Deixe-me Amar Você escrita por Gabs Black, Bea Maciel


Capítulo 7
Real love.


Notas iniciais do capítulo

(N/A: Gabs) Geeeeeeeeente, quanto tempo não? Nos desculpem mesmo pela demora, mas é que esse semestre foi suuuuper corrido, fora a falta de inspiração né? Mas olha, a demora compensou, eu particularmente AMEI esse capitulo, espero que gostem tanto quanto eu.
(N/A: Luna) Pessoas do meu Heart, antes de mais nada, mil perdoes pela demora. Na real a culpa foi mais minha mesmo kk A Gabs já tinha escrito a parte dela... Bem acabei me atrasando, por causa de uns problemas pessoais, fiquei afastada do mundo das fics por um tempo, mas agora estou de volta, tentando colocar tudo em ordem. Espero que gostem do capitulo.
Capitulo extra dedicado a Bee Weasley pela linda recomendação, obrigada Bee, mesmo.
Se embalem com a música marivilhosa dos Beatles nesse capitulo: http://letras.mus.br/the-beatles/267/traducao.html#legenda - Real Love.
Bem, Enjoy...



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Lily Luna.

All my little plans and schemes

(Todos os meus pequenos planos e esquemas)

Lost like some forgotten dreams.

(Perdidos como sonhos esquecidos)

Seems that all I really was doing

(Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo)

Was waiting for you

(Era esperar por você)

A canção escapava de meus lábios como que por vida própria, algo que eu não podia controlar, mas era sempre assim quando eu cantava. Como dizia Hugo, na época em que sempre cantávamos juntos, o que saia pelos meus lábios era a voz do meu coração.

E eu nunca entendi isso muito bem.

Just like little girls and boys

(Assim como garotinhas e garotinhos)

Playing with their little toys,

(Brincando com seus brinquedinhos)

Seems like all they really were doing

(Parece que tudo o que eles estavam realmente fazendo)

Was waiting for love.

(Era esperar pelo amor)

É impressionante o modo como essa musica é linda e mexe comigo. Sempre foi a nossa preferida, ou melhor, tocar The Beatles sempre foi o nosso preferido, mas essa música em especial... Eu não sei, mas ela parece bagunçar minhas ideias, e acabar com o meu emocional, tanto que, quando eu a canto, tenho vontade de rir, chorar e gritar. Isso é estranho para mim.

Don't need to be alone.

(Não precisamos ficar sozinhos)

No need to be alone.

(Não é preciso ficar sozinho)

 E agora, refrão, a parte em que ele também entoa a melodia, com sua voz grave e um pouco rouca, porém linda.

It's real love.

(É amor verdadeiro)

It's real.

(É verdadeiro)

Yes, it's real Love

(Sim, é amor verdadeiro).

It's real.

(É verdadeiro)

 Todos nos olhavam, admirando a musica, exceto Julieta, que fazia uma careta diferente a cada verso.

From this moment on I know

(A partir deste momento, eu sei)

Exactly where my life will go.

(Exatamente para onde minha vida irá)

Seems that all I really was doing

(Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo)

Was waiting for love.

(Era esperar você)

“Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo, era esperar você.” Por que essa frase me deu um arrepio na espinha, por que eu me senti diferente ao canta - lá?

Por que eu estou diferente nos últimos dias?

De repente decido que não quero concluir a música, que não quero mais cantar, que não quero mais me lembrar de como era a minha vida antes da faculdade, da Alemanha, antes de Phillipe. Por que eu não preciso me lembrar mais do que eu já me lembro todas as noites, eu não preciso ficar mais confusa do que eu já fico, realmente, eu não preciso.

Interrompo a letra, todos me olham com a expressão interrogativa.

- Estou com sono, vou me deitar. - falo me levantando.

Meus primos me chamam, mas eu não dou atenção, não quero voltar lá, não quero encarar Hugo mais uma vez e me culpar por ter deixado nossa amizade morrer. 

