Resident Evil: Armageddon escrita por avada kedavra


Capítulo 4
Apocalypse - Part 3


Notas iniciais do capítulo

nesse capítulo é onde a ação começa... personagens novos e antigos vão se encontrar... espero que gostem!



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Zachary embarcou em um helicóptero, que rapidamente se deslocou de Warren Falls, na Floresta Amazônica, rumo a Raccoon City, uma próspera e desenvolvida cidade do meio-oeste americano localizada na Pensilvânia. Zach estava assustado com o que poderia acontecer na cidade com esse vazamento viral. Pensava que todos os cidadãos poderiam virar canibais. Na tentativa de afastar esse pensamento, ele ligou para sua namorada, Jennifer, para avisar sobre a sua missão.

— Alô? — falou uma voz doce e firme.

— Alô, Jennifer? — falou Zachary.

—Sim. Quem fala?

— É o Zach. Jennifer, eu quero que avise a minha família que eu estou indo para Raccoon. É uma emergência.

— O que houve?

— Eu não posso falar, ok? Só diga que eu vou estar bem.

— Ok. Beijos.

Zachary desligou. Ele não ficara muito tempo no celular, mas eles já estavam sobrevoando as Montanhas Arklay, nos arredores da cidade para onde estavam indo. Era um local muito agradável, com cachoeiras, florestas e... coisas estranhas se mexendo.

Agora estavam por cima da ponte Ravens Gate, o principal acesso à cidade. Vários carros pretos em fila passaram com toda a velocidade em rumo ao centro da cidade. Lá do alto, Zachary via tudo normal, nada fora de ordem. Carros estacionados, lojas abertas, pessoas nas ruas. Talvez não soubessem da infecção ou talvez esta já tenha sido controlada. O piloto deu uma guinada pro lado e eles partiram em rumo ao Centro de Pesquisa da Umbrella Corporation. Quando Zach avistou o prédio, tomou um susto. Primeiro: a rua estava toda destruída, carros pegando fogo, postes caídos, pessoas mortas. Segundo: o prédio parecia estar abandonado, pois suas vidraças estavam quebradas e as portas abertas. Havia muito movimento de pessoas. Repórteres, policiais e civis estavam por todos os lados, gritando de horror. Começaram a surgir os infectados, saindo de dentro do prédio. Os policiais atiravam, mas não tinham sucesso. Aquelas coisas eram praticamente indestrutíveis. O piloto do helicóptero, ao ver aquela cena, falou:

— Nós chegamos tarde demais. A infecção se espalhou rapidamente.

— É impossível ela chegar a esse ponto vazando somente pela Central. — falou Conrad, um dos chefes de seguranças bem treinados da Umbrella.

— Não foi só por aqui. — falou Zachary. — Eles devem a entrada de emergência da Colmeia. A Mansão Spencer.

— Bom, a única opção é descer na prefeitura. O surto viral não vai demorar muito para chegar lá, mas é o único jeito — falou o piloto.

O helicóptero dirigiu-se à Prefeitura. As pessoas continuavam correndo e buscando abrigo daquela carnificina. Os mortos mordiam as suas peles e arrancavam um pedaço, como se fosse comida normal.

O helicóptero aterrissou na prefeitura. Os agentes foram recebidos por policiais e outros chefes de segurança. Todos estavam fortemente armados e preparados para o que quer que fosse. Mesmo assim, não pareciam animados.

— Bem-vindos agentes — falou Ingrid Watsford. — Pelo que vejo em seus rostos, vocês já viram o que está acontecendo no centro da cidade. Eu não vou demorar muito, pois a cidade precisa de nós. Vocês vão ser divididos em dois grupos. Um irá para a mansão Spencer e fechar a Colmeia e o outro vai ficar e tentar controlar a infecção. Ambas as missões são arriscadas, então vocês tem que tomar precauções. A regra geral é: Não sejam mordidos e nem arranhados. Caso isso aconteça, temos alguns frascos de anti-T no hospital. Mas apenas alguns. Tomem o máximo de cuidado que puderem.

