Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 31
Capítulo 31 - TEMPESTADE


Notas iniciais do capítulo

MEU AGRADECIMENTO , A ESSA PESSOA QUERIDA , QUE MORA NO MEU CORAÇÃO E ESCREVE , COM MAGICAS PALAVRAS E MUITO SENTIMENTO. ADMIRO SEU TRABALHO E RECEBER ELOGIOS SEUS ME DEIXA ATÉ COM VERGONHA RSRSRS .ELA FEZ UMA RECOMENDAÇÃO A FIC RIVANA ADRYELLE ESSE CAPITULO E DEDICADO VOCÊ .MEU MUITO OBRIGADO PELO CARINHO E PELA AJUDA DE SEMPRE. TAMBÉM PRECISO DEDICAR ESSE CAPITULO A NANAYBLACK ESSA LEITORA FOFÍSSIMA QUE FEZ ANIVERSÁRIO ESSA SEMANA E SEMPRE PUXA MINHA ORELHA QUANDO EU ATRASO OS CAPÍTULOS.PARABÉNS LINDONA.
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"Para ser forte, tive que beber muitos goles de tempestades. Tive que aprender a fazer muralhas (e às vezes, ser a própria); Andar de salto alto entre as pedras do caminho; Ter ouvidos atentos, saber escolher os momentos do silêncio; Ir contra o vento... E depois de tudo ser capaz de desmoronar doce e calmamente nos braços do homem que eu amo."
Desconhecido



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(La Push - Sarah )


A notícia tinha uma nota, com uma foto bonita do mais novo casal do momento. A jovem herdeira do empresário de Upper East Side ia se casar. Sarah olhava a tela no notebook em uma página famosa por postar fofocas dos famosos. Não era adepta a ficar olhando as fofocas, mas estava em busca de um novo modelo de sapatos que tinha visto em uma atriz, e não conseguia descobrir qual era o modelo. Seus olhos vagueavam pelas fotos, quando se deparou com a notícia.

A foto de Milley, de braços dados com um rapaz loiro, vinha com a manchete embaixo: Casamento marcado. A herdeira do império Art Moreno está de casamento marcado com o empresário Richard... O casal foi visto ontem saindo de uma boate badalada em Manhattan. Havia outras coisas na reportagem, mas nada mais importante que a informação inicial . Sarah começava a roer as unhas nervosamente, sem saber o que fazer com essa informação, que acendia em seu note, a sua frente. Ouvia a música triste que tocava no quarto do seu irmão. Agora ele tinha dado para isso. Ouvia ópera, e isso estava deixando Nessie e Jacob loucos. Sarah não apreciava também, mas preferia isso, do que os outros sons de heavy metal, que era a segunda escolha dele. Essa segunda, ela podia agradecer a Makilan, que tinha ensinado que a música poderia ser usada de várias formas, até mesmo como um grito histérico.


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(Leah)


– Quanto tempo?

– Três dias ou dois. Mas mãe... É um curso rápido, para socorrista, com tudo pago. Uma ótima oportunidade que eu não posso perder, dona Sue.

Leah falava com sua mãe de dentro do taxi que a levava para o aeroporto. Seis meses desde que tinha chego à Califórnia. Tinha se dedicado completamente aos estudos, terminando quase todas as matérias que faltavam. Agora eram estágios em hospitais. O curso tinha sido oferecido aos bolsistas que mais se destacassem na área. E ela tinha conseguido isso. Contaria como horas de estágio em seu currículo. Sorria satisfeita consigo mesma, enquanto ainda falava com sua mãe.

– Onde vai ficar?

Sue perguntava, sempre com o seu ar preocupado, que deixava escapar por sua voz.

– Em um Hostel para estudantes, mãe. Perfeitamente seguro.

– Eu não vou vê-la de novo, Leah? Pensei que você viria para este final de semana... É aniversário de Soy.

– Desculpe, mãe. Mande um beijo para Quil e Claire e compre um presente em meu nome e no de Seth. Sabe que aquele cabeça de vento não vai lembrar dessas coisas.

– Já fiz isso, filha.

– É por isso e outras milhões de coisas que eu te amo, dona Sue. Agora preciso desligar. Estou chegando no aeroporto.

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“Quando você vê um fantasma, você sabe. Os cabelos da nuca se arrepiam. Você sabe, mesmo que às vezes não possa vê-lo. Ele está lá a espreitar seus passos. A te observar na surdina, com barulhos e ecos estranhos. Que na verdade, é sua própria mente projetando seus medos e tentando te assustar… Você conhece seus medos e ainda se espanta e se assusta com ele.”



