O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 60
Capítulo 60


Notas iniciais do capítulo

Gente, me sinto tão só na page... será que vocês podem conversar comigo lá? Nem que vocês façam um fake pra curtir e comentar, mas não me deixem no vácuo... http://www.facebook.com/FanficsSweerDreams
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Desci e me sentei na mesa. Comi pouco, estava totalmente sem fome. 
Diiiiiin donnn – o interfone tocou. 
- Eu atendo – disse enquanto colocava meu prato e meus talheres na pia. 
Fui até o portão, e abri. 
Dei de cara com a única pessoa que eu ODIARIA ver na minha frente nesse momento. 
- Oi Julia – ele disse, sorrindo. Como se nada tivesse acontecendo, como se ele não tivesse nada. Idiota. Apenas revirei os olhos e o respondi. 
- Não tem ninguém em casa – disse um pouco raivosa e fechei o portão na cara de Emilio. 

- Quem é Julia? – minha mãe gritou. 
- Ninguém mãe, era só um pivete batendo – berrei o mais alto possível, para que Emilio certamente escutasse do lado de fora da casa. 
Entrei em casa, e abri a geladeira. Peguei um pote de sorvete de flocos, e uma colher. Enchi um copo até o topo com sorvete, e fui pro meu quarto. Quando estava na escada, o interfone toca de novo. 
- Quer que eu vá mãe? – se fosse o Emilio ele ia continuar pro lado de fora da casa. 
- Não, pode deixar. Já estou indo trabalhar mesmo – ela gritou. 
- Ok
- E não esquece do dentista. 
- Tá mãe – respondi e subi. Fechei a porta do meu quarto, e me sentei na escrivaninha, começando a fazer o dever de química. 
Terminei, e guardei minhas coisas dentro da bolsa de escola. Me deitei na cama e fui dormir. Antes, coloquei meu celular para despertar as 14:00. 
Fechei os olhos, e tentei esvaziar meu pensamento, apesar de ser difícil. 
Sonhei um sonho estranho. Era eu, Emilio, Dudu. Só nos três, trancados em um quarto preto. Havia um tipo de porta, que dava em uma rua. Emilio tinha um aspecto sombrio, doce. Eduardo, estava no canto do quarto, sorrindo. E eu, bem... Eu estava em pé, olhando para os dois, e eu estava gorda. Na verdade, eu tinha uma barriga. Parecia estar grávida pelo reflexo no espelho que era o único ponto de luz no quarto preto. De repente, alguma coisa vem em minha direção. 
- Emilio, me ajuda! – gritei. Nesse momento, eu havia acabado de acordar, me sentando na cama. 
- Sonhou comigo Julia? – ouvi uma voz, e olhei pra frente. Não acredito, eu ainda devo estar sonhando, o Emilio não pode estar dentro do meu quarto, sentado na minha cadeira da escrivaninha, me observando dormir. 
Esfreguei os olhos cautelosamente, e me recostei no travesseiro de novo, tentando voltar a dormir e não acreditar que ele estava lá. 

- Eu ainda estou tendo um pesadelo – resmunguei – vou fechar os olhos e quando acordar estarei sozinha no meu quarto – fechei os olhos. Dez segundos depois, me sentei na cama, e olhei pra frente. Ele ainda estava lá, com um aspecto assustado, e os lábios franzidos, numa tentativa de não rir. 
- Quem te chamou aqui? – levantei uma sobrancelha e disse rude. 
- Ninguém, eu entrei, você fechou o portão na minha cara, e sua mãe abriu pra mim depois – terminou de dizer, e deu um sorriso falso e lavado na cara. 
Idiota, mil vezes idiota. 
- E quem te chamou pra entrar no meu quarto? – tentei fuzila-lo com os olhos. 
- Você – sorriu. 
- Acho que está enganado, porque no meu ponto de vista EU TE ODEIO e... – pausa – na verdade, não deveria nem estar conversando com você! – fechei a cara e me levantei. 
- Poxa vida Ju, eu não fiz nada – deu de ombros.
- É verdade Emilio, não fez nada. Você nunca faz nada que PRESTA! – pausa – Agora ponha-se pra fora do meu quarto – suspirei abrindo a porta, numa tentativa de me acalmar e não avançar de tapas nele. 
- Nossa, calma, vamos conversar – ele levantou os braços num sinal de rendimento. 
- Eu não quero conversa com você! – disse elevando meu tom de voz. 
- Mas, eu quero conversar com você... 
- JÁ SAIU EMILIO ERIC? – não consegui me conter e gritei. 
- Tá tá, já to saindo. – apenas resmungou, se levantando – Ah, e só um aviso, já são cinco pras duas, e as duas e trinta eu vou te levar ao dentista, ok? – Terminou de dizer, já do lado de fora do quarto. 
- Vai me levar aonde? – levantei uma sobrancelha. 
Eu não acredito que minha mãe possa ser tão sacana a ponto de me fazer olhar mais ainda na cara desse inútil. 
- No dentista. Sua mãe pediu, e eu obedeci – ele sorriu – Além do mais, que assim, posso passar mais tempo com você... 

- Vai me levar no dentista nada! Eu vou a pé. 
- Tisc Tisc, não vai não – ele estalou a língua e balançou a cabeça negativamente. 
- argh – resmunguei e fechei a porta na cara dele. Virei a chave, por precaução. 
Eu não tinha outra opção, porque afinal pular a janela não rola. Primeiro que eu vou cair dentro da piscina, e segundo que o meu quarto fica no segundo andar, e vai ser uma queda absolutamente fatal. 
Abri meu armário, e comecei a procurar uma roupa. Como já comecei a tentar minha mudança, posso dar uma exagerada. 
Peguei uma roupa e vesti, vamos dizer que demoradamente. 
Olhei no relógio, marcavam 14:20. 
- Eu ainda preferia ir a pé – resmunguei passando por Emilio. 
- Não não, eu não deixaria – ele se levantou, numa pose de galante, pegando as chaves do carro. 
- Não converse comigo – fechei a cara, e sai de casa. 
- Você quem manda – levantou os braços em sinal de rendimento. 
Entramos no carro, e eu permaneci em silencio, sem conversar. Ele pelo menos obedeceu, mas só até um instante. 
- Eu ainda não entendo... – pausa – por que você não quer falar comigo... 
Fechei a cara e o ignorei. 
 


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Notas finais do capítulo

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