Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 47
Capítulo 47 - MASMORRAS


Notas iniciais do capítulo

Não Acredito que Deus tenha escrito um Destino a cada um de nos, pos seriamos prisioneiros desse destino, Mais acredito que nos, nos mesmos Escrevemos nosso proprio destino, com ações e Atitudes No presente que consequentimente Mudarão Nosso futuro
Jefferson Chandler



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O cheiro forte de sangue, invadiu o local úmido e frio. Gemidos e gritos abafados percorriam os corredores das galerias sombrias das masmorras de Volterra.



As unhas das mãos de Chelsea arranharam o chão de pedra, tirando lascas que viraram pó seco, sujando seu rosto mais ainda. Ela soltou um rugido, com dentes trincados e uma cara contorcida em dor, que foi seguido por outros rugidos mais abafados das celas vizinhas. Um eco, que tornava os gemidos em um choro agorento pelos corredores. Mas uma cela ficou silenciosa. O seu morador conhecia a sede. Já tinha travado longas batalhas com abstinência de sangue. Tentava poupar sua reserva de força, restringindo seus movimentos. Até mesmo sua mente, ele tinha deixado em estado passivo. Seu autocontrole estava sendo testado em uma prova de fogo, da qual ele pretendia vencer. Ele apenas fechou os olhos, inalando profundamente o ar. Mas logo cessou a respiração, antes que o frenesi da sede tomasse conta de seu corpo. Deitado na cama de colchão duro de palha, ouvindo o tilintar de uma gota, pingando intermitente ao longe, e gritos e murmúrios de sede de outros vampiros. Muitos que ele mesmo tinha colocado lá. Agora ele compartilhava de suas tormentas. Tinha sido um golpe divertido do destino, que ele terminasse ali, preso, encarcerado nas masmorras de pedra do castelo Volturi. Um guarda. Um general. Um dos combatentes mais letais Volturi, enfrentava o gosto do carcere. A prisão perpétua dos vampiros. O cheiro de sangue estavam muito forte. Se estivesse forte o suficiente, ele poderia distinguir mais. Ouvir batidas de coração e saber de onde vinha aquilo.

Alec se levantou e foi até a porta de sua cela. Apenas uma janela minúscula, onde ele podia espiar quem passava pelos corredores e as celas à sua frente.

Ouviu passos vampiros no corredor. Três guardas traziam com eles, duas mulheres humanas, amarradas em seus ombros. Vivas ainda e amordaçadas. Choravam baixo por entre suas mordaças e amarras.

Alec viu de onde vinha o cheiro do sangue. Mas não entendeu o que era aquilo. Humanos não eram trazidos para aquela parte do castelo. E nunca para dentro de masmorras. Eles eram a fonte de alimento. Suas veias dariam a força necessária para despertar os prisioneiros.

Os dois guardas levaram as moças em seus ombros, enquanto o terceiro marchava à frente, com o molho cheio de chaves das celas. Alec se escondeu, ocultando seu corpo. Não queria que eles vissem que ele observava os passos deles com curiosidade. Eles pararam em frente a cela, ao lado da de Alec. Alec aguçou a audição.

– Bon appetit! Com os cumprimentos de mestre Aro, che proviene dalla buona fede, oferecer este tributo aos irmãos das sombras Caomom e Josean.

Alec franziu a testa , tendo um entendimento muito claro do que viria depois disso...

As mulheres foram jogadas no chão da cela. Seus olhos eram a expressão do pânico e do medo. Elas tentaram voltar pela porta de onde os guardas saíram agora. Mas rapidamente foram agarradas pelos pés, por mãos fortes. Duas sombras saíram da penumbra daquela cela. Uma vinda de cada canto. Elas nada podiam ver. Eram menos que borrões escuros. Nuvens fumaça negras as levantando.

Sangue finalmente entrava no corpo dos imortais. O líquido vital. A fonte de todo poder das criaturas da noite Caomom sentiu o líquido quente descer e se apoderar de seu corpo, dando vida e força em cada músculo. Josean era o mais voraz. O mais sedento. Atacou sua vitima, sem a menor cerimônia, quebrando todo o tronco cervical, jorrando sangue por si, drenando toda a vida de sua vitima.

