O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Hoje tem TRIPLO! Meu pedido de desculpa por não ter postado nesses dias! Espero que gostem e comentem em todos os posts ok?

1/3



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– E antes que me obrigue a fazer alguma coisa contra minha vontade, obrigada Emilio. – disse, e continuei andando. Ele ficou lá, com cara de assustado. Entrei na escola, e fui andando em direção á minha sala, hoje não pretendia ficar fazendo fofocas com Luiz nem Rafaela, porque, pra mim, nada acontece e nem aconteceu.

Entrei, e não havia ninguém na sala. Faltavam 7 minutos para começar as aulas, portanto, eu podia escolher o lugar que quisesse. Me sentei na ultima cadeira da fileira do canto da janela. Só espero que não tenha nenhum bagunceiro “favelado” do meu lado, odeio isso.

Coloquei minha mochila ao lado da cadeira, e cruzei os braços em cima da mesa, e abaixei a cabeça, fechando os olhos. Acho que cochilei, é. Estava bom, não pensava em nada, mas pensava em tudo ao mesmo tempo.

“Epa! Pera ai, que braço é esse em volta de mim? Tem alguma coisa errada.” Meu cochilo me avisou.

Levantei a cabeça, e olhei, Eduardo estava sentado ao meu lado, abraçado comigo, e olhando fixamente para mim, aparentemente tentando me acordar por telepatia, só se for.

– Bom dia bela adormecida – ele falou, sorrindo.

Dei um risinho, e respondi.

– Bom dia príncipe encantado – e comecei a rir, junto com ele, me ajeitando na carteira. O professor entrou na sala, e com apenas um assobio, conseguiu calar o zum zum zum que estava ecoando.

– Caham - ele tossiu.

Olhei para frente, ajeitando meus óculos que estavam tortos depois de ter cochilado.

– Usa óculos? Nem tinha percebido... – Eduardo falou, baixinho enquanto permanecia olhando para frente, prestando atenção no que o professor falava. Era alguma coisa sobre biologia, mas não entendia nada.

– Infelizmente. – pausa – é que eu sofri sem eles ontem, então, hoje fui obrigada a vir pagando mico – sorri metalicamente, esquecendo da porcaria do aparelho. Fechei a boca rápido.

– Ficou sexy – ele sorriu. Levantei uma sobrancelha – é serio.

– Sei – falei prendendo uma mecha que se soltava do meu cabelo atrás da orelha.

– mas eu falei sério... Você ficou com cara de mulher... mais velha.

– Eu não quero me sentir uma senhora. – falei fazendo biquinho.

– Mas você fica linda de qualq... – pausa – ops.

Balancei a cabeça.

– Tá, você fica linda de qualquer jeito, pronto, falei. – ele disse, só que falando em um tom mais alto.

A sala toda parou, e olhou para nos, com cara de “oh”.

Pisquei duas vezes, e Eduardo afundou a cara na carteira, assim como eu. Todo mundo começou a assobiar, e eu fiquei vermelha, muito vermelha, porque me olhei no reflexo da janela.

– Algum problema? – o professor se virou, e olhou para todos, abaixando os óculos na altura do nariz. A sala inteira se calou, e voltaram a olhar pros seus devidos cadernos e apostilas. As vezes alguém cutucava o Dudu, ou jogava uma bolinha de papel nele, ou dava uma tossidinha, arranhada de garganta idiota. E eu morria de vergonha, como sempre.

Tentei prestar atenção ao máximo na aula, porque não podia conversar com aquele professor tosco. Até que consegui aprender alguma coisa, mas foi bem difícil. O sinal tocou, até que enfim. Fiquei feliz. Mas, como dizem ne, felicidade de pobre dura pouco, muito pouco. Logo juntou um montinho em cima da gente. Na verdade em cima do Eduardo. E era os meninos mais insuportáveis, chatos e zoadores que já se pode ver. Eles começaram a zoar, zoar mesmo o Dudu.

– Ui, você fica linda de qualquer jeito – o garoto de cabelos arrepiados que eu não sei o nome e faço questão de permanecer sem saber, disse com voz de deboche – tá pegando a nerdinha agora é? – fingi não escutar essas coisas.

– Cara, ela não é nerd – ele falou baixo, pensando que eu não ouviria. – E eu não to pegando ninguém, entendido? – ele falou, mais alto.

– Hum, mas você tá mentindo cara, é serio. – pausa – e como você tem coragem de chamar ela de linda Dude? – ele sussurrou.

– Quer saber? – ele se levantou – do mesmo jeito que você chama sua namorada de linda também, e quer saber mais uma outra coisa? Vai irritar outra mula, porque eu já me cansei. – ele saiu com seu caderno e sua mochila, indo se sentar do outro lado da sala. Permaneci imóvel, com medo de começar a chorar. Mas não, eu iria ser forte, não iria me rebaixar a qualquer playboyzinho filha de uma quenga desses ai não. E também, que as palavras do Dudu me fizeram muito bem agora, ele praticamente me defendeu.

Abaixei a cabeça, e forcei minha boca, para não deixar o bolo de lagrimas que estava acumulado em minha garganta se rebelar. Senti alguém me abraçar, olhei para cima, era Rafa e Luiz, os dois, sentados no lugar de Eduardo.

– Amor... – Rafaela começou falando tranquila.

– O que foi aquilo menina? Será que da pra explicar direito, isso foi um xaveco? O que? Eduardo Surita? Já não basta o irmão dele, agora ele? – Luiz já saiu me bombardeando. Fiquei sem resposta.

– Cara, sei lá, isso é complicado. Acho melhor nem pensar nisso, ele é apenas meu amigo, e vai continuar sendo. E o irmão dele? Nunca ouvi falar. – respondi, seria.

– Hum, tudo bem. – pausa – a TPM te pegou foi fofa? – Luiz falou.


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Notas finais do capítulo

Vamos para o próximo!

#woon



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