Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 48
Capítulo 48 - COISAS ASSIM ... SÃO PARA SEMPRE


Notas iniciais do capítulo

Tsumiki Oliveira :) ♥ . OBRIGADA AMORE PELA LINDA RECOMENDAÇÃO DA FIC , EU AGRADEÇO TODO SEU CARINHO , SEJA MUITO BEM VINDA FLOR :)
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Amor.....

Quando nossos corpos se tocam, mesmo por cima da roupa , sinto o calor que vem do teu corpo , sinto ele se propagando .Misturando ao calor do meu .São gotas do suor ...Gotas de quem esperou por esse momento ...Agora , as roupas vão caindo ,revelando o sexo nervoso ...Sexo endurecido ...Sexo umedecido ...
Mãos que seguram ...
Mãos que penetram ...
Línguas que lambem ...
pele que arrepia ...
Sexos que se encontram ...Enfim ...
Sexo que agasalha , desbrava ...
Acabamos ...
Me deito sobre teus pelos ...
Sinto o seu cheiro .Sinto o teu cheiro misturado ao meu ...
Cheiro do gozo supremo ...Cheiro do sexo e amor ...
Que eu adoro
( autor desconhecido )



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Coisas assim, são para sempre...

Quanto tempo podemos suportar o calor em nossos corpos?

Ardendo por todas as nossas terminações. Tempo algum, eu respondo. O calor persistente, assim como o frio, é insuportável. São extremos de uma consumação máxima.

Em toda a minha vida, eu me fiz perguntas infinitas, com por quês intermináveis. Por que comigo? Por que Sam partiu meu coração, me transformando em uma pessoa, que nem mesmo eu suportava? Tentando conviver comigo mesma e impondo minha dor aos outros, como uma vingança amargurada. Por que viver com o estigma de ser a única loba que já se ouviram falar? Os porquês começavam a se desvanecer um a um , por esses dias ...

********

As profundezas de um vulcão ativo, podem não ser o lugar mais hospício do mundo para algumas pessoas. Elas fugiriam de um lugares assim. Se esconderiam, e se abrigariam longe de um lugar como esse. Mas eu não sou como essas pessoas, e acabei de descobrir que o interior de um vulcão é o lugar mais próximo do meu paraíso aqui na Terra...

********

Eu sabia que seria assim... Eu sabia que eu não iria me conter, se ele ultrapassasse a linha entre me olhar com desejo e me beijar. Seria assim... Seria eternamente assim...

Eu precisava de ar, e ele parava de atacar meus lábios, quando percebia minha total falta de atmosfera. Mas entre me perder entre beijos nos lábios, e outros que vinham queimando por todo meu pescoço, era muito difícil manter algum autocontrole. Eu tentava manter minhas mãos em uma linha mais ou menos controlada do tórax ao pescoço do corpo de Jason. Mas isso estava desgastando meus sentidos primários de coerência defensiva e tentativa torpe de salvação de sentidos. Autocontrole, prudências, medos... Tudo se desvanecia aos poucos, a cada ofego. Havia um vendaval de ar quente cobrindo minha mente, e ele se espalhava cada vez mais rápido...

********

As mãos de Jason percorriam curiosas em minhas pernas, em um sobe e desce alucinante e cheio de falta de ar e ofegos transbordantes. Sua boca se aprofundava na minha, e percorria o caminho até o vão do meu pescoço, enquanto eu cravava meus dedos em suas costas e deslizava ali, sentindo o veludo macio que é a sua pele. Ainda perdida de mim, e oscilando em respiração. Meu ventre pulsando, em um latejar angustiante, esperando um pouco mais de contato. Um pouco mais de aproximação íntima.

– Não podemos continuar aqui...

Entre um beijo e um suspiro, ouvi a voz de Jason sussurrando em meu ouvido essa frase, que me pareceu sem sentindo, aquele instante.

Eu estava muito além de entender o que ele queria com isso. Meu corpo se arqueava, oferecido para ele, sem eu ter o menor controle sobre isso. Meu roupão semiaberto. Minha camiseta levantada até meu estomago, mostrando minhas pernas entrelaçadas com a de Jason, agarrando ele, como se quisesse prende-lo em um casulo.