O cheiro se tornou insuportável àquela hora. Chelsea socou a porta com todo o seu último fio de força, mas a porta nem se mexia. Ela estava fraca como um coelho. Debilitada demais, por causa da sede. Esmurou a porta inutilmente, enlouquecida pela sede e o cheiro que torturava não só a ela, mas a todas as criaturas enjauladas ali. Outros socos desesperados na porta. Inúteis e ocos. Seu corpo foi caindo, escorregando lentamente, e suas mãos ficaram lascadas e rachadas pela força usada na porta.

Depois que as duas humanas foram jogadas como carne aos leões, seus corpos foram arrastados para fora da cela, pelos dois guardas que a trouxeram. O terceiro guarda encarava os dois prisioneiros com cautela.

– Mestre Aro quer vê-los. Mas de ante mão, pediu que eu lhes adiantasse que a híbrida que matou sua irmã está morta. Ela foi executada por Jane...

Alec ouviu a conversa. Era difícil se concentrar em meio ao caos dos gritos dos outros vampiros. Aos gemidos. Todos rugindo e desesperados, usando o seus últimos fios de força para socar a porta de suas celas inutilmente. Mas estavam enlouquecidos pelo cheiro de sangue da carnificina que devia ter sido a morte das mulheres que foram jogadas na cela.

Alec sabia que Aro estava jogando xadrez ali, movendo suas peças. Manipulando seu jogo. Ele ia usar os irmãos das sombras. Ele estava barganhando com eles. ...Mas por quê?

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A fogueira ardia, com suas labaredas altas. A voz grossa de Sam, fazia Jason mergulhar em um sonho. Ouvir aquelas estórias, tinham feito sua mente girar, como se tivesse dentro de um filme. Ouviu a lenda de Taha Aki, da terceira esposa e finalmente a do imprinting, e sua barriga borbulhou, como se um sal de frutas tivesse evaporando lá dentro, diretamente. Na hora da lenda do imprintig, seus olhos cravaram ferozmente em Leah. Ela manteve todo o tempo, os olhos virados para Sam, ouvindo atentamente suas estórias, como se tivesse ouvindo elas pela primeira vez, e Jason sabia que isso não era verdade. Ela já tinha ouvido aquela estórias dezenas de vezes.




Por vezes, ele percebeu os olhos de Sam pousarem nele e depois em Leah. Por vezes, ele tinha sorrido para ela, de um jeito que fez Jason tamborilar os dedos na madeira do tronco da árvore que estava sentado, numa impaciência e num aborrecimento estranho para ele. Algo que ele nunca tinha experimentado. Mas não gostou nada do que sentiu.

Quando aquele jogo de olhares e sorrisinhos acabou junto com a estórias, Jason foi o primeiro a levantar, incomodado. Seu corpo estava impaciente e agitado. Bufando de tempo em tempo, pedindo uma atenção especial.

Leah viu Jason se levantar, e ficou confusa com aquela agitação estranha. Jason esticou o braço para ajuda-la a se levantar. Ela aceitou a ajuda e se pôs de pé. Mas Jason não olhou para ela. Estava olhando pra frente, com uma expressão zangada, que ele não fez menção de disfarçar. Leah olhou para onde ele estava olhando fixamente.

Sam se aproximou deles. Sam abraçou Leah tão forte, que ela ficou surpresa, mas retribuiu.

– Estou feliz por você, Lee.

Sam disse, e Leah sorriu em meio ao abraço. Mas logo sentiu seu braço ser puxado para longe dos braços de Sam tão rápido, que ela se sentiu uma peça de montar, que era tirada de uma posição e posta em outra. O movimento foi tão preciso, que se viu como uma boneca que era tirada das mãos de uma criança por outra. Já estava do lado do corpo de Jason, com ele vindo pra frente, encarando Sam, em meio a rosnados.