(Nova York)


– Milley, o que você tem? Parece estar fora de órbita.

Milley arrumava o guardanapo fino, de linho, no colo. Olhando em volta do restaurante. O local estava cheio. A música do violino se misturava ao som das vozes das conversações das pessoas ali. Milley não conseguia prestar atenção no que Richard falava. Estava inquieta e seu corpo formigava.

– Quer uma taça de Cabernet, Milley?

– Não!

Isso ela ouviu. Richard estranhou o “não” exasperado de Milley. Era uma pergunta tão simples.

– Por quê? Você gosta tanto desse vinho. O que ouve?

– Não gosto mais.

Milley disse, enfiando um pedaço de carne na boca, para evitar uma conversação.

O restaurante Sant Ambroeus fica na Madison Avenue. Suas janelas de vidro, com uma visão ampla da rua. Foi olhando de forma distraída pela janela. As pessoas que passavam apressadas, com seus guarda-chuvas coloridos e capas que os protegiam da forte chuva que caia em NY. Seus olhos passeavam pelos desconhecidos, até se ver presa de novo pelo olhar do garoto que a encarava do lado de fora. Ele não parecia se importar com a chuva ou o frio da cidade. Deixava-se molhar. Seus cabelos colados em seu rosto. Usava um pesado casaco preto e tinha as mãos nos bolsos. Um segundo, ou dois, foi o tempo que a imagem do garoto ficou ali, a encarando. Milley cogitava a possibilidade de estar começando a ter alucinações com ele. De sua mente estar torturando seu coração. Mais ainda, já não bastava as lembranças que sempre vinham a tortura-la.

Esses pensamentos passavam em sua mente, mas seu corpo já se movia. Ela empurrou a cadeira para trás, se afastando da mesa. Ela foi até a porta. Não percebeu, mas estava correndo. Richard a olhou assustado, sem entender nada. Milley saiu do restaurante olhando para os lados. O guarda carros perguntou a ela se queria que trouxesse seu carro. Mas ela não respondeu, nem ao menos tinha escudado ele lhe falar. Correu sem se importar com a direção, sem saber qual era a certa ou a errada. A chuva caia sem piedade, molhando seu vestido e cabelo, deixando-a encharcada. Tirou os sapatos de saltos altos que atrapalhavam sua corrida sem rumo. As meia se rasgaram no dedos, e fios puxaram até a coxa. Não tinha mais para onde ela ir. Ela parou quando começava a lhe faltar ar. Molhada, descabelada e desesperada. A buzina de um carro, que estacionava no meio-fio, a tirou do seu desespero.

Richard a olhava confuso do assento do motorista.

– O quê está fazendo Milley?

“Eu não sei. Acho que enlouqueci.” Mas Milley não disse isso apenas abriu a porta do carro e se jogou no assento do carona.

– Me leve para minha casa, Richard.


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Milley secava o cabelo na pia do banheiro. Tinha tomado duas aspirinas, depois que com muito custo, tinha mandado Richard embora, sem lhe dar uma explicação decente. Mas se sentia muito incapaz de falar mais sobre o que vira na janela do restaurante. Tomou dois comprimidos de vitamina c e esperava que isso fosse o suficiente, para que não pegasse uma gripe, o que era muito possível acontecer depois de sua corrida desesperada pela chuva. Terminou de secar seus cabelos e foi para a cozinha tomar um copo de leite quente. Ouviu batidas na porta. Sem ter conseguido chegar até a cozinha, estranhou. Já era tarde e o porteiro não tinha anunciado ninguém subindo.

Milley é nova yorkina. Paranoica por natureza. Olhou para o taco de basebol, que ficava dentro de um porta guarda-chuvas ao lado da porta. Mas ali é um prédio elegante da quinta avenida. Cheio de seguranças, monitorado por câmeras de segurança e alarmes. Abriu a porta, tendo o cuidado de deixar a corrente no trilho. Não tinha ninguém ali, constatou de novo. Saiu para o corredor, para confirmar. Não havia ninguém ali…

“Estou enlouquecendo.” Entrou, trancando todos os trincos da porta, só por precaução. Balançou a cabeça, contrária consigo mesma “tendo visões, ouvindo batidas na porta!”