Ofeguei, quando senti ele se afastando. Quase gritei, na verdade... Meu corpo perdeu o calor do meu vulcão ativo, e não gostei nada dessa sensação.

– Onde vai?

Perguntei aflita... E ele se levantou completamente, me estendendo a mão, para que eu também me levantasse da areia. Peguei sua mão, me recompondo da melhor maneira. Batendo no meu corpo, tentando tirar a areia e ajeitando torpemente a roupa. Eu estava meio tonta e inflamada pela falta do calor dele. Eu estava me sentindo frustrada, de ter que parar com toda aquela sensação de calor. Mas eu entendi. Estávamos no meio da praia. E mesmo à noite, alguém poderia nos ver ali, naquela luxuria toda. A reserva é um lugar cercado de lobos nada discretos e fofoqueiros...

Jason não falou nada, me levando pela mão, voltando para minha casa. Por vezes no caminho, eu senti a sua mão tremula, e o calor que passava dele pra mim, fazia eu querer enroscar as pernas uma na outra. Porque ia direto pro meu ventre, toda a onda de calor que emanava dele, que encontrava com o meu.

Fui praticamente arremessada pra dentro de casa, assim que abri a porta. Jason me jogou na parede, com uma força dominante, de quem a muito custo, estava se controlando para não me machucar. Encostada na parece da minha pequena sala, com ele em cima de mim, beijando meu pescoço e subindo até meus lábios, me acendendo como uma fogueira cheia de gasolina. Minhas mãos iam se afundando em seus cabelos, enquanto as dele traçavam o caminho das minha pernas, que se abriam totalmente pra ele, se encaixando em seu corpo, unindo mais nossos corpos. Novamente, eu estava dentro do meu vulcão, nadando em larva quente e me afogando em beijos de fogo.

– Leah...

Meu nome dito em um rosnado febril, tão adequado e envolvente. Era um chamado a loucura. Uma promessa de prazer sem fim...

– Leah...

O sopro de seu fôlego sobre minha pele úmida, me fez estremecer ainda mais.

– É tão bonita Leah... Tão doce...Eu te amo .

Eu não conseguia mais pensar com clareza. Meu robe foi pro chão, sem eu ter noção de como. Minha blusa foi rasgada e meu sutiã desapareceu...

Jason tomou meu seio em sua boca, e começou a atormentá-lo, dando voltas com a língua. Atirando e atiçando-o brandamente. E a tortura só parava por míseros segundos, quando ele decidia que o outro seio também precisava de atenção. Ao mesmo tempo, seus dedos foram a até minha carne íntima, localizando a fenda delicada entre minhas cochas, atravessando sem dificuldade a minha calcinha, acariciando-a até que se tornou um mar, de tão úmido. Sentia o passo suave de seus dedos sobre o lugar, que produzia uma terrível sensação de prazer. Respirar se tornava uma tarefa muito difícil. A carícia enviava fogo através de minhas veias. Meus quadris se elevaram, respondendo. Eu gemia ligeiramente. Meigamente. Até que todo meu corpo cantarolava de prazer, através de cada poro da minha pele. Uma extraordinária promessa de alívio, que flutuava fora de meu alcance estava por vir...

Seu toque se tornou mais profundo. Um dedo de sua mão, empurrando através de meu corpo. A invasão suave me fez encolher-me para trás, surpreendida. Só que estava sobre a parede, sem espaço para fugir. Jason acariciou o flanco de meu pescoço em beijos, que vinham com leves mordidas, que me faziam estremecer a cada momento. Meus joelhos eram gelatinas miseráveis, que tentavam me sustentar...

– Deixe vir, Leah... Deixe vir...

Jason sussurrava em meu ouvido, enquanto sua mão se aprofundava mais em mim. Totalmente fora de controle, eu me encontrava selvagem em seus braços. Eu precisava mais dele. Eu precisava senti-lo mais. Em uma necessidade totalmente irracional, minhas mão arranharam suas costas, provocando um rosnado sensual dele. Meu corpo foi sacudido com ondas de espasmos de prazer. Seus dedos saíram de dentro de mim, e eu arqueei o corpo, procurando por um preenchimento completo. Seus olhos estavam escurecidos pelo desejo. Sua carne ardia como a minha...

