Resident Evil: Armageddon escrita por avada kedavra


Capítulo 5
Extinction


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Demorei, né? É porque estou preparando mais duas fics pra vocês. Esse capítulo tem mais ação. Zach é praticamente uma máquina e vai partir na sua missão para encontrar Alice.



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Zachary estava desacordado. Encontrava-se deitado numa cama hospitalar no centro de uma sala completamente branca. Vários fios se ligavam a seu corpo e havia monitores espalhados pela sala. Na parede oposta à cama, tinha um espelho igual àqueles de delegacias, que na verdade são janelas para quem está do outro lado. Nesse outro lado estavam o Dr. Isaacs e uma mulher vestida com jaleco branco e óculos. Eles conversavam baixo e olhavam os monitores.

— A pressão arterial e cardíaca está muito boa. — falou a mulher. — O funcionamento cerebral está normal, apesar de ele estar sedado.

— Ótimo — falou Dr. Isaacs. — Ele vai ser uma bela espécime. Logo entrará em ativação e ajudará a recuperar nosso Projeto fugitivo e teimoso.

— Você acha que eles vão se dar bem? — falou a moça. — Sabemos que ela não é tão simpática com estranhos.

— Claro que não vão se dar bem. Eu tenho os meus propósitos. A estrutura genética deles é maravilhosa. Se seus DNA entrarem em contato, será a chave para tudo o que está acontecendo lá fora.

— Mesmo assim você quer destruí-la? Com a chance de encontrar uma cura?

— É assim que funciona o mundo capitalista, Dra. Samantha. — falou Sam Isaacs. — Os mais fortes dominando os mais fracos. No tempo atual, aquelas criaturas são mais fáceis de dominar.

— Se elas não nos dominarem primeiro — falou Samantha. — É o que parece está acontecendo. Nós vivemos no subsolo por causa delas.

— Isso é só um pequeno preço. Logo nós teremos o controle de tudo novamente.

Dr. Isaacs riu. Depois olhou os monitores e viu que eles marcavam o status de desconectado. O painel de controle dos computadores foi misteriosamente ligado e religado enquanto eles conversavam. O doutor olhou para a janela e viu que o garoto já não se encontrava deitado.

— Samantha, ligue os dutos de sedativos da sala. Ele não pode sair. — falou o doutor. Samantha se apressou em resolver o problema, pois sabia do perigo que ele representava.


Zachary estava acordado. Não se lembra há quanto tempo estava dormindo. Sua cabeça latejava e ele não conseguia pensar direito. Havia perdido parcialmente a memória, com se ela tivesse sido arrancada bruscamente da sua cabeça. A porta da sala estava trancada. Tentou de todos os modos abri-la, mas não conseguiu. Olhou ao redor e percebeu que havia duas janelas. Uma do lado oposto da sua cama, que Zach pensou que era um espelho, e outra do lado direito da cama, que dava para o corredor do hospital. Ele pegou o porta-soro e atirou contra ela, espatifando-a. Pulou o buraco e chegou ao corredor.



O hospital era muito grande, mas também muito vazio. Ele andava pelos corredores e espiava nas janelas dos quartos, mas não tinha nada. Continuou a andar e chegou a uma grande sala. Havia poltronas, TVs e um balcão. Ali com certeza era uma sala de espera. Andou por ali procurando algo que lhe pudesse lhe dar uma informação da data. Vasculhou todo canto à procura de um jornal. Ligou as TVs, mas estavam em preto e branco. Frustrado, sentou numa poltrona e ficou lá por um tempo. Ouviu um barulho de pés vindo em sua direção. Escondeu-se atrás do balcão e observou. Dez soldados armados entraram no salão à procura de algo. Uma lembrança veio à sua cabeça: ele tinha sido capturado por um médico da Umbrella. Os policiais estavam atrás dele. Zach procurou por uma arma ou faca atrás daquele balcão, mas só encontrou canetas e lápis bem apontados. Um policial se desdobrou sobre o balcão e viu o garoto. Quando ele ia gritar pelos outros, Zach enfiou o lápis na sua garganta. Os outros começaram a atirar contra o balcão, mas o garoto era rápido. Num piscar de olhos ele estava atrás de u policial quebrando o seu pescoço. Os oficiais abriram fogo e Zach usou um corpo como escudo. Pegou uma arma caída a começou a atirar também. Matou muitos policiais, mas outros vinham chegando. Suas balas acabaram e ele teve que se render. As armas estavam todas apontadas para ele. Ele riu e deu uma cambalhota. Todos dispararam as armas contra ele. Zach pousou atrás de uma poltrona.


