The Way Of The Warrior escrita por Aella, RubyColt, Evelyn_s2


Capítulo 6
Visita ao Papai


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um capítulo! Um pouquinho atrasado mas tá aí! ^-^ É que eu viajei e daí me atrapalhei toda!
Este cap é da Ruby, consequentemente é da Ciih-chan (Hikaru_e_Ikuto).



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Ruby’s P.O.V.

Depois de uma década para chegar a uma das minhas varias casas, em uma viajem desnecessária devo dizer – eu poderia ter chegado aqui muito mais rápido e ter conseguido a resposta de se é ele ou não o culpado... Eu realmente consigo ver bem quem está mentindo para mim...  Eu agradeço esses anos com japoneses filhos da puta e mentirosos por causa dos pais e tal, todos nós – Sim nós não nos matamos na viajem até Hollywood – estávamos esperando o meu querido pai deixar-nos entrar na sala.

“Ele está meio ocupado no momento”, foi o que disse um dos guardas que estavam protegendo a sala. Isso significa: um espírito viu que eu estava chegando ali e contou a Hades. Perséfone estava no recinto e começou a ter um ataque porque ela me odeia mais que o Nico, e ele provavelmente está acalmando-a e mandando-a ir para sabe-se lá aonde e a minha querida vódrasta, que provavelmente também está aqui – juro que eu vi o meu querido cachorro infernal Fluffy, comendo cereal – está se intrometendo falando suas frases de praxe: “falei que você não devia ter se casado com esse traste!” “viu, falei que ele não prestava, mas não, você tinha que comer a fruta e ficar presa aqui, depois tinha que se apaixonar e concordar em ficar seis meses aqui nesse inferno”.

Como eu sei? Foi o que aconteceu a última vez que estive aqui, ou seja, quando briguei com o meu querido pai. O que pode arruinar mais ou menos a reunião que está para vir. O que pode causar mais discórdia entre o nosso grupo, que nesse momento está em uma trégua até que a profecia e a próxima guerra ocorram.

Sim, guerra. Não sou idiota o bastante para acreditar que podemos parar quem quer que seja rápido o suficiente. Não passei cinqüenta anos em solo mágico japonês por nada.

A viagem até o Submundo até que foi tranqüila, a partir do momento em que vimos que não iríamos chegar de boa até Hollywood com o grupo inteiro se não começássemos a nos aturar. O que para mim é meio fácil, já que realmente o meu único problema no grupo é a Sammet. E desde que ela fique longe eu fico longe. Além de que, se eles não dirigirem a palavra a mim, ou se não falarem muita besteira, eu também não comento.

Por isso eles aprenderam a não ficar falando mal do meu pai perto de mim, ou do submundo.

Obviamente que para aprenderem isso eu tive que ameaçar um dos garotos. Não me pergunte se foi o Axel ou o Theodore – não decoro nomes de garotos babacas que se acham o máximo, minha memória desse tipo já está lotada – com a minha clava, e vamos dizer que ser ameaçado por uma garota que todos sabem que é mais velha que ele com uma clava abençoada pelo deus do submundo é uma coisa que dá medo.

Mais depois desse acidente ninguém mais me perturbou e eu não fiz comentários dignos de meu pai.

Mas, obviamente, só estou falando de comentários otários em relação a coisas óbvias para campistas que somente conhecem a mitologia grega. E somente Titãs e Olimpianos. Quando eles faziam comentários como o de Quíron – de que eles eram a coisa mais antiga, eu juro que eu quase tive que arrancar minha língua para não falar nada. Eles têm que ser muito egocêntricos para pensar nisso. Eu obviamente não esqueci que os pais de tudo são os deuses primordiais, mas é claro que os Olimpianos são egocêntricos para caramba! Depois de ganhar algumas guerrinhas com os Titãs, acabam se esquecendo de Gaia, que se não existisse não iria haver mundo, deuses ou qualquer outra coisa que exista. E, obviamente, meus deuses japoneses. Mas esses eu sei que não iriam se meter em uma guerra assim. Gaia, se quisesse, acabava com o mundo rapidamente, assim como os Japoneses iriam acabar com os Primordiais rapidamente também.

Mas eu realmente não estou preocupada, se eu morrer ou não, ninguém irá sentir minha falta. Além de que, um filho de Hades que tema a morte é uma ironia.

 - Tá bem, vocês podem entrar. – disse um espírito na porta, e nesse instante a porta para a sala principal se abriu. O resto se apressou para pegar, ou simplesmente tocar, na sua arma.

