na maior pressa possível e agradeci a Deus e mundo por ter percebido que eu havia lembrado-me de colocar meu celular para carregar na noite anterior.

Chequei rapidamente a hora e faltavam quinze minutos, relaxei e fui ver no espelho, meu cabelo ainda molhado estava totalmente liso, só estando molhado mesmo.

As californianas ficavam ainda mais marcadas por causa da água, peguei uma toalha e fiquei pacientemente tentando secar meu cabelo, que as poucos estava fazendo efeito, como sempre, maquiagem zero, não é por causa dele que eu vou mudar esse hábito.

Olhei para Ma e ela estava linda também, sorrimos uma para outra aprovando o visual. Pegamos nossos celulares e ficamos fazendo altas poses para o espelho, aumentando as fotos queimas de nós duas juntas, fazer o que né?

Senti meu celular vibrar e logo atendi.

- Desce – Disse Lau desligando na minha cara.

Olhei o aparelho na minha mão, incrédula.

- Lau – Ma disse como se fosse óbvio, o que de fato é, já que meus pais não iriam fazer isso comigo.

Despedimo-nos de Greice que estava indo para sua casa e seguimos rumo ao carro.

- Oi família – Digo entrando no carro.

- Oi segunda família – Ma diz fazendo-nos rir.

- E aí, como foi à festa? – Minha mãe pergunta.

- Foi boa – Respondi.

- Foi maravilhosa, tia – Ma responde empolgada.

- Essa está feliz – Minha mãe ri.

- Tudo isso porque vai ver o Thur – Reviro os olhos drasticamente.

- Sempre achei que vocês iriam ficar juntos – Minha mãe bate palmas, como uma adolescente empolgada.

E Ma cora violentamente, me fuzilando, lógico.

- Obrigada, tia – Ela diz toda sem jeito.

- Agora você e a Lau são concunhadas – Digo.

- Eita é né? – Lau pergunta debilmente, nos fazendo rir. – Tá. Não precisam responder essa pergunta – Ela ri de si mesma.

- Eles são muito fofos juntos – Falo para minha mãe.

- Imagino, quero muito ver eles dois hoje – Minha mãe diz.

- Minha gente, a menina ali tá está querendo entrar pro time dos tomates, pela sua cor – Meu pai e suas piadinhas sem graças, mas tudo bem.

Como pegamos a maior parte dos sinais abertos em pouco tempo estávamos descendo do carro.

Os porteiros já conheciam a gente, de tanto que a gente ia lá, principalmente a Lau, digo nada.

Entramos no elevador e eu apertei o andar número vinte e sete.

De perto do andar, já podia se ouvir o falatório.

A porta estava aberta e todos eles se encontravam na imensa varanda.

- Finalmente – Alexandre comenta nos recebendo.

Em poucos segundos nós já tínhamos a atenção de todos eles.

- Lala, bate aqui – Ele estende a mão – Você conseguiu arrastar a minha nora – Ele diz rindo e eu bato na mão dele também rindo, vendo Ma corar violentamente.

- Apenas ajudando né tio? – Ri.

Falei rapidinho com a tia Pat, mãe do Thur.

E logo Thi veio correndo me abraçar.

- Pequeno – Falei em segurando para não cair. – Quanto tempo, meu lindo – Falei alisando seus cabelos.

- Muito mesmo, estava com saudades – Ele faz biquinho.

Assim eu morro, é muita fofura para uma pessoa só.

- Também estava morrendo de saudades meu lindo – Coloco-o no colo e vou falar com a família Mesquita.

- Tia Soph, quanto tempo – Cumprimento-a.

- Verdade, La – Ela sorri. – Esse folgado, já se aproveitando? – Ela ri.

- Ele é muito fofo, o quero pra mim – Sorriu e o pequeno ri.- Tio Vitor – Sorriu, fazendo um toque que a gente criou.

- La, tudo bom? – Ele pergunta.

- Tudo sim e com você, tio? – Pergunto sorrindo.

- Tudo indo – Ele sorri.

E eu viro escutando praticamente um berro atrás de mim.

- Esqueceu-se do seu cunhadinho lindo, perfeito, maravilhoso, gostoso foi? – Ri de Rique.

- Que eu saiba meu cunhado é você, agora as qualidades... Só se minha irmã arranjou um novo namorado – Ri.

- Pirralha peste – Ele resmunga, estendendo os braços para eu o abraçar.