Sam muito dignamente esticou as mãos, pedindo calma.

– Somos velhos amigos, garoto. Não precisa disso. Eu e Leah temos uma história. Eu a fiz sofrer, e só estou feliz por ela estar feliz agora. Não é nada do que está pensando...

A voz de Sam era tranquila e não demostrava medo. Mas Leah olhava a cena apavorada, com todos da reserva prestando atenção.

– Filho, leve Leah para casa e fique frio. Sai daqui antes que exploda em sua forma de lobo, assustando todo mundo...

Jacob interviu, antes que realmente acontecesse o que ele previa.

Jason puxou Leah pelo braço, a levando com ele, tentando acompanhar seus passos brutos, que afundavam na areia, como um soldado de chumbo marchando, em meio a bufos zangados e rosnados.

Leah por um tempo de caminhada, tentou realmente acompanhar aquela marcha zangada, pela beira da praia de La Push até sua casa. Mas começou a se irritar com Jason, que nem olhava pra ela, e nem mesmo falava nada, só a puxando pelo braço, como se puxasse uma coleira. Ela fincou as pernas no chão e parou, obrigando Jason a parar e finalmente encara-la.

– Dá pra me explicar o que foi isso?

Jason queria correr em forma de lobo com Leah, aquela hora. Levantar ela e coloca-la no seu ombro e arrasta-la para casa, como se fosse o homem das cavernas. Enfia-la dentro de uma gruta e nunca mais deixa-la sair. Tudo! Qualquer coisa para ele não experimentar de novo o que tinha sentido na fogueira, quando Sam a abraçou e a chamou por um apelido que devia ter sido especial e ainda esfregou na cara dele que eles tinham tido uma "história". Que merda era aquela? Ele queria matar o cara. Viu tudo vermelho. O pai de Makilam esteve muito próximo de virar mais uma lenda, como aquelas que ele tinha contado a noite toda.

– Não vai falar nada, Jason?

Leah insistiu, quando parecia que Jason tinha perdido totalmente a capacidade de fala.

– O QUE VOCÊ TEVE COM AQUELE CARA, "LEE"?

Leah não soube o que responder. Não pela pergunta, mas pela voz e o tom de fúria que saiu de Jason. Era a primeira vez que ele falava assim com ela. Ele parecia descontrolado. Leah ficou furiosa na mesma medida. Deu uns dois passos em direção de Jason, se soltando de seu braço, que ainda apertava o seu.

– Eu não lhe devo satisfação, LOBO!!!! ...Eu tinha uma vi...da. Eu tinha amigos. Ou acha que eu comecei a viver a partir do momento que nos conhecemos... Cresça, Jason! Se algum dia você estiver racional de novo, eu talvez conte a minha história e a de Sam. Não porque eu ache que te devo alguma satisfação, mas porque eu talvez queira compartilhar... MAS ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECE. NÃO ME ARRASTE POR AÍ, COMO SE EU FOSSE ALGUMA PROPRIEDADE SUA, A SER REIVINDICADA. MÃO ME LEVE PARA CASA. EU NÃO PRECISO DESSA MERDA!!!

Leah terminou de falar, e começou a caminha para casa, deixando um atônito Jason na praia, com os punhos cerrados e tremores de puro descontrole, ainda percorrendo seu corpo. Ela caminhava rápido para longe dele.

– Era só o que me faltava. Ficar sendo puxada, como uma criança...

Leah esbravejava sozinha, enquanto caminhava rumo a casinha azul dos Clearwater. Chegou a poucos metros do cercado que dividia a propriedade da praia e olhou pra trás, para ver se Jason a tinha seguido. Mas nada do lobo. Uma ponta de ressentimento se apossou dela, mas Leah tratou de joga-la fora, porque ela não tinha nada a se desculpar. Ele tinha sido o animal, ali. Sam e ela não tinham feito nada de mais. Foi um abraço de amigos. Ela tinha entendido muito bem a atitude de Sam. Ele tinha vivido muitos anos, sentindo culpa por ela, e ela não tinha facilitado as coisas para Sam e nem para Emily por muito tempo. Aquele abraço foi como o encerramento. O fechamento de um ciclo de sofrimento e de antigas mágoas.

