Um arco de flores foi erguido em frente a um pequeno púlpito de madeira pintada de branco. Havia laços cinza e brancos de cada lado onde ficaria o celebrante. Um tapete vermelho foi erguido em cima da grama, e pétalas de flores foram jogadas sobre ele. Os acentos dos convidados tinham pequenos saquinhos com pétalas de rosas, para saldar os noivos quando terminasse a cerimônia.

Alice corria de um lado para outro, acertando pequenos detalhes finais. Aquele casamento era o casamento que sempre imaginara. Tinha que estar tudo perfeito. Estava quase tudo pronto. A música, os ornamentos, a lista de convidados estava perto da entrada, onde Rosali os receberia e direcionaria para seus lugares. Carlisle estava marcando mais alguns textos que iria falar na cerimônia. Edward e Bella testavam a pista de dança, em uma valsa lenta, enquanto só estavam eles ali. Emett tentava provocá-los, trocando de música a todo momento. Mas eles estavam ignorando o vampiro. Jasper fazia mais uma vez o teste das luzes, que fazia um efeito de cascata quando os noivos passassem para a pista de dança.

– Como uma chuva de luzes, Jaz... Quero uma chuva de estrelas, quando eles tiverem dançando nesta pista. Vai ser lindo...

Alice disse, de forma sonhadora, rodopiando sozinha na pista.

Rosali passava com ferro brando nas fitas de seda do vestido das damas de honra, e olhava sorridente para Aurora e Soy, que brincavam com pedacinhos de véu de noiva, que tinham sobrado de Sarah.

As duas ficavam cobrindo as próprias cabeças com o véu e corriam pelo quarto, para buscar objetos para colocar em seus vestidos de noivas improvisados.

– Precisa usar algo azul, que seja emprestado. Significa fidelidade.

Aurora dizia, correndo e abrindo o armário do quarto.

– Algo novo e algo velho...

– Como os broches de Esme?

Soy perguntou.

– Sim! Significa amizade, sorte e família...

Disse Aurora, sorrindo e colocando broches nela mesma e em Soy.

Em outro quarto, Sarah recebia um tratamento de rainha, em um banho de imersão, com sais e pedras estranhas e muitas... Muitas flores...

– Mas que droga, mãe! Posso sair agora?

Sarah disse, jogando um pouco de água para fora da banheira, enquanto sacudia os braços, impaciente.

Renesmee estava sentada em cima da bancada da pia do banheiro, com um cronometro em volta do pescoço, o qual ela verificava toda vez que Sarah reclamava.

– Não, não pode! Ainda falta meia hora. Alice falou que tem que ficar ai por uma hora completa. Se eu liberar você antes, ela vai saber no mesmo instante. Por isso, não se atreva...

– Mãe, olha isso!

Sarah esticou a mão para que Renesmee visse sua pele da mão enrugando.

Renesmee só deu de ombros, sem poder fazer nada.

– Devo ter pétalas de rosas em lugares que não deveria... Se eu ficar aqui mais tempo, nascerão guelras em mim.

Sarah repetia de tempo em tempo protestos assim.

– Coloque os fones de ouvido, Sarah!Se distraia com suas músicas já disse.

Sarah bateu os braços na água, molhando Renesmee com os respingos, que se protegeu com uma revista de decoração, que estava próxima.

– Pare com isso, ou vou deixar você ai até ter escamas que combinem com suas guelras...

– Não, mãe! Estou ficando louca. Preciso sair daqui! Tenha piedade de sua filha. Não sou um anfíbio.

– Se Edmond estivesse aqui, contestaria essa sua afirmação. Segundo Darvin, todos nós viemos das águas. Então, você está muito bem ai.

– Hã! Não quero ouvir isso. Vou me afogar agora nessa banheira.

Sarah disse, se afundando na banheira. Mas logo se levantou, quando lembrou que Alice tinha dito para não molhar o cabelo.

Renesmee a olhava triunfante, balançando a cabeça.

– Sabia que não era para molhar, e ainda quer minha piedade...

Sarah a olhou com um olhar suplicante.

– Não conte... Por favor, não conte...

– Ela vai saber. É inútil, ela sempre sabe...

– Não quero mais uma festa de casamento ... Ligue para Seth e diga para me encontrar em Vegas.

– Ela iria atrás de vocês com uma espátula de bolo. É melhor não irmos por esse caminho.

Renesmee pegou uma tolha e começava secar o cabelo de Sarah. As mãos macias de sua mãe em sua cabeça eram muito relaxantes e Sarah, por alguns minutos, parou de reclamar, deixando sua mente pairar sobre o evento que estava prestes a acontecer. Seu casamento. Ela sonhara com esse dia por toda a sua vida. E agora que estava prestes a realizar seu maior desejo, uma amargura picava seu peio.

