Os 7 escrita por Killer
Notas iniciais do capítulo
Oioioi gente. Demorei? Acho que não. Enfim, espero que gostem
bjs
Cheguei em casa e me joguei na cama. Não poderia suportar isso, a minha mãe não podia estar no hospital. Comecei a chorar. Coloquei o travesseiro na cara para abafar o choro, mas não consegui.
Dylan abriu a porta. Limpei rapidamente as lágrimas, mesmo não dando muito certo. Atrás dele, estava Mia.
Ambos sentaram-se na cama. Dylan entregou uma coisa pra mim:
- Liga pra eles. – falou Dylan, entregando o telefone.
- Sério? – perguntei a ele.
- Claro, acho que você precisa. – Dylan disse. Abracei-o e peguei o telefone.
Disquei os números de casa rapidamente, mas hesitei ao apertar o botão verde. Mesmo assim liguei;
Coloquei o telefone no ouvido e esperei atenderem. Tocou umas quatro vezes, quase desliguei até ouvir uma voz conhecida:
- Alô – meu pai falou.
- Pa-papai. – gaguejei.
Houve um silencio e então ele falou:
- Abby. Filha é você?
- Sim, sou eu. – falei, quase chorando.
- Você está bem? Está ferida? Abby, onde você está?
- Estou bem, pai, estou bem. – não falei onde estava, não queria que me achassem aqui - Como está a mamãe?
- Ela está bem, seus irmãos também.
- Espera, Mel e Fred também estão no hospital? – perguntei atônita.
- O que? Que hospital? – ele perguntou. Ouvi um barulho como se alguém tivesse tapado o telefone e então outra pessoa falou:
- Abby, você está ai? – perguntou a minha mãe.
- Mãe? – perguntei muito surpresa – Você não está no hospital?
- Por que eu estaria no hospital? – ela perguntou, dando uma bronca. – Abby o que está acontecendo? – nossa, mesmo depois de dias sem me ver ou ter notícias, ela ainda me dá uma bronca.
- Eu ouvi no rádio. – falei. – Mãe, o que está acontecendo aí?
Houve alguns segundos de silencio, mas eu ainda conseguia ouvir a respiração dela, que agora estava nervosa. Ouvi uns murmúrios do outro lado da linha e então voltaram a falar comigo.
- Abby eu terei que desligar. – ela disse. Parecia mais nervosa agora.
- O que? Por que mãe? – perguntei. Olhei pra Dylan e pra Mia e eles retribuíram o olhar sem me entender. – Mãe, por favor, me responde.
- Os telefones estão grampeados, pelo menos os nossos celulares. Não nos ligue. Tchau, te amo, feliz aniversário adiantado. – ela disse.
- Não, mãe, não desliga... – mas antes de eu terminar, eu já ouvia o telefone sendo desligado. – Obrigada, eu também te amo. – então desliguei o telefone.
- Tudo bem? – perguntou Mia.
- A minha mãe não está no hospital. – falei.
- Isso nós entendemos. – falou Dylan. – Mas...
- Os celulares deles estão grampeados. – falei.
- Você ligou pros celulares? – eles perguntaram.
- Não, eu liguei pra casa, mas... Minha mãe desligou o telefone dizendo isso. – falei. – Não acredito que grampearam os telefones. Não acredito que me enganaram.
- Fica calma, talvez não tenham grampeado esse. – Dylan disse. – Mas mesmo assim, dizerem que sua mãe estava no hospital foi um pouco sujo de mais.
Concordei com a cabeça e Mia resmungou:
- Dylan, eu to com fome.
- Mia, me diga uma hora em que você não esteja com fome? – ele falou brincando. Rimos. Ele estava certo, Mia comia o tempo todo, mas não era gordinha (sorte a dela). – Tá, vem, vamos almoçar.
- Pode ser macarrão? – ela perguntou. Apoiei-a nessa ideia, já que raramente comia alguma coisa feita em casa.
- Pode. – falou Dylan. E assim fomos pra cozinha preparar a comida.
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E então, gostaram? Bem, não ficou do jeito que eu queria, mas tá aí. Bjs