“Milley, louca, louca” Estava distraída, questionando sua sanidade, quando o vento gelado, vindo da varanda, atingiu seu corpo. Não lembrava de ter deixado a porta da varanda aberta. Foi até lá para fechar. A porta de vidro deslizou facilmente. Milley puxou as cortinas. Mas tinha alguém lá fora. Alguém nas sombras, perto do pequeno jardim suspenso. A chuva ainda caia forte. As gotas pesadas e frias. Milley olhou aquela sombra. Seus pelos do corpo se arrepiaram. O homem não se movia. Encarava ela através das sombras. Milley foi invadida por uma certeza estranha. Ela sabia quem estava ali. Abriu a porta de vidro de novo, sentido o baque do frio em seu rosto.

– Edmond!

Ela chamou. O homem se moveu lentamente. O mesmo casaco pesado, encharcado pela chuva. Os cabelos escorrendo pelo rosto.

Milley queria se jogar em seus braços, mas uma paralisia súbita tomou conta de seu corpo, deixando suas pernas inertes.

Ed saiu das sombras. Mas a escuridão da noite ainda escondia seu rosto.

Milley estava com uma camisola rosa. Seus cabelos soutos, se moviam pelo vento frio da noite. Edmond se adiantou até ela, ficando a sua frente, para bloquear aquele vento, que poderia deixa-la doente. “Humana! Tão frágil!” Uma doença, um acidente... Pequenas coisas poderiam leva-la dele para sempre...

Ele entrou, fechando a porta atrás de si. Milley deu alguns passos para trás, ainda aturdida e confusa. Seu corpo começava uma tremedeira estranha. Uma reação nervosa, mas não conseguia afastar seus olhos de Ed. Estava presa ali de novo, como sempre acontecia.

Ele estava ali, na sua frente, como ela julgava nunca mais fosse possível estar. O motivo das suas noites de insônia. De ter aceitado o pedido de casamento de Richard. Era tudo uma miserável fuga de seus sentimentos. Dos pensamentos que sempre levavam sua mente para um único ponto. Edmond!

– Milley... Eu tive que vir.

Ouviu de novo aquela voz, falando seu nome de forma aquecida. Era sentir de novo a hipnose. A inebriante sensação de estar nua na frente dele. Fechou os olhos, com medo, mas precisava ter certeza que ele era real.

Edmond tentava encontrar palavras que justificassem sua presença ali. Mas não tinha como explicar aquela reação. Aliás, tinha. Mas não ia dizer a ela. Tinha sido tomado pelo desespero, assim que Sarah tinha lhe trago a notícia “Milley vai se casar Edmond..." E isso bastou, para que ele tomasse sua decisão. Estava ali, sem ter dado satisfação a ninguém.

Mas Milley não esperou Ed terminar a frase e achar as palavras, que ele claramente estava escolhendo.

Ela o abraçou, dominando suas pernas falhas e seu corpo trêmulo. Ela o agarrou com toda a sua força, sendo abraçada em seguida. Seu lábios, ávidos e pedintes, foram de encontro para os de Edmond.

– Senti sua falta! Senti tanto sua falta, que pensei que fosse morrer, Edmond.

Ela disse, em meio a beijos desesperados. Edmond a segurou em seus braços, a levantando suavemente, para que ficasse na sua altura. Ele se entregou completamente àqueles beijos saudosos e quentes. Buscou a língua de Milley, com a ânsia dos náufragos, quando veem a terra, depois de ficarem a deriva por meses, em alto mar. Tinha estado perdido, sem sua bússola, sem conseguir enxergar as estrelas, para poder se guiar. Senti-la de novo em seus braços. Senti-la tremer ao seu toque. Ouvir de novo, aquele coração frágil, que era o pulsar mais doce e musical que ele conhecia. Era a melhor de todas as sensações. Era ter de novo, a sua bússola. A sua guia e o seu momento perfeito. Aquele que termos a certeza, que nada mais nos falta. Deixa-la partir, tinha parecido o melhor a fazer. Mas encontra-la, era achar seu tesouro, que julgava perdido para sempre. Seu cheiro inebriante. Mas não sentiu sua sede queimar tanto. Tinha se preparado para vê-la, caçado mais que julgava necessário. Beija-la não estava sendo como um teste a sua sanidade ou sede. Aquela tortura de sentimentos, onde o desejo brigava com a sua ânsia de bebe-la. Era certo e complacente. Excitante! Assombrosamente prazeroso. Queria mais. Queria tê-la completamente. Sentia que ela pertencia a ele. Como almas perdidas, se encontrando de novo, depois de muito vagarem separadas, a se procurar.

