O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

Post unico e rápido só pra vocês não e matarem porque não postei ontem! Espero que estejam gostando do rumo da fic! Pandinhas, curtam a page no face lá! http://www.facebook.com/FanficsSweerDreams

Ah e antes que eu me esqueça, não estou respondendo aos reviews por pura falta de tempo para isso, resolvo tudo no finds ok?



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– É, de alguma coisa entre a menina e a mãe dela... E ele me falou que vai escolher a mãe dela – pausa – Agora porque não me perguntem – levantou os braços.
Levantei a cabeça rapidamente, me assustando com meus pensamentos.
o Emilio não pode ter feito isso. Não mesmo.
– Por que?
– Uai, e ainda pergunta? Com certeza o filme dele estaria mais que sujo se ele andasse com a Julia! – o mesmo garoto arrogante que começou o assunto terminou. Pelo menos pra mim, eu não queria mais ouvir aquilo, não de outros, mas sim da boca do próprio Emilio.
O sinal tocou, e eu me levantei, disfarçadamente para não me notarem, não notarem que eu estava lá e ouvi tudo.

Eu não conseguia impedir o ódio e a tristeza, que faziam meus pés tocarem o chão com força, por mais que eu quisesse ficar indiferente por isso, eu não conseguia, eu não tinha controle sobre mim, em circunstancia nenhuma.
Cheguei na sala e me sentei. Rafaela foi pro seu lugar, e Luiz pro dele. Portanto eu não tinha com quem desabafar, com quem conversar, e isso me deixava com mais raiva ainda.
– Rafaela minha amiga, será que pode se sentar comigo? – disse, não conseguindo disfarçar a raiva que sentia.
– Posso sim Ju – ela sorriu. – Já volto Lu – deu um beijo na bochecha dele, e pegou seus materiais, vindo se sentar em dupla comigo.
– Argh – resmunguei, cruzando os braços.
– O que aconteceu?
– Adivinha? – apenas levantei uma sobrancelha. Ela assentiu.
– Pode falar , desabafa, já até sei o que aconteceu – sorriu de canto.
– É. Aquele filho da mãe do Emilio! Primeiro ele só sabe usar as pessoas, eu no caso. E segundo que eu mando o idiota tomar alguma atitude, e ele não toma! Ele simplesmente foge, e fica mandando recadinhos pelos amiguinhos idiotas dele!
– Foram os amigos dele que falaram?
– Não, eu ouvi. E ainda por cima é um bocudo!
– bocudo?
– É, ele espalha tudo pra todo mundo, aí agora chega na hora de falar quem é a “peguete nova” do “gostosão, bonitão, pegador” ele não fala, porque simplesmente tem vergonha, ah, tomar banho pra ele também, tomara que aquele inútil morra também, ele não é nada na minha vida, só atrapalha mais – terminei de falar, com toda minha raiva, e acabei dando um tapa com força em cima da mesa.
– Julia? – a professora olhou pra mim. A essa hora eu com certeza já estava chorando, porque sentia meus olhos quentes.

