Estávamos dentro do apartamento de Edward.

– Quer me dizer logo porque está assim Bella? Está em choque, estou preocupado.

– O diretor me chamou. Eu disse – Ele me advertiu, sobre que eu não devo andar no carro do professor. Edward, ele disse com a certeza de quem sabia muito mais. Eu não quero acabar com a sua vida, te deixar desempregado.

– Shiu Bella. Amor, calma. Ele pode apenas saber dessa parte. Não necessariamente de todas.

– Ele sabe de mais coisas, Edward.

Nessa hora lágrimas escorriam pelos meus olhos.

– Eu não quero ter que me separar de você. Murmurei.

– Nem eu.

Foi a única coisa que ele conseguiu dizer, até me puxar para um abraço. E logo depois me beijar.

– Eu te amo. Falou.

– Eu também. Sussurrei para ele.

Ele me encostou no balcão da cozinha e me levantou, fazendo eu ficar sentada ali.

– Você está disposto a correr esse risco por mim? Indaguei

– Por você eu correria todos os riscos do mundo. Murmurou ele.

Depois disso, me beijou e me carregou em seu colo até o quarto. Deitamos na cama e eu fiquei sobre ele.

Então ele começou a tirar minha blusa, e eu não o fiz parar, deixei que acontecesse. Precisava tanto dele.

Ele beijou o lóbulo da minha orelha, enquanto tirava meu sutiã. Que homem com facilidade de tirar sutiã, meu Deus.

Ele me olhou um pouco, e depois traçou um caminho de meu pescoço até minha barriga, com beijos, passando pelo meu seio. Tirei sua camisa e o observei por alguns segundos. Que homem perfeito era esse?

Ele desabotoou devagar minha calça, e tirou, com meu auxilio. Fiz o mesmo com a dele.

– Esme não está em casa? Perguntei entre um beijo.

– Só volta à noite. Ele sorriu.

Sorri de volta e em um impulso, tirei sua cueca. Seu pênis estava ereto, e eu já estava excitada demais. Então ele puxou minha calcinha para baixo, e nossas intimidades estavam coladas.

– Preciso pegar uma coisa.

Ele abriu a gaveta do bidê e pegou uma camisinha. Abriu com os dentes e vestiu, eu o auxiliei, um pouco constrangida.

Aquilo era novo demais para mim.

– Você é virgem Bella?

Era normal ele querer saber.

– Sim. Respondi timidamente.

– Pode doer um pouco.

– Não faz mal. Eu disse.

Então ele me virou e colou nossos corpos. Nos entregamos um ao outro inteiramente. Eu forçava para não deixar cair lágrimas dos meus olhos.

– Quer que eu pare? Perguntou.

– Não. Eu sorri.

Depois de um tempo nós paramos.

Era uma das melhores coisas que eu já havia feito.

Sorri com a lembrança daqueles momentos, mas fui interrompida pelo toque do meu celular. Edward dormia como uma pedra, então nem ouviu.

Era meu pai. Droga! Eu havia esquecido completamente dele.

– Bella, são 5 horas da tarde e você não me deu notícia desde que saiu da escola.

– Estou com Alice, acho que vou dormir aqui.

– De novo? Bella, se estiver mentindo.

– Temos coisas á conversar, eu e ela.

– Está bem.

Ele ficou desconfiado, mas não discutiu.

Fomos tomar banho, e depois deitamos novamente.

Virei para o lado e me aninhei nos braços de Edward, e dormi. Dormi feito um anjo, ao lado de um.

[...]

POV Edward:

Acordei eram sete horas da noite, e Bella dormia lindamente ao meu lado.

Havíamos avançado em nossa relação hoje. Nos entregamos um ao outro. Era tão bom ter ela inteiramente para mim. Como eu a amava, eu tinha certeza disso.

Eu estava apenas de cueca, então coloquei uma calça de moletom e fui até a cozinha, comer alguma coisa. Achei melhor não acordar Bella, ela deveria estar cansada.

Fiz dois sanduíches, e um deixei na geladeira para que ela comesse quando acordasse.

O interfone tocou, e eu atendi. Bella acordou com o toque e caminhou até mim.

– É sua mãe. O porteiro falou.

– Deixe subir. Eu respondi.

– Quem era? Bella perguntou.

– O porteiro, minha mãe está subindo.

– Hum, estou com fome. Ela sorriu.

– Fiz uns sanduíches, deixei o seu na geladeira.