Hugo Weasley.

Enquanto eu dedilhava meus dedos pelas cordas do violão, deixava a música sair por meus lábios, a fim de deixa – lá soar livremente. Não esperava por aquilo. Jamais ela tinha feito isso.

A sua voz parou, pude ouvir o “Estou com sono, vou me deitar”, não a deixaria ir, não poderia, aquele era nosso momento, não deveria ser acabado assim. Precisava falar com ela.

Levantei-me rapidamente e coloquei o violão no chão, com o cuidado para não quebrá-lo, e fui ao seu encontro. Julieta e Philipe tentaram me impedir, dizendo para deixá-la sozinha, mas ignorei, não liguei para eles tocando em meu ombro e dizendo para falar com ela pela manhã, mas ninguém entendia. Eu precisava falar com ela, e tinha que ser agora.

- Lilian! Lilian! – a chamei, mas a mesma me ignorou.

A segui e pude ver o momento em que ela entrou na barraca, ao qual ia dividir com suas primas, e não pude deixar, de entrar também, mas de primeira deixei apenas minha cabeça para dentro e disse:

- Posso falar com você? Prometo não me demorar.

Ela me encarou por alguns instantes, e ficou em silêncio. Pude notar em seu olhar, ela não queria, então sorri fraco e quando fui sair, senti sua mão, em meu pulso. A observei pelo canto do olho e pude jurar que a vi me lançar um sorriso fraco antes mesmo de passar pelo buraco da barraca, ir à minha frente e adentrar a floresta, com seus braços cruzados. Segui a ruiva, apertando meus passos, ela andava rápido demais. Não a chamei um minuto se quer, depois de ter parecido minutos, ela parou e me observou.

- Acho que aqui está bom... – ela falou após um minuto de silêncio entre nós dois – O que quer comigo?

- Por que fugiu? Qual o motivo de ter saído de lá? – indaguei olhando-a e ela mordeu seus lábios e olhou para o chão, molhado.

Molhado. Droga. Tinha começado a chover, e estávamos em algum lugar no meio da floresta, e eu nem havia percebido que tínhamos ido tão longe.

- Eu não sei... Só sei que eu não aguentei ouvir aquela música e lembrar da nossa infância, pois isso dói, e muito. Dói saber que nosso laço acabou, que tudo o que tínhamos construído desmoronou em menos de quatro anos...

- Eu sei que dói, eu achei que só eu tinha sentido isso. – disse com a voz fraca, sentindo a chuva cair sobre mim.

- Hugo, eu me senti tão sozinha por esses tempos, era sempre eu e você e do nada, nos separamos...

- A culpa foi sua, você quem quis ir para a Alemanha, lembra? – perguntei – Lembra Lilian?

- Não ponha a culpa em mim, eu achei que daria certo, que nossa amizade era mais forte que uma simples distancia...

- Tinha um oceano nos dividindo... Parecia mais forte que nós mesmos... E as amizades, tudo, o noivado...

- Eu não gosto de Julieta... – ela comentou distraída.

- Hã? E por que não?

- Ela é metida, chata, patricinha e... E...

- E...?

-E se acha a rainha do mundo, só porque tem você aos pés dela. Eu não gosto dela e fim. Mas você não pediu minha opinião quando decidiu firmar noivado com ela, ao menos, eu, eu Hugo – ela apontou para si própria, podia ver raiva em seus olhos – Eu que sou sua melhor amiga, você nem havia me contado... Ou eu pensava que fosse.

- E você se acha a dona da razão não é mesmo? – perguntei a olhando – Mas você também não pediu minha opinião quando foi ficar amiguinha lá do seu “senhor bons modos”, e firmar noivado com ele. – comentei – Também não gosto do seu noivo, ele é patético.

-Patético? Patético? Patético é você, Hugo Weasley. – exclamou brava e saiu de perto de mim andando rapidamente – E fique longe de mim, e não fale comigo.

