O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 100
Capítulo 100


Notas iniciais do capítulo

Pandinhas, cadê os reviews lá na fic nova? Assim eu desanimo gente, sério, corram pra lá e leiam, tá muito foda hihihi
http://fanfiction.com.br/historia/388627/One_Direction_-_The_Coup
Se não comentarem lá faço greve de capitulos aqui! kkkk



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- E nós vamos dar o maior apoio que você precisar pra isso – Beatriz sorriu.

- A gente quer que você apenas cuide do bebê. Por mais que seja difícil. Mas nós, TODOS, vamos te ajudar – minha mãe sorriu.

- Tudo bem... – disse – eu vou cuidar da criança. Muito. Ela é meu Gabriel. – disse, tentando sorrir.

- Então, se precisar de qualquer coisa, qualquer mesmo, nós vamos te ajudar – Beatriz sorriu. Seus olhos brilhavam.

- Tudo bem – disse, sorrindo.

Passamos o resto da noite conversando mais, mas qualquer coisa que me lembrasse o Gabriel, me fazia chorar novamente.

Depois, elas saíram, e eu fui dormir.

Naquela noite, não dormi direito. Não dormi nada. Assim como todas as outras. Não conseguia acordar de manhã, sem lagrimas se formando em meus olhos. Não conseguia sorrir, sem pensar no seu sorriso. Não conseguia me olhar no espelho, e ver minha barriga, crescendo cada vez mais, sem me lembrar dele. Não conseguia ao menos, ir á escola. Foram três meses, trancada dentro de casa. Meus amigos me ligaram, me deram a maior força que eu podia receber, mas nada era o bastante. Rafaela ia para minha casa todos os dias, e Emilio passou a me visitar muitas vezes. Conversávamos, mas eu sempre caia no choro ao lembrar. Passei esses três meses, chorando. E me lamentando. Por ter deixado ele ir. Ou por ao menos não ter ido junto com ele.

Durante todo esse tempo, minha única preocupação era a criança. Saia de casa, ia ao ao médico, fazia meu pré-natal, mas acabava voltando pra casa, e permanecendo lá. Três meses perdidos da minha vida. Mas ganhos em meus pensamentos.

Meu celular começou a tocar. Me levantei da cama, e o peguei.

Telefone on

- Oi Ju – era o Emilio.

- Oi Emi – disse.

- Vai sair hoje?

- Ainda pergunta?

- Bom, sei lá.

- Não.

- Então, vamos parando com esse chororô, essa deprê, hoje eu vou te acordar pra vida.

- Ah vai?

- Vou. Primeiramente, vou te mostrar minha toca nova.

- Mas Emilio... Não quero sair...

- Quer sim. Daqui a meia hora estou ai na sua casa.

- Af, voc...

Telefone off

Ele desligou na minha cara! Af, só ele mesmo pra me fazer isso.

Me levantei da poltrona, e fui pro banheiro. Precisava estar pelo menos arrumada, já que não ia ter jeito de escapar do Emilio, não hoje. Tomei um banho rápido, e sai do banheiro. Coloquei um vestidinho branco acima do joelho, com uma fivela da mesma cor embaixo dos seios, e uma sapatilha rosinha da melissa. Arrumei o cabelo solto sobre os ombros, com pequenos cachos, e passei uma maquiagem de leve.

Me olhei no espelho, estava razoável. Bom, daqui a três semanas eu entraria no sexto mês de gravidez, e minha barriga estava bem grandinha. Eu estava uma baleia. Não, não estava, mas estava com a barriga grande.

- Argh, para de neura Julia, desce logo – disse para mim mesma, pegando minha bolsa, descendo as escadas.

- Julia? – minha mãe olhou assustada – você, arrumada? Vai sair? Como assim?

- O Emilio não tem jeito não, ele vai em fazer sair hoje – disse revirando os olhos.

- Awn, que bom filha – ela disse vindo me abraçar – quem sabe assim você fica melhor.

- To tentando ne – disse.

- Aproveita bastante – ela disse, e piscou – e me conta depois.

- Tá, eu conto, num vai ter nada demais mesmo – disse e sai no portão. Emilio acabara de estacionar seu carro.

Ele desceu, e veio me abraçar. Me segurou forte, e levantou meus pés do chão, me rodando no ar.

- Calma, calma, calma, cuidado – disse, e ele parou, me colocando no chão.

- Desculpa é que... ainda não me acostumei com você... grávida? – ele riu.

- É. Nem eu – dei um risinho, e ele me abraçou de lado.

Demos a volta no carro, e ele abriu a porta do passageiro para mim. Entrei, e ele entrou do outro lado.

- Hm, eu sou demais – ele disse, colocando seu cinto.

- Ah é? Por que? – perguntei, terminando de colocar o meu.

- Porque consegui te fazer sair de casa, olha que amor – ele sorriu.

- Ah... mas, sei lá. Nem era pra eu ter saído sabe, mas você me obrigou... e eu não estou totalmente recuperada ainda Emilio – disse, tentando sorrir.

- Não, por favor, está sim – ele sorriu – olha pra você Julia. Você é outra mulher.

- É, você também mudou muito – sorri.

- Culpa sua. Você sabe que foi por você ne?

- Por mim? Como assim?

- Porque eu te amo, e você sabe – ele sorriu.

- Ah, para ne...

- Eu to falando a verdade. – ele levantou os olhos, encontrando seu olhar com o meu. Seus olhos na luz do sol eram de um caramelo claro lindíssimo... 

Não consegui responder, ele parecia realmente sincero. E eu amava ele. Mais que tudo. Sempre amei. Mas não iria conseguir admitir, não agora.

- E então, pra onde você vai me arrastar que é tão importante assim? – perguntei, sorrindo.

- Ah... é... hm... – ele começou a dizer – vou te levar para conhecer minha nova toca.

- Toca?

- É, meu apartamento novo – ele sorriu.

- Tá morando sozinho? – perguntei.

- Sim, ganhei um apartamento – ele disse – legal ne?

- Aham. Aonde é?

- Hm, aqui pertinho – ele sorriu, e começou a prestar atenção no transito.

Paramos em uma rua nobre do bairro vizinho. Haviam muitos prédios enormes, bonitos, com aparência de luxo.

- Chegamos – ele sorriu, apontando para um prédio bege, de aparentemente uns 20 andares com fachada de vidro.

- Serio? – olhei assustada.

- Aham – ele sorriu, e saiu do carro. Deu a volta, e abriu a porta para mim.

Desci, ainda incrédula. Poxa, acho que eu estava até babando, meu deus. 


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje! bubu! visitem THE COUP e comentem aqui e lá ok? Pandakisses

#woon



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