O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 83
Capítulo 83


Notas iniciais do capítulo

O que estão achando da fic? Quero reviews pandinhas!!



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Me levantei sorridente da cama, como ele consegue me animar em plena seis da manhã? Não sei. 
Fui pro banheiro, tomei um banho rápido, e vesti meu uniforme. Em pouco tempo já estava na cozinha tomando café. Comi meio pão e um copo de leite, depois fui escovar os dentes. Terminei, e sai. Minha mãe ainda estava dormindo, então nem dei tchau, é. Fiquei esperando o Gabriel na calçada, até ele aparecer. 
- Oi minha linda — ele disse me dando um selinho. 
- Oi amor — sorri retribuindo com outro. 
- Tudo bem? 
- Sim, você me faz bem — sorri e ele me abraçou pela cintura. 
- Você também, sempre — ele sorriu e fomos andando pra escola. Chegando á um quarteirão, nos separamos, e andamos normalmente, como amigos, há. 

Entramos na escola, nos despedimos com um abraço, e eu fui pra minha sala. Me sentei no lugar de sempre, ao lado do Dudu. O professor entrou na sala, e começou a dar aula de Química, eca. 
- Ju... — Dudu disse. 
- Oi? — sorri. 
- Eu tenho que te falar uma coisa... muito seria — ele olhou pra mim, me fitando com seus lindos olhos castanhos. 
- Pode falar — sorri, preocupada. 
- É muito serio — ele falou — posso ir na sua casa hoje á tarde pra gente conversar? — ele sorriu.
- Pode sim, vou te esperar — sorri. 
- É, estarei lá — ele disse, e voltamos nossa atenção para a aula. 
O resto do dia foi assim, aula chata, e depois recreio com Dudu e Gabriel juntos. E as ultimas três aulas também foram terríveis, até o horário da saída. 
Juntei minhas coisas na mochila, e sai andando, até alguém me puxar para o cantinho, perto da porta do zelador. Tentei gritar, mas essa pessoa tampou minha boca com uma das mãos, e com a outra me segurava com força. 
Olhei para o rosto do garoto, e pude ver os olhos castanhos, e o cabelo loiro-escuro jogado na testa de quem mais? Isso mesmo, Emilio. 
- O que você quer inferno?! — perguntei me soltando e revirando os olhos. 
- Conversar com você — ele sorriu e se encostou na parede, não deixando de soltar meu braço. 
Ali não podíamos ser vistos, era escondido. 
- Então fala que não tenho o dia inteiro — respondi seca. 
- Nossa, você tá tão diferente de sábado... — ele disse me fitando. 
- Lógico? Eu estava bêbada — revirei os olhos. 
- Então quer dizer que quando você está bêbada você fica carinhosa e gentil? — ele disse sarcástico. 

- Depende do ponto de vista — o encarei. 
- Meu ponto de vista é sim — ele sorriu. 
- Então foda-se — disse puxando meu braço — Emilio, estou atrasada, tenho que ir pra casa — sorri sínica. 
- Relaxa, se tiver tarde eu te levo em casa de carro — ele disse. 
- Tarde? — pausa — E quem disse que eu quero sua carona? Prefiro ser sequestrada — revirei os olhos, e dei outro puxão no meu braço. 
- Você sempre quer minha carona, você sempre quer minha companhia, eu sei disso Julia — ele sorriu se aproximando de mim — Mas fique sabendo que eu também 
- Eu? Você também o que? Emilio, tá drogado é? 
- Não — ele sorriu, roçando seus lábios em um lado de minha bochecha — eu te quero, do mesmo jeito que você me quer. Até mais — ele sorriu. 
- Então desiste, tchau — puxei meu braço com força, e consegui me soltar. Sai andando, com passos pesados e com raiva, até chegar no portão da escola. Fui pra casa sozinha, já que o Gabriel já tinha ido embora.
Cheguei em casa, e fui pro meu quarto. Troquei de roupa, e desci pra almoçar, depois fiquei na sala vendo TV até umas três. Não havia conversado com o Gabriel desde já, então resolvi ligar pra ele. 

Telefone on

- Oi? 
- Oi Gabriel 
- Oi minha linda! 
- Tudo bem? 
- Aham, e você? 
- É, estou — disse — hoje você nem me esperou ne... 
- Esperei sim, até 12:40, mas num te achei na escola, então vim embora... 
- Ah, mas eu sai de lá 12:30 
- Nossa, como não te vi? 
- Num sei — dei um risinho. 
- Mas e ai, vai sair hoje? 
- Hm... — pausa — é, vou. Tenho uns deveres pra fazer sabe... Vou ficar em casa estudando hoje. 
- Ah, então tá ne — ele disse — qualquer coisa quando terminar me liga e a gente vai dar uma volta por ai. 
- Beleza — disse dando m risinho e ele também. A campainha tocou — Gabriel, to indo ok? 
- Ok. 
- Te amo. 
- Eu também, muito. Mais que você 
Telefone off

Desliguei o telefone e joguei ele no sofá, e sai correndo até o portão. Era o Dudu. 
- Oi minha Ju — ele disse me dando um selinho. 
- Não, aqui não — o empurrei rápido para dentro de casa, olhando os dois lados da calçada. 
- Ahn? — ele me olhou assustado. 
- Nada, vamos — disse me apoiando na ponta dos pés e dando um selinho nele. 
Entramos em casa, e fomos pra sala. Nos sentamos no sofá, e ficamos nos fitando por alguns segundos. 
- Então... o que tem a me falar de tão serio? — sorri 

- Bom... É meio difícil de dizer — ele disse, engolindo seco. 
- Ai, fala logo, to ficando curiosa — fiz biquinho. 
- Vou tentar ser o mais curto possível — ele disse — é uma notícia ruim. 
- AH DUDU! Não me deixa curiosa — fiz cara de cachorro abandonado pra ele. 
- Tá, vamos lá — pausa — eu vou me mudar — ele disse, me fitando. 
- V-VOCÊ VAI O QUE?! — gritei — COMO ASSIM VAI SE MUDAR? E A GENTE?! 
- Calma Ju, calma — ele disse segurando minha mão — deixa eu explicar. 
- Explica! 
- É que eu vou fazer intercambio... — ele disse — no Canadá — ele olhou pra mim. 
- NO CANADÁ?! — olhei assustada — Á 8270 QUILÔMETROS DE MIM? 
- É — Ele fez biquinho. 
- Mas e a gente, como fica?! — olhei pra ele assustada. 
- Ai a gente... A gente não fica — ele disse — não vai dar, eu tenho que ir, é a chance da minha vida Ju — pausa — A coisa que eu mais queria era ficar aqui, com VOCÊ, mas não posso, eu tenho que ir... Por mais que isso seja triste, e machuque — ele me olhou. 
Senti meus olhos arderem, provavelmente já estariam cheios de lagrimas. 


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Notas finais do capítulo

Ultimo de hoje, pois é... comentem, curtam a page e bora pro próximo... opa, esqueci que não tem proximo! kk muahahah



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