- Onde está indo? – perguntei a observando.

- Vou voltar pro acampamento, e... – ela observou a sua volta – Quando foi que começou a chover? Onde estamos?

- Você não vai conseguir voltar... Não agora, a chuva está muito forte, e não daria para andar, teremos que passar a noite aqui, e tentar encontrar o acampamento pelo amanhecer.

- Droga, droga, droga, e esse seu sorrisinho na cara? Pensa que eu não sei que fez isso de propósito? – disse me olhando brava – Odeio você Weasley, odeio.

- Ah que bom que tem ódio por mim, sinto-me honrado – sentei próximo a uma arvore a encostei minha cabeça nela.

- Idiota – resmungou a mesma passando as mãos nos braços.

- Está com frio? – perguntei, pois sabia que aquela menina era frienta demais.

- Não, não estou.

- Tem certeza?

- Tenh... Tá ok, estou morrendo de frio. – foi mais fácil do que eu pensei.

- Sente-se aqui do meu lado, eu lhe esquento, ou tento, porque estou gelado também – sorri fraco.

Ela não relutou, sentou-se ao meu lado, encostou a cabeça em meu ombro e eu passei os braços em torno da sua cintura para que o calor pudesse adentrar a mesma.

Ficamos em silencio por cerca de dez minutos, podia ouvir alguns barulhos vindo da floresta, mas não seria nenhum animal selvagem, pois era uma área de preservação ambiental, e só havia cerca de pássaros.

- Hugo...? – ouvi a voz dela baixinha.

- Hm...? – tentei proferir algo.

- Desculpe por tudo o que eu falei. – falou ela desgrudando-se do meu abraço e apoiando uma mão no chão de forma que ficasse me encarando.

- Tudo bem... Desculpe também pelo que lhe falei – disse sorrindo e por instinto passei minha mão por seu rosto. Ela estava quente. –Você está com febre – comentei baixinho.

- Não me importo, estou contigo, estou bem. – ela sorriu.

Coloquei uma mexa de seus cabelos por trás de sua orelha e vi seu belo sorriso em seu rosto, passei minha mão pelo seu rosto alvo e liso, e aproximei-me lhe dando um beijo na bochecha. Lilian segurou meu rosto com a mão livre e me deu outro em minha bochecha, continuamos assim, até eu beijar o canto de sua boca. O que ocorreu em seguida, não entendi ao certo, só por impulso uni meus lábios ao dela, dando-lhe um beijo. Sua boca estava quente, talvez a febre que a tomava. Ela colocou as mãos em minha nuca arranhando levemente, e eu levei as minhas aos seus cabelos vermelhos, os puxando enquanto unia nossas bocas cada vez mais, podendo fazer uma dança carinhosa com nossas línguas unidas. O beijo foi cessando com alguns selinhos. Quando nos separamos senti sua outra mão em meu peito, e a mesma deitara nele.

Não proferimos nada após o ato, apenas senti sua respiração fraca, Lilian havia dormido. Se ela ia se lembrar disso amanhã? Eu não fazia à mínima ideia, mas espero que sim, pois esse foi o melhor beijo que já dei em uma pessoa, e vou fazer questão de lembrar, por mais que seja impossível esse laço que temos, esse laço de amor, um amor que pode vencer barreiras... Porque, pois mais que relutei, eu... Talvez eu não sinta só amizade, por Lilian Luna Potter, e eu precisava descobrir isso o mais rápido possível, antes que mais gente saia machucada nessa história toda.


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Notas finais do capítulo

(N/A: Gabs) Então? Estamos perdoadas? Espero que sim kkk
Não deixem de comentar falando o que acharam
beijos, gabs xoxo
(N/A: Luna) E ai amores, o que acharam? Espero que tenham gostado. Logo tem mais. Deixem seu reviem, pois aquela caixinha ali embaixo está lhe tentando que eu sei u_u
Até breve. Beijokas.



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