– Está tudo bem? – ela perguntou, se aproximando.
– Não senhorita Dash, não estou bem – disse me levantando e pegando apenas meu estojo que restava em cima da mesa, e coloquei dentro da bolsa – Estou em retirando, e dane-se se a senhora não permitir – puxei tudo com força e sai andando pela sala, com meu estresse se refletindo todo em meus passos, e em meus movimentos bruscos de abrir e fechar a porta.
Agora pra mim simplesmente dane-se o mundo.
Saí pela portaria, sem dar importância ao porteiro se esgoelando pra me chamar, eu já estava no meio da rua, quando alguém me puxou pelo braço.
– Caralho, me solta! – dei um tapa forte na mão da pessoa, sem ao menos olhar para o rosto.
– Calma Julia, tá estressada por que? – ouvi a voz do inútil do Emilio. Ele era a única pessoa que eu precisava ver, precisava ouvir a voz nesse momento.
– Emilio – avancei nele, dando o abraço mais apertado que eu já dei em alguém – que não merecesse – na vida. O soltei, e comecei a dar tapas no seu peito.
– Calma, calma, o que foi? – ele segurou meu queixo. Eu continuava me debatendo contra seus ombros, com a maior força que eu conseguia.
– Você me deve explicações hoje – parei de bater, percebi que minha mudança de humor repentina não iria me trazer vantagem alguma nesse momento, e dei um suspiro.
– É. Eu fui um idiota. Eu sou um idiota. Inútil, que não presta. Eu não sei porque você foi entrar na minha vida Julia... Mas, precisamos conversar... – ele me puxou, e se sentou na calçada.
– Precisamos conversar. Mas antes, eu quero te pedir uma coisa. Diga em alto e bom som, quero ouvir de suas palavras, de sua voz. O que você escolheu, quem você escolheu, eu não quero mais sofrer, por favor – olhei fundo em seus olhos. Meus olhos já deviam estar encharcados, mas não me importo também.

– Não, por que está chorando? – ele perguntou, sua feição mudou de feliz para duvidosa no momento em que ele direcionou seus olhos aos meus.
– Emilio! Me diga logo! – abaixei a cabeça, e em seguida forcei minha mandíbula, tentando não derramar o bolo de lagrimas que se formava dentro de mim.
– Vou começar com a explicação, ok Julia? – continuei em silencio, esperando sua resposta.
– Olha... Eu primeiramente quero que você saiba que eu te amo. Te amo como ninguém. Mas eu não sei o que acontece comigo e eu... Me sentiria muito culpado se de repente, largar um amor que eu ando construindo sabe? Um amor que eu gosto. E eu não acho que eu estaria agindo certo desse jeito então...
– Eu já sei sua escolha... – resmunguei
– É. Lamento Julia, mas eu não queria fazer isso. Entende, parece que vocês duas são duas mercadorias, e eu tenho que escolher. E eu não quero isso, não mesmo. Então, eu quero que isso acabe aqui, e continue como sempre foi...
– Você com a minha mãe... – resmunguei de novo, tentando continuar com a mandíbula forçada, sem chorar. Apesar de ser impossível.
– É Ju. Eu não queria fazer isso... Mas é impossível, eu estaria sendo a pessoa mais errada do mundo, terminando assim, e de repente já estando com você... Não da Ju. – ele franziu os lábios.
Levantei a cabeça, e olhei em seus olhos.
– Mas, nós podemos...
– Não, cala a boca! – gritei – você não está sendo sincero Emilio Eric, você não está mesmo com essa desculpinha esfarrapada de que não estaria sendo certo! Acha que eu acredito em você?! Por favor, não faz isso, diga a verdade, POR QUE? – me levantei, ficando na sua frente.
– Julia! Eu já falei o porque! – ele gritou.

– Não falou não! Por que não joga na minha cara que você não quer que eu esteja com você, que você não quer que ninguém saiba quem eu sou, que você tem vergonha de estar comigo?! Vai, fala logo!

– Mas... Julia! Não é nada disso!

– Não, imagina. Você tem uns amigos que adivinham as coisas, ou então inventam ne? Ou você acha que eu sou tonta Emilio?

– Não Julia! Eu não falei nada com ninguém, ninguém sabe de nada!

– Ah, ninguém sabe de nada ne? E por que será que você não contou?!

– Porque eu tenho namorada oras!

– Isso não significa nada! Eles não são seus amigos Emilio?!

– São Julia... mas...

– Olha, vai, continua mentindo. Porque eu não aguento mais, e aí quando você estiver com vontade de me falar a verdade, deixa recado com o Dudu pra ele me ligar avisando ok? Enquanto isso, vê se me esquece! – disse e me virei. Sai andando com raiva, sem prestar atenção em nada, sem pensar em nada, eu só conseguia pensar naquele idiota.


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje, comentem aqui, curtam lá e good bye! Malikisses

#woon