Caixa Postal escrita por Evangeline


Capítulo 24
Capítulo 24: Orgão Palpitante


Notas iniciais do capítulo

EU SEI QUE NOME DO CAPÍTULO É TENSO, MAS NÃO LEVEM PARA O LADO PERVERTIDO. Ò.Ó Eu ia colocar "pulsante" mas seria beeeem pior. XD
O Capítulo ficou pequeno porque eu fiquei com pena de vocês. >
Eu só iria postar amanhã depois que me sentisse satisfeita com o tamanho, mas então eu decidi postar o que eu já tinha na manga pra "acalmar" vocês sobre o beijo. u-u
Ah, dedico a Mine, minha mais nova leitora! *O* ♥



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Não havia dado sequer cinco segundos de beijo e tivemos que parar assustados, nos afastando um do outro, mesmo eu sabendo que meu pai nunca entraria assim no meu quarto. Percebi que a chuva havia parado, e meu pai deve ser ficado com medo do silencio. Eu corei muito forte.
– Que foi pai¿ - Perguntei um pouco alto.
– O jantar está na mesa... – Ele falou um pouco baixo.
É verdade, já era noite...
– Pode chamar seu amigo para comer se quiser. – Ele disse e eu corei ainda mais. Mas que diabos¿!! Eu nunca coro!!
Davi riu um pouco nervoso. As luzes ainda estavam apagadas.
– Tudo bem, já vou. – Eu falei.
Não virei a cabeça para Davi, mas senti sua mão em cima da minha que estava no chão. Ele entrelaçou os dedos entre os meus apertando. Olhei para ele e vi que estava encostado na parede com um sorriso terno e olhos fechados. Igual naquele dia onde eu o vi dormir num galho. Por um instante pensei que ele tivesse dormido com aquele sorrisinho no rosto.
Eu me curvei e balancei ele pelo ombro, logo aqueles olhos estavam abertos.
– É melhor eu ir. – Ele sussurrou. Eu não sabia o porquê dele estar sussurrando, mas assenti e me levantei, assim como ele. Ele soltou minha mãe e ficou um pouco sem jeito, então saímos do quarto para dar de cara com meu pai esperando.
– Não pedi para você esperar. – Eu falei segurando Davi pelo pulso e me dirigindo a porta.
– Não preciso que peça. – Ele falou atrás de mim.
– Bem, vou levar o Davi até o portão. – Falei e saí do apartamento. Apertei no botão do elevador e ficamos esperando. Surgiu um silencio terrível e este permaneceu quando entramos no elevador. Porque ele não segurava minha mão de novo¿
Quando chegamos ao piso desejado, saímos e eu o levei até o portão.
– Então... tchau... – Eu falei meio sem jeito e ele sorriu.
– Tchau Juli. – Ele falou sorrindo e me fazendo desviar o olhar. Aproximou-se de mim e me abraçou. – Qualquer coisa liga para mim, ou deixa um cartaz. – Disse brincando e eu o abracei também. Ficamos algumas dezenas de segundos ali abraçados até que ele folgou o abraço permitindo-me olhar para ele.
Estava com um sorriso sereno.
Não sei o que eu em mim, mas tive um surto ode coragem e dei lhe um selinho, ficando rápido na ponta dos pés em seguida voltando e abraçando-o novamente. Ele demorou um pouco para me abraçar novamente, talvez estivesse surpreso.
– Tchau. – Eu falei me afastando dele.

Ele já estava meio longe e logo atravessou a pista. Eu iria esperar ele entrar no prédio, é claro. Um pouco antes de entrar, ele acenou para mim sorrindo. Eu fiquei algum tempo sem saber o que fazer, e em seguida acenei também.
Virei as costas e suspirei.


POV Davi ON


Cheguei dentro do apartamento com o coração saindo pela boca. Era um frio estranho na barriga, como uma vontade de vomitar, mas que me dava um nervosismo bom, animador e esperançoso. Corri para o banheiro e tratei de trancar logo a porta.


Se tem algum mente poluída que acha mesmo que eu faria isso só porque eu tranquei a porta, está errado.


A única coisa que fiz foi entrar no boxe e deixar a água fria cair sobre minha cabeça.
Ela não conhece a mãe e nem ninguém da família da mesma. Não sabe sequer como é o rosto dela. E o seu pai não ajuda. Era pior que a minha vida. Ainda mais porque ela é uma garota.

Vive se mudando, nunca tinha tido amigos fixos, tem uma família muito perturbada e ainda assim é uma boa aluna, uma boa amiga, e... Bem, eu gosto dela. Pelo menos é o que esse órgão pulsante que está palpitando mais rápido que fórmula 1 está me dizendo.
Ah, é tão complicado e tão simples ao mesmo tempo. Ouvi meu pai bater a porta.
– Oi! – Berrei.
– Filho, onde você estava¿ - Ele berrou do outro lado por causa do barulho do chuveiro. Desde quando ele se importava para onde eu estava¿
– Na casa de um colega. – Gritei sem mentir, querendo ou não, Juliana era uma entre meus “colegas de turma”. O que não significa que seja como eles.
– Na próxima me avise. – Foi o que ele disse. Nossa, o coroa querendo ficar mais meu... pai.


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Notas finais do capítulo

É a hora onde a Sophie vai mandar um Dementador me beijar de uma vez e a pobre autora morre.
Fim.
/to brincandooo!



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