Os 7 escrita por Killer


Capítulo 13
Ligação


Notas iniciais do capítulo

Oioioi gente. Demorei? Acho que não. Enfim, espero que gostem
bjs



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Cheguei em casa e me joguei na cama. Não poderia suportar isso, a minha mãe não podia estar no hospital. Comecei a chorar. Coloquei o travesseiro na cara para abafar o choro, mas não consegui.

Dylan abriu a porta. Limpei rapidamente as lágrimas, mesmo não dando muito certo. Atrás dele, estava Mia.

Ambos sentaram-se na cama. Dylan entregou uma coisa pra  mim:

- Liga pra eles. – falou Dylan, entregando o telefone.

- Sério? – perguntei a ele.

- Claro, acho que você precisa. – Dylan disse. Abracei-o e peguei o telefone.

Disquei os números de casa rapidamente, mas hesitei ao apertar o botão verde. Mesmo assim liguei;

Coloquei o telefone no ouvido e esperei atenderem. Tocou umas quatro vezes, quase desliguei até ouvir uma voz conhecida:

- Alô – meu pai falou.

- Pa-papai. – gaguejei.

Houve um silencio e então ele falou:

- Abby. Filha é você?

- Sim, sou eu. – falei, quase chorando.

- Você está bem? Está ferida? Abby, onde você está?

- Estou bem, pai, estou bem. – não falei onde estava, não queria que me achassem aqui -  Como está a mamãe?

- Ela está bem, seus irmãos também.

- Espera, Mel e Fred também estão no hospital? – perguntei atônita.

- O que? Que hospital? – ele perguntou. Ouvi um barulho como se alguém tivesse tapado o telefone e então outra pessoa falou:

- Abby, você está ai? – perguntou a minha mãe.

- Mãe? – perguntei muito surpresa – Você não está no hospital?

- Por que eu estaria no hospital? – ela perguntou, dando uma bronca. – Abby o que está acontecendo? – nossa, mesmo depois de dias sem me ver ou ter notícias, ela ainda me dá uma bronca.

- Eu ouvi no rádio. – falei. – Mãe, o que está acontecendo aí?

Houve alguns segundos de silencio, mas eu ainda conseguia ouvir a respiração dela, que agora estava nervosa. Ouvi uns murmúrios do outro lado da linha e então voltaram a falar comigo.

- Abby eu terei que desligar. – ela disse. Parecia mais nervosa agora.

- O que? Por que mãe? – perguntei. Olhei pra Dylan e pra Mia e eles retribuíram o olhar sem me entender. – Mãe, por favor, me responde.

- Os telefones estão grampeados, pelo menos os nossos celulares. Não nos ligue. Tchau, te amo, feliz aniversário adiantado. – ela disse.

- Não, mãe, não desliga... – mas antes de eu terminar, eu já ouvia o telefone sendo desligado. – Obrigada, eu também te amo. – então desliguei o telefone.

- Tudo bem? – perguntou Mia.

- A minha mãe não está no hospital. – falei.

- Isso nós entendemos. – falou Dylan. – Mas...

- Os celulares deles estão grampeados. – falei.

- Você ligou pros celulares? – eles perguntaram.

- Não, eu liguei pra casa, mas... Minha mãe desligou o telefone dizendo isso. – falei. – Não acredito que grampearam os telefones. Não acredito que me enganaram.

- Fica calma, talvez não tenham grampeado esse. – Dylan disse. – Mas mesmo assim, dizerem que sua mãe estava no hospital foi um pouco sujo de mais.

Concordei com a cabeça e Mia resmungou:

- Dylan, eu to com fome.

- Mia, me diga uma hora em que você não esteja com fome? – ele falou brincando. Rimos. Ele estava certo, Mia comia o tempo todo, mas não era gordinha (sorte a dela). – Tá, vem, vamos almoçar.

- Pode ser macarrão? – ela perguntou. Apoiei-a nessa ideia, já que raramente comia alguma coisa feita em casa.

- Pode. – falou Dylan. E assim fomos pra cozinha preparar a comida.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Bem, não ficou do jeito que eu queria, mas tá aí. Bjs