O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Viram? Lembrei de vir postar hoje!! Não vi ter duplo ou triplo dessa vez ner... mais espero que gostem e comentem, favor! =]



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– Ah, vou sim – ele tirou o celular do bolso do casaco. Emílio fez uma cara irritada, e se virou pra frente, passando marcha do carro e arrancando.

– Tudo isso por você, eu merecia uma recompensa – ele disse para mim, enquanto prestava atenção na rua.

– Hunf – resmunguei, em ajeitando no banco.

Não demos mais nenhuma palavra até chegarmos na minha casa.

Desci do carro, e bati a porta com força.

– Cara, minha Petúnia, não faz isso! Não tem geladeira em casa não? – Emilio perguntou, já estava ao meu lado quando percebi.

– Petúnia? Agora da nome aos carros é? – Perguntei, Eduardo começou a rir. – E sim, tenho geladeira em casa, só que prefiro treinar mais na sua “Petúninha”. – falei, com um sorriso de deboche.

– Ah, experimenta inverter as coisas, é mais vantajoso pra mim.

– Não pra mim, prefiro ficar desse jeito mesmo – falei aproximando minha testa da dele, e me virei rapidamente. – Obrigada Emilio – disse dando ênfase na palavra obrigada.

Abri o portão, e entrei. Empurrei para fechar, mas Emílio veio até mim, travando o portão com os pés.

Eduardo nos olhou desconfiado, mas, não dava para ver nossos rostos, eu era mais baixa que Emílio, e ele estava me tampando, já que eu estava praticamente toda para dentro do portão.

– Eu não me referia a esse tipo de agradecimento... – ele disse, sorrindo maliciosamente.

– mas eu sim! – respondi, tentando fechar.

– Se você não entendeu, eu roubo – ele disse, chegando mais perto.

– Nem vem, minha mãe tá em casa.

– Ah, ela não vai ver, ninguém vai ver – ele se aproximou mais.

O empurrei.

– Não, eu não faço mais essas coisas, não com você, traidor. – me virei – feche o portão quando sair – fui andando. Ele segurou meu braço.

– Não faz isso, vai. – ele me puxou, grudando nossos rostos.

– e-eu nã... – ele não me deu chances de falar. Passou suas mãos pela minha nuca, e grudou mais nossos rostos, fazendo nossos lábios se tocarem. Não cedi aquele beijo, por mais que eu quisesse.

O empurrei, e cuspi no chão.

– Não acredito que você fez isso, idiota! – disse passando a manga do meu casaco na minha boca.

– Eu sei que gostou, não negue – ele disse, fechando o portão – Até mais – piscou e terminou de fechar.

Eu não acredito, ele foi capaz de fazer isso na porta da minha casa, com minha mãe na cozinha, isso não está acontecendo, isso não aconteceu. Ele está se arriscando, colocando o namoro dele e da minha mãe em risco, como ele pode ser tão galinha desse jeito? Traindo minha mãe debaixo do seu nariz.

Ouvi o carro ligar e sair. Passei a mão na minha mochila, e entrei em casa, com raiva e batendo os pés com força.

– O que houve filha? – minha mãe terminava de abrir o suco.

– Nada mãe, nada – disse, estressada, indo até a sala e colocando minha mochila em cima da mesa.

Voltei para a cozinha, e me servi do almoço. Almocei rápido, e coloquei os pratos na pia. Não dei nenhuma palavra com minha mãe. Parece que, evitando o Emilio, acabo evitando minha convivência com ela. Mas isso é pro seu próprio bem, tenho que fazer, por mais que seja ruim.

Subi as escadas, em direção ao meu quarto. Entrei e fechei a porta, trancando. Fui até o banheiro, e tomei um banho demorado, aproveitando ao máximo aquela água gelada que eu tanto amo nesse frio tão bom – sim, foi irônico.

Sai do banheiro rápido, e vesti uma calça de moletom, calcei uma meia, e coloquei uma camiseta. Me deitei na cama, e liguei a TV. Estava passando uma porcaria de um jornal, então me virei para o canto. Fechei os olhos, e antes que percebesse já estava dormindo.

Acordei, e olhei no relógio, eram 7:00 da noite.

– Marina! – gritei.

– Morreu – ela berrou de volta.

– Vem cá espírito! – disse, me levantando da cama e destrancando a porta.

Voltei pra cama, e me deitei debaixo das cobertas, ainda estava frio, congelante, e eu estava quente.

Tum Tum – batiam na porta.

– Entra.

– O que foi filha? – minha mãe perguntou com a cabeça pra dentro do meu quarto.

– Vem cá mãe – chamei.

Ela veio, estava usando um short jeans – vamos dizer uma calcinha jeans – e uma camiseta curta, com um chinelo.

– Mulher, se tá passando bem? – perguntei.

– To, por quê?

– Nesse calor todo ai, vai pro Havaí?

– Não, está calor. Hoje está calor, a temperatura está 29°C – arregalei os olhos.

– Então eu to doente – disse colocando a mão na minha testa, e sim, ela estava quente.

– Eu também concordo – ela chegou mais perto, e colocou a mão na minha testa e no meu pescoço. – Credo menina, vai morrer, da pra fritar bacon na sua testa! – ela berrou.

– HÁ-HÁ, eu ri – dei um sorriso cínico.

– Vou pegar um termômetro, calma. – ela saiu correndo. Me encolhi mais na coberta, e ela voltou, enfiou o termômetro na minha boca. Fiquei lá, olhando pro nada 5 minutinhos, e ela tirou. Eu estava medindo 38.7°, é.


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje... não esqueçam de comentar! Malikisses =3

#woon