Sophie escrita por isabelaq
Notas iniciais do capítulo
Ia postar isso ontem mas não deu certo hahaha Viram como a Soph tava voltando a ser chata? Meu Deus! Enfim, ai está mais um capitulo espero que gostem
Sophie POV
Eu estava super bem de volta no meu quarto novamente ocupada sem fazer nada até que sou mais uma vez interrompida por um babaca invadindo o meu quarto, falando que estava errado e me obrigando a ir na festa de aniversário dele e para conseguir isso até me carregar pro banheiro ele carregou.
Parece que o Prescher não está mais bravo comigo e agora eu estou tomando um banho e eu nem sei oque se usa em festas porque no fim das contas eu nunca fui em uma.
-Soph? -Minha mãe chamou do lado de fora do banheiro.
-Que? -Respondi passando o shampoo no cabelo.
-Quer ajuda para se arrumar? -Ela perguntou like a profeta.
-SIMMM...-Gritei e quase escorreguei. Do jeito que eu tenho sorte, um dia desses acabo caindo e morrendo de traumatismo craniano.
Terminei o meu banho, que agora estão sendo até rápidos e o planeta agradece, e fui para o meu quarto e quando cheguei lá a minha mãe estava sentada na minha cama e do lado dela tinha uma saia de paetê que não estou colocando muita fé, uma blusa cinza e uma meia calça fina.
-Que tal? -Ela perguntou.
-Paetê?
-Experimenta.
-Táá...
Ela saiu do quarto e quando terminei de me vestir fui para o banheiro me olhar no espelho, mas como sou muito grande e não consigo ver o corpo todo tive que subir na pia e fui pega no flagra pela minha mãe que me deu uma bronca sobre aquilo de traumatismo craniano e depois voltamos para o assunto festa.
-Bom, agora só falta o cabelo, a maquiagem e o sapato. -Ela informou e eu só pensei no fato de que o Prescher vai ser a noiva mais atrasada de todos os tempos.
Fomos para o quarto dela e me sentei na cama de frente para um daqueles espelhos de corpo todo enquanto minha mãe secava o meu cabelo que no fim ficou solto e ondulado de sempre. Depois foi a vez da maquiagem: ela passou aqueles negócios para esconder os errinhos e algumas muitas espinhazinhas que não somem nem fodendo, um pouco de brilho nos olhos e blush. Odeio batom e acho que não ia chegar nem na festa com ele na boca.
-O que acha desse? -Ela disse segurando uma sapato fechado, tipo uma bota, cinza e com um salto não muito grande já que tenho a habilidade que cair quando estou de tênis, imagina com salto então. Concordei com a cabeça.
Sentei na cama de novo e coloquei o sapato e fiquei de pé para me olhar pela "ézima" vez no espelho.
-Como estou? -Perguntei.
-Maravilhosa. -Sorri. -Espelho, espelho meu...
-Ah, não. -Reclamei.
-Existe filha mais bonita que a minha? -Ela terminou aquela baboseira.
-Não rimou, você devia tentar ter um filho ai quem sabe daqui uns 15 anos você pode falar isso para ele e ai vai finalmente rimar.
-Tanto faz se não rimou, eu sei que não existe.
-Obrigada, então. Mas isso é sua obrigação, foi você que fez. -Ela riu.
Nós duas fomos andando até a sala e quando olhei para o sofá vi que a Prescher mãe e a sua cria estavam lá e por um momento agradeci a Deus pelo fato que de lá não dava para me ver saindo do banheiro enrolada na toalha. Amém.
-Você está linda, Soph. -Prescher mãe disse.
-Obrigada. -Agradeci olhando para os meus pés. Puta que pariu eles tem que ficar elogiando mesmo? Odeio isso, tenho vergonha. Droga.
-Está mesmo, Soph. -Prescher que até agora só me olhava concordou com a mãe dele depois de levar uma cotovelada.
-Vamos entregar o presente do Chris e ai vocês podem ir para a festa. -Prescher mãe voltou a falar.
-Você não ganhou o seu presente? -Coxixei para ele que negou com a cabeça.
Pegamos o elevador e eu pensava em que caralhos é o presente dele.
-Desfile de pijamas na minha portaria. -O porteiro apareceu sabe-se Deus lá de onde e brincou com o fato de nossas queridas mamães estarem com pijaminhas.
-Continuam lindas com esses pijamas de ursinhos e de florzinhas, né? -Prescher disse olhando para elas e rindo.
-Claro que sim, sem dúvidas. Você também, Sophie, está linda. -Ele me disse e eu fiquei surpresa pelo fato dele saber o meu nome.
-Ah, obrigada. -Disse e sorri olhando para o chão.
-Bom, já você...-Ele apontou para o Prescher. -...está menos feio hoje.
-Ah, valeu. -Prescher gargalhou.
-Ele sempre está lindo. Só tenho filhos lindos. -A Prescher mãe protestou.
-Não gosto de homens. -O porteiro respondeu rindo e voltando para a salinha onde ele fica e nós fomos para fora do prédio.