Ingrid dividiu os grupos. Zach, Connor, Conrad, Jeremy e a maioria dos agentes e soldados de Raccoon iam para o controle da infecção na cidade. O resto ia para a Colmeia. Eles entraram nos carros e foram direto para o centro de destruição.

A contaminação se espalhou rapidamente. Alastrou-se por todos os cantos. Agora já chegara à Igreja Ravens Gate e estava próximo da Escola Primária de Raccoon City. O helicóptero pairou por cima da Torre do Relógio St. Michael, no lado norte da cidade. Zach e sua equipe desceram por cordas e foram se juntar aos policiais que combatiam os mortos-vivos.

* * *

Passaram-se horas. Os policiais e a equipe de Zach recuaram várias quadras. Os mortos se espalhavam rapidamente. A infecção havia tomado o lado norte e agora chegava ao oeste da cidade. Havia mais mortos do que vivos. Zachary estava aterrorizado com crianças que comiam carne humana.

— Temos que sair daqui imediatamente — falou Connor — Se não fizermos isso, vamos virar comida.

Conrad, após ter dado um super chute na cabeça de um morto e quebrado a sua coluna, respondeu:

— Concordo com o Connor. Eu luto bem, mas eu me canso. Essas coisas não.

— Vamos providenciar um carro. Temos que... AAAAAAAAHHHHH!!! —gritou Connor.

Em um momento de distração, um vendedor de cachorro-quente zumbi mordeu o ombro de Connor. Zach acertou a cabeça do morto com o punho de sua arma. Connor arrancou a manga da camisa e viu que não era um ferimento grande. O forro do colete especial da Umbrella havia protegido um pouco. Só tinha a marca de alguns dentes, mas mesmo assim, continha o vírus.

— Meu Deus! Temos que matá-lo — falou Jeremy.

— Nós não vamos matar ninguém — falou Zach. Vamos ao hospital procurar o antivírus.

— Agora você fica preocupado comigo? — falou Connor. — podia ter feito isso antes de ter roubado meu cargo na empresa.

— Connor, eu...

— Poupe-me de seus comentários, Zach.

A equipe foi em direção ao hospital, com sacrifício. Se fossem pessoas normais, teriam morrido várias vezes. A sorte deles era os seus treinamentos e Conrad, que lutava mais que um touro.

O tempo passava rápido. Já devia ser três da tarde. Eles seguiam incessantemente em direção ao hospital. Estavam mais tranquilos, mas quando chegaram perto de uma loja de conveniência, uma horda de monstros apareceu. Eles atiravam, lutavam e matavam os mortos-vivos, mas cada vez apareciam mais. Tudo piorou quando ouviram o “Merda!” de Jeremy.

— O que foi? — perguntou Zach.

— Minhas balas.

— Vamos até aquela loja de conveniência. Vamos nos proteger. — falou Todd, outro membro do time.

— As minhas acabaram há um tempo. Estou lutando somente com golpes de luta — falou Conrad.

— Vai ser muito difícil chegar lá com essas coisas nos cercando. — falou Zach.

Antes que pudessem falar mais alguma coisa, tiros foram disparados do teto da loja. As balas não eram comuns. Quando ela acertava um morto, ela explodia, matando outros mortos ao redor. Depois de um tempo, a equipe entrou na loja e se sentiu segura... ou quase. Cerca de 30 armas estavam apontadas para eles.

— Quem são vocês?

— Agentes de contenção viral da Umbrella. — falou Jeremy.

— Da Umbrella? Eu devia era estourar os seus miolos agora. — falou o homem.

— Henry, já chega. Eles parecem não saber quem é a verdadeira Umbrella. Além do mais, vamos precisas do máximo de pessoas que nós conseguirmos.

— Está bem. — falou Henry. — Mas se derem um vacilo, o contrato de vocês já era.

— Oi. Meu nome é David. — respondeu aquele cara.