Minha mãos começaram uma exploração lasciva pelo corpo dele. Ávida! Sedenta por mais de Jason. Ele fechou os olhos, como tentando se acalmar. Mas eu não queria ele calmo. Eu queria ele selvagem e louco, como eu estava. Eu queria ser devorada por aquele homem. Ser consumida pelo seu corpo...

Outro rosnado, quando minha mão roçou seu membro rígido, através do jeans. Comecei a abrir sua calça, me atrapalhando com o cinto e a abertura. O que provocou um sorriso cínico e delicioso em seus lábios carnudos, que eu beijei e mordi, sem conseguir me controlar. Ele terminou de abrir sua calça, enquanto eu me ocupava de sua boca, a calça se abriu. Eu senti seu membro quente e duro nas minhas cochas. E foi o suficiente para minhas pernas desistirem de manter meu corpo. Mas antes de eu começar a escorregar pela parede como uma aranha de patins, Jason me pegou, e eu enlacei sua cintura. Não conseguia abandonar seus lábios. Sua boca tinha o mel da vida, e eu estava necessitada de mais dele, para me importar em estar sendo possessiva e meio louca. Só senti que estava sendo carregada para o andar de cima, quando meu corpo finalmente encontrou a macies dos lençóis da minha cama. Mas isso não fez meus braços se afastarem de Jason, nem tão pouco ele dos meus. Só me fez ficar mais quente. E meu corpo pulsar necessitado mais. Jason começava a me torturar novamente com seus dedos dentro de mim, e sua língua descendo pela minha garganta. Enfraquecida, eu só me abri para receber tudo que ele quisesse fazer comigo. Sem protestos. Só buscando me manter sã, e não gritar muito alto, acordando toda La Push, para que todos soubessem o que estava acontecendo na casa dos Clearwater...

– Não me torture assim, Jay...

Eu pedi em súplicas cheia de desejo. Sendo totalmente ignorada. Ele deslizou minha última peça íntima, de forma delicada e vagarosa. Como se estivesse se deliciando com minha tortura contorcionista. Abri os olhos, para ver o que se passava com ele, e porque daquela demora em me tomar por completo. Ele só podia estar testando minha sanidade...

Mas seu olhar estava sobre meu corpo, e me vi envergonhada com isso. Ele olhava pra mim, com olhos de luxúria intensa. Em uma exploração sem vergonha, por cada parte do meu corpo. Eu deveria me esconder envergonha. Tentar me cobrir, no mínimo, mediante a exploração tão obtusa. Mas não pude. Era mais que um olhar devorador. Era um olhar de reconhecimento. De apreciação e devoção mais que profunda, que eu não podia deixar de permitir.

– És linda, Leah...

Foram suas palavras gentis, quando via que eu estava acanhada, com seus olhos exploradores.

Ele se curvou, me tocando com suavidade no ventre. Roçando de leve seus lábios ali, enquanto sua língua decidiu que seria divertido percorrer o vão do meu umbigo, e plantar beijos molhados ali. Um ofego de total embriagues de sentidos, saia de dentro de mim. Quando eu percebi que ele se abaixava cada vez mais, alcançado a minha parte mais íntima e beijando, sem me dar chance de protestar. Arqueei toda a coluna, sem controle, me abrindo como um leque, para recebe-lo ali, no meio das minha cochas. Porque naquele momento, meu corpo era uma oferta ao prazer. Eu devia desistir e me estregar, quando tudo se tornava sublime demais. Sua língua quente acariciava toda a parte da minha entrada, me sugando em uma dança erótica, que não tinha pressa, nem cessava para respiração. Meu corpo se contorcendo em agonia lasciva e indecente, liberando tudo de mim pra ele, em tremores prazerosos e longos, que me colocavam à borda do abismo. Ele parou, captando meu olhar sobre ele, somente para substituir a tortura de sua língua, pela ponta de seus dedos... Me olhando com um brilho ardente, em seus olhos escuros.

