- Pode – falei me separando dele para respirar – pode sim – ri.

- Então tá bom – ele assentiu, subindo com sua mão em minha blusa, desabotoando na altura dos seios, e terminando de desabotoa-la completamente.

- Sabe... – falei, o empurrando de leve e me sentando – eu estou com vontade... de fazer uma coisa – falei, puxando sua blusa pela barra.

- Ah é? – ele perguntou me olhando malicioso – e o que é?

- Você vai descobrir já já – respondi, terminando de arrancar sua blusa.

- Será que é o que eu estou pensando? – ele perguntou, começando a me beijar. Sua mão que estava em meu ombro, desceu a alça de meu sutiã, o fazendo cair devagar por meu braço.

- Acho que sim – falei, o empurrando e comecei a desabotoar sua bermuda. Ele caiu deitado na cama, e me ajudou a tira-la. Eu queria muito fazer aquilo.

- Julia, que fogo... – ele disse rindo.

- Não sei o que deu em mim, mas... estou com vontade – falei, me deitando por cima dele. Não completamente, pelo volume na frente de meu corpo me impedir. Ele começou a desabotoar meu surtia atrás, e o jogou no chão do quarto.

- E isso é bom – ele respondeu rindo, e colocando a mão em minha calça, a desabotoando.

- Você acha? – perguntei, me sentando em cima de sua barriga.

- Com certeza – ele concordou, puxando minha calça para baixo. Levantei uma perna, e a outra para tira-la.

Ele começou a percorrer sua mão por meu corpo – que já estava ótimo. Aham, tá né – e eu comecei a puxar sua boxer para baixo. Meu desespero era enorme naquele momento.

Ele terminou de tira-la, e me empurrou, me deitando na cama e segurando meu pé. Sua mão andou por toda minha perna, chegando na minha calcinha e começando a puxa-la para baixo. Seus dentes grudaram no elástico, fazendo-o passar por minhas pernas, e sair por meus pés. Ele a tirou, e deu leves beijos percorrendo minha perna, e indo parar em minha barriga novamente.

- Bebe, não olha – ele disse e riu.

Segurei em seu cabelo, e puxei seu rosto á altura do meu, começando a beija-lo. Ele apoiou seu corpo, e eu cruzei minhas pernas em suas costas.

- Emilio... – falei – toma cuidado, tudo bem? – falei, parando de beija-lo e o empurrando.

- Vou tomar – ele disse – vamos assim, é melhor – ele falou me soltando e se sentando – se você sentir qualquer coisa, qualquer mesmo, me fala. Tá bom? – ele sorriu.

- Tudo bem – respondi, ficando de frente para ele e me abaixando devagar. Ele segurou minha cintura, e começou a me descer devagar.

Fechei os olhos, e senti ele entrando em mim.

Acabei me lembrando de... quando eu e Gabriel fizemos isso. Tudo se acumulou, junto á emoção dentro de mim, e formando algumas lagrimas em meus olhos. Abri os olhos, e a senti escorrendo. Emilio parou e olhou confuso para mim.

- O que aconteceu? – ele perguntou, tirando uma mão de minha cintura e secando minha lagrima – te machuquei? O que?

- Nada... só me lembrei de... – pausa – sabe, a minha primeira vez, foi... com o Gabriel, a ultima vez que fiz isso – engoli em seco – e acabei me lembrando.

- Quer que a gente pare? Tudo bem... – ele perguntou, ainda confuso – eu te entendo.

- Não – disse suspirando – quero que continue. Continue, mesmo – falei, segurando seu pescoço e o beijando. Ele mordeu o lábio inferior, e começou a me empurrar para baixo novamente. O senti inteiramente dentro de mim, e comecei a sentir uma sensação de prazer. Aquilo começou a aumentar, e eu comecei a pular mais em cima dele, e dar alguns gritos, que eram afagados por seus beijos. Minhas unhas estavam gravadas em suas costas, deixando vergões vermelhos pela força com que eu o arranhava.

Aquela sensação era melhor impossível. Poder estar ali com ele, com quem eu realmente amava, fazendo uma coisa com que eu estava com vontade de fazer. Era indescritível o que eu sentia naquele momento.

Passamos o resto da tarde ali, fazendo aquilo, até nos cansarmos. Era incrível estar com ele.

- Vamos sair hoje? – ele perguntou, saindo do banheiro enrolado na toalha. Eu estava sentada na cama, já arrumada e secando o cabelo.

- Não sei – falei – que tal irmos jantar? – sorri.

- Já sei uma coisa melhor – ele sorriu, entrando dentro do closet.

- O que?

- Nós – ele disse – fazermos o jantar. Pizza, que tal? – ele sorriu.

- Nós dois? – ri – não vai sair boa coisa...

- Não importa, pelo menos vamos ter tentado – ele riu.

- Tudo bem, vamos tentar – falei me levantando da cama.

Ele veio atrás de mim vestido apenas com sua bermuda, e fomos para a cozinha. Colocamos cada um, um avental, e eu peguei os ingredientes, enquanto ele os separava.

- Pizza de presunto, hm – falei enquanto tirava o presunto e a mussarela da geladeira.

- Muito bom – Emilio riu, misturando os ingredientes da massa, e olhando no livro de receitas á sua frente.

- Agora a gente coloca o molho, certo? – disse, abrindo a lata e olhando no livro.

- É – ele riu, pegando a lata da minha mão e jogando em cima da pizza sem dó.

- E o queijo – falei colocando algumas fatias de queijo em cima.

- E o resto tudo – ele riu, pegando as coisas e jogando de qualquer jeito em cima – assim.

- Está linda – ri.

- Demais – ele olhou pra pizza e riu.

Passei o dedo dentro do molho e o levei até seu nariz, deixando um pontinho vermelho.

- Julia! – ele riu, fazendo o mesmo na minha bochecha.

- Emilio! – ri. Dessa vez peguei farinha e joguei em seu rosto.

- Para – ele riu.

- Não! – respondi, pegando mais farinha e jogando.

- Eu vou revidar hein – ele falou, enchendo a mão com farinha.

- Não! – gritei, assim que ele jogou uma mão cheia de pó em mim, me sujando toda.

- Para, louco – ri, enchendo duas mãos e jogando em seu cabelo.

Ficamos jogando farinha e molho um no outro por mais um tempão, até fazermos uma bagunça feia na cozinha, e o forno esquentar, é.