O Fantasma e a Mediadora: A terra das sombras escrita por RaySabrina


Capítulo 6
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, desculpem , desculpem... o atraso.
As aulas começaram, fique em uma casa, onde minha net não pegava e foi justo no fim de semana.
Sem mais delongas, está ai mais um capítulo.
Avisos e agradecimentos no fim.



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  Voltei a sentar no assento da janela, confuso, atordoado, tentando acreditar que tudo que aconteceu naquele quarto, foi real. Passei vários minutos encarando a porta, perdido em meu pensamento. Era verdade, ela existia, então realmente podia me ver, ouvir e... me tocar. ¿Así como Dios? (Como Deus?) Nunca havia encontrado ninguém que estivesse vivo, com a capacidade que possuía, era única. Queria entendê-la, saber quem era e como era capaz de me ver. Ainda confuso, olhei para além da janela, observando o clareado sendo tomado lentamente pela escuridão. Aquele sentimento que crescia aos poucos enquanto conversávamos, voltou, tentava entende-lo. Fui lentamente se evidenciando, eu sentia que pela primeira vez em todos esses anos que me vi como um fantasma, me sentia vivo, como seu não houvesse morrido. Fique um bom tempo apreciando aquela sensação, que eu não sabia expressar muito bem. ¡Qué lío! (Que confusão!)

  Passei muito tempo apreciando a Baia de Carmel, sem realmente prestar atenção nos detalhes. Estava pensando em hermosa, Suzannah. Como queria conhecê-la melhor, saber mais sobre ela. No entanto a tinha escutado muito bem, não me queria aqui, sabia que quando retornasse ao quarto, - lhe pertencia agora, - não iria querer me ver nele. Consegui entender algumas de suas palavras, apesar de sua atitude rude. Era uma dama, apesar do modo como falava e das vestes, demonstrou isso, quando disse que não era uma moça que dividiria o quarto com um homem, mesmo ele estando morto. Posso entendê-la bem, pode me ver, ouvir e... tocar. Ainda era difícil acreditar que era verdade. Esa no era mi imaginación. (Que não era minha imaginação.) Apesar de ela deixar claro, que me queria longe, eu não estava preparado para ir. Precisava pensar e ali era o melhor lugar, pois a tornava real, o casaco deixado na cama e sua bagagem presente no lugar. Naquele quarto podia acreditar que era verdade, não uma ilusão de minha cabeça. E isso me deixava mais tranquilo para refletir. Para tomar una decisión. (Para tomar uma decisão.)

  Parei de olhar o céu que já havia enegrecido, já era noite, volto a observa o quarto. Tentava de alguma forma entender a sua nova moradora, o que não era possível. Ela havia acabado de se mudar, não teria como saber algo sobre Suzannah, através do aposento. Lembrava de nossa conversa, seus modos e sua aparência. Uma moça hermosa, muito corajosa, não parecia saber lidar muito bem com espíritos, deduzi pelo modo como me tratou. Não sei se muitos mortos seriam tão receptivos como eu. Mesmo eu, que tentava me manter o mais calmo possível em nossa conversa, ela conseguiu irritar-me, imaginar otro. (imagine outro.) Será que se mentia em confusão? Achava que sim, tendo o fato de que pode ver fantasmas, se os tratava como me tratou, sin duda. (sem duvidas.) Compreendia o por que de ser tão rude, não devia ser fácil enfrentar espíritos, já devia ter passado por maus momentos enfrentando-os. Respirei fundo e passei a mão pelo cabelo, não que precisasse, no entanto não deixei certos hábitos.