– Quero estar dentro de você... Leah...

Ofeguei com sua voz, que estava pesada e cheia de desejo. Confirmei com a cabeça que sim. Que eu queria também, ele dentro de mim...

Ele acariciava minha entrada, em doces torturas, ainda.

– Aqui... É mais profundo.

Sua voz era como vinda de um sonho erotico e macio, me dessendo coisas assim...

Gemi como louca. Ele estava me levando muito além de onde eu jamais tinha ido. Me fazendo ter orgasmo, que eram fora de tudo que eu já tinha sentido, me estragando para tudo. Porque eu jamais teria prazer de novo, se não fosse com ele. Para ele...

– Jason...

Meus lábios sussurravam seu nome a cada onda quente que vinha. Ele abafou meus gemidos com seu lábios, e eu senti seu membro sobre minha borda suave, pedindo passagem pra dentro de mim. Gemi, quando Jason se aprofundou completamente, e me senti envolvendo-o, aquecida e molhada. Cheia dele, quando seu corpo se acomodava no meu, em um suspiro grande, que saiu de seus lábios. Me contorci ávida dele, tentando sucumbir toda aquela força masculina, que estava dentro do meu corpo...

– Calma, Leah! Quero senti-la. Devagar, amor... Sem pressa...

Ele tremia deliciosamente sobre meu corpo, acariciando meu rosto e meu cabelo. Quando começava a intensificar o ritmo, abriu seus olhos, me olhando com uma ternura absurda para o movimento que se tornava cada vez mais selvagem. Sua respiração era como o sopro de um vento quente e cálido sobre meu corpo. Cada nervo e músculo meu, respondia a seu toque a suas investidas cálidas e abrasivas. Minhas mãos não paravam quietas, trazendo ele mais pra dentro de mim, abraçando em desespero aquele corpo perfeito...

Adorava os sons que ele fazia entre uma respiração cortada e outra, sussurrando meu nome, em uma cadencia de tremores que percorriam do corpo dele para o meu, como ondas de eletricidade estática, que era quase uma confusão de prazer. Tudo era ao extremo. Tudo era ampliado. Cada sensação era abrasiva e explosiva.

Seu corpo era uma montanha, talhada em perfeição morena. Minhas mãos nunca iam se esgotar de tatear por ele, e sentir seu cheiro almiscado, que parecia mais intensificado agora.

Meu corpo, novamente foi saqueado por espasmos, e eu senti o delicioso mar quente do prazer de Jason se derramar dentro de mim. Seus olhos espremidos em um sorriso delicioso, enquanto eu me contorcia, recebendo as últimas ondas do clímax meu e dele juntos, nos envolvendo por completo...

Ele inverteu as posições dos nossos corpos, saindo de dentro de mim, e meu corpo protestou pelo vazio que sentiu, em um gemido preguiçoso.

– Tranquila, Leah. Aqui...

Ele me embalou em seus braços, com minha cabeça em seu peito, e eu ouvia mais de perto o ritmo alucinante do seu coração.

– O que está pensando, Jason?

Eu precisava quebrar o silêncio que se fazia. Só era quebrado pela nossas respirações, e os nossos corações que batiam no mesmo ritmo mais calmo agora. Senti que ele sorria, afundando a cabeça em meu cabelo, e respirando ali, como se absorvesse meu cheiro para si. Me beijou ali, e respondeu depois de uma pausa.

– Estou pensando... Que coisas assim, são para sempre, Leah...

Um pequeno tremor percorreu meu corpo. Medo e incerteza, talvez... Nada parecia mais real, que estar aqui, nos braços de Jason. A vida... O mundo lá fora, parecia só breves instantes, que nada tinham de importante. Eram momentos aleatórios e vagos. O que realmente tinha importância, era esse momento. Esse instante eu e Jason, consumidos um no outro. Saciados e cheios de calor infinito... Sim! Coisas assim, são para sempre. Marcam para sempre. Vivem para sempre. Levantei a cabeça, colocando o queixo sobre seu peito, para olhar seu semblante, enquanto ele acarinhava suave, minha cabeça.