Ri e o abraço, tomando cuidado com Thi no meu colo.

- Vamos aprontar muito com o Thur hoje? – Ele me pergunta cochichando.

- É por isso que você é o melhor, claro que vamos – Cochicho de volta rindo, o fazendo gargalhar alto.

- O que foi aí? – Tio Alexandre pergunta.

Sorrimos um pro outro.

- Nada – falamos em uníssono.

- Coisa boa desses dois num vem – Thur diz.

- Oi, pra você também coisa irritante – Sorriu bagunçando seu cabelo.

Sinceramente, eu estava enrolando para chegar na vez do Math, eu não sabia como agir, será que nós erámos um casal para os nossos pais ou não? Ah, num sei.

- Thur ainda tem God of War né? – Perguntei me lembrando das tais aulas do Thur.

- Uhum, sabe onde tá né? – Ele pergunta.

- Sei sim, já sou de casa, meu querido – Riu.

- E aí, está a fim de jogar hoje? – Pergunto pro pequeno, que concorda enlouquecidamente.

- Claro – Ele bate palminhas.

Fomos para o quarto do Thur e eu o deixei na cama e fui procurar o jogo.

Estava concentrada nas estantes de jogos, já que o Thur e o Rique tem milhares, quando ouço uma voz.

- Thi, vai ali rapidinho, por favor – A voz dele falo com calma com o irmão.

Virei-me lentamente o olhando encostado na parede.

- Achou mesmo que não ia falar comigo? – Ele diz com um sorriso malandro.

- Sinceramente? – Pergunto baixinho e ele confirma – Eu não sei como agir com você com eles lá – Dou de ombros.

- Simples, aja de acordo com o que nós somos – Ele diz tranquilo.

- E o que nós somos? – Pergunto.

- Não sei se você se recorda, mas ontem sabe – Ele veio se aproximando – Eu te pedi em namoro – Ele diz sorrindo.

- Não, não me recordo, quer me lembrar de como foi? – Pergunto.

- Foi assim – Ele disse, se aproximando ainda mais, sussurrando no meu ouvido - Você quer ser a garota dele, ou melhor, a minha gatinha, a minha garota! E você aceitou – Ele diz.

Eu já estava totalmente derretida por ele, como sempre. Ele deu um beijinho de leve, quase sem encostar seus lábios na minha bochecha e foi descendo até chegar à minha boca, onde ele depositou um selinho.

Eu queria muito que ele aprofundasse e comecei a bater o pé impacientemente e ele riu, me provocando ainda mais e sem aguentar mais, passei minhas mãos pela sua nuca, colando nossos lábios de verdade, os lábios dele se entreabriram, não sei se por vontade, ou por susto, mas aproveitei a oportunidade.

Soltamos-nos ofegantes e sorrimos um para o outro.

- Estava com saudade – Ele diz colando sua testa na minha.

- Também estava – Sorri.

- Agora você vai sair daqui, segurando a minha mão, sendo a minha namorada – Ele disse e eu sorri com suas palavras.

- Repete – Sorri.

- O que? – Ele diz confuso – Agora, você – Reviro os olhos.

- Não idiota, minha namorada – Sorri.

- E ainda me fala mal de mim – Ele resmunga. – Minha namorada – Ele sorri, puxando a minha cintura para si.

Saímos juntos do quarto, de mãos dadas e sorrindo bobamente. Óbvio que Rique num ia deixa passar.

- Olha, o novo casal – Ele diz chamando toda a atenção.

- Olha o novo pateta, eita, num é novo, é desde criança mesmo – Eu olho e ele fica Sem resposta.

- Bate aqui – Thur e tio Alexandre falam na mesma hora.

Bato na mão deles.

- Mas, é sério, esse de novo casal? – Minha mãe me pergunta.

- Sim, é, muito sério, se vocês permitirem, claro – Math fala se enrolando.

- Claro que pode – Minha mãe diz feliz, comemorando com tia Soph.

Rimos.

Nós quatro, ficamos na segunda sala, Math estava sentando no sofá e eu do seu lado, virada para o lado, apoiando minha cabeça em seu peito e a sua mão que envolvia o meu pescoço mexendo na minha mão. Mar e Thur estavam sentados na mesma cadeira, com as pernas dela por cima do colo dele.

Ficamos conversando e rindo felizes, acho que foi a melhor sensação que eu podia ter, estava tudo em ordem, tudo perfeito. Essa foi a tarde perfeita. 


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