Edmond não estava sendo reticente. Não diminuía, ou parava os beijos. Milley se sentia sendo consumida de forma prazerosa, naqueles braços quentes. O olhar de Edmond estava escurecido de novo. Mas não de forma assustadora como antes. Ela tinha visto, era diferente. Precisou tentar buscar forças para afasta-lo um pouco de seus braços.

– Ed... mond...

Ele parou de beija-la, a soltando um pouco.

– Machuquei você?

Ele parecia preocupado. Milley sorriu, tranquilizando ele, passando a mão em seu rosto. Ela sentiu mais o calor que vinha dele, e de como sua pele era lisa e perfeita.

Edmond tirou sua mão do seu rosto, a beijando de forma gentil e terna.

“Carinhos! Sempre tão carinhoso.”

Tinha tantas perguntas para fazer. Como ele tinha chegado até aqui. Onde estavam seus pais. Mas não quis quebrar o momento. Não queria afasta-lo de si.

– Fala que está mesmo aqui. Fala que não estou sonhando...

Edmond tocou seu rosto e beijou toda sua face, parando de novo nos lábios.

– Estou aqui, Milley. Não está sonhando.

Milley olhou para ele sorrindo, embriagada de felicidade e êxtase. “Ele estava mesmo ali.”

Se deixou novamente perder-se nos beijos de Edmond. Suas mãos o puxaram mais para seu corpo. Parou de beija-lo.

– Está molhado. Está todo molhado, Edmond. Vai ficar doente...

Edmond sorriu, da cara de preocupação que ela fazia. Tentou distrai-la de novo, com mais beijos. Mas ela se desviou dele.

– Não! ...Tem que trocar de roupa. Tire isso, Ed. Eu vou colocar na secadora.

Edmond sorriu de forma divertida, e Milley sentiu sua pele queimar.

– Digo... Vai para o banheiro...Vem, eu mostro a você... Você tem que tomar um banho. Eu vou trazer uma toalha para você.

Milley disse, de forma tensa e atrapalhada. Ela estava nervosa. Nunca ficava nervosa na frente de homens. Mas Edmond conseguia mexer com todo o seu psicológico. Com seu físico.

Milley se concentrou em mostrar para ele, onde ficava o banheiro e trouxe toalhas para Edmond, para que ele se secasse.

– Deixe sua roupa no quarto, Ed. Eu pego depois que entrar no banheiro.

Eles entraram na suíte de Milley. Edmond olhava tudo em volta, com um sorriso nos lábios. Milley tentava se mostrar natural, e não aparentar a euforia interna, que estava começando a se instalar em seu corpo.

Edmond começava a tirar o casaco. Ele já não estava tão encharcado. Porque sua pele começava a secar as roupas, mas não queria que Milley estranhasse mais ainda sua genética diferente. Milley saiu do quarto, quando percebeu que começava a encarar Ed se despir. Colocou a mão na testa, para tentar se concentrar, em o que tinha que fazer com ele ali.

– Vou fazer um leite quente para você... Quente! Eu também preciso de um.

Edmond apenas sorriu, consentindo, enquanto tirava a sua blusa.

Milley tinha que sair dali, mas a visão daquele garoto sem blusa, a tinha deixado petrificada. Cada dobrinha daquele abdome. Cada músculo daqueles braços... Como pode? Aquele garoto teria que ir todo dia na academia, para ter um corpo daquele.

– Milley?

– Oi.

Encarando. Ela estava encarando ele, com olhos de uma devoradora. Se obrigou a sair daquele quarto, antes que ele tirasse a calça, e ela resolvesse sentar e assistir a todo o show.

Edmond tinha um sorriso devastador nos lábios, como se estivesse no dia mais feliz de sua vida.

– Está com fome?

Milley gritou a pergunta, no corredor.

– Não! Só o copo de leite já está bom, Milley.

– Ok!

Milley foi para cozinha, quando ouviu o barulho do chuveiro. “Edmond no meu chuveiro.” Nunca mais vou entrar ali, sem imaginar a cena "Milley tarada "Revirou os olhos.Ia preparar o leite. Colocou mel e canela. Uma receita de sua avó, que sempre dizia que isso é tiro e queda, pra espantar uma possível gripe. Pegou alguns biscoitos e colocou em cima da bancada, junto com algumas frutas. Quando viu, estava quase tirando tudo de dentro da geladeira, para um lanche. Edmond ficou parado, olhando Milley se mover na cozinha, de um lado para outro. Agitada! Linda, com sua camisola rosa. Seus cabelos soltos. Ela estava de costas, mas se sentiu sendo observada por Edmond.