– Não posso ter filhos, Jason...

Ele tinha que saber. Eu tinha que ser cem por cento honesta com aquele homem. Mesmo que a verdade o arrance dali, e fizesse o momento acabar. Mas seu rosto não teve nenhuma alteração diante a informação. Depois de instante, um sorriso lindo brilhou em sua face... Ele me puxou para ficar mais sobre ele, me obrigando a abrir as pernas e ficar totalmente sobre ele.

– Eu amo você Leah Clearwater. Não tem importância, nada além de você, Leah... Nada disso importa, desde que eu tenha você... Eu te amo, como nunca julguei ser capaz de amar uma mulher, na minha vida. Sou dependente de você, Leah. Sei que és minha. Fui feito para amar você, e vou seguir amando por toda a minha vida...

Coloquei os dedos em seu lábios, para que ele se calasse. Porque eu já estava ao ponto de cair em lágrimas ridículas... Levantei o dorso, me acomodando nele. E ele gemeu deliciosamente em expectativa, entendendo o que eu queria. Montei delicadamente nele, deslizando seu membro em minha entrada, molhando os lábios, me acomodando nele e me mexendo para absorver ele dentro de mim. Ele segurou minha cintura, se apoderando de mim em seus braços maciços, me embalando em um ritmo voraz, em que respirações e batimentos cardíacos se perdiam embalados na fome do desejo da carne de amantes eternos...

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Acordei, tateando o lado da cama, que ainda tinha o calor do seu corpo. Mas não a presença sólida de suas formas. Me sobressaltei, com medo que toda a noite não tivesse passado de mais um sonho meu. Mas meu corpo nu entre lençóis bagunçados, era muito denunciativo, do que tinha sido aquela noite toda de loucura. E o barulho que vinha lá de baixo também denunciava o visitante nada discreto, que devia estar brincando com as panelas, pelo cheiro de ovos e bacon, que vinha até o quarto. Me enfiei em uma camisa comprida, descendo as escadas bem devagar, para encontrar a cozinha da minha casa bem mais bonita, com o moreno sem camisa, só de calça jeans e descalço, mexendo nas panelas, como se fosse algum entendido no assunto.

– Bom dia!

Ele disse, sem se virar pra me olhar. Mas senti todos os nervos do meu corpo se esquentarem, porque foi o bom dia mais sensual que eu tinha recebido em toda minha vida. Sem mais demora, fui até ele, abraçando sua cintura, encostando minha bochecha em suas costas, recebendo todo calor acolhedor daquele corpo forte. Ele me puxou para ele, me colocando na frente e me levantando até o balcão da pia da cozinha, em um carinho cheio de calor e beijos de tirar o fôlego.

Me desvencilhei daquela carícia devoradora, antes que terminássemos voltando para cama.

Eu estava fraca. Precisando alimentar meu corpo. Aquele homem tinha me consumido a noite toda...

– Ei...

Ele reclamou, tentando me agarrar de novo e eu ri, me desviando para o outro lado da mesa da cozinha, e vi a mesa toda pronta, com comida de todos os jeitos para desjejum de reis.

– De onde veio tudo isso?

Ele piscou deliciosamente, me fazendo sentar para comer e despejou um omelete em meu prato, me beijando em um estalinho, sentando em frente, com outro omelete gigante à sua frente.

– Sua mãe trouxe.

Engoli um “Hamm!!!” mudo, enfiando um pedaço de omelete na boca, que tinha a quantidade exata de queijo e bacon. Do jeito que eu gostava...

– Nossa, Jason! Isso aqui tá muito bom. Onde aprendeu a cozinhar?

– Minha mãe está me ensinando algumas coisas, e descobri que gosto de cozinhar, quase tanto quanto gosto de comer... Mas nosso desjejum ia ser bem escasso, se sua mãe não tivesse chegado com suprimentos... Não tinha nada naquela geladeira, Leah.

Sorri envergonhada. Mas balancei os ombros.

