O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem mesmo o triplo guys!!

2/3



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– Não! Nunca tive TPM, nunca vou ter, e acho melhor nem tocar mais nesse assunto, os dois – respondi, um pouco agressiva. É, eu não sou assim.

Eles olharam pra mim assustados.

– Ok, desculpem... Puxem algum assunto que não seja esse, por favor? – pedi, implorei, fazendo cara de cachorrinho pidão.

Eles começaram a conversar comigo, sobre novela, eca, mas pelo menos funcionou e eu tirei o assunto Eduardo e Emilio da cabeça. O professor chegou, mas eu implorei para Luiz ficar comigo. Ele ficou, e a Rafa se sentou na minha frente. A aula passou rápido, ao contrario do que eu esperava. A próxima aula era do mesmo professor, e também não demorou muito. O sinal tocou. Me levantei, pretendendo passar o recreio inteiro com a cara afundada em algum livro na biblioteca, e fui andando. Deixei a Rafa e o Luiz sozinhos, e fui em direção á biblioteca.

Me sentei e uma das cadeiras, pegando qualquer livro que vi na frente – e foi Gossip Girl – e comecei a ler. Era legalzinho, mas, logo me enjoei, então, fechei o livro e apoiei a cabeça nos braços, fechando os olhos. Fiquei pensando em nada, apenas cantando na minha mente, quando abro os olhos, e dou de cara com outros olhos, castanhos, olhando profundamente para os meus. Tomei um susto, e arredei a cabeça um pouco para trás, quando percebi Eduardo frente-a-frente comigo.

– Sempre te pego dormindo ne? – ele falou, sorrindo. Aquele sorriso me matava, era lindo, sua boca mais linda ainda. Seu nariz com um piercing era perfeito, e suas bochechas sem volume davam mais vontade ainda de apertar. E sobre seu cabelo, não vou nem comentar nada.

– Acho que sim... – respondi sem jeito.

– Então... Espero que não tenha ficado... bolada por eu ter saído de lá ne? – ele disse, fazendo aspas na palavra “bolada”.

Balancei a cabeça.

– É para evitar mais constrangimentos, esses caras são chatos demais, e estavam irritando. Eu fiz isso pensando em você – ele sorriu de canto.

Não resisti, e dei um sorriso. Mesmo metálico, mas não me importei nada com isso, agora eu me sentia á vontade com ele. Coloquei minhas mãos em suas bochechas, e apertei de leve.

– Claro que não meu fofo – falei, fazendo biquinho. Ele começou a rir, e eu também.

– Pensei que fosse ficar chateada, geralmente isso acontece – ele deu de ombros.

– Seu bobo, claro que não – botei língua pra ele.

Ele voou com as mãos, e segurou minha língua.

– o que é isso? – perguntei, com uma certa dificuldade para falar, já que ele segurava minha língua para fora.

– Botou língua, eu faço isso – ele disse, fazendo cara de santo.

– Ah, mas não vai ficar assim não – falei.

– Vai sim, vem pegar a minha então – ele colocou a língua pra fora e voltou com ela pra dentro da boca. Fui com minha mão direto á sua boca, apertando ela na lateral, e enfim ele desistiu, e colocou a língua para fora, é, devia estar doendo. Segurei com força, e começamos a rir.

– Nos estamos parecendo idiotas – ele falou, dificilmente.

– É. Duas crianças. – ri.

– Mas foda-se, estou me divertindo – ele riu.

– Vai me soltar? – perguntei.

– Depois de você.

– Eu não pretendo soltar antes de você me soltar.

– Então vamos ficar assim um bom tempo...

– Preciso ir ao banheiro – arregalei os olhos.

– Vamos juntos! – ele riu.

– Ah tá, já até estamos lá, olha – falei irônica. – É serio...

– Então, eu solto quando chegarmos na porta do banheiro, antes não. – ele disse, se levantando.

– La vamos nos – falei rindo.

Fomos andando, devagar para não tropeçarmos um no outro, pela escola, no meio do povo, mas não soltávamos um a língua do outro nem a pau. Todo mundo olhava, algumas meninas olhavam torto, e nos riamos igual loucos. Passamos na frente de Emilio e seu grupinho de primatas, e ele olhou assustado.

Continuamos andando, e paramos na porta do banheiro feminino.

– Anda, solta, tenho que ir – falei.

– Vamos soltar juntos então – ele falou – 1, 2, 3...

– Já – e ele me soltou. Continuei segurando ele, e ele riu.

– Traidora! – ele gritou, e começou a dar gargalhadas.

– Tá bom, tá bom, eu solto – soltei e ele olhou pra mim, sorrindo.

– Conseguimos – ele levantou um braço. Eu ri, e ele também, estávamos parecendo dois palhaços: só riamos. E isso dava medo, principalmente em quem nos assistia.

Fui para a porta do banheiro.

– Estou te esperando aqui – ele disse, se sentando na mureta em frente ao banheiro feminino.

Entrei, fiz tudo que precisava, e sai, ele continuava lá, olhando pro chão, sem perceber ninguém. Resolvi assusta-lo. Fui chegando devagar, ao seu lado, e me abaixei. Ele não percebeu que era eu.

– Boo! – falei no seu ouvido. Ele deu um pulinho, mas não se assustou tanto. Logo já estava de pé

– Eu sabia que você ia me assustar,

– Aham... – disse, e ele pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

Ok, isso é muito estranho, principalmente para ele, estar andando de mãos dadas com uma “estraga-imagem” igual a mim.


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Notas finais do capítulo

Bora pro próximo e ultimo, aah u.u

#woon



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