— O meu é Zach. Vem cá, vocês são policiais ou coisa parecida.

— Somos o Serviço de Táticas, Armamento e Especialidades em Resgates Seguros. — falou um garoto de aproximadamente 23 anos.

— O quê? — perguntou Todd.

— S.T.A.R.S, para simplificar. O Lary acha que nomes grandes dão prestígio. O grupo foi criado com o objetivo de combater a crescente taxa de crimes onde a “polícia convencional” não seria suficientemente efetiva.

— Agora nossa função é matar mortos-vivos antes que eles nos matem. — falou Henry e todos riram.

— Todos vocês são americanos? — perguntou David.

— Não, por quê? — falou Connor.

— Seus sotaques. São diferentes. Hum, são brasileiros, certo? — falou David.

— Sim — respondeu Zach.

— Ah, eu adoro o Brasil. Quando isso tudo acabar, vou nadar nu nas praias de lá — falou Lary.

— Só existem vocês? — perguntou Conrad.

— Não. Nós estamos espalhados. Preferimos essas lojas por causa das portas de vidro. — falou David. — O Alpha Team e o Bravo Team estão em algum lugar da cidade.

— Vocês são bem organizados, hein? Podem até acabar com esse surto. — falou Jeremy.

— Não tenho certeza. A Umbrella é esperta. Depois que a agente Valentine descobriu sobre os efeitos do vírus na floresta da cidade, a empresa vem construindo uma arma para destruir os S.T.A.R.S que sobreviveram.

A equipe ficou muito tempo com os S.T.A.R.S. Carregaram as armas, comeram, conversaram, mataram zumbis. Todd, que tinha habilidades médicas, cuidou do ferimento de Connor.

— Como vão as coisas? — perguntou Zach.

— Más. — falou Todd. O pequeno ferimento infeccionou e está aumentando. Connor está começando a ter fraqueza e febre.

O tempo passava enquanto eles conversavam. Devia seu uma sete da noite quando Jeremy ouviu um barulho. Todos na loja ficaram em silêncio. Lary mais um amigo, Luke, saíram da loja e foram para a rua. Estavam com a arma em punho, mas não viram nada. Abaixaram a guarda e riram. Foi quando aconteceu. Uma língua enorme se enrolou no pescoço de Luke e o puxou.

— LICKEEEERRRRRR! — gritou Lary, atirando.

Todos na loja começaram a atiram, mas outo bicho apareceu. Ele era do tamanho de uma cabra, não tinha olhos, o seu cérebro era exposto e tinha uma língua enorme.

— Mas o que diabos é isso? — falou Zach.

— Um licker. — falou Henry. — Uma das armas biológicas da Umbrella.

Todos começaram a atirar contra aquelas coisas. Os tiros atraíam mortos e cachorros zumbis, que já estavam nos arredores da loja. O S.T.A.R.S lutavam bravamente, mas não eram capazes de lidar com aquilo. Henry atirava em um licker quando dois cachorros voaram em seu pescoço. Eles estavam morrendo muito rápido. Os zumbis entravam na loja, mas eram interceptados com granadas e tiros. Todos estavam morrendo lá foram.

Zachary estava sem saída. Os mortos entravam na loja, mas Zach conseguia mata-los. Connor estava ferido, Conrad havia levado um tiro, Jeremy estava lutando e não havia sinal do resto da equipe. Zach se desesperou. Os mortos estavam quase quebrando as portas quando Zach teve uma ideia. Olhou para cima e viu um duto de ventilação. Pegou os corpos de zumbis e os empilhou até uma altura suficiente. Os sobreviventes deram viva e vieram. De todos aqueles, haviam sobrado seis: Zach, Connor, Conrad, Jeremy, Lary e David. Todos começaram a subir, mas as portas se partiram. Eles se apressaram, mas David disse:

— Vão vocês. Eu distraio os mortos.

— Mas você vai ser morto — falou Lary.

— Eu me viro. Agora vão!