– O que posso fazer? Eu não tenho seu talento culinário... Mas o que minha mãe disse,

quando viu você aqui? Ela deve ter tomado o maior dos sustos.

Jason sorriu, de forma linda.

– Ela ficou feliz em me ver. Não me fez perguntas. Só se você estava dormindo ainda... E me disse como você gostava dos ovos pela manhã... E de como você era uma garotinha briguenta, quando era pequena. E que vivia brigando com seu irmão. Fato que não mudou muito com o passar do tempo. Como você detesta, quando os outros dizem o que tem que fazer. De como é teimosa e pirracenta. Que acorda de mal humor, mas que é muito inteligente e gosta de ajudar as pessoas quando estão feridas, o que faz de você, uma excelente enfermeira. Não tem muita paciência quando não entendem o seu ponto de vista e sempre está na defensiva, quando dizem o quanto é bonita, porque não se vê assim... É! Acho que foi só isso.

Mastiguei lentamente, o último pedaço de omelete, quando ele terminou de falar.

– Quer dizer que ficaram os dois aqui, falando de mim, enquanto eu dormia, alheia lá em cima? Confabulando nas minhas costas? As duas fuxiqueiras matronas, faladeiras... Minha própria mãe...

Eu estava meio indignada, quando levantei para botar o prato na pia, e fui agarrada por braços quentes, que me obrigaram a sentar em seu colo, como se eu fosse uma garotinha...

– Não somos matronas...

Jason disse em um sorriso.

– Só estávamos falando do nosso assunto favorito... No caso, você, meu amor...

Como ficar zangada com ele? Ele é todo calor sensual. Falando quente no meu ouvido. Me envolvendo em beijos pelo pescoço, que me faziam esquecer o que eu estava falando...

Sua mão já vinha deslizando em minha cocha, indo suavemente até o meio, me fazendo esquecer de tudo.

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(Sarah)

– Ele está fugindo de mim, mãe! Como ele pode fazer isso comigo?

Renesmee suspirou pesadamente, enquanto pacientemente cobria Sarah, deitada em sua cama, abraçada com um urso, quase do tamanho dela, que Seth tinha dado em seu último

aniversário. Ela depositou um beijo em sua testa e sentou na beirada da cama, afofando os cabelos de Sah, em um carinho.

– Tenha paciência com Seth, querida. Eu já disse. É muito difícil para ele, finalmente vê-la assim. Agora que é uma mocinha, e a maldição de Eva chegou para você, filha.

Sarah soltou um bufo de impaciência, saltando o urso gigante e sentando para olhar sua mãe.

– Por que disse isso, mãe? Como se já não bastasse essas cólicas que me atormentam. E esse fluxo contínuo, no meio das minhas pernas? É embaraçoso, numa casa, em que todos podem sentir o cheiro. Podemos pedir para Vovô Carlisle administrar um remédio para cessar o fluxo? Não quero isso, mãe. É um incomodo.

– Hum!

Renesmee ponderou, depois de ver o rosto afligido de sua filha.

– É realmente isso que quer? Cessar a sua menstruação? Pense bem, querida. É uma decisão importante. Sei que pode ser incômodo, mas isso não é assombrosamente humano?

– Como assim, mãe? Está me dizendo que isso é bom de algum jeito?

– Isso nos faz um pouco mais normais, filha. É o seu lado humano se manifestando. Te mostrando que é uma mulher, acima de tudo. Que um dia poderá ter filhos, e uma vida um pouco mais normal.

– Mas isso afasta Seth de mim. Ele não quer me ver, porque eu estou assim, cheia de hormônios descontrolados.

– Sarah... Seth pode se controlar muito bem. Basta você cooperar. Você precisa se comportar de forma mais branda em seus períodos de ovulação...

– Fácil falar, dona Renesmee. Eu me sinto em brasas, prestes a pular em cima de Seth...

Sarah não terminou a frase, quando viu a cara assustada de sua mãe.

– Eu sei. Vou me controlar... Mãe...Talvez seja melhor ele se afastar por um tempo. Não me sinto preparada para mais disso.