– Mãe?

– Hum...

– Não tem nenhum conselho materno para me dar?

Renesmee parou de secar os cabelos de Sarah para olhá-la pelo reflexo do espelho.

– Conselho? Que espécie de conselho?

Sarah fez um bico de desânimo.

– O “Conselho” ...Mãe!

Mas Renesmee enrugava a testa demonstrando todo o seu desconhecimento sobre o assunto... Ela realmente não sabia do que Sarah estava falando...

– Há! Mas que droga... O conselho sobre a lua de mel.

Renesmee arregalou os olhos, ficando vermelha...

– Sério? Precisa de conselhos? Eu achei que você e Seth já...

Sarah mudou de posição na banheira, para encarar sua mãe de frente. Não que ela fosse uma inocente completa no assunto. Não tem como ser uma inocente completa nos dias de hoje, com computadores, TVs e todos os tipos de meios de comunicação vendendo o sexo como se fosse um artigo a ser comprado.

Mas ela sabia que o que ela teria com Seth seria diferente. Seria como o que sua mãe tem com o seu pai. Como o que todos de sua família tinham e ela temia não estar preparada para esse tipo de intimidade completa. Esse último elo que ainda não tinha sido rompido, com ela e Seth.

– Não, mãe! Claro que não... Seth sempre manteve uma certa distância sobre algumas partes do meu corpo.Ele nunca passou de beijos mais quentes. E quando eu tento algo mais ousado, ele tem um jeito de me fazer desistir de continuar avançando.

Nessie sentou no chão para poder pensar no que dizer a sua filha.

– Bem... Eu não sabia. Quando vocês foram viajar, e voltaram tão juntos, eu pensei que as coisas tinham avançado... Eu não sabia desse lado super controlado do Seth...

Renesmee não teve como controlar as gargalhadas que vieram.

– Mãe, você não está me ajudando...

– Desculpe, desculpe! Mas você não imagina como foi convencer seu pai a deixar vocês viajarem juntos, justamente por isso. Ele não se conformava com sua viagem...

Renesmee ficou calada, pensando por um momento antes de continuar...

– Espera... Acho que sei o que aconteceu com o Seth... Deus... Seu pai é um cretino, muito do esperto.

–Oquê?
Sarah disse sem entender a linha de pensamento de sua mãe.

– Acho que ele deu o comando de Alpha para o Seth não poder avançar o sinal com você, filha...

Sarah pensou em todas as vezes na viagem que tentou seduzir Seth, mas ele parecia congelar, sem poder se mexer.

– Claro que ele fez. Por isso ele, de repente concordou tão rápido.

Renesmee não podia acreditar em como seu marido podia se tornar um possessivo filho da mãe, quando se tratava de Sarah. Até mesmo usar o comando de Alpha para controlar Seth a manter sua filha intacta... Ia ter que ter uma conversa muito seria com o Sr. Black. Aquilo foi um abuso de autoridade sem precedentes.

Mas agora não tinha mais importância. O fato, na verdade, só serviu para Seth apressar as coisas do casamento com Sarah.

– Filha isso não tem mais importância... O que precisa saber? Mamãe vai contar tudo que precisa agora mesmo. Vou ensinar algumas coisinhas que aprendi com umas certas vampiras pervertidas, que por acaso são minhas tias e suas também. E essa pequena artimanha do Alpha só vai servir para apimentar a precipitação de algo que estava destinado a ser.

Agora era Sarah que se ruborizava e afundou de novo na água, molhando o cabelo novamente.

– Sarah! Filha...

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Havia dois elegantes homens vestidos de smoking no andar de baixo, na sala para recebê-la. E era muito mais que uma garota pode desejar. Mas naquela contagem de pares, o numero dois não era um número completo. Devia ter três ali. Três lindos homens esperando por ela. E por mais que a alegria transbordasse no coração de Sarah nessa hora, essa conta faltando causou uma sombra na sua alegria, e ela ficou incompleta. Sarah olhou para trás, buscando os olhos de sua mãe, só para ver neles o mesmo desapontamento. Edmond não tinha vindo... Mas ela deveria seguir seu percurso, e ir de encontro com Seth de braços dados com seu pai. Ela desceu devagar cada degrau, segurando a barra do seu vestido. Alice estava ao seu lado segurando seu buquê. Sua mãe vinha logo atrás, segurando o seu véu. Ela deveria saborear cada singular momento. Gravar em sua mente. Sorriu para todos que estavam ali. Seus olhos verdes brilhavam intensamente quando viu a emoção do rosto de seu pai. Todos os olhos eram para ela. Era o seu dia especial.

Seu pai estendeu a mão para pegá-la no último degrau, sussurrando em seu ouvido.

– Perfeita!