Todos subiram no duto e fecharam a grade. Zach podia ouvir os tiros que David disparava. Depois de um tempo, só ouvia os gritos de dor de David.

— Ele era meu irmão — falou Lary.

— Eu sinto muito. — disse Zach.

Os cinco sobreviventes conseguiram sair da loja e foram pelas ruas da cidade. Connor caiu várias vezes no chão, com dor. Ao passarem por uma rua, pararam bruscamente ao ver um grande homem de preto... se é que poderiam chamar de homem. Ele parou em frente a uma loja e começou a disparar sua super metralhadora. Depois de fazer isso, gritou “S.T.A.A.A.R.S!!!!” e foi embora.

Eles conseguiram chegar ao hospital. Entraram lá, mas não havia nada além de um cadáver de um agente da Umbrella morto. Eles vasculharam uma mala de metal que tinha lá, mas não tinha nada. Sentamos no chão, exaustos e ficamos lá até Connor começar a gritar.

— Argh!! Ahhh!!

— O que foi Connor? — perguntou Zach.

— É uma dor muito grande. Eu não vou resistir. Estou sem forças.

Zach se jogou no chão e apoiou a cabeça do amigo no colo.

— Aguenta firme, amigão.

— Não dá mais. — falou Connor com uma voz fraca.

— Me desculpa por tudo. Por roubar o seu emprego, por deixar que isso tenha ocorrido com você — falou Zach, com um nó na garganta.

— Eu é que estava sendo um idiota. Eu que lhe devo desculpas. Você não me abandonou nem quando eu me infectei.

— Resista. — Zach se virou para o resto da equipe. — Vão procurar o antivírus.

A equipe ia saindo, mas Connor disse que não.

— Já é tarde. Não se pode fazer nada. — falou Connor. — Zach, se você é meu amigo, se você qeur realmente me ajudar, acabe com essa dor. Me mate.

— Não — falou Zach. As lágrimas caíam.

— Pare de chorar. Seja homem — tossiu Connor.

Zach pegou a arma e colocou na cabeça de Connor. Disse “Tchau, melhor amigo” baixo e fechou os olhos. Antes de atirar, o corpo de Connor caiu de seu colo, morto. O garoto chorou bastante sobre o corpo do amigo. Quando apoiou a mão no chão para se levantar, Connor se reanima e ataca Zach, agarrando-o. Zach luta, mas deixara a arma cair quando Connor pulou em cima dele. O zumbi morde o seu braço bem na hora que Conrad atira na cabeça dele.

— Está morto? — perguntou Jeremy.

— Eu espero que sim. Porém, temos um problema maior — falou Conrad, olhando para a ferida de Zach.

Os quatro garotos saíram do hospital em busca de sobreviventes na cidade. Chegaram à Praça de Raccoon City, onde encontraram um amontoado de policiais, uns em cima de carros, e outros na rua, lutando contra zumbis. Lary corre para um grupo de cinco pessoas. Os outros o seguem.

— Pessoal, esses são Enrico Marini, Kenneth J. Sullivan, Richard Aiken, Fores Speyer e Edward Dewey — falou Lary. — Mais conhecidos como Bravo Team.

— Cadê o resto do grupo? — perguntou Richard.

— Um grupo de lickers e mortos nos atacaram. Só nós sobrevivemos — falou Lary — Vocês sabem cadê o Alpha Team... ou pelo menos o que sobrou dele depois da Mansão?

— Chris eu nunca mais vi. Jill Valentine se juntou com um grupo de sobrevivente s do outro lado da cidade. Diz estar sendo perseguida por um monstro. — falou Kenneth.

— O carinha aí esta infectado — falou Edward. Nesse momento, o Bravo Team virou suas armas para Zach.

— Ei, o que pensam que estão fazendo? — falou Jeremy.

— Matando ele antes que ele se transforme. — falou Kenneth.

— Ninguém vai matar ninguém. Além do mais, ele foi mordido a menos de uma hora. — falou Conrad.