– Mais de quê? Do quê? Um beijo? Como deu em Maki.

Sarah se deixou-se cair sobre o colo de Renesmee nessa hora, ao se lembrar do beijo de Makilam. Era tudo que ela não precisava, para acalmar seus nervos.

– Há, mãe! Isso foi um erro. Eu não sei o que me deu. Seth não vai me perdoar...

Renesmee balançava a cabeça contrariada, sentindo o rosto quente de Sarah sobre seu colo.

– Ele vai perdoar. Mas seria melhor que soubesse por você, do que ver isso na mente de Makilam, quando eles se transformarem.

– Não! Maki me prometeu. Não vai deixar isso escapar por ai.

– Sei. Mas... É melhor que conte a ele, antes que isso acabe virando uma bagunça maior...

Fazia duas malditas semanas que Sarah não via Seth. Que a noite da fogueira tinha acontecido, e toda aquela confusão dentro dela tinha começado.

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Dia seguinte, depois da fogueira. Acordei ensopada, por uma camada grotesca de meu próprio sangue, o que causou uma verdadeira confusão em casa.

Milley e Edmond tinham ido para o chalé de Bella e Edward. Edmond disse que era melhor, já que ficar sentindo o cheiro de sangue da própria irmã era demais para o bom senso dele. Na verdade, era uma desculpa descarada para ele ficar sozinho com Milley, no chalé. Mas eu deixei a mentira dele passar pelos meus pais. Eu me via muito irritada no momento, para me preocupar com Ed e sua namorada humanoide... Jason, praticamente colado em Leah, só vinha pra casa quando minha mãe ameaçava ir busca-lo na casa dos Clearwater. Maki me ligava todos os dias, para perguntar como eu estava e ficávamos conversando até tarde pelo telefone, falando de tudo e qualquer coisa, menos do beijo. Ou os beijos, enfim... E Seth, ele tinha comido poeira em algum lugar entre La Push e Washington. Ele não poderia ir muito além disso, mas se mantinha cautelosamente afastado de mim. É claro que ele poderia se controlar. Mas se eu não pudesse, ele provavelmente também não poderia. Foi o que minha mãe explicou e eu fatalmente não podia. Minha pele estava em brasas. Me sentia quente e descontrolada. Por vezes, achei que eu ia me transformar em uma loba e sair correndo, uivando como uma louca por toda La Push. Acordava em febre, lembrando dos beijos de Maki, que se misturavam com o rosto de Seth, em sonhos pecaminosos, de tão indecentes que faziam minhas bochechas queimarem de tão vermelha. Evitei a TV pela primeira semana. Não podia ver um casal se abraçando em um filme ou comercial, que eu entrava em combustão, tendo que correr para o banheiro, para um longo banho frio. Minha mãe me ajudou como pôde, me explicando o que acontecia com um homem e uma mulher, quando finalmente se consumava o ato sexual. Mas isso só serviu para fazer minha mente ir para lugares que eu nunca tinha ido antes com ela. Para piorar, meus seios resolveram dar sinais de vida e se inchavam doloridos, quando eu tinha pensamentos impróprios. Meus quadris resolveram assumir forma de uma moça de dezoito anos. Meus cabelos ficaram mais volumosos, e finalmente as curvas tão desejadas de uma mulher estavam ali, em frente ao espelho, me olhando. Mas nada de Seth. Por vezes, eu sentia sua presença à noite, como se rondasse a casa. Eu acordava sobressaltada, com os uivos do meu lobo cor de areia, e nova onda de calor me invadia, e eu sentia ele se afastando dolorosamente de mim, como se não conseguisse suportar me ver assim diferente. Mudada. Ele estava fugindo de mim, e eu sabia o porque. Dentro de mim, tem um fogo esperando para ser atiçado. Eu sinto a pequena labareda ardente. Ver Seth, só ia fazer esse fogo se acender completamente. Eu sempre fui, e sempre serei apaixonada por Seth Clearwater. E meu corpo era a extensão de todo o meu sentimento. Eu ia reivindicar o que tinha nascido para ser meu, assim que eu colocasse meus novos olhos nele!


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