O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Acho que vou postar mais dois! Espero que gostem do triplo inesperado! Mas deve valer por ter esquecido de postar ontem não?



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– Só você mesmo – disse pra Rafa guardando o telefone na bolsa.

– Eu? Pra que?

– Pra me fazer olhar na cara do Emilio!

– Você gosta, eu sei – ela disse, e ele parou o carro no acostamento.

Entramos rápido, e eu fui no banco de trás.

– Oi meninas – ele sorriu, e arrancou o carro.

– Oi Emilio Eric Surita – respondi, cruzando os braços.

– Rafa, quem chutou o calo dela? – ele perguntou pra Rafaela que, por atrevimento puro, foi na frente.

– Não sei... Melhor eu nem responder – ela riu, e ele também.

– Podem parar de falar de mim? Agradecida – sorri, e me encostei no banco.

– Tudo bem, quando a TPM passar avisa ok Ju? – Rafa disse. Ignorei-a completamente.

Fiquei em silencio o tempo inteiro, e a Rafa e o Emilio foram conversando.

“Como eu queria não ser orgulhosa” eu pensava toda hora que via os dois rindo.

Chegamos na escola, e eu desci do carro. Empurrei a porta com força quando ele estava perto de mim.

– Ai! – ele gritou.

– Doeu? Não senti nada... – respondi com a cara fechada.

– A petúnia tem uma certa ligação comigo, ela sente eu sinto.

– Deviam roubar ela e levar lá pro Mato Grosso então, pra ver se você some da minha vida! – respondi e sai andando, puxando a Rafa contra sua vontade.

Deixei Emilio resmungando na calçada, e entrei na escola, ainda puxando a Rafa. Fomos direto pra sala sem para pra falar com ninguém, se era um dia pra eu estar MESMO de TPM seria hoje, to estressada, muito estressada.

Me sentei na carteira ao lado da janela novamente, e obriguei rafa a sentar do meu lado.

– Menina! O que aconteceu com você?

– Nada, não aconteceu nada – tentei parecer gentil.

– Julia, você é Bipolar?

– Acho que sou, acho que sou – respondi, cruzando os braços.

– Já sei...

– Sabe o que?

– O nome disso...

– Disso o que? Nome de que?

– Isso é ciúmes! Ciúmes de amor, Ju, você tá amando o Emilio! – ah tá, até parece que eu não sei disso – eu fiz de propósito a cena do carro, eu fiquei conversando com ele de propósito, só pra ver sua reação, e sei lá... acho que você tá com ciúmes da sua própria mãe com o Emi – ela olhou pra mim.

Tá bom, agora estou sem reação. Ciúmes da MINHA MÃE com o Emilio? O Emilio nem é nada meu, ele é namorado e dela!

– Não estou com ciúmes – resmunguei.

– Está sim! – ela disse mais alto.

– NÃO ESTOU! EU NÃO TENHO CIUMES – gritei. Ainda bem que não tinha ninguém na sala ainda.

Olhei pra porta, Eduardo estava entrando. Calma, ele tá vindo na minha direção.

– Calma, fica calma Julia, não precisa me matar – ela disse, mas eu não tirava os olhos do Dudu – mas que você tá com ciúmes tá sim...

Fuzilei ela.

– Oi Ju, oi Rafa! – ele disse, e sorriu. – Que linda Ju – seus olhos brilharam.

– Oi Dudu – respondi – obrigada – sorri.

– Oi – Rafaela disse sorrindo.

– Vou me sentar aqui – ele se sentou na carteira atrás de nós, e logo o Lucas veio correndo e se sentou do lado dele.

– Cara, hoje tá terrível, to com sono – Lucas resmungou.

– Eu também, essa noite num dormi nada pensando numa coisa que eu andei conversando por aí... – Eduardo disse

Me virei pra trás e fiquei olhando.

– Sono também Ju?

– Não, vontade de vomitar – falei franzindo os lábios.

– Vomita pra lá, nem pensa em vomitar em mim – Lucas disse, e eu tentei rir. Era impossível, eu estava morrendo de dor de estomago.

– Ela foi se empanturrar de pizza ontem deu nisso. – Rafaela revirou os olhos.

– Quantos pedaços de pizza você comeu pra estar tão mal assim?

– Eu comi só 3 pedaços grandes e dois copos de coca cola, mas foi bom, muito bom – pausa – em compensação agora quer voltar tudo

– Vamos no banheiro – Rafaela se levantou e me puxou.

– Boa sorte – Eduardo disse, e eu tentei rir novamente.

Passamos pela porta, e quando o sinal tocou estávamos no corredor. Fui no banheiro, mas não consegui nada.

Sai do banheiro com cara de tacho e olhei pra Rafa.

– Melhorou? – ela perguntou assustada.

– Nada, não aconteceu nada. Agora estou morrendo de dor. – resmunguei e fui até a pia lavar meu rosto.

– Vai embora pra casa então ué – ela disse.

– É isso que eu vou fazer – puxei ela até a secretaria, e relatei todo o meu mal estar pra tiazinha, que custou a me deixar sair.

Enfim, consegui.

Subimos até a sala de aula, e eu peguei meu material.

– Tchau Ju, depois te ligo – Eduardo sorriu.

– Ok, eu espero – sorri. – Tchau Lucas.

– Tchau, melhore.

– Assim espero – resmunguei e sai da sala.


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Notas finais do capítulo

Segundo de hoje... comente e bora pro próximo!



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