O Bravo Team voltou a matar os zumbis. Muitos policiais estavam sendo estripados e comidos por aquelas coisa. Havia muitos zumbis policiais e vários mortos-vivos da Umbrella. Zach olhou para os policiais e viu no rosto deles a desanimação e o medo. Em um canto, viu uma mulher que reconhecia.

— Eu já volto — falou para todos.

Ele se aproximou da mulher e falou com ela:

— Olá Dra. Ingrid Watsford.

— Oi Zachary. Você sobreviveu.

— Cadê o resto dos soldados da Umbrella?

— Ou morreram ou viraram um deles — falou apontando para um padeiro zumbi. — Os enviados à mansão morreram e alguns que ficaram na cidade também.

Ela falava com voz firme, mas dava para ver o desespero em seus olhos. Antes de Zach poder falar algo, um policial e uma mulher apareceram e falaram com Ingrid.

— Você é a Dra. Watsford? — falou o policial.

— Sim — falou Ingrid.

— Meu nome é Leon Scott Kennedy. Eu recebi uma informação que era para chegar até você. O Dr. William Forrest está morto e você está no comando agora. Você é muito importante para estar aqui. Você tem que se dirigir até à cobertura da prefeitura.

— Por quê? — perguntou a doutora.

— Porque — começou a garota. — a Umbrella não pode conter a infecção. Ela não quer sair perdendo no mercado, então vai destruir a infecção e qualquer evidência dela.

— Como ela pretende fazer isso? — perguntou Zach, sem querer.

— Às cinco horas da manhã, a cidade vai ser completamente higienizada. — falou Leon.

— O que quer dizer com higienizada? — perguntou Ingrid.

— Um dispositivo nuclear de carda de 5 quilotons irá explodir Raccoon City. — falou a garota.

— C-Como você sabe disso? — perguntou Zach.

— Claire invadiu os computadores da Umbrella e viu o plano caso a infecção se espalhe. — falou Leon.

— Eu tenho que encontrar o meu irmão antes da explosão. — falou Claire. — E procurar arquivos que incriminem a Umbrella.

— A sede está tomada. Vocês podem tentar o R.P.D — falou Zach.

— O Departamento de Polícia de Raccoon. — falou Leon. — Não entro lá desde essa manhã, no meu primeiro dia de trabalho.

— É o seu primeiro dia? — perguntou Ingrid.

— Sim. E logo no primeiro dia, me acontece uma coisa dessas.

Leon foi interrompido por um policial aos gritos. Eles atiravam nos zumbis, mas eles não morriam. Ele pegou sua arma e começou a atirar na cabeça dos bichos, derrubando um por um.

— Se quiser poupar tempo e balas, atire na cabeça. — falou Leon para os policiais que o olhavam. — Uma bala na cabeça, uma machadinha, uma facada no cérebro: destrua-o, corte o tronco encefálico, é a única maneira de detê-los. Não adianta atirar no coração. Não é fácil matar o que já está morto. — Zach lembrou do que o Dr. William disse no incidente da Colmeia: Atirem na cabeça!

— Que horas são? — perguntou Zach, tentando afastar o choque.

— Quase uma da manhã — falou Claire, olhando em seu relógio. — Garoto, você devia vir com a gente. Vamos precisar de ajuda.

— Meu nome é Zach e eu não posso ir. Estou infectado. — disse, mostrando o braço.

— Não tem problema. — falou Claire. — Talvez encontremos o antivírus. Se você se transformar, o Leon atira nos seus miolos. — Todos riram.

— Então, vocês vão para o R.P.D. Lá deve ser...

— Seguro? — falou um policial que escutava a conversa. — Todos os policiais viraram zumbis ou foram mortos. Seria suicídio.

— Mesmo assim, vamos arriscar. — falou Claire. Depoi se virou para Zach. — Você vem?

