Another Cinderella Story escrita por Tamy Black


Capítulo 5
Príncipe Encantado


Notas iniciais do capítulo

N/a: Muitíssimo obrigada pelos reviews! *-*



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Helpless When She Smiles – Backstreet Boys

EDWARD POV.

Quando eu a vi chegar e descer as escadas, fazendo jus à fantasia de princesa, eu quase tive um troço! Ela era realmente bela, com seus cabelos cor de mogno que estavam presos num coque bem trabalhado, com o sorriso mais perfeito que eu já tinha visto em toda a minha vida.

Mas ela estava com uma máscara cobrindo parte de sua face branca e macia. E aqueles olhos cor de chocolate tão expressivos. Eu tenho certeza que já o tinha visto antes, mas quem era aquela princesa? Por que ainda não havia aparecido em minha vida?

Conversamos um pouco e sua voz era tão doce e suave... Como a melodia de uma música, perguntei de cara quem ela era, mas a mesma disse que depois me diria. A vida nunca foi justa, Edward. A minha bela princesa me puxou para dançar uma música lenta e perfeita. Era o que eu queria dizer a ela ao escutar essa canção.

Talvez eu lutaria, se eu pudesse

Isso machuca tanto, mas é tão bom

Ela se abre pra mim como uma rosa

Eu a girava conforme a melodia e ela sorria radiante para mim.

- Você é um bom dançarino príncipe! – Ela ainda não sabia quem eu era?

- Obrigado, mas... Você não sabe quem eu sou? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

- Eu deveria saber? – ela fez o mesmo.

- Teoricamente sim. – respondi – Você estuda na FHS, não? – vai que ela era de outra escola?

- Estudo sim. – ela virou o rosto – E eu já sabia quem você era. – se eu não estivesse bem próximo dela, eu não tinha escutado, já que ela praticamente sussurrou.

- Por que não disse nada? – perguntei calmo.

- Não sei... Simplesmente achei estranho você vir falar comigo, preferi não dizer nada. – ela disse ainda sem me olhar.

- Por que não me olha? – virei seu rosto para mim com a minha mão que segurava a dela.

- Eu não... – ela ia começar a falar, mas emudeceu.

 Quando está perto de mim

Qualquer coisa que ela me pedisse, eu faria

Está fora de controle

Mas eu não posso deixar escapar

Ela finalmente encarou os meus olhos verdes com a sua cor de chocolate brilhante. Pude ver que continha lágrimas em seus olhos. Será que eu a tratava mal? Ou será que a escola não era tão boa assim para ela? Eu fiquei desesperado.

Não queria que nada de mal acontecesse com a minha princesa. Amor à primeira vista? Nunca acreditei nisso, mas acho que já entendo como funciona. Esse sentimento de posse e de querer fazê-la feliz e não deixar que nada de mal lhe aconteça estava me consumindo por dentro! Deus o que é isso que eu estou sentindo?

 Eu sou uma casa de cartas no meio de um furacão

Um passeio descuidado na tempestade

Ela me fere e a dor é tudo o que eu quero sentir

Ela sai dançando como uma criança

Ela me deixa louco, ela me deixa fora de mim

Mas fico indefeso quando ela sorri

- A escola não deve ser uma boa experiência para você, não? – perguntei calmo.

- Deveria ser? – ela disse irônica.

- Para alguns sim. – disse sorrindo ao vê-la usando a ironia.

- Disse bem: para alguns. – ela retrucou fazendo cara de brava. Dei um leve sorriso, ela ficava mais linda com raiva. – Por que sorri? – ela me indagou.

- É porque você fica linda quando está brava. – disse e pude ver suas bochechas coradas.

- Oh... – ela murmurou.

 Quando ela olha para mim

Eu perco as forças

Continuamos a dançar, só que em silêncio. Eu observava sua feição como um amante de pinturas olhava para o seu objeto de fascínio, mas ela era mais do que comparada a uma simples pintura. Ela era linda, tinha um jeito espontâneo e parecia não ligar para o que vestia, não era como a maioria das garotas da escola. Lembrei-me de Rosalie, mas não a vi em canto nenhum! Era melhor assim.

 Eu sou uma casa de cartas no meio de um furacão

Um passeio descuidado na tempestade

Ela me fere e a dor é tudo o que eu quero sentir

Ela sai dançando como uma criança

Ela me deixa louco, ela me deixa fora de mim

Mas fico indefeso quando ela sorri

A música foi tocando seus últimos acordes e nós paramos. Puxei-a pela mão e fomos andando para fora do salão, onde tinha um imenso jardim.

Sentamos num banquinho e ficamos a conversar bastante. Descobri várias coisas sobre ela. A princesa morava com a madrasta, havia perdido os pais, gostava de estudar e também sonhava em ir para Princeton, assim como eu. Nós tínhamos várias coisas em comum, tipo: estilo de música, gosto para a mesma faculdade, o aprecio pela velocidade, gosto de comida – ela não era daquelas garotas que viviam fazendo regime -, gostar de dançar, e várias outras coisas.

Voltamos para o salão, pois a mesma estava com sede e logo estávamos na pista de dança novamente.

Estávamos dançando animadamente quando de repente ela para de dançar.

- O que foi? – perguntei a olhando confuso.

- Faltam dez minutos para a meia-noite. – ela disse preocupada.

- E o que tem isso? – sorri torto.

- Tenho que ir embora. – ela disse procurando alguém pelo salão.

- Tem hora para chegar a sua casa? – falei preocupado, não queria que ela fosse.

- Mais ou menos. – ela fez uma careta e já saindo de perto de mim, puxei-a pelo braço.

- Não vá. – supliquei.

- Sinto muito, Edward, mas eu tenho que ir. – ela deu sorriso fraco.

- Por favor. – a puxei para mais perto de mim, quase nossas bocas ficaram coladas.

Pude ouvir um suspiro involuntário dela.

- Desculpe. – ela murmurou e saiu correndo.

Bufei de raiva. E ela nem ao menos me disse seu nome.

O NOME!

Corri a sua procura, mas não a achei em canto algum.  Quando me dei por perdedor, olhei-a subindo as escadas centrais rapidamente. Fui atrás, correndo que nem um desesperado. Mas não a achei, só encontrei uma coisa no chão e era o seu celular cor-de-rosa no chão.

Não tinha nada no celular, só algumas mensagens que não significavam nada e nenhuma foto na galeria, só a imagem da universidade de Princeton no papel de parede. Acho que ela era obcecada para estudar lá.

Depois que olhei o celular, fui até a porta e nada dela. Será que o encanto da minha Cinderela havia acabado? Mas eu ia procurá-la, não vou perder essa garota por nada e já sei até o que fazer para encontrá-la.




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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO REPOSTADO. (MAR/11)