E deu um beijo na testa de sua filha. Mas o que alguns naquela sala não perceberam, foi o olhar de cumplicidade que ele lançou para Renesmee, que sorriu para o seu marido, como se ambos compartilhassem uma comunicação sem palavras.

Jason abraçou sua irmã com cuidado, para não amassar nada. Deu um beijo em sua bochecha e falou com uma voz rouca de emoção, que ela estava linda.

Sarah sorriu, porque era a primeira vez que seu irmão a abraçava com cuidado. Ele sempre bagunçava suas roupas e levantava ela no alto, com giros que a deixavam tonta.

– Está como uma princesa... Está incrível.

Sarah sorriu sem palavras... Na verdade, ela queria falar, mas tinha medo de desabar e começar a chorar. Tocou o rosto de Jason e mandou imagens deles juntos, em cada momento, até mesmo aqueles que eles compartilharam só em sonhos. Ele retirou a mão dela do rosto e beijou a palma, com suavidade.

– Sempre, querida.

Ele disse com um nó na garganta, reafirmando sua promessa.

– Sempre estaremos juntos.

Bella e Edward estavam de braços dados na porta, esperando as posições serem formadas. Eles entrariam primeiro.

– Espere...

Edward disse antes de Alice colocar todos em suas posições.

Todos olharam para Edward, e ele sorria, olhando para fora.

Sarah e Jason sorriram também, porque sentiram a conexão entre irmãos. Ambos olharam para a mesma direção lá fora, onde um corpo apontava por de trás do jardim, caminhando rápido, desviando de convidados. Vestido igual seu pai e Jason, com apenas um cabelo grande e uma barba rala de um dia, por fazer. Sarah engole o soluço. Seus sentimentos eram como água transbordando de um deck. Ela não pôde conter mais as lágrimas que caíram sem controle, quando Edmond correu para abraçá-la, amparando seus soluços. Ela deu suaves pancadas em seu ombro, como se o punisse pala demora. Mas logo o abraçou de volta.

– Nunca mais faça isso comigo.

Ela disse de forma nervosa, alisando o rosto do irmão, para ter certeza que ele estava ali.

– Não vou... A não ser que pretenda se casar de novo.

Ela se afastou do seu abraço, com uma falsa indignação.

– Odeio você Einstein. Está acabando com minha maquiagem.

A voz de Sarah era para ter saído furiosa, mas veio embargada. Edmund podia sentir tudo, nessa conexão infinita, que eram eles. Ele olhou para Jason em um pedido claro de ajuda, para amparar sua chorosa irmã. Jason entendeu e se juntou a eles, como o equilíbrio de uma balança cheia de emoções, que perigava desabar ali.

– Está na hora, Sarah... Se não formos agora, Seth vai começar a achar que foi abandonado no altar...

Renesmee limpou a garganta, para poder ter também seu abraço. Edmond deixou Sarah, para abraçar sua mãe, que segurou seu rosto com ternura. Um misto de alívio e felicidade a invade. Mas quando encara os olhos escurecidos de Edmond, o seu sorriso vacila algumas polegadas. Há tanta dor ainda dentro dele, que ela pode sentir na sua própria carne. Seu filho estava ali. Mas o Edmond alegre que ela conhecia e amava, não. Aquele ali era só uma sombra do seu filho. O Edmond de antes estava enterrado com Milley, na ilha Atarok.

Palminhas foram ouvidas, pedindo atenção.

– Ok, ok! Chega de fortes emoções. Precisamos celebrar um casamento... Todos para seus lugares... Bella, me ajude. Precisamos ajeitar a maquiagem. Ajude Renesmee. Sarah, venha querida. Precisamos retocar esse rímel... Edmond, entre com Esme. Todos aos seus lugares...

Alice teve que colocar todos em ordem, acertar a maquiagem de Sarah e olhou indignada para cara de Edmond. O comprido cabelo e sua barba por fazer...

– Pensei ter mandado um aparelho de barbear junto com o smoking, garoto...

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Bem em frente a um noivo muito nervoso, Leah estava sentada ao lado de Sue e Charlie. Ela estava com um vestido verde de seda, que parecia acariciar sua pele. Ela não lembrava de usar algo tão macio. Suas sandálias pretas, amarradas no tornozelo, não estavam desconfortáveis como esperava. Ao contrário, deixava suas pernas mais alongadas. E ela sabia que tinha deixado Jason nervoso, quando ele a viu sair de casa...

Ela começava a rodar o anel em seu dedo. E olhava para ele, com olhos sonhadores, chamando atenção de sua mãe.

– Está linda, filha...

Leah sorriu, olhando para ela.

– Gostou? Me sinto meio estranha. Fora da minha pele... Jason me deu a roupa, mas acho as sandálias exageradas.

Sue sorriu, pela falta de vaidade de Leah.

– Não é só pelo vestido. A pele está com um brilho diferente. Acho que é aura.