Zach concordou em ir. Os três se dirigiam ao R.P.D, em meio ao caos do surto viral. No caminho, eles aproveitaram para conversar. Zach descobriu que a garota se chamava Claire Redfield, uma estudante universitária que estava procurando seu irmão, Chris Redfield, desde que ele foi enviado numa missão à Raccoon há um tempo. Leon era um policial novato de 21 anos que chegara à cidade há alguns dias. Não sabia sobre a Umbrella até Claire lhe contar tudo.

Faltando uma quadra para chegarem no R.P.D, os três são atacados por alguns zumbis. Saem correndo em direção ao Departamento e acabam atraindo mais zumbis. Eles entraram no prédio e os zumbis ficavam batendo na porta. Dentro do R.P.D havia vários criminosos e policiais zumbis. Leon foi muito ágil. Atirava nos bichos com precisão, dava golpes de luta e quebrava os seus pescoços.

— Me deem cobertura! — falou Leon.

Claire e Zach ficaram de prontidão, mas não precisaram fazer nada. Leon cuidava dos bichos. Tinha muita agilidade para apenas um policial de Raccoon. Ele chutava, esmurrava, quebrava pescoços, atirava e ainda tinha tempo para trocar as balas. Um tiro perdido pegou na fechadura das celas da delegacia. Os presos mortos-vivos começaram a vim aos montes. Agora, a força de Claire e Zach foi necessária. Os zumbis eram lentos, mas em bando eram um terror. Zach e Leon lutaram bastante, enquanto Claire lhes dava cobertura.

Quando todos os zumbis foram mortos, Zach se jogou no chão e Leon sentou numa mesa.

— Eu preciso de um aumento — falou Leon.

— Isso se nós sairmos daqui — falou Zach.

Enquanto eles conversavam, Claire revirava os arquivos que estavam armazenados na R.P.D. Depois de ter tirado todas as pastas, encontrou uma no canto da gaveta. Quando a pegou, viu um nome escrito: S.T.A.R.S. Chamou Leon e juntos abriram a pasta. O conteúdo era sobre o Alpha Team, o principal grupo do esquadrão. Pegaram o primeiro arquivo, que continha algo escrito: Albert Wesker: Líder da equipe morto na missão da Mansão. Pegaram outro arquivo e viram: Jill Valentine: Policial afastada do cargo por espalhar mentiras sobre a Umbrella Corporation.

Eles continuaram procurando, até que Leon encontrou um arquivo que era do interesse de Claire.

— Claire, vem aqui — ele chamou.

— O que foi? — falou ela, soltando as pastas na mesa.

— Encontrei o arquivo do seu irmão. — falou. — Eu acho que dentro da polícia havia alguém contra a Umbrella que deixava arquivos anexados caso um incidente como esse acontecesse.

— Bom, além desses arquivos, não há nada sobre a Umbrella — falou Zach. — Talvez eles nem soubesses.

— Talvez a Umbrella tenha mandado seus agentes para a cidade para encobrir seus rastros, enquanto os policiais daqui e os soldados enviados pelo governo não sabiam de nada e procuravam um responsável pela infecção.

— Chris Redfield — cCaire Começou a ler. — Membro do Alpha Team sobrevivente à missão da Mansão Spencer. Foi enviado à Europa para a investigação da base da Umbrella no continente.

— Seu irmão não está na cidade — falou Zach. — Você pode sair daqui o mais rápido possível.

— Primeiro vamos procurar o antivírus — falou Leon. — Há quanto tempo você foi mordido?

— Há umas duas horas — falou Zach.

— E você não está sentindo fraqueza, febre e dor? — perguntou Claire.

— Não.

— Cara, a sua imunidade deve ser muito grande — falou Claire.

Todos riram, até que foram impedidos por um grande rugido no lado de fora do departamento. A coisa caminhava fortemente em direção ao R.P.D. Podia-se ouvir também o barulho de cachorros.

— Deve ser o monstro que eu vi — falou Zach.

— Que monstro? — perguntou Leon.

