O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Pandinhas! Desculpem pelo post mega atrasado, mas hoje não foi um dia digamos, facil... vou postar um duplo pra compensar, pois amanhã não vou poder postar ok? Espero que gostem e comentem!!

1/2



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– O que houve aqui? Por que o Eduardo tá com a boca roxa e sangrando? – Lucas perguntou.

– Uma longa história... – afirmei.

– Uma longa história não, simplesmente o Emilio deu uma crise de ciúmes aqui, só porque eu estava pegando a Julia – ele disse – mas, ciúmes? O que ele tem com a Julia?

– Emilio, o que você tem com a Ju? – Rafaela perguntou.

Olhei pra ela com os olhos arregalados, e ela mexeu a boca numa espécie de “ah”. Aquela lerda deve ter se esquecido do pequeno incidente entre eu e Emilio na porta da escola segunda feira.

Luiz me encarou. Emilio me encarou. Encarei os três ao mesmo tempo – não tenho 3 olhos – e ninguém falou nada.

– Bom... nada, só acho que... – Emilio começou gaguejando – ela não devia estar fazendo... essas coisas porque... – to vendo que vai dar merda, ele toda hora para pra pensar – porque ela é minha enteada, e eu não permito essas coisas – ele arregalou os olhos, num tipo de “acho que consegui” olhando pra mim.

– Huum, acho que não cola... – Lipe falou lá atrás de todo mundo.

– Se vocês não acreditam, tudo bem, mas eu falei a verdade – ele gaguejou de novo.

– Tá bom... Mas, então, o que faremos com os dois? – Larissa perguntou.

– Bom, eu preciso de um hospital – Emilio disse, rindo.

– Nossa Emilio, credo, só por um chutezinho? Exagerado, vira homem. – Lucas disse, e Leonardo começou a rir.

– Claro, quer ver como tá doendo? Eu dou um chute com a mesma força no seu com prazer ainda por cima...

– Não obrigada. – ele se encolheu no canto de volta.

– Eu preciso de um dentista, urgente, senão vou perder meu sangue todo pela boca – Eduardo falou, com a mão na frente da boca pra não cuspir mais sangue no chão.

– Vamos levar o Eduardo no dentista então... Mas como? - Leonardo perguntou.

– Toma – Emilio jogou a chave pra Leonardo – eu sei que você sabe dirigir, eu estou impossibilitado de me sentar – Emilio gemeu de dor de novo.

– Que confusão... Mas e se a policia parar? – Leo perguntou.

– Vai á merda pra policia – Eduardo disse – eu to sentindo dor, muita dor, então, anda logo – ele se levantou e foi até o banheiro pegar a toalha. Saiu com ela na boca, e foi catar os dois pedacinhos de dente no chão.

– Vamos Dudu, eu, Julia, Emilio e Larissa. O resto fica – Leonardo disse, com voz de comando. Todo mundo começou a rir.

Eles seguiram, e eu fui atrás.

– Gente, será que podem ajudar uma pessoa impossibilitada ou é muito difícil? – Emilio berrou.

Olhamos pra ele, e eu e Larissa fomos até lá. Ele segurou em nossas mãos e se levantou, dando mais um gemido de dor. É, coitado.

Fomos até o carro apoiando ele, e nos sentamos no banco de trás. Ele se sentou no meio, e deitou em cima de nos duas. Ficou mexendo no meu cabelo o tempo inteiro, e Eduardo segurando a toalha com sangue, e a outra mão os pedacinhos de dente.

– Agora, pra onde a gente vai? – Leonardo perguntou.

– Pro pronto socorro – Larissa disse e riu.

– Tudo bem – ele ligou o carro, e fomos em silencio até lá.

Chegamos lá, e fomos com o Dudu até a enfermaria. Emilio tinha parado um pouco com o escândalo por causa do seu amiguinho machucado, e nos acompanhou.

– Cara, o que a gente fala? – Larissa perguntou – somos menores de idade.

– Sei lá... Fala que ele escorregou, e bateu a boca eu... E o Emilio, se ele parar com esse escândalo por causa do seu acidente, senão eles vão falar que VOCÊ agrediu o Eduardo, e você vai ser preso – Leonardo falou. Todo mundo ficou calado, credo, ele estava parecendo um adulto falando.

Eduardo fez uma cara de mal.

– Eduardo! Para com seus planinhos malvados, você não vai dizer que o Emilio te bateu ne? – Larissa olhou pra ele assustada.

– Não, claro que não... – pausa – eu não iria querer ver meu irmãozinho preso... – ele sorriu, mas maliciosamente.

Seguimos até a urgência, e levaram o Eduardo e o Emilio, que estava reclamando de dor, até aquela salinha com cortininhas separando os pacientes. Ficamos esperando na porta.


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Notas finais do capítulo

Primeiro de hoje, bora pro próximo!



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