Como eu fiz isso, perguntou-se. Ele estava chocado com o que acabara de fazer. Nunca em sua vida conseguira aprender a dar uma cambalhota e agora dava saltos que nem Matrix. O ruído das armas fizeram o garoto voltar ao presente. Ele tinha que se defender dele, de algum modo. No seu lado havia um cadáver de policial. No sinto dele tinha uma bola. Zach viu e deu um sorriso. Quando os tiros pararam, o garoto pegou a bola, apertou um botão e jogou contra os policiais. Ela quicou no chão e depois de 5 segundos, ela detonou. Uma explosão fraca, mas o suficiente para matar os cinco policiais que faltavam. Zach saiu do seu esconderijo e percebeu que o balcão foi pelos ares. Papéis estavam caindo lentamente no chão. O garoto pegou um e no ar e desamassou. Era um jornal. Ele olhou a data, mas o que lhe chamou atenção foi a notícia enorme que estava estampada:

Explosão de um reator nuclear que devastou Raccoon City completa 6 meses

A detonação da usina que causou o maior desastre desde Chernobyl, na Rússia, em 1986, dizimou toda a população da cidade do meio-norte americano. Graças à prontidão da Umbrella Corporation, os trotes em relação ao acidente e os desastres causados foram resolvidos quase imediatamente.

Zach sentiu a cabeça queimar. As memórias estavam voltando com uma enxurrada. Lembrou-se de tudo que tinha visto naquela maldita noite na cidade: pessoas correndo, policias atirando, carros e casas pegando fogo, pessoas comendo umas as outras. Lembrou-se de Ingrid, Leon, Claire, dos S.TA.R.S, de Connor, seu melhor amigo, que morrera no desastre.

O garoto se ajoelhou no chão com as mãos na cabeça, que latejava. Será que tudo acabou, pensava ele. Será que eles realmente destruíram a infecção? Zach estava preocupado com a sua família. Se levantou e foi em direção à porta, mas uma fumaça estranha começou a sair do teto. Ele se sentiu zonzo, mas continuou andando. Quando estava perto da porta, caiu no chão, desmaiado.

* * *

Dr. Issacs entrou no laboratório com um rosto assustado. Acabara de vim da superfície com um grupo de policiais. Entrou na sala da Dra. Samantha e ficou parado diante dela.

— O que houve? — perguntou a doutora.

— A situação lá fora. Está um caos total. — falou Sam Isaacs, sombrio.

— Eu avisei.

— Não é por isso. — falou o doutor. — O T-Virus tem um potencial que nós não imaginávamos.

— E o que seria?

— A capacidade mutativa. Aquelas coisas estão mais inteligentes. Alguns animais infectados estão se degenerando e virando monstros horrendos. É muito perigoso.

— A Umbrella não pode conter? — falou Samantha. — Quer dizer, eles morrem depois de um tempo, certo?

— Não. Aquelas coisa tem fome de carne, não de material nutritivo. Podem ficar ativos por décadas.

— Décadas? Vamos viver no subsolo por décadas?

— Eu tenho um plano. Para isso, vamos precisar do nosso mais novo projeto — falou Dr. Isaacs.

— Ele está congelado há um ano — falou Samantha. — Será que o T-Virus ainda está vivo nele?

— Agora, o T-Virus é praticamente indestrutível, devido as suas mutações. Os poderes dele devem ter aumentado. — falou o doutor, enquanto mexia no computador.