- Tsc, não é como se vocês fossem morrer. Não somos importantes o bastante no momento para ele achar que somos intrusos, caso ele seja o culpado, o que ele provavelmente não é. – eu disse olhando com uma cara de desdém para eles.

- Para você é fácil dizer, você é a filha dele. – disse Theodor.

- O que vocês devem rapidamente aprender é que um filho de Hades não deve ter medo da morte, e isso obviamente me põe na cena. Mas, é claro, eu só tocaria nas armas se minha queria madrasta estivesse aí. Porém, como Hades não quer perdas nesse momento, ele deve ter mandado ela e minha Deméter pastar, só que em palavras mais bonitas e menos ofensivas para as deusas da primavera e da colheita, não é mesmo honorável pai?

- Ah, Ruby, espero que se lembre que eu ainda não estou de bom humor com você. Não quer que eu conte o porquê para todos esses seus amigos não? – soou a voz de Hades, que se mostrou saindo das trevas.

- Bem, eu tenho mais de cinqüenta anos. Sou maior de idade. E, bem, foi você que me mandou para longe na guerra, então não sei por que você está tão bravo com essa história. É comum, não é?  E, para falar bem a verdade, a única virgem nessa penca de grupo deve ser a filha da “virgem-para-sempre” da Ártemis. Sem ofensas... já ofendendo obviamente.

That’s who I am and our truce isn’t gonna change anything.”

- Mudando de assunto... – Começou o Theo, ou Axel sei lá, enquanto tirava a Brianna do seu campo de visão. – estamos aqui para falar da nova profecia, caso você não esteja ciente desta. Além de falar sobre as armas dos deuses que estão misteriosamente sumindo de seus donos.

“Alguém vai morrer hoje, e para mim, não vai fazer falta...”

- Como OUSAM! – Meu pai gritou, obviamente pegando o tom de deboche da voz do garoto e vendo suas intenções. – Vocês vem até a minha casa, meu reino, para me acusar de roubar armas que não são necessárias para mim? E como se não fosse o bastante que a minha própria arma também sumiu, a minha própria filha vem aqui me acusar de ser um ladrão, mesmo sendo que o último pirralho que veio pela mesma razão anos atrás descobriu estar terrivelmente enganado? Não vamos esquecer que o deus dos ladrões é Hermes e não eu! Insolentes!

- Epa! Calma aí pai! Nunca disse nada sobre estar aqui para acusar o senhor! Vim aqui por causa do oráculo que me viu no quadro da profecia dela! Mas espera aí, quem ousaria roubar qualquer coisa sua? Foi a espada ou o elmo? Se bem que a espada é bem mais inútil que o elmo... Então foi o elmo! Achei que você o usava sempre! Com conseguiram? Ah, quando eu encontrar o infeliz, ele não vai saber nem o que passou por ele! – eu disse acariciando meu anel com uma expressão de raiva.

Acho que vendo a minha aura negra todos se acalmaram, inclusive Hades, mas ao mesmo tempo ficaram ansiosos porque em segundos eles estavam tentando acalmar a tensão que entrou na sala.

- Não estávamos te acusando Sr. Hades, – já começou mentindo Srta. Sammet – só estávamos aqui para lhe contar a profecia, já que ela realmente parece acontecer no seu reino... – Mais mentiras. Parece que acalmaram e enfureceram meu pai ao mesmo tempo. Fui logo pro ataque antes que a gente pudesse perder uma das pessoas da profecia.

- É a verdade Hades, já ouviu a profecia? Ela realmente diz algo sobre ser por aqui. “Das trevas profundas”. Existe mais alguma treva profunda além do Submundo? – eu sei que tinha no Japão também, mas com certeza não era lá. – Tártaro? Que vamos lembrar ainda faz parte do seu reino.

Depois de acalmá-lo, de novo, ele nos fez contar a profecia toda. Todos obviamente viram o ódio passar pelos seus olhos quando falaram a segunda parte da profecia que eu comentei: “Das trevas profundas, o deus rebelado.” Vamos dizer que alguns esqueletos iriam sentir sua fúria hoje...

- Muito bem, já vi porque vocês estão aqui. Para trazer de volta o tal herói. E, mesmo que vocês tenham a minha filha aqui, um deus nunca pode ajudar diretamente nessas profecias, então vocês vão ter que descobrir sozinhos pelo submundo como e quem trazer de volta da morte. Agora, se vocês pirralhos nos dão licença, eu gostaria de ter uma conversa com a minha filha a sós.

“Senhor Hades me salve! Espera aí. Tô frita...”


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews por favor pessoal! S2



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