Another Cinderella Story escrita por Tamy Black


Capítulo 2
Paixonite Aguda


Notas iniciais do capítulo

Gente, amei todos os reviews, continuem mandando, oks? :]



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Mais uma manhã na pequena cidade de Forks. Uma Bella atrasada entrava no carro apressada para a escola. Dirigiu que nem uma louca para ver se ainda dava para pegar o primeiro tempo de aula.

Chegou à escola em tempo recorde e estacionou o carro de mau jeito, saindo que nem uma louca correndo pelo corredor da propriedade de ensino. Estava tão apressada que esbarrou em alguém, resultado: os dois caíram no chão.

- Não olha por onde anda garota? – o garoto na qual Bella esbarrou disse ríspido.

- Me desculpe estava com pressa! – disse Bella levantando o rosto para encará-lo.

Era ninguém menos que Edward Cullen. O garoto a olhava com irritação e a mesma o olhava incrédula.

- Da próxima vez olha por onde anda! – Edward respondeu do mesmo modo e saíra de perto dela.

Bella suspirou e começou a ajuntar suas coisas que estavam espalhadas pelo chão. Depois de recolher o material a garota olhou para o relógio e viu que não dava mais tempo para pegar o primeiro horário, era química. Foi para o carro escutar música para matar o tempo. Quando a mesma se aproximou do seu carro, observou que o havia estacionado ao lado do Volvo prateado de Edward.

A dona dos olhos cor de chocolate entrou em sua caminhonete e ligou o rádio e se pôs a pensar.

Duele – LU

BELLA POV.

Não sabia que Edward Cullen era tão estúpido. Mas ninguém é perfeito, não é? Por que eu tinha que justamente gostar do cara mais impossível? Droga! Você podia ser menos complicada Bella.

Olha como o tempo desaparece-lhe entre os dedos
Se você perde no momento
Se você esquece que ainda está vivendo

Se já não bastasse a minha grande vida na casa onde eu fui criada, eu tinha que gostar do cara mais gato e mais arrogante de toda a Forks.

A minha paixonite por Edward é desde pequena. Na verdade, fomos criados juntos. Nossos pais eram grandes amigos até antes do meu pai morrer.

Acreditem ou não, nós éramos amigos de infância. Mas o mesmo depois que crescera e se tornara estúpido e arrogante – leia-se popular – esquecera da nossa amizade. Então me sobrara somente Alice até agora, não sei como a mesma não se corrompeu para o lado negro.

E desde então eu sou escravizada por tanto pela minha adorada madrasta e por essa paixão que não larga de mim.

Você joga com a história de uma forma que não assombra
E na sua boca não há estrofes
Não há encorajo, não há remorso.

Eu nunca poderei ter-lo. Eu não sou bonita como Rosalie, nem como Alice e muito menos como as gêmeas, sou comum demais. E outra, não sou rica e exuberante como todas as garotas que ele fica. Agora ele namora Rosalie, mas já namorou as gêmeas e já ficou com toda a nação feminina da Forks High School – tirando eu e Alice.

A minha vida é muito complicada.

FIM BELLA POV.

Se você só tocar a esperança e logo chorar
Aliviando o sofrimento
Que os sentimentos provocam em você

Bella foi tirada de seus devaneios por alguém a chamando. Era ele.

- Vai ficar aí, garota? – disse Edward pedante.

- Eu tenho nome, Cullen. – disse Bella com raiva – E o que você quer?

- O horário já bateu, Swan. – ele disse ríspido e se virando para entrar na escola.

Bella bufou de raiva e seguiu para a escola. A garota estava emburrada, odiava quem a tirasse de seus pensamentos e odiava mais ainda ser grossa com Edward. Mas ele estava pedindo por isso.

As aulas passaram monótonas até a hora da saída, onde Bella encontrou Alice.

Sem estar ouvindo seu próprio pensamento
Reconhece que podemos começar de novo de quisermos.

Sem nos ferirmos, dói.

- Bells! – a baixinha deu um abraço na amiga que estava meio aérea.

- Oi Lice, qual o motivo dessa felicidade toda. – Bella disse entediada.

- Credo Bella! – Alice a repreendeu – Não ouviu o anúncio da coordenação? – ela fez cara de óbvio.

- Nem prestei atenção. – Bella disse – O que era?

- Em que mundo você vive Isabella? – sabia que a amiga odiava o nome.

- Não me chame de Isabella, Alice! – a morena disse irritada. – E fale o maldito anúncio!

- Tá eu falo! – Alice revirara os olhos – Vai ter um baile no dia dos namorados! – ela se empolgara falando.

- E eu com isso? – Bella fez cara de “dã”.

- Bella, é o baile mais legal do ano escolar! – ela dizia isso como se explicasse a uma criança de cinco anos.

- Mas Alice, o baile é o dia dos NAMORADOS! – Bella disse do mesmo modo que Alice – E pelo que eu saiba nós duas não temos namorados! – a morena cruzou os braços.

- E quem disse que precisamos ir a um baile com namorado? – a baixinha disse sorridente. – E quanto a não ter namorado, isso é questão de tempo! – as duas sorriram.

Dói, dói, dói
Me diz que posso fazer por você
Dói, dói, dói
e não me rendo continuo aqui

Bella pegou o carro e dirigiu lentamente até sua casa. Com certeza Sue a mandaria fazer um milhão de coisas e a mesma não teria tempo para estudar. Bem que Alice dizia, “Bella, você tem que se divertir!”. A baixinha estava certa, Bella não fazia nada por si mesma, a não ser estudar para se ver livre daquela família horrível. Resolveu parar na praça mais movimentada de Forks, para espairecer a cabeça. Ainda estava irritada com Edward Cullen.