Isaacs suspendeu a solução intravenosa e o relaxante muscular. Escreveu o comando e depois deu a chave com a sua voz: Acordar Programa Nemesis 2.0

Numa sala branca gigante cheia de hexágonos no piso, uma cápsula saiu do chão. Dela saiu uma fumaça branca de nitrogênio líquido e no seu interior havia um homem novo, com uns vinte anos. Seu rosto se levantou. Era Zach. Ao abrir os olhos, sua íris estava com o símbolo da Umbrella Corporation. A cápsula abriu, mas ele continuou dentro. Dr. Isaacs acompanhado da Dra. Samantha chegaram e receberam o garoto.

— Você sabe quem nós somos? — perguntou Isaacs.

— Meus superiores. — falou Zach.

Samantha checava no seu tablet os dados da experiência. Ela mexia rapidamente e sorria para os resultados.

— A recuperação é notável. A pressão está estável —falou a doutora. — Os reflexos e sentidos estão bem desenvolvidos e a memória, bloqueada. Os... poderes crescem em progressão geométrica.

— Bom — falou Dr. Isaacs. Virou para Zach e começou a dizer: — Temos um trabalho especial para você. De cara, não vai aceitar, mas vou lhe mostrar as circunstâncias.

Os três foram para o laboratório de Issacs. Lá, Samantha ligou um projetor em 3D. Ele mostrava a Rainha Vermelha. Zach olhou fixamente para aquela figura e ela começou a falar:

— Você deve ser o Programa Nemesis. Antes de eu apresentar a sua missão, vou dizer como tudo aconteceu, pois suas memórias estão bloqueadas permanentemente.

Os doutores olharam para Zach com curiosidade, mas este não fazia nada. Estava atento ao que a Rainha Vermelha dizia.

— Tudo começou na Colmeia — começou a Rainha. — Um gigante laboratório subterrâneo em Raccoon City que realizava experimentos virais. Houve um incidente com um vírus. Ele infectou todas as pessoas, matando-as e as trazendo de volta. Nós trancamos a Colmeia para que o surto não se espalhasse. Contudo, uma pessoa a abriu ilegalmente e o vírus escapou — Issacs e Samantha olharam-se, desconfiados. — A Umbrella tomou as providências e derrotou o vírus antes que ele contaminasse toda a cidade. Porém, a mesma pessoa responsável por abrir a Colmeia explodiu a cidade, espalhando o vírus no ar, contaminando o mundo. Essa pessoa é um projeto da nossa empresa. Um projeto que se rebelou dos nossos controles. Seu nome é Projeto Alice — Isaacs se perguntava por que a Rainha Vermelha estava inventando aquilo. Ao perceber os punhos cerrados de Zach, teve sua resposta: causar raiva e indignação e aumentar a chance de sucesso da missão — Seu dever é achá-lo onde quer que ele esteja. Capturá-lo se possível, exterminá-lo se necessário. Terá acompanhamento da Umbrella por satélite e auxílio de um radar interno. Sua atuação é a chave para conseguirmos controlar a infecção antes que ela acabe com toda a vida no planeta.

Zach entendera a sua missão. Acabar com quem criou aquilo. Derrotar quem fez com que ele todos morressem, nem que fosse preciso ir até o fim do mundo para encontrá-lo.

— Issacs, Samantha — falou a Rainha Vermelha. — Guiem a nossa experiência à um local onde ele possa se preparar para sair. Deem tudo que ele precisa.

— Até armas? — falou Dr. Issacs.

— Sim. Ele não se lembra de nada. Não é uma ameaça para nós.

Os doutores guiaram Zach até uma sala onde ficava um depósito de roupas e um arsenal de armas. Zach escolheu uma roupa leve com um casaco de frio por cima. Foi em direção ao arsenal escolher suas armas. Colocou em cima de uma mesa duas facas Kukri, uma espada katana, um par de espingardas calibre 10 cano duplo, dez pequenas facas da Umbrella, duas metralhadoras Uzi, um par de pistolas, um cinto de granadas e as recargas para armas.

— Como você vai portar tudo isso? — perguntou Samantha.