– Obrigada. Ela exclamou.

POV Bella:

Comi um sanduíche, e Esme me acompanhou. Ela tagarelava o tempo todo sobre como havia sido bom reencontrar as amigas. Mas eu não prestava muita atenção, minha cabeça estava ocupada com outras coisas. Edward e eu.

– Sim. Exclamei e sorri, para não deixá-la no vácuo.

Edward foi tomar banho, Esme sentou-se na sala para assistir televisão. Eu fiquei lavando a louça.

[...]

Acordei ao lado de Edward, e novamente Alice veio me buscar. Eu teria uma divida eterna com ela, por tudo o que ela tem feito por mim, pela minha relação com Edward.

Chegamos atrasadas na escola, Edward então... Nem se fala.

Nossa primeira aula era de Educação Física, e Alice foi na frente, enquanto eu arrumava meu armário. Caminhei calmamente até a aula, e a professora esperava na porta do ginásio.

– Swan, já que já está atrasada mesmo, pode levar isso á secretaria?

– Claro. Sorri.

Virei á direita para o corredor que levava ao meu destino, mas parei quando ouvi duas vozes conhecidas conversando.

Uma era Edward. A outra, Tanya.

Eles conversavam próximos um ao outro. Não pude evitar ficar com um pouco de ciúme. Mas era somente porque eu não gostava dela. Lembrei uma coisa para mim mesma: Ele é professor dela também, tem que conversar.

Passei reto pelos dois, sem ao menos olhar Edward. Entrei sem fazer muito barulho na secretaria, o que era quase impossível para alguém tão desastrada como eu.

– O que deseja querida? A secretária perguntou.

– A Sra. Warn mandou entregar este envelope.

– Ah sim, muito obrigada! Ela sorriu.

Fechei a porta delicadamente e sai. Edward e Tanya não estavam mais ali, o que me aliviou, de certo modo.

Caminhei calmamente até o ginásio, e quando cheguei, não precisei fazer muitas coisas na aula, já que estava na metade.

Eu, Rose e Alice passamos o resto das aulas fofocando sobre o novo namoro de Rosalie.

Passou rápido, e quando eu me dei por conta, já havia batido o sinal. Por sorte, porque tinha esquecidode colocar o celular no silencioso, e ele vibrou com seu toque irritante de mensagem.

Pode me esperar na minha casa depois da escola? É muito importante.

Não respondi, apenas fui direto para casa dele. Sabia que meu pai não me ligaria tão cedo, pois estava em turnos puxados ultimamente.

O porteiro, que já me conhecia deixou que subisse para esperar Edward na porta do apartamento, e fiz isso. Ele não demorou pouco mais de 10 minutos, e seu rosto parecia triste.

– Ed? Que houve?

– Nada Bella, só entre.

Sua resposta foi curta e grosseira. Mas fiz o que ele pediu.

Parei perto do sofá, Esme não estava em casa, então estávamos sozinhos.

– Vai me dizer o que quer? Estou confusa.

– Eu também. Escute, sabe que eu amo muito você não é?

– Eu acredito nisso.

– Droga Bella, você faz tudo ficar mais difícil. Porque tão perfeita?

– O que mais difícil?

Então ele se aproximou, e me beijou, me agarrando pela cintura e nos deitando no sofá.

Estávamos ferozes, cheios de desejo, precisávamos um do outro. De repente tudo saiu da minha cabeça. A conversa dele com Tanya, meu pai, horários... Tudo.

Ele tirou minha blusa e traçou beijos por todo meu corpo, tirando meu sutiã. Eu tirei sua camisa e passei a mão por todo seu abdome definido.

Continuamos naquilo, até nossas intimidades ficarem coladas, e ele penetrar dentro de mim. Era voraz, bom.

– Edward, eu te amo. Murmurei para ele.

– Eu também te amo Bella. Sussurrou. – Só que isso é um erro. Tudo entre nós é um erro. É imprudente demais.

– Eu sei, sabíamos disso desde o início.

Ele se levantou e se vestiu.

– Se vista. Ele pediu.

Fiz isso, estava curiosa para saber o que ele queria.

– Bella, me escute. Eu não posso mais arriscar seu futuro. Não posso mais arriscar que tenha sua vida prejudicada por mim. Eu fui imprudente demais. Eu não tenho agido como um adulto, e sim como um adolescente como você.

– O que quer dizer com tudo isso?

Eu temia a resposta mais do que eu já temi qualquer coisa.