Inconsequentes escrita por bellsp


Capítulo 2
Capítulo 2 - Isso é errado.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que o combinado era um capítulo por semana, mas pensa que eu aguentei? Não né.
Afinal, tenho que recompensar vocês,. Em um dia de fic, tive 5 comentários, e para mim, isso é demais!
Obrigada, de coração. Agora... Deixa a emoção rolar! Boa leitura.



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Acordar cedo, dormir cedo, acordar cedo, dormir cedo... Minha semana se resumiu a isso.

Mas na sexta a aula foi um pouco diferente. Na aula de geografia, o professor nos conduziu a fazer um projeto, em conjunto com a professora de ciências, e a de história.

Era um projeto grande, teríamos que simular as camadas terrestres, e apresentar em uma feira no colégio, na data marcada.

Começamos na aula mesmo, e eu não entendia muita coisa do conteúdo, então eu pedi ajuda para o professor.

- Será que podia me dar uma mãozinha? Não tenho ideia por onde começar.

- Claro, mas eu acho que você precisa é de força de vontade. Habilidade já tem.

- Então vai ser complicado. Respondi irônica.

- Mais ânimo. Ele riu.

- Ok. Eu vou tentar fazer isso. 

Fui indo bem, mas eu nunca me dei para arte. Então, estava meio distorcido. Bateu o sinal, e eu fui para o intervalo.

Confesso que estava gostando da aula daquele professor.

- Isabella, vem aqui um momento? O professor me chamou.

- Sim?

- Você chegou no meio do ano, acho que seria bom se retomasse o conteúdo. Posso marcar uma aula particular para você.

- Está bem...- Eu estou livre hoje de tarde, ok para você?

- Ok. Que horas?- 15:30.- Estarei...- Aqui na biblioteca. 

- Até mais então.

- Até.

Bom, eu teria uma aula hoje, com o professor legal. Isso era bom. Eu acho.

[...]

Quando cheguei na escola, a secretária abriu a porta e eu fui até a biblioteca.

- Garota pontual.

- Acredite que sim. Eu sorri.

- Vamos,sente-se aqui.

- Posso saber seu nome? Você não disse nas aulas, e todos te chamam de professor.

- Claro, prazer, Edward Cullen.

- Prazer, Bella Swan.

Sentamos e começamos as lições, não era o fim do mundo, mas era chato. Eu não estava prestando atenção no que ele falava, apenas perdida nos meus pensamentos.

Ele me chamou muita atenção, e tinha algo, que como um imã, me aproximava dele.

Foi quando pude perceber que nossos rostos estavam virados para baixo, mas de modo que se nos virássemos para nos olhar, nossos lábios se tocariam.

E foi o que aconteceu.

Foi um beijo quente, macio, mas acelerado, e inconsequente, acima de tudo inconsequente.  

Aquilo foi muito bom, eu queria, eu precisava continuar.

E foi o que eu fiz.

Coloquei as mãos em sua nuca, puxando-o para perto.

Levantamos da cadeira, e ele me pegou da cintura. Estávamos perto demais, fazendo coisas erradas demais. Aquele beijo era altamente proibido. Então eu o afastei de mim.

- Me desculpe. Eu murmurei, de cabeça baixa.

- Eu que peço desculpa. Ele disse, sério.

Então pegou suas coisas e foi embora, sem ao menos se despedir. E eu fiquei ali parada, como uma idiota.

Eu realmente via algo nele que me atraia. Tinha vontade de beijar aqueles lábios, agarrar aquela nuca. Mas eu não seria tão burra. Não seria o brinquedinho do professor.

Meu pai ligou, ele não viria hoje para casa. Estava em uma busca na delegacia. Eu não sei como minha mãe deixou eu morar com ele. Talvez porque por dentro ele ficava feliz. Mas a verdade era que ele não sabia demonstrar amor. A ultima vez que conversamos foi no jantar, ontem. Mas eu não sentia sua falta. Preferia ficar sozinha.

Fui para o meu quarto e sentei na cama. Fiquei pensando naquele beijo. Ora como eu era burra. Fui ficar justo com o professor.

Meu Deus, porque? Como olharia para ele na aula? 

Pensei em pedir para trocar de turma, mas isso não adiantaria nada.

Liguei para Alice para conversar. Ela já tinha se tornado uma boa amiga. Falamos pouco, e não contei o que aconteceu. Ela estava na casa do namorado, Jasper. Então, não quis atrapalhar nada.

Fiquei ali, sozinha naquele quarto. Tanto fazia, eu que tinha escolhido vir para cá. Minha mãe era mais feliz viajando com meu padrasto, então deixaria ela ser feliz. 

Fui olhar a dispensa, e não tinha nada de comida.

Pelo contrário. Tinha bebidas. Garrafas e garrafas de bebida.  Pensei bem no que poderia ser aquilo, e cheguei a uma certeza.

Meu pai deveria beber. Beber quando precisava de consolo. 

Fechei a porta em uma reação momentânea. Meu olhar estava vazio, procurando um motivo para meu pai fazer aquilo.

Deveria ser culpa de minha mãe, que o traiu. Jamais a perdoaria por isso. Ela foi cruel demais. 

Subi abalada para o meu quarto e arrumei minhas coisas para o próximo dia de aula. Tinha muito o que me preocupar, e ficar parada não ia adiantar. 

Arrumei a cama e deitei. Mas demorei demais para dormir.

Pensei no que havia feito hoje, com o professor. Pensei no meu pai, que eu tinha quase certeza que era um alcoólatra. E dormi. Obviamente, tendo pesadelos pela noite.

[...]

Quando eu acordei, me arrumei e fui para escola. A primeira aula era de história, e trabalhamos no projeto.

Eu não parei de pensar em quem havia me dado a primeira aula sobre esse projeto.

O professor Edward.

Me lembrei  que tínhamos marcado outra  aula para hoje. Fiquei muito ansiosa. 

Os outros períodos passaram voando,  e fomos para o almoço. ]

Eu, Alice, Jasper e Rosalie, minha nova amiga, sentamos em uma mesa juntos. Aproveitei o fim do intervalo para levar um documento na secretaria.

Fui lendo aquilo, e quando eu me dei por conta, estava no chão.

- M-me desculpe. A voz gaguejou. 

Eu reconheci aquela voz. Aquela voz que vinha como um imã.

Então Mr. Cullen me ofereceu ajuda para levantar.

- Não foi nada. Murmurei incrédula.Estávamos muito perto de novo.

- Não esqueça da aula hoje, no mesmo horário, ok Isabella?

- Ok. Eu disse, envergonhada.

Droga, porque era tão constrangedro? Ah, nós havíamos nos beijado na tarde anterior, deveria ser por isso. Meus pensamentos eram irônicos.


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Notas finais do capítulo

Bom, acho que vou demorar uns dias para voltar, então... fiquem ansiosos. Comentem muito, recomendem se gostarem, favoritem... Ajuda demais. Beijos!



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