Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 20
Capítulo 20 Precher noiva


Notas iniciais do capítulo

Ia postar isso ontem mas não deu certo hahaha Viram como a Soph tava voltando a ser chata? Meu Deus! Enfim, ai está mais um capitulo espero que gostem



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Sophie POV

Eu estava super bem de volta no meu quarto novamente ocupada sem fazer nada até que sou mais uma vez interrompida por um babaca invadindo o meu quarto, falando que estava errado e me obrigando a ir na festa de aniversário dele  e para conseguir isso até me carregar pro banheiro ele carregou. 

Parece que o Prescher não está mais bravo comigo e agora eu estou tomando um banho e eu nem sei oque se usa em festas porque no fim das contas eu nunca fui em uma. 

-Soph? -Minha mãe chamou do lado de fora do banheiro. 

-Que? -Respondi passando o shampoo no cabelo. 

-Quer ajuda para se arrumar? -Ela perguntou like a profeta. 

-SIMMM...-Gritei e quase escorreguei. Do jeito que eu tenho sorte, um dia desses acabo caindo e morrendo de traumatismo craniano. 

Terminei o meu banho, que agora estão sendo até rápidos e o planeta agradece, e fui para o meu quarto e quando cheguei lá a minha mãe estava sentada na minha cama e do lado dela tinha uma saia de paetê que não estou colocando muita fé, uma blusa cinza e uma meia calça fina. 

-Que tal? -Ela perguntou. 

-Paetê? 

-Experimenta. 

-Táá... 

Ela saiu do quarto e quando terminei de me vestir fui para o banheiro me olhar no espelho, mas como sou muito grande e não consigo ver o corpo todo tive que subir na pia e fui pega no flagra pela minha mãe que me deu uma bronca sobre aquilo de traumatismo craniano e depois voltamos para o assunto festa. 

-Bom, agora só falta o cabelo, a maquiagem e o sapato. -Ela informou e eu só pensei no fato de que o Prescher vai ser a noiva mais atrasada de todos os tempos. 

Fomos para o quarto dela e me sentei na cama de frente para um daqueles espelhos de corpo todo enquanto minha mãe secava o meu cabelo que no fim ficou solto e ondulado de sempre. Depois foi a vez da maquiagem: ela passou aqueles negócios para esconder os errinhos e algumas muitas espinhazinhas que não somem nem fodendo, um pouco de brilho nos olhos e blush. Odeio batom e acho que não ia chegar nem na festa com ele na boca. 

-O que acha desse? -Ela disse segurando uma sapato fechado, tipo uma bota, cinza e com um salto não muito grande já que tenho a habilidade que cair quando estou de tênis, imagina com salto então. Concordei com a cabeça. 

 Sentei na cama de novo e coloquei o sapato e fiquei de pé para me olhar pela "ézima" vez no espelho. 

-Como estou? -Perguntei. 

-Maravilhosa. -Sorri. -Espelho, espelho meu...

-Ah, não. -Reclamei. 

-Existe filha mais bonita que a minha? -Ela terminou aquela baboseira. 

-Não rimou, você devia tentar ter um filho ai quem sabe daqui uns 15 anos você pode falar isso para ele e ai vai finalmente rimar. 

-Tanto faz se não rimou, eu sei que não existe. 

-Obrigada, então.  Mas isso é sua obrigação, foi você que fez. -Ela riu.  

Nós duas fomos andando até a sala e quando olhei para o sofá vi que a Prescher mãe e a sua cria estavam lá e por um momento agradeci a Deus pelo fato que de lá não dava para me ver saindo do banheiro enrolada na toalha. Amém. 

-Você está linda, Soph. -Prescher mãe disse. 

-Obrigada. -Agradeci olhando para os meus pés. Puta que pariu eles tem que ficar elogiando mesmo? Odeio isso, tenho vergonha. Droga. 

-Está mesmo, Soph. -Prescher que até agora só me olhava concordou com a mãe dele depois de levar uma cotovelada. 

-Vamos entregar o presente do Chris e ai vocês podem ir para a festa. -Prescher mãe voltou a falar. 

-Você não ganhou o seu presente? -Coxixei para ele que negou com a cabeça. 

Pegamos o elevador e eu pensava em que caralhos é o presente dele. 

-Desfile de pijamas na minha portaria. -O porteiro apareceu sabe-se Deus lá de onde e brincou com o fato de nossas queridas mamães estarem com pijaminhas. 

-Continuam lindas com esses pijamas de ursinhos e de florzinhas, né? -Prescher disse olhando para elas e rindo. 

-Claro que sim, sem dúvidas. Você também, Sophie, está linda. -Ele me disse e eu  fiquei surpresa pelo fato dele saber o meu nome. 

-Ah, obrigada. -Disse e sorri olhando para o chão. 

-Bom, já você...-Ele apontou para o Prescher. -...está menos feio hoje. 

-Ah, valeu. -Prescher gargalhou. 

-Ele sempre está lindo. Só tenho filhos lindos. -A Prescher mãe protestou. 

-Não gosto de homens. -O porteiro respondeu rindo e voltando para a salinha onde ele fica e nós fomos para fora do prédio. 