Ele estava lindo, enrolado em uma toalha, encostado no batente da porta, com um sorrio de destruir geleiras. Milley sentiu a pele queimar, com aquele olhar sobre si. Aquela visão de Edmond, enrolado com uma toalha na cintura. Sacudiu a cabeça, para se concentrar.

– Vou pegar sua roupa, para secar.

Milley passou por Edmond. Ele a seguia com os olhos e a pegou, no momento que ela passou por ele. Milley sabia que estava perdida. Maravilhosamente perdida.


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(MILLEY )



Edmond me puxou para si, capturando meus lábios. Prendendo meu corpo em seus abraços fortes. Um beijo quente e envolvente, onde me vi tão perdida. “Onde aquele garoto tinha aprendido a dar beijos assim?” Minha língua procurava a de Edmond. E quando se encontravam, em meio ao beijo, era como sentir ondas de fogo por todo o meu corpo. Minhas mãos se perderam em seus cabelos, e me vi puxando ele mais pra mim, e gemendo seu nome entre mais beijos.

– Seu cheiro... Isso é tão bom, Milley.

Meu cheiro... Ele só podia tá de brincadeira. O cheiro dele, é que é bom. Aquele cheiro de cânfora e floresta molhada, me acendia, como uma árvore de natal. As mão de Edmond começavam a passear exploradoras, sobre meu corpo. Sobre a camisola.

– Ed...

Tentei falar, mas as palavras morreram na minha boca. Edmond beijava meu pescoço, descendo, hora em beijos, hora passando sua língua. Meus mamilos estavam rígido sobre a camisola. Eu sentia fisgadas no ventre e estava molhada. Enlouquecida de desejo por ele. Minha sanidade tinha ido passear na chuva de Nova York.

– Preciso de você, Milley.

Como se fosse um chamado, ou uma ordem, meu corpo se aqueceu mais, se misturando ao mesmo calor que vinha de Edmond. Eu não tinha mais como não obedecer a ânsia de meu corpo. Se ele precisava de mim, eu estava desesperada por ele.

Eu não tinha mais controle sobre meu corpo. Meu desejo tinha tomado as rédeas ali. Senti a excitação de Ed. Foi minha última perdição. Soltei um gemido, entre seus lábios. Ele rosnou na minha nuca.

“Ele tinha algo selvagem, que me enlouquecia mais ainda.”

– Preciso de você Milley. Muito, mesmo.

A voz de Edmond, rouca e sensual, falada em meio a beijos, era de fazer uma mulher perder os sentidos. Me deixei abandonar pelos braços de Ed. Ele estava roubando meu ar, minha sanidade. Estava excitada, como nunca tinha ficado antes. Levantei a perna, esfregando minha coxa, na perna de Edmond. Outro rugido enlouquecedor. Isso estava me fazendo perder o eixo do mundo. Comecei a me esfregar mais nele. Precisava disso. Precisava de mais contato, daquele corpo quente. Edmond segurou minha coxa, a levantando pra si. Enlacei seu quadril com as pernas. Outro grunhido selvagem, e vi que a toalha já estava no chão. Edmond me segurava com firmeza. Suas mãos seguravam minhas nádegas. Ele me levou assim para o quarto, deitando na cama. Nossos corpos colados, sem saber mais onde um começava e o outro terminava. Senti as mãos de Edmond levantarem minha camisola, e eu ajudei, arqueando meu corpo para ele. Mesmo fazendo isso, ele não parava de beijar minhas pernas, enroscadas nas dele. Sentindo seu membro tão rígido encostar nas minha coxas. Meu sexo estava piscando, como uma louca batendo palminhas, e se pudesse, saltitando.

A camisola estava no caminho. Minha calcinha estava no caminho...

Parei, com muita dificuldade, de beijar Edmond, para soltar a camisola e joga-la em qualquer lugar. Edmond não deixou que eu me livrasse da peça, com a pressa que eu precisava. Segurou minhas mãos nessa hora, me impedindo. Fiquei confusa. Ele não queria? Tinha desistido? “Milley, que vergonha...”

– Calma, amor... Tem que deixar que eu conduza isso. É mais seguro assim. Me deixe fazer, está bem?

