O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan
Notas iniciais do capítulo
Gente, a Jubs não ta grávida... ela ta é buchuda! kkkkkkkkkkkk parei.. só to descontraindo porque amanhã vou postar umas coisas e não sei se vão querer ler depois delas '-' espero que sim
Abri os olhos devagar, e me deparei com 7 deles com duas tiras, e um com uma.
- D-duas – disse me assustando.
- AAAAAH – Ela gritou se levantando.
- O-o que é? Negativo? – perguntei, pegando a bula de um deles, que deu duas.
Ela tirou das minhas mãos e leu em voz alta.
- ... duas, positivo! – ela disse alto, e me abraçou logo em seguida, feliz. E eu comecei a chorar.
- Não Rafa, não pode ser – disse com os olhos embaçados de lagrimas.
- Não Ju, não fica assim! Fica feliz! Você vai ser mamãe! – ela disse, limpando minhas lagrimas voltando a me abraçar.
- Mas eu não posso! – falei, chorando mais.
- Ju, agora já foi. Você vai ser e pronto, aceite – ela sorriu.
- Não dá pra aceitar!
- Dá sim, você vai cuidar dessa criança, e vai ser muito feliz com o Gabriel.
- Não dá pra cuidar de uma criança, Rafaela! Eu nem escola terminei ainda, nem o ensino médio! – disse olhando seria – eu ainda estou no primeiro ano! Como você quer que eu viva? Dependendo de tudo? Não, não quero isso, não quero essa criança caramba! – gritei, me sentando no chão.
- Não Ju, você vai conseguir... – ela se abaixou, e me abraçou de novo – você tem a sua mãe. Tem o Gabriel. Eu sei que é errado, mas depois tudo vai se resolver, e vocês vão ser uma família linda! – ela disse, sorrindo e passando suas mãos em minhas pálpebras, limpando minhas lagrimas.
- Não Rafa, eu já sei... – disse levantando os olhos.
- O que vai fazer?
- Abortar – disse, pensando.
- NEM MORTA! – ela gritou – nem que eu tenha que pegar essa criança e criar, mas você não aborta, não por cima do meu cadáver ! – ela disse seria.
Ela estava falando a verdade, é.
- Mas Rafa!
- Julia, não e ponto. Agora você vai cuidar dessa criança, anda, liga pro medico agora e marca uma consulta – ela disse se levantando e pegando o telefone.
- Eu vou marcar um exame de verdade, pra comprovar – disse, tentando respirar e afagar o choro. Disquei os números do médico, e marquei um exame para hoje ainda.
- Rafa, vai comigo? Minha mãe não pode ficar sabendo ainda... não antes de eu ter certeza – disse olhando seria.
- Vou sim, anda, vamos limpar isso aqui e você vai se arrumar – ela disse segurando minha mão, e arrumamos o banheiro. Joguei todos os testes em uma sacola separada, e enquanto eu subi para meu quarto para tomar banho, Rafaela foi jogar a sacola na lixeira da casa da esquina. Ah, somos muito inteligentes.
Tomei um banho rápido, e vesti um jeans – muito apertado, quase explodi – e uma camiseta branca, com uma blusa xadrez por cima.
- Não Ju, tá louca? – Rafaela olhou pra mim, reparando na calça que quase cortava minha cintura.
- Não, por que? – olhei assustada.
- Não, não vai usar essa calça, vem aqui, vamos pegar uma da sua mãe – ela disse me puxando até o quarto da minha mãe. Pegamos uma calça jeans com skinny dela, tamanho 38. Bom, pelo menos estourando não ficou.
Vesti, e terminei de me arrumar. Chamamos um táxi, e fomos para o consultório.
Chegando lá, a medica conversou comigo, e fez um exame de sangue. Agora era esperar ficar pronto, amanhã pela manhã. Ela me ajudou a pensar em como contar á minha mãe, e me falou um monte de coisas legais. Até me senti melhor.
Depois, Rafaela foi pra sua casa, e eu fui pra minha.
Gabriel estava na sala, e com uma mochila nas mãos.
- Aonde vai amor? – perguntei assustada.
- Vou viajar... – ele sorriu – vim perguntar se você quer ir comigo... eu sei que é de ultima hora mas... – ele disse coçando a cabeça.
- Aw, eu queria ir, mas... – me lembrei do meu exame. Não, não posso ir. Apesar de hoje ser sexta, não dá – num posso.
- Por que?
- Eu estou... esperando... – talvez esse fosse o momento de contar? Acho que não – uns papeis, uma encomenda, essas coisas – disse a primeira coisa que veio em minha cabeça.
- Ah... – ele disse.
- Senta ai – sorri.
- Num posso, meus amigos vão passar aqui daqui a pouco pra me pegar... Eu vim aqui só ver se você queria ir mesmo... – ele sorriu, chegando mais perto de mim e pegando em minha cintura.
- Ah, amigos? – nossa, amigos. Senti uma picadinha de ciúmes.
- É. Estou indo para minha antiga cidade, passar o fim de semana. Reencontrar amigos e... amigas. – ele disse sorrindo.
- Amigas?
- É. Todas as amigas que nasceram junto comigo – ele disse me puxando pela cintura e juntando nossos corpos. Eu virei o rosto para o lado.
- Não precisa ficar com ciúmes – ele disse puxando meu queixo e me dando um selinho – eu não vou fazer nada de errado. Só vou ir hoje, e voltar no sábado. – ele sorriu, me dando outro selinho.
- Tá bom, mas é que... – sorri – com quem você vai? – olhei assustada.
- Uns amigos vão dirigindo... eles são maiores de idade, tem carteira, fica tranquila, ok? – ele sorriu de novo, me abraçando com força, quase me esmagando.
- Tá bom só... toma cuidado – sorri.
Seu celular começou a tocar, e ele atendeu.
- Ju, tenho que ir, eles já tão chegando – ele sorriu, me abraçando forte.
- ok, só... de novo... toma cuidado, tá bom? – sorri, segurando seu pescoço e nos beijamos demoradamente.
- Vou tomar o maior possível – ele sorriu – te amo muito viu?
- te amo muito.
- não esquece disso, ok? – ele disse sorrindo.
- nunca vou esquecer – falei, dando um ultimo selinho nele, e ele saiu andando para sua casa.
Fiquei olhando ele, até entrar em seu portão e me mandar um beijo no ar. Peguei, e coloquei no coração, e ele riu. Retribui, e sai dali, entrei em casa, assim como ele.
Minha mãe estava descendo as escadas. Arrumada.
- Nossa, aonde vai? – perguntei sorrindo.
- Sair com seu pai. Volto amanhã – ela sorriu – tudo bem se você dormir aqui sozinha? – ela sorriu
- Posso chamar alguém?
- Pode, chama o Gabriel – ela sorriu.
- Não não, ele vai viajar. Vou chamar a Rafa – sorri.
- tudo bem então – ela sorriu, e pegou sua bolsa – estou indo, ok?
- Ok – sorri, e ela me deu um beijo na testa, saindo pela porta.
Liguei pra Rafa e ela iria vir para minha casa. Depois, subi as escadas, e fui em direção ao meu quarto. Me sentei na sacada da janela, e fiquei olhando para a rua, esperando Gabriel sair de casa. De repente, um carro preto chegou, um Ford Fusion grande, e saíram dois meninos de lá. Muito bonitos pra falar a verdade. Eles bateram na casa de Gabriel, e ele saiu no portão, com sua mochila na mão, e um violão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Coorre que ainda tem mais um! Ha, mentira! kkkkk Ultimo de hoje, espero que comentem, curtam a page ok? E pandakisses hihihi
#woon