O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá guys! Postando mais um capitulo especial aqui! Espero que gostem... e os que ainda não comentaram, por favor, sua opinião é importante! =3



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Emilio narrando

Estavam todos na piscina, nadando. Eu com certeza estava esperando a Ju. Já que era um pouco difícil me enturmar com os garotos. Não que eles não sejam meus amigos, são bastante. Mas, as garotas, e principalmente, a Larissa. Bom, ela é minha ex, e melhor amiga do Eduardo. Ela foi minha melhor namorada, a que eu nunca esqueci, nem nunca esqueço, infelizmente. Eu tenho a Marina agora, mas sei lá, a Larissa foi especial, demais. Só que ai ocorreu aquele pequeno incidente dela estar pegando um garotinho desses aí que eu prefiro nem ficar sabendo quem foi – posso ser preso se souber – e eu resolvi esquece-la. Mas sempre evito estar por perto, é.

A Rafaela chegou. Mas calma, ela está sozinha. Cadê a Ju?

Rafaela veio em minha direção, e se sentou ao meu lado. Ficou com aquele sorriso enorme estampado na cara.

– Oi Emilio – ela disse, ainda sorrindo.

– Oi Rafa – sorri. Vale ressaltar que seus olhos brilharam quando eu disse Rafa. – cadê a Ju?

– Ah... ela deve estar lá dentro... – ela apontou pra porta.

– Vou lá – me levantei, e ela continuou sorrindo, na mesma posição. Acho que estava hipnotizada.

Fui indo em direção a porta da sala, e Rafaela veio gritando.

– Espig... – pausa – Emilio! Espera. – calma, ela me chamou de Espiga?

– Espiga?

– É, espiga, mas ignora, força do hábito.

– Hun, nossa, adorei o apelido – respondi irônico, e me virei novamente pra porta.

– Espera! – ela chegou em mim, ofegante.

– O que foi? – perguntei sorrindo.

– Calma, vamos conversar... Como vai a vida? – ela disse nervosa, espiando por trás de mim na porta.

– É... vai bem – “mas vai ficar melhor se você soltar meu braço” pensei – preciso ir ali... – disse, e sorri de novo. Ela ficou me olhando.

– Calma...

– Olha Rafa, eu preciso... – pausa – beber alguma coisa, na volta eu venho e converso com você – e pisquei. Ela só faltou cair desmaiada no chão, mas eu a segurei. Ela não disse nada, só balançou a cabeça, numa espécie de hipnose.

Andei em passos calmos até a porta, e entrei. Procurei dos dois lados, e não havia ninguém. Andei até a escada, e vejo uma cena. Meus punhos se fecharam, mordi minha boca, fechei os olhos. Minha raiva transparecia na minha face. Eu poderia fazer uma cagada a qualquer momento, mas, não seria uma má ideia. Minha vontade era pegar o Eduardo, e bater até matar. Mas não, resolvi pensar um pouco antes de fazer qualquer coisa. Resolvi levar no companheirismo, pensando na Marina. Ela poderia desconfiar de qualquer coisa ao saber que eu, seu namorado, bati no meu próprio irmão dentro de sua casa, pelo simples fato de ele estar beijando a sua filha. Não era seguro para ninguém.

Mas, eu não me senti bem ao ver a Julia e o Eduardo se agarrando, se pegando, na minha frente. Logo a minha Julia, a minha garota dos sonhos, a que eu, involuntariamente, estava amando.

Me aproximei dos dois, e Julia abriu os olhos, arregalando-os. Empurrou Eduardo para trás, e olhou pra mim. Eduardo se virou.

– Estava bom? – perguntei levantando uma sobrancelha.

– Estava, muito bom, e você não deveria estar se intrometendo aqui! – Eduardo falou. Cerrei os punhos novamente.

– Eu não estava me referindo á você seu idiota, e sim a Julia.

– Olha, me desculpe então, mas eu vou continuar falando com você – Eduardo disse, me encarando. Julia permaneceu calada.

– Cala a boca pirralho!

– Vem calar ignorante! – ele gritou pra mim. É pra calar? Então eu vou calar

– Você quem manda – respondi fechando a cara, e dei um soco na sua boca, o mais forte que minha raiva permitiu. Tirei a mão, e havia um rastro de sangue na palma.

– EMILIO! – Julia gritou, indo segurar Eduardo, que estava com uma coisa branca na palma da mão.

Ele se abaixou, e cuspiu no chão – eca. Sangue puro. Eu me senti honrado nisso, sempre me sentia quando conseguia arrancar sangue do Dudu.

– Emilio! Faz alguma coisa – Julia continuava gritando.

– Eu? O que? Pegar um pano, pode deixar, já venho, o chão não pode ficar sujo... – me virei.

– Cara, você é arrogante até a morte ne? Me ajuda aqui com o Eduardo – Ela puxou os lábios dele, e ele estava com os dois dentes da frente quebrados. Eu comecei a rir.

– Cara, você não tem coisa melhor pra fazer não? – Eduardo perguntou, cuspindo sangue – eca.

– O que? Rolar no chão? Mijar na calça? Acho que de rir isso acontece, cara, se tá ridículo! – continuei rindo.

Eduardo se levantou, e veio até mim, e cerrou os punhos.

– Ei, ei, não venha revidar! – falei. Apesar de ser forte, todas as vezes que apanhei do Eduardo eu fui parar no hospital. Comecei a sentir medo, um pouco de medo.

Fim da narração de Emilio

Eduardo ao ouvir o que Emilio disse, me deixou no chão, e indo em direção á ele.

– Ei, ei, não venha revidar! – Emilio disse, com uma expressão de medo e raiva ao mesmo tempo.

– Direitos iguais, retardado! – Eduardo falou mais alto, e avançou em Emilio. Começou com um soco no meio do nariz dele – daquele nariz perfeito – e depois um soco na barriga. Emilio segurou seu braço, e deu um tapa no seu rosto. Eduardo segurou a blusa de Emilio, e deu um chute em partes sensíveis, o que o fez ir pro chão.

– Ai seu filho da puta! – Ele gritou, colocando a mão e fechando os olhos – Não vou mais ter filhos por sua culpa! – ele se virou no chão.

Ele segurava com força seu amiguinho, é, acho que ele machucou mesmo. Agora estava eu, no meio de uma pequenina poça de sangue vinda da boca de Eduardo, que estava olhando pro irmão assustado, e gemendo de dor. E o outro, deitado de barriga pra baixo no chão, também gemendo de dor. O que eu faço?

– RAFAELA! – Foi a única coisa que me veio á cabeça. Gritei com força, e eu acho que até minha mãe que estava trabalhando do outro lado da cidade ouviu.

Ouvi passos. Muitos passos. E agora? Como eu vou explicar isso pra esse povo todo? Morri.

– O que foi? – ela disse eufórica. Todo mundo apareceu atrás da porta de vidro, fazendo um tipo de “ooooooooh”.

Felipe começou a rir.

– Poxa cara, que indecência – ele falou ao ver Emilio passando a mão no seu amiguinho deitado de barriga pra baixo, rindo.

– Cara, vai a merda, tá doendo, queria ver se fosse você – Emilio levantou um pouco a cabeça e disse.

– Ui, pode deixar que eu dou um beijinho pra sarar! – Luiz empurrou Leticia e apareceu na frente. Larissa começou a rir.

– Menos Luizinho, bem menos tá? – ela deu um tapinha no seu braço. Pera, Luizinho? Que intimidade é essa?


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje, ate amanhã! Malikisses

#woon