— Nemesis — falou Claire. — Quando eu invadi os computadores da Corporação, eu vi um Projeto Nemesis. Tudo que eu vi foram o nome Matt Addison e os comandos: altas doses de T-Virus e injeção de G-Virus. Essa criatura tem inteligência e é uma máquina mortífera que pode...

Claire foi impedida por um barulho de metralhadora. Nemesis atirava contra as paredes do prédio porque detectara inimigos da Umbrella. Claire, Leon e Zach estavam agachados procurando uma saída daquele local. Alguns cachorros entraram pelos grandes buracos nas paredes e começaram a vasculhar o departamento. Os sobreviventes entraram numa sala e fecharam a porta.

— O que vamos fazer? — perguntou Claire.

— Tem uma fenda aqui — falou Leon, olhando para o chão. — É o buraco do ar condicionado. Zach me ajuda aqui.

Eles removeram o ar condicionado com facilidade. Nemesis derrubou várias paredes e agora entrava pelos buracos. Claire olhou pelo vidro da porta e viu o rosto do monstro. Ele tinha dois metros de altura, um rosto costurado, tinha só um olha e sua boca era tão deformada que aparecia a monstruosa gengiva. Ele rugia sem parar o nome S.T.A.R.S. Ela ficou em estado de choque e só voltou a se mexer quando Leon gritou pelo seu nome.

— Entra no buraco Claire. Agora! — falou Leon, nervoso.

Eles saíram do R.P.D no momento em que os cachorros mutantes (Cerberus) quebraram o vidro da porta e entraram na sala.

Leon foi o último a sair. Quando ficou de pé, um Cerberus saiu pela fenda e pulou nele. Zach e Claire se armaram, mas não tinham balas. Leon não conseguia alcançar sua pistola. Quando o cachorro ia arrancar um pedaço de Leon, um tiro atravessa sua cabeça.

Todos olham para o outro lado da rua e veem uma mulher com a pistola armada. Leon se recompõe e se dirige à moça.

— Muito obrigado. Como é seu nome? — perguntou.

— Ada. Ada Wong.

— Você nos salvou de ser o prato principal — falou Zach.

— Foi sorte eu passar aqui nesse exato momento. Estou procurando meu namorado — falou Ada. — Seu nome é John. É um pesquisador da Umbrella.

— Eu não quero desanimá-la, mas os cientistas ficam na Colmeia e na Central, e você sabe o que aconteceu com ambos — falou Zach.

— Eu ainda tenho esperança — falou Ada duramente. Zach se perguntou se ela não estava inventando aquilo, pois ela era muito fria.

Antes de continuarem a conversa, um rugido ecoou e uma parede caiu. Nemesis havia os encontrado. Do buraco na parede saiu uma horda de zumbis, cerberus e um gigante bem armado. Os quatro correram o máximo que podiam daqueles monstros. A o virarem uma esquina, encontraram vários outros zumbis. Os quatro se separaram. Leon e Ada foram para um lado, Claire foi para outro e Zach estava perdido indo para qualquer canto em uma cidade que não conhecia. Seu azar foi que, pelo fato de estar ferido, a maioria dos mortos o seguiam. Ele tinha ainda uma recarga para a arma, o que foi a sorte. Ele a recarregou e começou a atirar. Os monstros vinham cada vez mais para cima. O garoto tinha perdido as esperanças. Pegou uma arma e apontou para a cabeça. Tchau mãe, pai, Jack e Jennifer. Eu sempre amarei vocês, pensou. Quando ia disparar, um carro preto apareceu e começou a atirar nos mortos-vivos. A porta abriu e Zach reconheceu o rosto de Ingrid Watsford.

— Entra logo! — ela gritou.

O garoto obedeceu e entrou logo. O carro ia a toda a à velocidade para a prefeitura, de onde Zach chegara e onde, agora, ia partir o último helicóptero da cidade. Ingrid o encarou por um momento. Reparou na ferida de Zach e falou:

— Você foi mordido!

— Desde antes do nosso encontro na praça — falou Zach.

