O Fantasma e a Mediadora: A terra das sombras escrita por RaySabrina


Capítulo 7
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras, queria me desculpar por não ter postado ontem, apesar de ainda estar no prazo. Sem mais delongas, espero que gostem. Avisos depois.



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  Era manhã, o fim de semana havia passado, cheio de surpresas. Estava sentado no galho da árvore, o lugar que se tornou preferencial, já que não podia desfrutar da bela vista que a janela me proporcionava. De onde estava os galhos me atrapalhavam a visão, por isso que ainda preferia a janela, porém não podia ir até lá. Hoje, a rotina da família iniciava novamente. Todos sairiam, os pais para seus trabalhos e os filhos ao colégio. Esse seria o primeiro dia de Suzannah na escola, estudaria no mesmo lugar que seus irmãos. Nos primeiros dias da família Ackerman na casa, descobri que a Academia Católica Junipero Serra, uma antiga missão, lar de padres e freiras, se tornou um colégio anos atrás. Em minha época era apenar uma igreja, onde famílias assistiam a missa. A missão era um belo lugar, grande, com pátio espaçoso onde no centro apresentava uma linda fonte e a escultura do padre Junipero Serra. A basílica onde ocorriam as missas, possuía telhado abobado. Enquanto estava vivo, muitas vezes fui junto de minha família participar da missa. Como fantasma, aparecia algumas vezes no local, sempre evitando qualquer pessoa que estivesse por lá, aparecen tarde en la noche. (aparecendo tarde da noite.) Quando morri, e para todos havia desaparecido, não foi feito um enterro, meu corpo nunca foi encontrado, nenhuma missa em minha homenagem, naquela época eu havia simplesmente sumido, ido embora e deixado meus familiares para trás, desonrado o nome de Silva. Dishonorable! (Desonroso!)

  Das vezes que visitei a missão, já como um fantasma, encontrava com outras almas, que como eu, vagavam por lá. Ao longo de sua construção, muitas pessoas morreram naquele local, pelos castigos que recebiam, doenças que os assolaram ou não resistindo ao árduo trabalho da época. O número de espíritos sem rumo, aumentava com o passar dos anos, em todos os lugares. Só visitava a missão durante a noite, no horário em que padres e freiras estavam dormindo. Durante o dia, muitas pessoas visitavam a missão, a noite era tomada por fantasmas. Depois de anos indo até a basílica, notei que o número deles diminuía, até chegar ao ponto de não haver mais nenhum. Vio más fantasmas allí. (Não via mais fantasmas por lá.) Sempre me perguntei o que havia acontecido, nunca consegui pensar em uma resposta. Achava que de alguma forma, se desprenderam do mundo dos vivos, só não entendia o motivo. Conheci fantasmas que estavam ali há mais tempo que eu, onde o condado nem existia. Pensando novamente nesses acontecimentos, hoje teria uma idéia dó que poderia ter acontecido, com todos aqueles espíritos. Poderia haver alguém igual à hermosa na missão? Parecia-me muito possível, agora que a conheci. ¿Tiene una persona con la misma capacidad que él? (Será que poderá haver, uma pessoa com as mesmas capacidade que ela?)

  Por mais que visitasse com certa freqüência a basílica, nunca encontrei ninguém como ela, no entanto evitar as pessoas que viviam ali, poderia ser razão para não tê-lo encontrado, quem quer que fosse e se realmente existisse. ¿Lo es? (Será?) Há alguns meses atrás, quando voltei na missão, notei a presença de um fantasma, não me interessei em saber quem era, não havia como ajudar, estávamos na mesma situação. Outro fato sobre espíritos que devo comentar, é que quando estamos próximo a outro igual a nós, percebemos sua presença e caso esteja irritado, sentimos a sua ira. Esse era o motivo de saber evitar certos lugares. Não que tivesse medo, só não ficava entusiasmado em encontrar outro como eu, preso ao lugar de sua morte, não seria um encontro agradável. Menos aún hablando. (Menos ainda a conversa.) Pensando nisso percebi que o fantasma ainda poderia esta na basílica, então Suzannah poderia o encontrar. Aquele fato me deixou interessado, como seria sua reação se o encontrasse, será que agiria do mesmo modo que foi comigo? Fiquei curioso, no entanto a alma ambulante poderia ter sumido, como os outros. Era uma chance remota de hermosa o encontrar. Notei que os Ackerman ainda não haviam saído. ¿Qué ha pasado? (O que terá acontecido?)

  Sai de onde estava, ela me notaria ali se olhasse pela janela, a luz do dia, o lugar era bem visível, era a escuridão que me encobria. Desci, fui até a varanda encostando-me em uma árvore, local que havia certeza que hermosa não me notaria. Yo estaba seguro. (Tinha certeza.) Queria vê-la novamente, apenas a observando quando fechei a janela, que havia deixado aberta novamente. Ela deveria tomar mais cuidado, poderia ficar adoentada. Esperava que não se tornasse um habito seu, apesar de não me importar de fechá-la, só receando ser pego ao fazer isso. Imagínate que estábamos haciendo algo mal. (Imaginaria que estava fazendo algo errado.) Pude notar quando o Sr. Ackerman saiu, indo para seu automóvel e ir, os garotos vieram logo em seguida, indo ao outro carro. Estranhei a ausência da Sra. Ackerman e de Suzannah, onde estavam, será que não iria à escola? E sua mãe não trabalharia hoje? Estava confuso, achava que iniciaria no colégio. Será que adoeceu, devido deixar a janela aberta? Respirei fundo, passando a mão pelo cabelo, estava cogitando demais. Teria que esperar, ainda era cedo, quem sabe estavam ocupadas com os preparos para saírem. Así que traté de pensar. (Assim tentei pensar.)