Dói ainda que não queiras me ver, sim
Dói e sei que não posso continuar
Dói tanto e me faz mal que em seus braços não há descanso
Dói ainda que não queiras me ver, sim
Dói e sei que não posso continuar
Dói tanto e me faz mal que em seus braços não há descanso

Bella se sentou num banquinho e começara a pensar mais uma vez na sua pacata vida... Precisava de mudanças. Precisava de alguém que a amasse independente de quem ela era. E quem ela queria não dava a mínima bola a ela. “Chega de sofrer por quem não te conhece!” a pobre garota pensava já sentindo algumas lágrimas quentes escorrer por sua face.

Me diz se amanhã eu abro portas e janelas
E deixar entrar a calma como se nunca tivesse acontecido nada

Seu celular começou a vibrar, era Sue. Rejeitou a ligação e se levantara para ir embora. Como estava de cabeça baixa, ainda chorando, acabou por esbarrar em alguém. Os dois caíram no chão.

- Você realmente não olha por onde anda, não é? – era um garoto e pela voz, Bella já sabia quem era.

- Desculpe-me mais uma vez. – Bella disse sem encará-lo.

- Por que não me olha nos olhos, Swan? – ele a indagou, tentando levantar o seu rosto.

- Não me toque Cullen, não sou uma das suas. – a menina o olhou furiosa e tirando a mão dele de sua face.

Não é que eu defenda a estrutura de uma idéia
A figura das minhas forças que dão forma a minha natureza

Bella saiu em disparada para o carro sem dar chance de ouvir uma palavra de Edward em resposta. O garoto ficou meio que atônito.

- Humpf! – ele bufou – Garota idiota, pensa que é quem pra falar assim comigo? – ele disse falando sozinho – Eu ainda tive a hombridade de defendê-la das garras da Rose na sorveteria e ela me trata desse jeito? – ele balançou a cabeça e voltou a andar.

Quero que você responda a minha mente e não te oponhas
a enfrentar o desafio e logo digamos juntos "eu te quero"

Bella chegou a sua casa e Sue começou a dar zilhões de ordens para a menina. A garota fez tudo que a madrasta mandara, de pagar as contas, a levar a cadela para o pet shop, arrumar seu guarda-roupa e mandar lavar o carro. Quando Bella finalmente conseguiu um tempo para estudar, já passavam das dez da noite.

A pobre criança dormiu com os livros em cima de seu peito.

Mas se controlar seu egoísmo e me perdoar,
estaremos em um conto de relatos novos de sua coragem.
Sem nos ferirmos, dói.

O despertador começara a tocar insistentemente, Bella bateu com a mão nele e o pobre caiu longe se estraçalhando no chão.

- Droga! – resmungou a garota se sentando na cama.

Bella se levantara rapidamente e partiu para o chuveiro. Tomou um banho rápido e vestiu uma calça jeans qualquer com uma blusa também qualquer. Calçou seu tênis, pegou o casaco e a bolsa, já ia saindo de casa quando ouviu a voz de Sue.

- Não se esqueça, Isabella, depois da sua aula vá pegar minhas roupas que estão na lavanderia e levar o jaguar para lavar. – dizia Sue com a cara cheia de cremes faciais.

- Sim senhora. – disse Bella olhando para a madrasta e já saindo pela porta.

Dói, dói, dói
Me diz que posso fazer por você
Dói, dói, dói
e não me rendo continuo aqui

A jovem saiu de casa e entrou depressa no carro. Quase chegara atrasada, estacionara o carro no mesmo instante em que o sinal tocara dando início às aulas do dia. Pegou suas coisas apressada mais uma vez e saiu correndo para dentro da escola.

Mas como Bella, é uma desastrada nata, esbarrou mais uma vez em alguém. Ou melhor, esbarrou pela terceira vez em Edward Cullen.

- Isso é uma perseguição ou quê? – o garoto olha aturdido para Bella.

- Não tenho culpa se você está no meio do caminho, Cullen. – disse a jovem irritada.

- Você é muito mal agradecida, Swan. – Edward a olhava repugnante.

- É O QUE? – ela se alterou.

- Isso que você ouviu e não grite! – disse Edward aos sussurros e a puxou para um canto do corredor – Quer sejamos pegos no meio do corredor?

- Mas o que... ? – Bella enfim caiu em sã consciência – AH! Eu tenho mais o que fazer! – disse a garota já saindo de onde estava resmungando coisas desconexas.

Edward ficou sem ação e voltou a andar pelo corredor rindo sozinho. “Garota maluca!” pensara ele.

Dói ainda que não queiras me ver, sim
Dói e sei que não posso continuar
Dói tanto e me faz mal que em seus braços não há descanso
Dói ainda que não queiras me ver, sim
Dói e sei que não posso continuar
Dói tanto e me faz mal que em seus braços não há descanso

Bella adentrara a sala de aula muito irritada. “Por que raios eu esbarrava no Cullen toda hora, agora?” a garota pensava estressada. Se já não bastasse ter que vê-lo todos os dias, ainda ficavam se esbarrando. Assim o coração da pequena Swan não agüenta.




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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO REPOSTADO. (MAR/11)