— Então faz mais de duas horas. A infecção se espalha rápido. Você encontrou o anti-T?

— Não. Eu fui ao hospital, mas eles não tinham.

— Então você ainda está infectado? — falou a doutora.

— Sim.

— Mas não aparenta. Não está pálido, nem suando frio...

— Sou um cara de sorte.

— Como sobreviveu numa cidade desconhecida por tanto tempo? — falou a Ingrid.

— Eu conheci umas pessoas. Me ajudaram bastante.

Ingrid rasgou um pedaço limpo da blusa de Zach e enrolou no ferimento. Eles conversaram bastante até chegarem na prefeitura. A Dra. Watsford saiu e começou a falar:

— Sou a agente Watsford. Fui enviada para cá por ordens dos soberanos da Umbrella.

Os seguranças que guardavam a prefeitura assentiram. As ruas em volta do prédio estavam limpas, graças à forte segurança.

— Eu quero pedir mais uma coisa — falou a doutora. — Providenciem o antivírus para esse agente. Ele foi ferido por um infectado.

Os seguranças assentiram novamente e guiaram Zach e Ingrid para o interior do prédio. No topo havia um hospital improvisado da Umbrella e um helicóptero muito maior que os normais. Ingrid foi embarcando e Zach foi para o hospital. Ao chegar lá, os médicos foram informados sobre a necessidade do paciente.

— Há quanto tempo foi infectado? — perguntou o médico. Zach podia ler no seu jaleco o nome Dr. Sam Isaacs.

— Há duas, três horas, mais ou menos. — falou Zach.

— Sentiu dor, fraqueza, vomitou sangue? — perguntou o Dr. Isaacs.

— Não.

— Não? — falou o doutor, desconfiado. — Enfermeira, traga-me o microscópio e uma agulha. Quero amostra de sangue do nosso paciente.

O doutor pegou uma seringa e retirou uma amostra do sangue de Zach. Colocou numa lâmina e verificou no microscópio. Quando viu os resultados, ele ficou em choque.

— O que foi doutor? — perguntou a enfermeira.

— As células dele. Se adaptaram ao efeito do T-Virus.

— Como assim? — falou ela.

— O DNA dele... é muito poderoso. — falou o Dr. Isaacs. Ele olhou para Zach de cima a baixo. O garoto não entendia o que estava acontecendo.

Sam Isaacs pegou uma seringa de uma maleta com um líquido transparente. Ele se aproximou de Zach e olhou para a enfermeira.

— Encontramos nossa espécime — o doutor enfiou a seringa no pescoço de Zach.

O garoto pulou da maca e pegou a arma que, mesmo descarregada, colocava medo.

— O que você fez? — falou Zach. Ele se sentia estranho.

— A sua estrutura genética é rara. — falou o doutor. — É a chave de tudo o que eu planejo.

— Como assim? — perguntou Zach, sonolento.

— Você vai ser o nosso mais novo projetinho. — Dr. Isaacs disse, por fim. Zach derrubou a arma e caiu no chão, desmaiado.


Depois de um tempo, Zachary abriu os olhos. Estava em uma maca num laboratório. O Dr. Isaacs olhava para ele fixamente. Vários fios estavam conectados no seu corpo. Uma enfermeira chegou e falou algo no ouvido do doutor. Ele deu um meio sorriso e chegou perto de Zach e disse:




— Você será nosso mais novo projetinho. — depois disso, Zach desmaia novamente.




Sam Isaacs estava com um sorriso perverso no rosto. Para ele seria uma nova era na biotecnologia. Depois que a sua maior experiência havia se rebelado, ele ainda tinha projetos para um futuro próspero. Um modo de recuperar o que foi perdido. Um caminho para seu triunfo na Umbrella e no mundo.



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Notas finais do capítulo

não desanimem! Leiam a história... por favor, deixem reviews, é importante. O próximo vai demorar um pouco, pois Zachary vai virar uma "monstruosidade".



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