O que ele queria? Eu não estava muito certa a respeito. Ele alisou meu rosto, beijando minha testa suavemente. Fechei os olhos, me deixando levar. Era isso! Eu tive um entendimento do que ele estava falando.

Ele suavemente passava as mãos sobre minhas coxas. E aquela euforia de antes, foi substituída por ondas calmas e longas.

Edmond terminou de tirar minha camisola. O único movimento que fiz para ajuda-lo, foi levantar meus braços, como uma criança faz.

Edmond olhava para meus seios, sem tocar. Aquela precipitação era torturante. Como olhar pela vitrine de uma loja, algo que você quer muito.

Peguei sua mão, que estava em minha cintura, a colocando em meu seio. Ele deixou aquela mão quente sobre minha pele desnuda, sobre meus seios. Eu estava no limite ali. O que ele fazia? Me testava? Seus olhos estavam mudando de cor. Estranhos de novo. Ele parecia concentrado demais.

– Você não quer, Edmond? Não precisamos fazer isso...

Ele arregalou os olhos nessa hora. Eu não sabia mais o que fazer. Ele é virgem? Eu não sei. Me senti de novo como a Senhora Robinson. Ele me abraçou.

– Não! Eu a quero muito. Muito mesmo, Milley. Mas isso é complicado. Eu não sei se posso fazer isso, sem te machucar, Milley. Eu morreria se fizesse algo que te ferisse.

Ele disse isso, me abraçando. Podia sentir sua angustia. Suas reticências.

– Deixe-me fazer então, querido. Confie em mim, como eu confio em você. Não vai me machucar, Edmond. Sei que não vai.

Senti que ele relaxava em meus braços. Ele se deitou do meu lado. Lindo! Meu travesseiro agora estava com seu cheiro, e eu ia ter que preservar isso de alguma maneira. Sorri ternamente para ele, e tive certeza. Eu era a primeira a ter Edmond, e queria de forma muito egoísta, ser a única a tê-lo. Olhei para ele, descendo meus olhos, para cada pedacinho daquele corpo perfeito, parando sem pressa em cada detalhe. E de novo, o calor que tinha abandonado meu corpo por instantes. Estava lá de novo. Olhar para Edmond nu, na minha cama. Era ter um pedacinho do céu só pra mim. Subi em cima dele. Nossos sexos se tocaram. Eu ainda de calcinha, ainda com uma pequena barreira, que me impedia de sentir ele completamente. Senti a respiração de Edmond se alterar, indo para um ritmo mais forte. Beijei seus lábios docemente. Lentamente, ele tocou meus seios de leve, mas permaneceu com as mãos ali, paradas, como se acostumando com isso. Me mexi lentamente em cima dele. Ele gemeu e rugiu. Eu tive que me controlar, para não ataca-lo de forma louca. Por que aqueles gemidos me tiravam a razão.

– Assim, amor.

Ele disse. Eu sorri, beijando seu peito e descendo, beijando, cada dobrinha daquele abdome perfeito. Eu queria descer, mas minha boca salivava por mais de Edmond. Mas eu tinha que ser mais suave com ele. Mais calma. Comecei a cariciar seus braços, beijando seu pescoço e esfregando meus seios em seu peito.

– Milley, por favor...

Outro rosnado. Eu tinha noção, que sua excitação estava latente. Quase podia sentir a pulsação dele. Minhas mãos foram para o membro de Edmond. Eu precisava senti-lo. Ele gemeu com o contado, e eu me sentia em brasas, para tê-lo mais. Suas mãos foram para meus seios, começando uma massagem lenta e suave. Ele passava a língua nos lábios, e aquilo estava muito bom de ver. Tomei seus lábios de novo. Ele continuou acariciando meus seios e troquei meus lábios por eles. Quando levantei e os coloquei próximos a seus lábios. Ele lambeu um por um, sem pressa. Suava, e gentil, me deixando louca. Gemi seu nome, arqueando o corpo. Edmond rosnou em meus seios, e senti minha calcinha ser rasgada rapidamente, como se fosse de papel. Gemi com isso. Agora, nada mais tinha entre mim e ele. Me esfreguei em seu membro, que estava tão duro e quente. Edmond gemia baixinho, ainda lambendo meus seios alternadamente.

– Isso é viciante, Milley. Gosto muito de chupar seus seios. Vai ter que mandar parar, amor. Se não, eu não vou conseguir.