– Imaturo.

Leah ainda rosnava em frente a casa, enquanto pegava a chaves da porta, em baixo do vaso de planta, que fica perto da entrada. Tomou um banho rápido e se enfiou em uma camisola, enquanto ainda revivia na mente, aquela noite que tinha começado tão bem e tinha terminado de forma desastrosa.

Se sentia tão mal, que duvidou que conseguiria dormir. Pegou um livro, mas sua mente estava totalmente aérea. Nada ia fazer ela se focar. Desistiu do livro, saindo da cama, e caminhou até a janela, só para ter um sobressalto, ao ver Jason parado em frente a casa dos Clearwater, olhando fixamente para ela.

– Posso subir?

Leah não respondeu. Só se afastou da janela, dando espaço para ele saltar e entrar como um bandido, pela janela. Leah olhou desgostosa pelo quarto, empurrando algumas bagunças para embaixo da cama, mas não tinha mais nada a fazer.

Jason não soube dizer se era um sim ou um não, quando ela se afastou da janela, com uma cara ainda zangada. Ele ia ficar ali a noite toda, se não falasse com ela e pedisse desculpas pelo seu comportamento animal da noite, já que sabia muito bem que não ia conseguir dormir sem antes receber o perdão de Leah. Por fim, resolveu subir. Ela ainda poderia expulsa-lo do quarto a pontapés, se fosse uma claro aviso de caia fora a olhada zangada.

Jason se apoiou em uma árvore para dar o impulso que precisava para entrar no quarto pela janela. Leah estava de costas para ele. Ela tinha vestido um roupão, já que sua camisola nada mais era do que uma blusa comprida, da faculdade da Califórnia.

– Não vai virar pra mim, Leah? Vou ter que falar com você assim?

Leah cruzou os braços, tentando com muito custo, ainda parecer zangada. Porque em seu íntimo, ela sabia que tinha que estar zangada com ele, mas o imprinting é uma armadilha. Ela já sentia o calor do seu corpo crescer, só pelo fato dele estar ali, a pequenos passos dela e no seu quarto, pra piorar tudo de vez.

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(Leah )


Me virei para encarar meu ponto fraco. Meu motivo de noites de insônia. Ele estava com seus olhos escuros, torturados e suplicantes. Calmo! De nada lembrava a fera rugindo na praia.

– Eu sinto muito! Me desculpe Leah... Eu nunca me senti tão miserável como agora. Por ter gritado com você. ...Mas eu não estava gritando com você de verdade. Eu gritava comigo. ...Eu não sei. ...Eu sou um babaca. Pode me socar.

Jason fez um gesto na barriga, como apontando para que eu realmente batesse nele. Como se eu pudesse...

– Ou um tradicional tapa na cara. Eu não ligo! Qualquer coisa para você me perdoar, Leah.

Respirei fundo, porque ele só podia tá de sacanagem. Eu não posso machucar ele...

Me aproximei dele, olhando firme e tentando me concentrar em falar o que precisava, e não me perder naqueles olhos.

– Adoraria lhe dar um soco. Mais de um, até. Mas não posso. Não conseguiria. Na verdade, nem raiva eu sinto mais. Eu deveria estar com raiva pela sua babaquice. Mas, não... Nada!

Jason franziu os olhos, e um sorriso quase perverso já queria vir em seus lábios.

– Parecia com bastante raiva na praia, a poucos minutos.

– É, eu sei.

– Perdoado, então?

– Sim, é claro!

– Vai me contar a historinha sua e a do lobo falador?

– NÃO!

– Por quê não?

– Já está bem tarde, Jason. É melhor você ir...

– Vocês foram namorados?

– Não vou falar disso hoje com você ,Jason.

– Por que não?

– Porque não!

– É POR CAUSA DO BABACA, QUE VOCÊ FOGE DE MIM?