  Após minutos de espera, pego em uma discussão interna, se entraria na casa ou não, para verificar o que havia acontecido com elas, as duas saem. Vão em direção ao carro que pertence a Sra. Ackerman. Pensei que iria junto com seus irmãos, não imaginava que iria com sua mãe. Surpreendi-me quando a vi, estava feminina, não usava aquelas vestes estranhas, que vestia quando chegou. Estava muy hermosa, Suzannah. As observei entrarem no veiculo, partindo para o cotidiano em que viviam, eu fiquei ali, me sentido solitário ao olhar para casa, nunca havia imaginado, que me acostumaria a família. E notei que a solidão que ficava a casa, quando todos saiam, já não me agradava mais. A verdade que sabia que o motivo era ela, hermosa havia transformado minha vida pós-morte, que não conseguia voltar ao entorpecimento que me afligia antigamente, sendo um antídoto a lentidão do tempo e a depressão carregada por ele. ¡Ella me había liberado de esta vida aburrida, me sentí vivo! (Ela havia me libertado dessa vida tediosa, me sentia vivo!)

  Respirei fundo, pensei no que faria agora, não havia muito que fazer, era inusitado como minha rotina mudou com sua chegada. Poderia ir para onde sempre ia, fazer o que sempre fazia, ficar horas observando um local, perdido em meu pensamentos. ¿Podría? (Podia?) Não conseguia mais me desligar, como fazia antes de hermosa aparecer, tudo estava mais notável. Decidi ir para o quarto, observando ao chegar, que ela já havia se instalado no aposento, arrumado suas coisas. Na penteadeira estava alguns de seus pertences, coisas espalhada pelo lugar. Suzannah já se estabelecera, aquele era definitivamente seu quarto. Diferentes das coisas de minha época, não havia tanto conforto como hoje, lembrava que minhas cinco irmãs dividiam os quartos. As menores ficavam juntas, assim como as mais velhas. Meus pais e eu tínhamos éramos os únicos que tínhamos, os nossos próprios quartos. Eu era um homem, não devia dividir o quarto com damas, mesmo elas sendo minhas irmãs. Pensar nisso, apesar do tempo que passou, ainda era doloroso recordar deles, saber o quanto sofreram com minha ausência. ¡Esto me entristece! (Isso me entristecia!)

  Voltei a me concentrar no quarto, não sabia o que fazer. Podia pegar um dos livros de David, caminhar pela praia, no inicio da semana não há tanta gente. No entanto sabia onde queria ir, estava tentando não pensar nisso, contudo não conseguia me conter. Queria saber como estava sendo seu primeiro dia no colégio, se havia encontrado com o fantasma que estava por lá. ¿Se quedó allí? (Será que ainda estava lá?) Sem pensar muito, pois se fizesse desistiria, desmaterializei e apareci na frente do portão da escola. Não devia estar fazendo isso, era errado, sabia disso, só que não conseguia me conter. Respirando fundo, tentando tomar a decisão certa, me frustrando por não consegui, entrei. No lado de dentro, fui até o pátio central, que se encontra quase vazio, estando por lá, algumas pessoas tirando retratos do lugar e algumas freiras. Nunca havia vindo para esse lado, sempre permaneci na basílica, apesar de ser noite. No pátio havia uma grande estatua de Junipero Serra junto de uma fonte, lembrei dos comentários que meu pai fazia quando vínhamos à missa. Que seu pai, estava presente quando a basílica foi construída. Estaba orgullosa de él. (Era motivo de orgulho a ele.)

  Voltando a me concentrar no hoje, achei melhor sair dali, era um lugar muito visível, se hermosa passe por ali, poderia me ver nitidamente. Fui em direção a uma abertura, que me levou para os corredores, não era tão notável por lá. Enquanto caminhava, evitava esbarrar nos vivos, apesar de saber que muitos não me veriam, podia haver alguém que poderia. Comecei a achar que havia alguém como Suzannah, presente na missão, por não ter fantasma ali presente. Não sabendo onde ficavam os locais, não tinha noção de onde os alunos se encontravam. Sempre andava com cautela, tinha que evitar que ela me visse. Tinha certeza de que ela não apreciaria o que eu estava fazendo, eu também não estava gostando de minha atitude, porém não conseguia evitar. ¡Yo no sabía lo que estaba pasando conmigo! (Não sei o que passava comigo!) Caminhei pelos corredores, tentando a encontrava, sem que ela me notasse. Observei o lugar, o corredor estava cheio de portas, que deviam dar para varias salas, ouvia algumas vozes vindas delas. Deduzi que fosse o local onde ocorriam as aulas. Continuei indo em frente, me aproximando de outro corredor, senti a presença de outro fantasma e parecia estar muito aborrecido. Então não havia indo embora, como imaginava. Todavía estaba allí. (Ainda estava por lá.)

  Podia sentir sua hostilidade, olhei fixamente na direção em que achei que estava, sabia o que iria encontrar logo à frente. Caminhei para onde achava que a energia emanava, vendo exatamente o que esperava, un fantasma. (um fantasma.) Também estava lá Suzannah, parecendo surpresa com alguma coisa e junto dela um homem vestindo roupas do clérigo, era um padre. Estranhei a feição de hermosa, parecia muito surpresa. ¿Qué estaba pasando allí? (O que estava acontecendo ali?)


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal, espero que tenham gostado.
Não tive muito tempo para revisar, qualquer erro avisem.
Obrigada pelos comentários, continuem fazendo essa pessoa aqui feliz, comentem.
E um agradecimento a nova leitora Isabela Fenix, por favoritar a historia.



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