— É uma de suas habilidades — falou Dr. Issacs. — Ele tem equilíbrio e força suficiente para sustentá-las.

— Se vocês me derem um veículo, a maioria delas vai numa mochila. Se não, carrego todas no corpo — falou Zach.

— Vamos providenciar um — falou Isaacs. — O que você quer?

— Uma moto. De preferência veloz.

— Será feito. — falou Samantha, mexendo no computador da sala.

Zach estava pronto para embarcar na sua missão. Se ele encontrasse aquele maldito projeto poderia recuperar sua memória e acabar com aquele apocalipse. Tinha esperanças do mundo voltar a ser como era antes, apesar de não ver como ele está agora.

Ao sair daquele local de elevador, Zach se direcionou à saída. As ruas estavam desertas, não havia um ser vivo. Sua moto estava do lado da calçada.

— Agora tudo depende de você — falou Sam Isaacs. — A nossa ilha de esperança no mundo de caos. Contamos com você.

Zach montou na moto com suas armas e deu a partida, saindo em alta velocidade no meio de destroços de uma grande cidade.

— Você acha que ele vai conseguir? — falou Samantha.

— Não. Acho que ele vai estragar tudo. Vai se tocar da verdade. Até lá, eu espero que ele já tenha matado o Projeto Alice.


Era fim de tarde. Zachary passara o dia inteiro dirigindo sua moto e escapando de manadas de zumbis. Passava pelas ruas de uma grande cidade e via tudo revirado, sem vida. O que era antes um centro comercial agora era uma cidade fantasma.



Com a ajuda do satélite da Umbrella ele conseguiu acessar as ondas cerebrais de Alice. Ela estava no deserto de Nevada, em Las Vegas. Pelos seus cálculos levaria três dias para chegar. A noite caiu depressa. Ele encontrou uma pequena loja de conveniência e entrou. Revistou o lugar e encontrou cinco mortos-vivos, que matou instantaneamente. O cansaço o dominou e ele caiu no sono imediatamente.


Seu cansaço não impediu a vinda dos sonhos.

Ele estava numa cama de hospital e uns cinco cientistas estavam lá. Injetavam no seu sistema, por meio de frascos em espiral, um líquido azul, que percorria as suas veias e queimava com ácido. Estava semiconsciente do que estava acontecendo. Tentou se levantar, mas não sentia seu corpo. Naquele instante, começou a ouvir o que os cientistas falavam.

Aumente as doses, falou um homem de meia-idade. Zachary achava que o reconhecia. O T-Virus está sofrendo uma mutação, falou uma mulher. O DNA dele está resistindo. Novos tipos de célula estão se formando.


O garoto acordou repentinamente. Levou um susto com o barulho de aves voando. Olhou o relógio, bocejando, e viu que já eram 9:30 da manhã. Subiu em sua moto e partiu em alta velocidade na estrada. Enquanto pilotava a moto percebia a legião de mortos que vagavam no deserto. O vírus não teve somente efeito sobre humanos e animais. Plantas foram infectadas e morreram e rios e lagos secaram. Zach percebeu que aos poucos o planeta morria e logo a raça humana seria extinta. Com esse pensamento, acelerou o mais rápido que pôde para poder encontrar Alice e destruí-la.



Devia ser umas 14:00. Zach estava cansado de dirigir e procura um lugar para descansar. Ao meio-dia tinha rastreado o Projeto e pelos seus cálculos, estaria a mais um dia de distância, pois avançara muito em apenas um dia. Ao dobrar uma esquina ele se depara com um bando de 12 zumbis. Ele desce da moto e pega as suas facas Kukri e girou-as no ar. Quando os zumbis se aproximavam ele enfiava a faca na cabeça deles, estraçalhando-os. Quando falta apenas três, um bando maior se aproxima, causando pânico. O garoto olha rapidamente e conta uns 60 mortos-vivos. Ele mata alguns, mas os outros se fechavam em volta dele. Zach deu um mortal que um humano normal não conseguiria fazer e aterrissou em cima do muro de uma casa. Os mortos empurravam o muro que, mais cedo ou mais tarde ia ceder. Foi quando ele olhou para a moto. Uma ideia percorreu sua cabeça. Ele guardou as facas e pegou uma de suas metralhadoras e disparou contra a moto. A explosão foi tão forte que derrubou Zach do muro. Ele correu para dentro da casa e vasculhou-a, a procura de mortos e comida. Sabia que com aquela explosão todos os zumbis do mundo iriam pra lá. Ele se trancou na casa e foi pensar na burrada que tinha feito.