Leah franziu os olhos.

– “Aura”, Mãe?

– Sabe do que eu estou falando. A sua tem pele morena e dois metros de altura...

Leah riu, mas as duas logo ficaram em silêncio, quando viram todos se levantarem em silêncio. Uma música lírica começava a tocar. A noiva fazia sua entrada. Mas Leah não olhava para isso. Ela olhava para um hipnotizado Seth no altar. Não havia emoção certa que pudesse defini-lo naquele instante, porque ele parecia estar envolto de tudo. Amor, admiração e uma devoção... Era o final feliz dele. O seu desfecho merecido e esperado. “Felizes para sempre...” Leah suspirou. E uma oração silenciosa escapava de seus lábios. Um agradecimento sincero pela felicidade de seu irmão.

Duas garotinhas sorridentes vinham à frente. Aurora e Soy, vestidas como damas de honra e flores com arco em suas cabeças. Uma orgulhosa Rosali acenou para elas, e elas retribuíram com tímidos sorrisos. Emmet piscou para sua filha, e ela retribui com apaixonados olhos de admiração para ele.

Edward e Bella, Esme e Edmond, Renesmee e Jason e finalmente Sarah e Jacob.

Sarah começava a entender o verdadeiro significado de pernas bambas. Suas pernas estavam tremendo e vacilantes. Ela agradeceu pelo seu pai estar ao seu lado, ou teria feito uma triste cena na estrada.

Ela ia assim, controlando as pernas e tentando memorizar cada um ali presente. Conferindo mentalmente a lista de convidados, que tinha feito com Alice. Mas isso ia se tornando uma tarefa frívola, porque dentre todas as pessoas que estavam ali, um se destacava entre todos. Porque seu olhar penetrava em sua carne, como se ele soubesse de algo ainda oculto para ela. Seth, o homem que estava esperando por ela no final daquele percurso. E de repente, aquele pequeno percurso foi ficando longo demais. Ela queria correr até ele, e então ele a seguraria em seus braços e o mundo iria se desfazer, porque era isso a felicidade. Algo simples, como estar nos braços de quem se ama.

As guerras enfrentadas. Os inimigos derrotados. Os amigos perdidos. As lágrimas e os sorrisos... Tudo tinha ocorrido em um espaço de outro tempo. Porque ela estava ali, e ele estava também. Como antes, como o agora e como o sempre.

Jacob Black entregou sua filha para um dos melhores homens que conhecia. E diferente do que achou que sentiria, ele não estava triste por essa perda. Ele estava orgulhoso dela. Ele a tinha visto quase todos os dias de sua vida. Ele viu cada pequeno dente crescendo, cada mudança nela. E agora, ela viveria uma nova fase de sua vida, onde ele não podia mais ver ela florescer. Mas outro bom homem sim, e ele ficou feliz por ser Seth.

Ele deu um beijo em sua testa e meneou a cabeça para Seth, dizendo baixo, para que somente Seth pudesse ouvir.

– EU LIBERO VOCÊ, LOBO.

Os dois homens se olharam, e havia uma promessa silenciosa explícita naquela troca de olhares sérios.

Renesmee percebeu essa comunicação simples e murmurou um “Eu não acredito!” baixo. Jason, como se soubesse exatamente o que seu pai fizera, sorriu para sua indignada mãe.

Emmet pegou Aurora no colo. Rosali segurava a mão de Soy.

– Podemos jogar arroz agora?
Aurora perguntou no ouvido do seu pai. Emmet ficou com uma expressão de estar pensando a respeito, mas Alice olhou para ele, com um dedo apontado, como uma clara expressão de “Não se atreva.”

– Não, querida! Seria bem engraçado. Mas só podemos fazer isso no final...

Alice suspirou aliviada e sinalizava para que Jasper cessasse a música. Carlisle sorriu para os noivos à sua frente...

– Finalmente, Seth.

Carlisle disse, e um murmúrio de pessoas sorrindo foi notado pelos noivos, mesmo eles estando de costas.

– Bem... Estamos aqui, para mais uma vez celebrar o amor. E este é um dos momentos mais sublimes da vida. É uma união de almas. É amar e despir a alma. Se permitir conhecer o desconhecido, o outro ser que te completa. É ver-se em contato com algo maior que nós mesmos. Algo que vai além de nossas simples vontades. Algo que se sobrepõe a tudo. É mais intenso e dispensa maiores explicações, porque vai além de mera e limitadas palavras... O amor é simples, como duas crianças. É puro. E com esse conhecimento, vemos a vida de forma mais clara, sem complicações. Vejo Seth e Sarah. Vejo o amor sublinhado quando se olham. Vejo a simplicidade da vida em sua essência mais poderosa. Vejo o encontro dessas almas, e o quanto elas se completam juntas...