– Ela... Ela tá grávida. - Finn disse.

– Preciso achar ela. - Quinn disse.

– Não Quinn, relaxa. Ela é minha mulher, eu vou.

– Não pode ir sozinho.

– Ele não vai. - Sam disse. - Eu vou com ele. E acho que o Puckerman aceita ir também. Mas, cadê ele?

– Eu não sei. - Finn disse. - Mas sinto que tem algo a ver com as gêmeas e aquele vidrinho de sangue.

– Ah não. - Quinn e Sam disseram juntos.

– Pai!! - Carol gritou descendo as escadas e pulando no colo de Finn.

– Oi princesa.

– Cadê a mamãe?

– Minha linda, o papai tem que te contar uma coisa. - Finn sentou no sofá e colocou a pequena em seu colo. - Mamãe foi fazer uma viagem.

– E por que não me levou junto?

- Porque é um lugar só para adultos.

– E quando ela volta?

– Em breve.

– Ela vai trazer presentes? - A pergunta de Carol fez Finn sorrir.

– Sim, ela vai trazer um presente pra todos nós.

~~

– Ai! - Rachel gritou ao ser jogada no pequeno sofá.

– Fica quieta aí.

– Olha só, eu aceitei vim com você, então o mínimo que poderia fazer é me respeitar.

– Idiota. - Brody empurrou a garota até a parede e a prendeu lá usando seu corpo. - Olha só, eu deixei seus amigos, sua filha e seu namoradinho em paz, então quem pede por respeito aqui sou eu. Vadia. - Disse antes de forçar Rachel a beijá-lo.

– Me larga! - Rachel tentava se soltar de Brody, mas ele era forte.

– Se acalme. É só o começo.

~~

Finn estava contando os dias sem Rachel, e quando estava tentando não chorar perto da Carol, estava trancado no Quarto de Quinn vendo fotos de Rachel e desidratando de tanto chorar.

Já tinham passado 8 dias... OITO DIAS! Finn nem conseguia acreditar.

– Finn, abre a porta. - Quinn batia na porta do quarto sem parar, até que Finn cedeu. Finn destrancou a porta e se jogou na cama.

– Finn, não fica assim... - Quinn disse tentando acalmar o irmão.

– Eu ando pela floresta... Toda noite, mesmo sabendo que ela não... Que ela não vai estar lá. Eu só quero saber se ela está bem, se vai voltar pra mim.

– O Puck quer falar com você.

– Ele voltou?

– Sim.

– Manda ele entrar. - Quinn saiu do quarto e Puck entrou e fechou a porta. - Cara onde você se meteu?

– Eu sei como matar o Brody.

– Como?

– Lembra do vidrinho que a Mad mandou me entregar?

– Claro.

– Primeiro eu achei que era pra me transformar em um vampiro e matar o Brody, mas ela não ia querer isso. Então eu pesquisei. Passei dias na biblioteca. E descobri como matar um híbrido.

– Como?

– O sangue de um vampiro pode tanto curar, quanto matar, se misturado com os ingredientes certos.

– Não entendi.

– É uma isca. Misturei o sangue com algumas plantas que são fatais para vampiros, e umas que são fatais para lobisomens. Se o Brody beber isso, tudo acaba.

– E como vamos fazer isso?

– Se um humano beber isso, e depois o Brody beber o sangue desse humano...

– Não Puck, você não vai se matar.

– Finn, não tem mais nada pra mim aqui.

– Tem o Jake.

– O Jake tem a Marley. A Santana tem a Brittany. A Quinn tem o Sam. E a Rachel tem você. Eu perdi a Mad, e nunca vou amar alguém tanto assim.

– Vem cá cara. - Finn abraçou o amigo.

– Não conta pra ninguém, ok?

– Tá bom.

~~

Finn e Puck andavam pela floresta a procura de Brody.

– Está na hora. - Puck disse virando o vidrinho na sua boca.

– Weston! - Finn gritou. E como o esperado, ele apareceu.

– Chamou?- Brody disse com um sorriso no rosto.

– Não olhe isso Finn.

– Puck...

– Não olhe! - Puck gritou indo para cima de Brody. Finn fechou os olhos por 5 segundos, que pareciam uma eternidade, gritos, socos, era tudo o que ouvia. Quando abriu os olhos, tanto Puck quanto Brody estavam no chão.

– Finn... - Puck tentava falar.

– Shhh... - Finn disse, vai ficar tudo bem. Obrigado. Por tudo.

– Amigos servem pra isso. - E acabou. Brody se foi, e Puck também.

~~

– Rachel! - Finn gritava.

– Finn? - Escutava a garota gritando e chorando.

– Rach! - A garota estava correndo desesperada pela floresta. - Rach, se acalme, acabou. - Finn a abraçou.

– O que aconteceu? - Rachel viu os dois corpos no chão.

– Não olhe amor. Temos que voltar.

– Vamos deixar o Puck aqui?

– Estamos perto do castelo. Voltamos, explicamos tudo e depois pegamos ele. Tá bom?

– Sim... - Finn e Rachel foram andando.

– Rach, o que aconteceu? O que aquele idiota fez com você?

– Não queira saber.

– Não me diga que...

– Eu me sinto tão culpada.

– Não fica assim, a culpa foi minha, eu não devia ter deixado você.

– Não, foi minha. Eu que me ofereci.

– Pra me salvar. Tudo bem, a culpa não foi de ninguém, só dele. Mas o Puck foi culpa minha. Eu não deveria ter deixado ele ir.

– Finn, ele está melhor agora, em algum lugar com a Mad e a Mack. - Rachel disse fazendo Finn sorrir.

– E o nosso bebê?

– Tudo indica que ele está bem.

– Te amo pequena.

– Também te amo grandão! - Rachel disse beijando Finn.

~~

– Eu nunca acreditei que quando morremos podemos virar anjos. - Puck disse.

– Agora acredita? - Mad perguntou.

– Claro. E como vai a Mack?

– Bem. Que bom que você entendeu o que eu quis dizer com "siga seu coração"...

– Eu quase cometi um erro.

– Quase. Senti saudades.

– Eu também.

– Te amo.

– Também te amo.