O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 109
Capítulo 109


Notas iniciais do capítulo

Pandinhaaaas, realmente a fic ta acabando e eu aqui custando a postar, poxa, to com muita pena de terminar essa fic =[ enfim, mais um cap pra vocês. Leram meu textinho fofis? Não? então corre lá... se rolar ainda posto outros (não de minha autoria, mas que são tão fofos quanto) então fiquem ligadinhas na page...



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Me sentei na mesa rápido, e coloquei a mochila no colo.

- Luiz, por acaso eu to com uma mancha de catchup na blusa, ou coisa parecida? – perguntei sussurrando.

- Não, por quê?

- Todo mundo tá olhando pra mim, e pra minha blusa – falei assustada.

- Por que será? – ele semicerrou os olhos.

- Af cara, ninguém sabe... – pausa – ah não ser pela... – falei.

- Ouvi dizer que a Ketherine já espalhou pra sala inteira... – ele disse dando de ombros.

- Aquela vadia!

- Maior fofoqueira da escola, há, foi você que contou? Você é burra?

- Sou! – disse – burra de ter feito isso! – falei me levantando da carteira e sai andando pela sala. A professora me olhou com uma interrogação na testa, mas não dei confiança. Sai da sala com a minha mochila, e fui me sentar embaixo da árvore. Abaixei a cabeça sobre os joelhos, e fechei os olhos, sentindo uma ligeira lagrima escorrer pelo meu rosto.

Por que eu fiz isso? Por que eu estou grávida? Por que isso tem que estar acontecendo comigo? Logo comigo? Que nunca fui nada além de... nada. Nunca, e isso foi acontecer logo com a pessoa errada? Por que Gabriel não está aqui comigo? Eu preciso dele, muito.

- O que aconteceu Ju? – ouvi a voz de Emilio, e uma mão sobre a minha. Olhei para cima, ele sorria.

- Nada é que... sei lá – respondi, enxugando minhas lagrimas com a manga do casaco.

- Não fica assim – ele disse se sentando ao meu lado.

- O que você tá fazendo aqui? – perguntei.

- Me estressei na sala – ele disse.

- Estressou?

- É. Descobriram, que você tá grávida. E que você está noiva de mim, e todo mundo pensa que o filho é meu. E agora estão me zoando – ele riu – mas eu não ligo, estou com você, isso importa, e esse filho é meu sim, mesmo que não por inteiro.

- Não liga? – pausa – isso tudo é culpa minha, eu estou acabando com a sua vida.

- Não está não. Você está me fazendo começar uma vida nova – ele sorriu, pegando uma mecha de meu cabelo e passando entre seus dedos. Apoiei minha cabeça em seu ombro, e fiquei passando a mão de leve em seu peitoral.

Ficamos conversando mais um tempo, até que o sinal tocou. Me levantei, e peguei minha mochila na grama. Emilio pegou a sua, e me deu a mão. Fomos andando pela escola, até o carro. Algumas pessoas comentavam enquanto passávamos, mas não demos confiança.

Ele me levou em casa, e foi para a sua.

Cheguei em casa, algumas coisas estavam sendo encaixotadas.

- O que é isso mãe? – perguntei entrando na cozinha.

- Vamos nos mudar – ela sorriu empolgada.

- Já?

- O apartamento está pronto – ela disse suspirando.

- Ah, que bom mãe!

- E você já vai poder ir para o apartamento de Emilio.

- Ah, que bom! – sorri – que dia?

- Amanhã – ela disse.

- Isso! – disse empolgada, e sai da cozinha. Fui até meu quarto, minhas roupas estavam empacotadas.

Fui ao banheiro, e tomei um banho. Vesti qualquer roupa normal, e me sentei na cama. Liguei a TV, e fiquei vendo alguma coisa a tarde inteira, acabei dormindo. Depois minha mãe veio conversar comigo, e eu contei o que aconteceu. Ela disse para eu deixar as pessoas falarem e não dar confiança, era para eu ser feliz. E eu resolvi fazer isso.

[...]