Depois de muito tempo pensando, Zach decide sair da casa. A lua estava alta no céu. Ele procurou algum veículo que pudesse usar na sua jornada, mas não encontrou. Olhou na garagem e encontrou um Camaro 98 vermelho com preto. Vasculhou e viu que o tanque estava cheio. Foi na casa, pegou as suas coisas e levou para o carro. Fechou a porta da garagem e, quando ia entrar no carro, algo pulou nas suas costas.

— Saia daqui demônio. Saia. — falou o homem.

— Espere senhor. Eu não estou morto. Ainda.

— É mentira! Mentira.

— Zumbis sabem falar, seu idiota?

O homem diminuiu o aperto. Isso foi o suficiente para Zach lhe dar uma cabeçada e apontar uma pistola para sua cabeça.

— Quem é você? — perguntou.

— Sou David Montgomery. Por favor, não me mate.

— Só quero o seu carro.

— Meu carro? Sabe quanto ele custou? Foi os olhos da cara! — falou David. — Você não pode chegar e pegá-lo assim. Só deixo se você me levar junto e eu vou dirigir...

O homem caiu no chão com uma bala atravessando o crânio Zach o matou. Depois disso entrou no carro, trancou as portas e se recostou. Forçava a memória para lembrar de algo, mas isso lhe deu dor de cabeça. A fim de melhorar a dor, o garoto dormiu. No se sonho viu uma linda mulher e um garoto. Ela era muito bonita e sorria para Zach e o garoto acenou para ele. Ele reconhecia os rostos. Era Jennifer e Jack. Ele corria para abraçá-los, mas o sonho mudou.

Agora ele via a Rainha Vermelha. Ela conversava com Isaacs por meio de um computador.

— E então? — perguntou o holograma.

— Tudo sobre controle. — falou Isaacs. — Esse nós conseguimos dominar, diferentemente da nossa querida Alice.

— Ele não pode falhar. Dê a ele ordens de recolher o sangue dela ainda quente. Isso é essencial na pesquisa.

— Muito bem, senhora.

— Estou detectando invasão no sistema. Dois espiões — a Rainha Vermelha havia detectado Zach. Ele teve aquele sonho à meia-noite e acabou captando o sinal da Umbrella.

A imagem ficava borrada, como se um computador se infectasse com um vírus. O garoto começou a ouvir uma mulher falando Não confie na Umbrella. NÃO CONFIE NA UMBRELLA.

Zach acordou de súbito e pegou a sua arma. Foi apenas um sonho. O relógio marcava 2:00. Zach enxugou o suor do rosto e tentou dormir novamente. Acordou às 11:00 e levou um susto. A porta da garagem fora derrubada e vários zumbis cercavam o carro. O cadáver de David era apenas um monte de ossos. Zach se espreguiçou e deu partida no carro. Atropelou os mortos, deu um cavalo de pau e partiu velozmente.

Faltando cinco minutos para o meio-dia, ele estacionou o carro perto de um rochedo. Pegou uma barra de cereal do porta-luvas e comeu. Quando deu meio-dia ele saiu do carro e olhou para o céu. Sentiu um formigamento nos olhos e parou. Sua íris estava com o logotipo da Umbrella. Passava na as cabeça milhares de coordenadas até chegar em um ponto no meio do nada. Ele identificava a localização da Alice, mas recebia interferência. Vários outros pontos iguais apareciam ao redor, como se o Projeto tivesse se multiplicado. Quando chegou a 60 pontos, a conexão cai. Zach cai ajoelhado no chão, cansado. Odiava fazer aquilo, mas era necessário. Depois de um tempo ele marcha para um local perto de uma instalação da Umbrella. Foi lá que Alice apareceu da última vez.