Sorri, com ele falando isso.

– À vontade, Sr. Edmond.

Ele gemeu gostoso ali. Suas mãos passeavam nas minhas costas, indo e vindo até minhas nádegas. Rápido demais. Ele mudou nossas posições, e ficou do meu lado. Suas mãos, agora começavam uma exploração excitante sobre meu corpo, enquanto seus lábios continuavam ocupadíssimos em meus seios. Ele descia cada vez mais, e eu abri as pernas, sabendo onde ele queria ir.

– Milley, seu cheiro ainda vai me matar, amor.

Beijei seus lábios, trazendo ele mais pra mim.

– Não pode morrer, meu Edmond.

Ele ficou quieto por instantes, me olhando. Seus olhos escurecidos de novo. Molhei os lábios, com medo de ter dito alguma coisa errada. Não queria quebrar o momento, falando bobagens. Toquei seu membro de novo. Tinha que traze-lo pra mim. Ele tinha fugido dali, com seus pensamentos. Funcionou! Golpe baixo, mas eu precisava tê-lo de novo comigo. Comecei a subir e descer, em movimento lentos e torturantes. Ele começava a acariciar meu sexo, também no mesmo ritmo. Estimulando bem, onde meu corpo reagia mais. Ele tinha um mapa do meu corpo. Não era possível. Estava prestes a explodir com seus dedos em mim.

– Geme pra mim, Milley.


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(Edmond )


Ela gemeu deliciosamente em resposta. Podia sentir que ela estava muito próxima de sentir prazer. Eu podia sentir em cada veia acelerada de seu corpo. É estimulante e perigoso senti-la assim, tão entregue e saborosa. Molhada de desejo, com um cheiro que me deixava enlouquecido. Ela continuava a estimular meu membro, que estava tão duro, que chegava a ser doloroso. Sua mão pequena, parecia entender exatamente o que eu precisava. Aquilo estava me tirando do sério, mais ainda. Lambi os meus dedos, sentindo seu gosto delicioso. Precisava demais daquilo.

– Preciso de mais disso, Milley.

Ela gemeu em resposta, e eu desci para beija-la ali em baixo, onde o cheiro dela era mais enlouquecedor. Era como colocar mel na boca. Minha língua lambia cada pedacinho de Milley ali. Eu senti quando seu orgasmo chegou. Tão quente e vibrante, que de novo me vi rugindo em seu sexo. Milley puxou meus cabelos, e sei que ela estava enlouquecida pelo desejo e começava a usar toda sua força para me puxar dali. Mas não, ainda. Não! Apenas queria ficar ali, sentindo mais de seu gosto.

– Edm...

Ela tentou me chamar, mas pareceu mais outro gemido, porque outro orgasmo vinha para minha boca. Eu lambia ali, sentindo aquele doce gostoso. Isso seria melhor, que sangue. É muito melhor. Meu corpo estava tão quente, que eu tinha medo de machuca-la. Mas ela também estava quente, quase da mesma temperatura que eu.

– Edmond...

Ela me chamou de novo. Molhava sua boca com a língua. Isso era muito sensual. Deixava seus lábios molhados e tentadores. Sai dali, indo para sua boca, misturando os sabores da sua boca, com seu sexo.

– Preciso retribuir isso, Edmond.

Sorri, entendendo. Ela já pegava meu membro de novo, mexendo mais rápido, me provocando mais com aquilo.

– Milley...

Precisava falar, mas estava difícil me concentrar, com ela fazendo aquilo.

– Milley, você toma remédios? Preciso saber amor...

Milley me olhou entendendo. E confirmou com a cabeça.

– Toma?

Precisava confirmar. Eu sabia que os genes do lobo são poderosos. Se reproduzir era instintivo em nossa natureza. Não podia expor Milley assim. Ela não sabia dos perigos que isso implicava.

– Olha quem está sendo o adulto aqui.

Ela me provocou, sorrindo. Eu estava sorrindo também como um bobo, pra ela. Mas minha atenção foi desviada para seus seios. Precisava senti-los de novo. Tão pequenos e macios. Cabiam perfeitamente na minha boca e ficavam durinhos quando ela estava excitada. Lindos e saborosos, como doces morangos. Mordi de leve a ponta deles, lambendo-os em seguida.


– Edmond, não me torture mais amor...

Sorri, com seu seio na boca.

– Impaciente Srta. Milley. Muito impaciente...

