O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan
Notas iniciais do capítulo
Nhá, post quase que atrasado! Espero que gostem e aguentem ate amanhã...
– É... você sabe... só quero saber como ficou você e o Emilio.
– Saber o que? Não aconteceu nada entre nós, nunca.
– Nunca? Sei...
– É serio, eu nunca vi aquele idiota cafajeste traidor desleal lindo e gost... tá, nunca vi ele na vida.
– Lindo e gostoso?
– Rafaela!
– Tá, mas, tem certeza?
– Tenho. Agora tenho que desligar, beijinhos.
– Hum, até amanha então.
Telefone off
Terminei de dispensar a Rafa, eu não queria falar sobre isso, pra mim acaba aqui e agora, são dois dias de conversa com ele, e nesses dois dias a cota tá esgotada. Não quero mais saber de lero-lero com ele, não mesmo.
– Julia! - ouvi minha mãe gritando
– O que foi mãe? - berrei de volta.
– Vai querer comer alguma coisa? Eu vou ao McDonald’s comprar uma batata pra mim - ela disse. Como minha mãe ama complicar as coisas, por que uma pessoa iria sair de casa e ir até o McDonald's pra comprar uma batata frita?
– Traga pra mim também. E um Milk Shake, um nuguets. E...
– Chega, vai explodir.
– Tá tá, traga só esses três. - concordei, apesar de que eu queria comer mais. A fome me atacava de jeito, porque, afinal nem almocei. E estou aqui até agora com fome.
Peguei meu notebook, e voltei para a cama. Liguei, e abri meu twitter. Eu tinha 4 novos seguidores. Olhei meus replys, e havia um do Emilio.
”Passei um dia ótimo com a @JuWoo* , cheio de surpresas. e acho que ela também gostou. Nos divertimos pra caramba"
É, eu recebi um tweet dele. Ele era MUITO popular, e isso foi quase uma indicação, está explicado meus seguidores, e por incrível, só meninas. Não acreditei, e principalmente, pela parte “e acho que ela também gostou”. Eu não gostei de porcaria nenhuma. >
Fechei o twitter, e fiquei fuçando mais algumas coisinhas inúteis. Me recostei na cama, e liguei a TV.
Minha mãe chegou.
– Julia, vem pegar seu carregamento de calorias!
– Mãe, para de tentar fazer humor, isso é inútil. – gritei, indo correndo pegar meus bebes.
– Estressadinha! Pode comer lá em cima, mas não suja o quarto, por favor – ela falou, implorou na verdade.
Subi, e comi meu lanchinho. Depois, olhei no relógio, eram 20:00. Me deitei na cama, e fiquei vendo novela, até que dormi.
Acordei sozinha, com o sol na minha cara. Olhei para o relógio ao lado da cama, faltavam 3 minutos para meu celular despertar, então, resolvi me levantar logo. Fui até o banheiro, e tomei um banho rápido, senão seria impossível ficar em pé de tanto sono. Sai do banho rapidamente por causa do frio, e fui até meu armário. Vesti a primeira roupa que eu vi na frente. Uma calça meio velha, um casaco e meu tênis inseparável de sempre. Fui até o banheiro. Escovei os dentes, e ajeitei o cabelo, prendendo em um coque atrapalhado. Peguei meu óculos em cima da escrivaninha, ontem eu havia me esquecido dele, e passei um pequeno aperto para enxergar as coisas do meu caderno. Hoje, era dia de mico com o óculos, odeio óculos.
Desci as escadas rapidamente, entrando na cozinha, e vendo, de novo, meu pior pesadelo – aquele que eu senti falta essa noite.
– Bom dia filha. – minha mãe disse, parando de beijar aquele traste e olhando para mim.
– Bom dia mãe. – respondi, ignorando os dois, e abrindo a geladeira, pegando uma maçã. Sai andando.
– Ju, eu te dou uma carona de novo, espera um minutinho que já estou indo. – Emilio falou.
– Não obrigada, hoje quero ir a pé, preciso me exercitar e queimar as calorias que comi ontem a noite. – respondi, cínica, saindo pelo portão. Fui andando, e comendo minha maçã, que matava minha fome.
Virei na avenida, e fui andando reto, até que um carro para no acostamento.
– Vamos, entra! – vi a porta se abrindo. Reparei no carro, que me era familiar.
– Emilio! Eu já disse que vou a pé. – respondi, ao ver ele saindo do carro, que tinha vidros escuros.
– Ah, vamos. Nem que eu te coloque aqui dentro á força.
– Então tenta – continuei andando. Ele veio atrás de mim, segurando em minha cintura, e me levantando levemente do chão.
– Emilio, me solta!
– Não, você vai comigo. – ele deu um beijo na minha bochecha, e me levou em seu colo em direção ao carro.
– Emilio, me solta agora! – bati em seu braço, que apertava minha cintura com força
– Não vou soltar, só quando chegarmos á escola – ele agora deu um beijo no meu pescoço
– E para de me beijar, seu idiota! – falei mais alto, me emburrando.
Ele abriu a porta do passageiro, e me colocou lá dentro, prendendo o cinto em mim – eu parecia um bebê – e fechou a porta. Cruzei os braços, e fechei a cara, ficando emburrada.
– Fica assim não, eu to te fazendo um favor... – ele falou, fazendo biquinho ao falar, em seguida, afogando minhas bochechas num apertão. Bati em sua mão, e voltei a ficar emburrada, olhando para frente.
Ele ligou o carro, e foi dirigindo. Permanecemos em silêncio, até chegar na escola. Ele parou o carro no estacionamento, e saiu. Veio correndo e abriu a porta para mim.
– Eu não sou um bebê – falei dando um sorriso irônico, saindo do carro, e indo andando.
Parei no meio do caminho, me virando para ele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Unico de hoje, espero que tenham gostando e comentem e indiquem liamdas! Malikisses =3
#woon