Eram 16:00. Faltavam apenas cinco quilômetros para ele encontrar a causadora do apocalipse. Porém, o carro começou a parar. A gasolina havia expirado. Zach recolheu suas coisas e partiu andando, determinado a encontrar Alice. No meio do seu caminho encontra dois cachorros. Mas não eram cachorros normais. Eram Cerberus. Imediatamente os cães olharam para ele e avançaram. Ele tentou pegar suas facas, mas os cães eram rápidos. Ele pularam, mas o garoto se desviou rapidamente. Conseguiu sacar sua Katana em partiu para cima dos cachorros. Quando um pulou, Zach o atravessou com a espada e o partiu em dois. O outro avançava, mas a espada decepara seu pescoço. A metade do cachorro partido se contorcia, mas Zachary esmagou sua cabeça como pé.

Era quase fim de tarde quando Zach chegou ao local. Havia um helicóptero e várias pessoas embarcando. Ele focou sua visão no calor e viu quem tanto queria encontrar: Alice. Pegou suas armas e saiu correndo numa agilidade incrível. Quando Alice ia embarcar ele arremessou uma pequena lâmina, que a acertou e derrubou-a. As pessoas do super helicóptero iam descer, mas Alice disse: Vão! Eu cuido disso.

O helicóptero decolou na hora que Zach chegou. Ele sacou suas facas Kukri e partiu para cima dela. Alice desviou do golpe e deu um chute no estômago do garoto. Este pegou o pescoço dele e a ergueu, atirando-a no chão. Pegou a faca e ia empalar ela quando recebeu um chute no rosto. Alice deu uma cambalhota e se pôs de pé.

Zachary correu em direção a ela, mas ela se enroscou no corpo dele e deslocou o seu ombro, o fazendo soltar as facas. Ele gritou e colocou o ombro no lugar, gemendo de dor. Foi para cima dela furioso, mas ela lhe deu um super chute, fazendo-o voar 3 metros do ar e parar uns 5 metros de distância. Zach cuspiu sangue e se levantou. Pegou suas metralhadoras e correu para ela o mais rápido que pôde. Disparava contra Alice, que estava parada, mas as balas pareciam desviar. Quando chegou perto, ela mexeu os lábios e a cabeça e o garoto sentiu uma força invisível o empurrar para trás. Bateu a cabeça fortemente no chão e ficou com a visão turva. Quando seus olhos voltavam ao normal, viu Alice o segurando pelo pescoço.

— Quem diabos é você? — perguntou ela.

— Seu pior pesadelo! — falou, chutando o abdômen dela.

O garoto caiu no chão tossindo. Alice parecia que ia vomitar. Zachary pegou uma faca de sua bota e correu desajeitadamente em direção à moça. As pupilas dela se dilataram e Zach sentiu que uma força invisível ia pegá-lo novamente. Porém, antes que isso acontecesse, ele enfiou a faca na barriga dela.

A mulher se contorcia de dor e o garoto empurrou a faca mais fundo no abdômen.

— Por... Por... — tentava falar Alice.

— Porque você acabou com a minha vida e de todo o mundo. — respondeu ele, com lágrimas de raiva caindo de seu rosto.

Ela fechou os olhos, morta. Zach havia conseguido seu objetivo. Contudo, não se sentia diferente. Sentia como se ainda não tivesse terminado. De repente, uma força interna descomunal tentou saiu. O garoto revirou os olhos e caiu no chão.

Seu radar o avisou. Ainda não tinha terminado. Aquilo que tanto demorara a matar era apenas uma cópia genética. Um clone. Aquele helicóptero estava lotado deles e a verdadeira poderia estar lá. O Projeto Alice original ainda estava vivo. Sua missão ainda não tinha acabado.


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Notas finais do capítulo

E aí? Ficou bom? Péssimo? Horrível? Por favor comentem... significa muito pra mim.

P.S: nem sei para quem tô escrevendo... Praticamente não tenho leitores... divulguem a fic.



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