O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 65
Capítulo 65


Notas iniciais do capítulo

Pandinhas, perfil da Jubs, aqui tem algumas fotos dos personagens, não todos mas, tem do Emilio, Luiz, Rafa e Jubs, claro... http://www.facebook.com/julia.wood.7393?fref=ts



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/303357/chapter/65

Passei os outros três horários em silencio. Afinal, a Rafaela estava num tititi com o Lucas que só se vendo... O Luiz, numa conversa que parecia muito seria com a Larissa, porque nem olhar pra mim ele olhou hoje ainda, e o Dudu... Bom, o Dudu decepcionado. Eu acho.

O sinal tocou, e eu sai correndo pro recreio.
– Me procurando? – ouvi a voz de Gabriel, atrás de mim.
– O que acha?
– Não sei... – ele me abraçou.
– Bobo – ri, e fomos andando. Nos sentamos debaixo da arvore para conversar.
Não posso me esquecer dos olhares dessa vez, ciumentos vindos principalmente do Dudu.
– Não podem se divertir sozinhos – Luiz disse, chegando, SOZINHO, e se sentando só nosso lado.
– Oi Luiz – Gabriel sorriu.
– Oi delic... – pausa – oi Gabriel. – ele disse, nervoso.
Comecei a rir do descontrole do Lu.
– O que foi Julia, to com cara de palhaço? – ele me encarou, tentando não rir.
– É pra ser sincera? – dei uma gargalhada, e ele começou a rir junto comigo.
– O que tá acontecendo que eu num sei? – Gabriel perguntou.
– É o Luiz... Resolveu virar homem, só por causa de uma menina...
– Não é por causa dela... – ele abaixou a cabeça.
– Não?
– Não, desisti dela... Sei lá, depois que ela conversou direito comigo e tal... E também ela tá gostando de outro, e, disse que, acha que eu não consigo mudar, não por ela e que... – pausa – ela disse para eu ser feliz com o que eu gosto...
– Uau – abri a boca – e você gosta de...?
– Dela! – ele levantou a cabeça.
– Nossa Luiz, tão rápido assim? – Gabriel perguntou.
– É, sei lá... Ela é tão diferente... – ele resmungou.
– Mas... fica assim não, se você realmente quiser mudar, você muda... Se não quiser, nós vamos te amar mesmo assim – dei um abraço nele.
– Tá ne... – pausa – mas eu ainda amo ela, e eu quero ficar diferente, pra ela poder ver que eu sou capaz...
– Isso aí! – disse rindo.
– Nossa, que deprê é essa?! – Rafaela chegou, abraçada com o Lucas.

– Depre nenhuma Rafa – Gabriel disse, sorrindo.
– Hum, - pausa – amor, vou ali, depois te encontro, ok? – o Lucas disse, sorrindo pra Rafaela.
Amor? Hm, tenso.
– Ok – ela o abraçou, e trocou um beijo, um pequenino beijo.
Nem acredito no que vi.
– Mas então... – ela estalou a boca – qual o assunto?
– Nenhum – olhei pra ela.
– Hum, que paia – pausa – e então Gabriel, em que turma está? – ela se sentou junto a nós debaixo da arvore.
– Cento e um – ele sorriu.
– Nossa... E já arranjou turma, panelinha? – ela riu – lá só tem favela.
– Nossa, eu que o diga... Mas já arranjei sim – pausa – e é bem favela mesmo – ele riu.
– Espera mais uma semana que já tá andando e falando igual a eles – ela revirou os olhos.
– To não – ele me abraçou.
– Aham, sei – ela riu, e o sinal tocou logo em seguida.
Nos levantamos, e Gabriel me abraçou, passando seu braço direito por minhas costas e segurando na minha cintura do outro lado. Estava engraçado, vamos dizer assim.
Passamos na frente de Emilio enquanto íamos pra sala e sua expressão não foi das melhores.
– O Emilio viu a gente – eu disse rindo.
– E dai?
– Imagina o que ele não pensou quando viu essa mão – olhei pra mão dele, e começamos a rir.
– O que tem minha mão – ele me apertou – nada demais.
– Para de me apertar – comecei a rir.
– Já te disseram que é bom te apertar? – ele riu.
– Não, acho que você é o primeiro – sorri.
Ele me deixou na porta da sala, e o professor passou arrastando toda a multidão de alunos pra dentro da turma.
– Fiquem em dupla, hoje temos um trabalho pessoal – o professor disse, com um aspecto estressado em sua voz.
Todos da sala começaram a gritar, querendo ir para o lado oposto.
– POR FAVOR! – o professor gritou com o alvoroço – cada um com sua dupla de mapeamento, perdi a paciência! – se é que ele tinha alguma

– Vamos fazer juntos – ele disse, desanimado.
– Vamos sim – sorri.
O professor entregou as folhas, etc etc etc, e eu não tinha entendido nada do trabalho.
– Tá mesmo afim de fazer? – perguntei, com cara de deboche.
– Tá precisando de nota? – ele olhou para mim, parando de mexer com a régua.
– Bom, eu não... E você?
– Não, - ele franziu os lábios.
– Vamos conversar então...
– Se você quiser – ele sorriu.
– Hum... não sei o que conversar...
– Hum, vou numa festa sábado... Na verdade, é aniversário do Lipe, e ele mandou te chamar... tá afim de ir? – ele me encarou.
– Lipe?
– É... Ele vai fazer uma festa na casa dele. – pausa – tudo liberado! – ele começou a rir.
– Opa, então partiu – comecei a rir.
– Sério? – ele sorriu.
– Sério... – respondi.
Até lá a Julia seria outra. Bom, eu pretendo ne...
– Então você vai ser meu par...
– Par? – franzi o cenho.
– É. Ele já me avisou que só entra se tiver casal – ele começou a rir.
– Então tá bom... E eu... – parei de falar.
– Você...?
– Nada não, esquece! – sorri de canto.
– Fala...
– Espere e verá – sorri.
Quem sabe assim, consigo provar pra ele que gosto dele?
Não sei como, mas vou conseguir.

– Que horas vai ser a festa? – perguntei quebrando o silencio.
– Sábado, a partir das oito – ele sorriu
– Nossa... vai ser bom, a partir das oito – dei uma risada.
– Você nem imagina... – ele sorriu de canto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ultimo de hoje, comente aqui, curtam lá a page e adicionem a Jubs/eu no face! Malikisses e ate o próximo

#woon



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Namoradinho Da Minha Mãe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.