Três semanas se passaram. Eu estava morando com Emilio em seu apartamento. Ia para a aula todos os dias, fiz as provas que perdi, e todo mundo só comentando. E o bebe só crescendo. Sexto mês de gravidez, eu não conseguia acreditar que o tempo estava passando tão rápido. Ia ao medico, fazia tudo direito, meu – ou melhor, meu e do Emilio – o nosso bebe estava cada vez maior e mais saudável. E morar com Emilio era perfeito, eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo em estar com ele. Cada minuto era perfeito.

Minha mãe estava morando no apartamento do primeiro andar com meu pai, e nós dois no ultimo. Eu estava mais feliz impossível.

Acordei com o sol batendo no meu rosto. A janela estava entreaberta, e o lado da cama vazio. Abri os olhos, e me sentei na cama, passando a mão pelos cabelos bagunçados. Olhei para o lado, Emilio não estava lá. A porta aberta, a varanda também e a casa estava arejada, ele já devia ter acordado. Me levantei da cama, e fui ao banheiro. Escovei os dentes, lavei o rosto e tomei um banho rápido, para acordar. Era sábado, e eu tinha o dia livre com Emilio, íamos comprar algumas coisas pro quarto do bebê.

Vesti uma roupa normalzinha, um jeans com uma batinha rosa-bebe. Penteei os cabelos, e calcei uma sapatilha branquinha. Sai do quarto, e cheguei na cozinha. Emilio estava sentado na sala jogando videogame.

- Bom dia meu amor – disse indo até ele.

- Bom dia minha Ju – ele respondeu, segurando minha cintura e me puxando.

- Acordou cedo é? – perguntei sorrindo. Ele me deu um selinho, e sorriu.

- Perdi o sono – ele disse – então tomei um banho e vim jogar, é – ele riu.

- Uma eterna criança – disse rindo e me levantei – que horas vamos?

- Agora se você quiser.

- Vou só comer alguma coisa, ok? – disse me soltando e seguindo para a cozinha.

- Tá bom – ele respondeu.

Fui á cozinha, e comi meio pão com um copo de suco de laranja. Escovei os dentes de novo, e saímos de casa.

Entrei no carro, e ele também.

- Aonde vamos? – ele perguntou.

- Não sei – falei.

- Não tem nem ideia de onde comprar as coisas?

- É... não – ri – vamos no shopping, lá deve ter.

- Ok, vamos ao shopping – ele sorriu.

Fomos ao shopping, e compramos varias coisas. Roupas, carrinho, brinquedos, enxoval, etc. Apenas os moveis do quarto, iríamos fazer planejado. Compramos muitas coisas, mas deixamos algumas pra depois. Ainda estava um pouco cedo, mas seria mais fácil. Depois fomos pra casa rápido, já eram duas da tarde e nós almoçamos no shopping mesmo.

Chegando em casa, Emilio subiu com as coisas, e colocou no quarto branco livre.

Depois, nos sentamos na nossa cama. Deitei minha cabeça em seu colo, e ficamos vendo algum filme. Ele ficou passando a mão de leve em minha barriga, e aquilo me fazia sentir pequenas cócegas.

- Emilio – ri.

- O que foi? – ele falou agora se abaixando e levantando minha blusa na altura da barriga. Começou a fita-la concentrado.

- Você está me fazendo cócega – ri.

- Ah é? – ele disse, descendo seus lábios e os encostando de leve – e agora?

- Para! – ri.

- Não – ele continuou, mas dessa vez os roçando por todos os lados. Ele já não estava mais sentado, e sim de frente para mim.

- Emilio! – falei.

- O que foi? – ele perguntou, começando a beijar minha barriga – não posso brincar com nosso bebe?

- Pode, mas sem me fazer sentir cócegas... – ri.

- Tá bom, mas eu também posso brincar com você? – ele falou, subindo seu rosto rápido e colocando a mão em minha cintura, colando nossos lábios. 


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje, aaah! =/ Comentem, vão pra page, corram pra fic THE COUP que te post novo esperando e Pandakisses!! =3

#woon