Paramos na calçada de frente para a rua. Eu, minha mãe e o Prescher ficamos feito tontos tentando entender. 

-E...? -Prescher finalmente perguntou. 

-Lá. -A mãe dele apontou para um carro azul daquelas antigos, não entendo de carros, o Prescher pai fazia uma pose gay escorado no carro e o Dave estava do lado de dentro brincando com o volante. 

-SÉRIO? -Ele perguntou de boca aberta. 

-É, mas presta atenção... -Ela segurou o rosto dele fazendo ele ficar olho a olho com ela. -...era o carro do seu avô, você sabe como ele ama os carros dele, e é o amor da adolescência do seu pai, mandamos reformar, é presente nosso e dos seus avós. Cuide MUITO bem. -Ele concordou com a cabeça ainda de boca aberta e ai todos nós corremos até o carro. O Prescher saltitante feito um carneirinho. 

Continuamos lá por um tempo fazendo milhões de perguntas sobre o carro, perguntando se ele gostou não sei porque eu tenho certeza que sim e se não gostou é muito bom ator, e a Prescher mãe continuava mandando ele dirigir com cuidado e todas essas coisas. No fim de tudo comecei a brincar de esconde-esconde com o Dave. 

-VAMOS, SOPHIE. -Prescher gritou e eu sai do meu esconderijo e fui até eles, devolvi o Dave para os pais dele apesar de eu ter muita vontade de roubar para mim, entrei no carro e fomos para a festa e no caminho até lá o Prescher recebeu trilhões de ligações e mensagens do povo procurando ele e perguntando se ele não ia aparecer, sei disso porque eu fiquei responsável pelo celular. Que isso, um atrasinho de nada. 

[...] 

-Puta que pariu, cara. Pensei que você não ia mais aparecer na sua própria festa. -Nathan já foi reclamando do atraso do Prescher quando ele desceu do carro. 

-Verdade, demorou. -Dylan concordou. 

-Eu já estava com saudade. -Alex disse gayzando. 

-Estou aqui não estou? Não precisam se preocupar e eu sei que vocês não são nada sem mim. -Prescher respondeu mais humilde do que nunca.

-E que carro é esse? -Dylan perguntou apontando pro carro. 

-É o presente que ganhei dos meus pais e dos meus avós. 

-WOWWWWWWWWWWW...-Nathan gritou. 

-Vai me levar para dar umas voltas? -Alex disse com aquele mesmo jeito de antes. 

-Maria gasolina. -Prescher disse e riu. 

-Cuidado, cara, acho que ele pode mesmo estar se assumindo. -Dylan disse. 

-Esse João é Maria. -Disse para mim mesma rindo daquele bando de idiotas. 

Depois dessa conversa estúpida eles ficaram um tempão namorando o carro, conversando sobre oque aconteceu na festa antes da gente chegar e reclamando da demora dele de novo enquanto eu fui completamente ignorada, quer dizer, nem sei se eles me viram aqui, acho que o único que percebeu foi o Dylan que veio falar comigo dizendo que estou bonita e que nunca me imaginou usando saia e muito menos salto. 

-Já disse que tive motivos para me atrasar. -Prescher repetia toda vez que as reclamações recomeçavam. 

-O carro? -Nathan arriscou um palpite já que o tonto do Prescher dizia que tinha motivos mas não explicava quais. 

-Ficou esse tempo todo namorando o carro? -Alex começou a falar bem na hora que o Prescher ia falar alguma coisa. 

-Também mas teve outra coisa...

-O que? -Alex atrapalhou de novo e o Dylan ria do meu lado dizendo o quanto eles são idiotas. É, eu concordo. 

-Se você me deixar falar. -Prescher disse irritado. 

-Fala logo então. -Alex rolou os olhos  e o Prescher só apontou para mim. 

-Nem preciso dizer que está maravilhosa, né Sophie? -Nathan disse. 

-Obrigada. -Sorri. -Digo o mesmo de você. 

-HAHA, Sophie de salto. -Alex disse rindo. 

-E de saia. -Dylan acrescentou. 

-Mas mulher de salto fica dez vezes melhor. -Alex disse. 

-Calem a boca, ela disse que eu estou maravilhosA.-Nathan entrou no meio. 

-Parem de idiotice. -Prescher disse colocando a mão na testa e balançando a cabeça negativamente mas estava rindo. 

-Se ele se atrasou por causa de você, valeu a pena, Soph. -Alex me disse.

-Ah, que bom saber, Alex. -Respondi rindo. 

-Eu tive que fazer ela vir. -Prescher contou. 

-Você não ia vir? -Dylan perguntou. 

-Não. -Respondi. 

-Por que? -Agora Dylan e Alex perguntaram juntos e eu dei de ombros. 

-Se a noiva ali se atrasou foi tudo culpa dele que me fez vir. -Eu disse. 

-Não precisa ficar brava. -Alex disse. 

-Não estou. -Respondi. 

-Parecia. -Prescher informou. 

-Tanto faz, enquanto a gente está aqui discutindo está tendo uma festa. -Disse. 

-É...vamos. -Prescher concordou e entramos no salão de festas. 


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