Ela lambeu de novo aqueles lábios sensuais e deliciosos. Meu membro estava quase explodindo sozinho. Eu tinha que ter calma. Me concentrar, para não machuca-la. Me posicionei ali, na sua entrada molhada. Ela começava a se mexer, me estimulando, me chamando para mais.

– Devagar, amor. Sem pressa aqui...

Ela gemeu gostoso, e eu entrei lentamente naquela cavidade úmida, cheirosa e quente, que me envolveu perfeitamente. Como se ali fosse meu lar. Milley era apertada e macia. Quente ali. Muito mais quente, que todo seu corpo. Comecei devagar, mas os gemidos de Milley me estimulavam a ir mais e mais. Se mexia enlouquecida, em baixo de mim, me deixando no limite das minhas forças. Se abriu mais, e eu comecei mais e mais, a estimula-la. Tão deliciosa! A puxei para mim. Queria colocar na boca, aqueles seios, que começavam a saltar com as estocadas. Suguei cada um, enquanto ainda estava me concentrando, para não ir com força. Mas Milley estava me enlouquecendo. Exigente, com seu corpo, pedindo mais e mais.

– Mais forte Ed. Sei que está se contendo, amor. Eu quero você todo pra mim.

Eu tinha que sacia-la. Tinha que faze-la gemer mais pra mim. Só pra mim! Um sentimento de posse sobre ela me consumia inteiro. Ela é minha.

– Minha, Milley.

Disse, aumentando o ritmo, dançando em meio ao precipício, e gostando muito da dança. Do ritmo, daquilo.

– Assim, Ed.

Parei, só para apreciar a sensação de senti-la tremer pra mim. Só pra mim.

Ela abriu os olhos, me olhando com brilhos de fêmea saciada e ardente.

– Você é linda, Milley. Muito linda, amor.

Ela sorriu, me beijando e me estimulando a continuar. Exigindo, até. Soltei outro rugido, voltando a estoca-la com mais força. Quente demais. Eu estava em chamas ali. Olhava Milley suada e molhada. Cabelos colados em seu rosto. Sua pele brilhando, molhada e quente. Senti ela tremer de novo, e segui ela naquela explosão. Ia sair de dentro dela. Sabia que estava queimando, mas ela me impediu, me apertando ainda mais.

– Ainda não, Ed. Quero senti-lo assim.

– Milley...

Ela me calou, com as pontas dos dedos.

– Fique aqui, Edmond! Dentro de mim, assim...

Como não obedecer a isso. Eu sorria para o perigo e acenava contente para minha total falta de juízo.

– Quero que se lembre disso, Edmond. Quero que lembre desse momento por toda a eternidade.

Ela sabia? Não sabia! Mas é claro que desconfiava. É claro! Ela é inteligente. Não tinha como não desconfiar de algo errado comigo.

– Milley, eu...

– Não me diga, se não quiser. Eu não me importo, Edmond.

Suspirei pesadamente, respirando em seu pescoço, beijando ali, sua nuca.

– Não precisa ter medo.

– Pareço com medo Sr. Edmond?

Ri com isso. Ela me provocava de forma deliciosa.

Segurei seu rosto em minhas mãos. Seus olhos como estrelas.

Beijei seus lábios, perpetuando aquele momento para sempre. Eu a amo! E isso é complicado demais. Mesmo para minha mente imortal.


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Notas finais do capítulo

Bem vamos a desculpas por que esse capitulo atrasou essa barbaridade ... Trabalho , trabalho, queridos , sou uma humilde escrava dessa massa que se chama comercio , e isso por vezes me consome até o ultimo fio de força ...Lamento vocês não merecem ficar esperando pelos capítulo desse jeito , fico muito frustada, acreditem,quando não consigo postar no dia. Sei que decepciono vocês, mas tem coisas que não controlamos , nem os recadinho fofos eu estou conseguindo responder, vergonhoso , autora relapsa uuu. Desculpem a todos mesmo, não vou mas disser que posto no dia ou no outro isso só gera expectativa , então só prometo postar, o dia não importa mas , não quero que fiquem me esperando , tristes e me xingando rsrrs , tá xingando pode , mas não tristes por favor , ray sua linda me desculpe a todos mesmo me perdoem. MAI 2 e minha paixão , não vou abandona-lo e minha libertação escrever para vocês e nunca vou deixar ela incompleta , por isso fiquem tranquilos quanto a isso. Bem já falei de mas fui bjs .
Lili :)



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