– Eu não fujo de você. Do que esta falando afinal, Jason?

– Foge sim. Toda vez que eu tento me aproximar, parece que você cava um abismo entre nós dois. O que aconteceu com você, Leah? Me diga. Foi Sam que fez isso? O que ele fez com você?Me deixe ajuda-la, Leah.

– Saia! Vai embora. Eu não preciso de ajuda. Eu não sou um brinquedo quebrado, precisando de conserto. Sai agora!

Jason saiu, e eu me vi ali sozinha, angustiada e com um peso de morte no meu coração. O que eu tinha feito? Sem conseguir raciocinar direito, eu pulei aquela janela e corri como louca atrás dele. Ele estava parado na praia, olhando ao longe, as ondas batendo violentamente nas pedras. Mas me olhou, assim que eu apareci em seu campo de visão, correndo como uma louca pra ele. Ele ficou parado me esperando, enquanto eu me jogava naquela montanha de músculos quentes.

– Eu conto, se é o que quer. Eu conto.

– Não. Você está certa. Não precisa, Leah. Eu só estou com ciúmes. Eu nunca senti ciúmes de alguém em toda minha vida, e isso é uma bosta. Me desculpe. Eu vou me calar. Por favor, me deixe beija-la, Leah. Para que eu pare de falar besteira...

Não pude responder que não. Claro que ele podia me beijar. Suas mãos tão gentilmente tocaram meu rosto. Tão gentil e firme como eu nem imaginei que ele poderia ser. Seus lábios tocaram o meu num leve roçar de pele, só para explodir numa paixão, quando eles finalmente se tocaram com força, esmagando nossas bocas, queimando nossos corpos, como o selo eterno da paixão que nos consumia. Sua língua era tão quente, que achei que ia me transformar, quando ele tocou a minha. Mas foi um calor diferente. Um calor de união e mistura. Doce e ardente. Não teve como conter o gemido de prazer que senti. Aquecida por inteiro. Da ponta dos pés, até o último fio do meu cabelo. Eu sentia aquele beijo, e o calor que emanava de nós em um misto de paixão e amor, em uma dança de lábios, que consumia até nossas almas. Tão intenso, que esquecer onde estávamos, era muito fácil. Me vi enlouquecida naquele calor, sentindo os braços de Jason me envolvendo. Me puxando pra mais, enquanto ele ia suavizando o beijo, terminado com estalinhos longos, com seus olhos se abrindo, me encarando como se confirmando se eu estava bem. E eu estava mais que bem. Eu estava consumida. Arrebatada. Entregue a ele, totalmente.

– Machuquei você? Me sinto tão quente, Leah. Me diga se isso machuca você. Por favor, me diga.

Eu apenas neguei com a cabeça. Claro que não. Ele me deixava tão quente, quanto ele.

– Estamos na mesma temperatura, Jason. É por isso que está tão quente.

Ele me olhou tão profundamente, que era como se estivesse mergulhando dentro de mim.

– Preciso de mais disso, Leah.

– À vontade, lobão.

Recebi em troca, um rosnado delicioso baixo e sensual . Meu corpo foi levantado do chão, e novamente meus lábios foram tomados pelos dele. Mais exigentes agora. Mais entendidos, do que eram nossas bocas juntas. Como se o que fosse incrível, pudesse se tornar imaginável e melhorado. Minhas pernas entrelaçaram seus quadris, enquanto ele nos tombava delicadamente na areia fofa de La Push, ficando sobre mim. Aquela montanha feroz, podia ser o mais doce e delicado dos homens. Me suavizava, sem perder o calor. Me beijava com fogo e acariciava minha cintura, como quando pegava em algodão suave . Perigoso e gentil. Qualquer mulher se perderia ali. Nesse carrocel de emoções. Nesse mar de lava quente e profunda, que são seus beijos. Ele aprofundava mais o beijo. Quando eu sentia sufocar, mas sem vontade de parar. Perdida. Entregue. Rendida. Abandonada de mim mesma. Porque era só ele...


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