Paramos na calçada de frente para a rua. Eu, minha mãe e o Prescher ficamos feito tontos tentando entender.
-E...? -Prescher finalmente perguntou.
-Lá. -A mãe dele apontou para um carro azul daquelas antigos, não entendo de carros, o Prescher pai fazia uma pose gay escorado no carro e o Dave estava do lado de dentro brincando com o volante.
-SÉRIO? -Ele perguntou de boca aberta.
-É, mas presta atenção... -Ela segurou o rosto dele fazendo ele ficar olho a olho com ela. -...era o carro do seu avô, você sabe como ele ama os carros dele, e é o amor da adolescência do seu pai, mandamos reformar, é presente nosso e dos seus avós. Cuide MUITO bem. -Ele concordou com a cabeça ainda de boca aberta e ai todos nós corremos até o carro. O Prescher saltitante feito um carneirinho.
Continuamos lá por um tempo fazendo milhões de perguntas sobre o carro, perguntando se ele gostou não sei porque eu tenho certeza que sim e se não gostou é muito bom ator, e a Prescher mãe continuava mandando ele dirigir com cuidado e todas essas coisas. No fim de tudo comecei a brincar de esconde-esconde com o Dave.
-VAMOS, SOPHIE. -Prescher gritou e eu sai do meu esconderijo e fui até eles, devolvi o Dave para os pais dele apesar de eu ter muita vontade de roubar para mim, entrei no carro e fomos para a festa e no caminho até lá o Prescher recebeu trilhões de ligações e mensagens do povo procurando ele e perguntando se ele não ia aparecer, sei disso porque eu fiquei responsável pelo celular. Que isso, um atrasinho de nada.
[...]
-Puta que pariu, cara. Pensei que você não ia mais aparecer na sua própria festa. -Nathan já foi reclamando do atraso do Prescher quando ele desceu do carro.
-Verdade, demorou. -Dylan concordou.
-Eu já estava com saudade. -Alex disse gayzando.
-Estou aqui não estou? Não precisam se preocupar e eu sei que vocês não são nada sem mim. -Prescher respondeu mais humilde do que nunca.
-E que carro é esse? -Dylan perguntou apontando pro carro.
-É o presente que ganhei dos meus pais e dos meus avós.
-WOWWWWWWWWWWW...-Nathan gritou.
-Vai me levar para dar umas voltas? -Alex disse com aquele mesmo jeito de antes.
-Maria gasolina. -Prescher disse e riu.
-Cuidado, cara, acho que ele pode mesmo estar se assumindo. -Dylan disse.
-Esse João é Maria. -Disse para mim mesma rindo daquele bando de idiotas.
Depois dessa conversa estúpida eles ficaram um tempão namorando o carro, conversando sobre oque aconteceu na festa antes da gente chegar e reclamando da demora dele de novo enquanto eu fui completamente ignorada, quer dizer, nem sei se eles me viram aqui, acho que o único que percebeu foi o Dylan que veio falar comigo dizendo que estou bonita e que nunca me imaginou usando saia e muito menos salto.
-Já disse que tive motivos para me atrasar. -Prescher repetia toda vez que as reclamações recomeçavam.
-O carro? -Nathan arriscou um palpite já que o tonto do Prescher dizia que tinha motivos mas não explicava quais.
-Ficou esse tempo todo namorando o carro? -Alex começou a falar bem na hora que o Prescher ia falar alguma coisa.
-Também mas teve outra coisa...
-O que? -Alex atrapalhou de novo e o Dylan ria do meu lado dizendo o quanto eles são idiotas. É, eu concordo.
-Se você me deixar falar. -Prescher disse irritado.
-Fala logo então. -Alex rolou os olhos e o Prescher só apontou para mim.
-Nem preciso dizer que está maravilhosa, né Sophie? -Nathan disse.
-Obrigada. -Sorri. -Digo o mesmo de você.
-HAHA, Sophie de salto. -Alex disse rindo.
-E de saia. -Dylan acrescentou.
-Mas mulher de salto fica dez vezes melhor. -Alex disse.
-Calem a boca, ela disse que eu estou maravilhosA.-Nathan entrou no meio.
-Parem de idiotice. -Prescher disse colocando a mão na testa e balançando a cabeça negativamente mas estava rindo.
-Se ele se atrasou por causa de você, valeu a pena, Soph. -Alex me disse.
-Ah, que bom saber, Alex. -Respondi rindo.
-Eu tive que fazer ela vir. -Prescher contou.
-Você não ia vir? -Dylan perguntou.
-Não. -Respondi.
-Por que? -Agora Dylan e Alex perguntaram juntos e eu dei de ombros.
-Se a noiva ali se atrasou foi tudo culpa dele que me fez vir. -Eu disse.
-Não precisa ficar brava. -Alex disse.
-Não estou. -Respondi.
-Parecia. -Prescher informou.
-Tanto faz, enquanto a gente está aqui discutindo está tendo uma festa. -Disse.
-É...vamos. -Prescher concordou e entramos no salão de festas.
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