  Se entrava em contato com aparições e me tratou daquela maneira, dava para supor que tipos de aparições ela encontrou em sua vida. Deparei com algumas almas pela cidade, vagando por ai sem rumo. Alguns faziam coisas repulsivas, incitavam os vivo a lhes ouvirem, os assustando, devido ao ódio que carregavam, podiam até fazer grande mal a pessoas vivas, se quisessem. Odio dominado ellos. (O ódio os dominava.) Outros só queriam entender do por que estarem mortos ou dar um último recado a algum ente querido, porém nunca apareceu ninguém que pudesse ajudá-los. Até horas atrás achava que não existia alguém que pudesse fazer isso. Não convivia com outros como eu, era raro encontrar uns aos outros, éramos na maior parte solitários. Presos ao lugar em que faleceu. Difícil encontra diversas almas convivendo, acontecia quando morriam muitas pessoas em um local especifico, ficavam vagando no local por estarem preso a lugar em que morreram, como eu estava preso ao quarto da antiga estalagem. Sentia-me melhor ficando aqui, no entanto podia ficar em outro lugar por tempo indeterminado, contudo sempre voltava. Yo no podía estar lejos. (Não conseguia ficar longe.)

  O que faria agora? O lugar em que sempre fiquei, estaria sendo ocupado por outra pessoa. Para onde eu iria? Sabia que ela estava certa, não podia ficar no mesmo aposento que eu, no entanto não estava disposto a ir. Suzannah me intrigava, uma moça que podia ver fantasmas. Voltei-me para a janela, observando o céu estrelado, a lua iluminado a paisagem e imaginando que no começo do dia, estava ansiando conhecer a nova moradora do quarto. Passei anos apático, não havia nunca imaginando que um dia teria minha existência mudada drasticamente, por mais absurdo que fosse, me sentia vivo novamente, após todo esse tempo. Com muitas emoções dentro de mim, que pensei que haviam morrido, sorri para o luar, a chegada dessa moça, mudaria muito a minha solitária vida de fantasma. La soledad desaparecería. (A solidão sumiria.) Suzannah... belo nome, não sei o por que a chamarem de Suze ou Suzinha, que me pareciam vulgar, tinha um lindo nome. Suzannah era tan hermoso. (Suzannah era tão hermoso.)

  Pensando nela, nunca havia imaginado existir alguém que pudesse interagir com as almas que vagam por ai, assim como nunca havia pensado que morreria tão cedo. Essa idéia me fez lembrar de como eu era jovem quando tudo aconteceu, que tinha obrigações a cumprir, deveria suceder a meu pai assim que falecesse. E que não poderia seguir meus sonhos, na época havia me conformado. O rancho precisava de cuidados, havíamos presenciado guerras, quase perdemos tudo. Contudo passamos por esses momentos, após anos, as batalhas cessaram. Passado algum tempo, a corrida pelo ouro iniciou. Foi uma grande reviravolta para nós de Silva, o rancho prosperou como nunca, estava tudo indo bem para a nossa surpresa, por isso o compromisso assumido por meu pai com meu tio. Em pensar que foi esse acordo, que me deixou no estado que me encontrava, morto. ¡Quién sabía! (Quem diria!) Irritava-me a maneira ínfima que morri, não pude nem me defender, como desonraram o nome da família, com boatos falso de que eu havia fugido. Nunca o teria feito, por mais que não quisesse cumprir o combinado, o faria, para honra o nome de minha família. Não gostava de lembrar esses momentos dolorosos. ¡Ailed me acuerdo! (Me afligia lembrar!)

  Voltei a me concentrar no hoje, pensar em ir embora, o que eu não conseguiria, principalmente agora, quando encontrei a ela, Suzannah, que podia me ver, ouvir e... tocar. Às vezes pensava ser uma ilusão, criada por minha mente cansado da solidão. Fue doloroso. (Era doloroso.) Mais as provas de sua existência, estavam no quarto. E por mais que hermosa pedisse, não iria assombrar outra casa, como ela havia dito para fazer. Ficaria, essa era minha decisão, acho que sempre foi. Claro que não faria minha presença notável a ela, ficaria afastado, respeitando seu espaço, só não iria tão longe. Estava curioso sobre ela, o que fazia com que eu não me afastasse tanto. Queria saber de sua vida? Como se sentiu, quando viu pela primeira vez um fantasma, como lidou com isso? ¿Cómo fue su vida? (Como foi sua vida?)

  Acho que não lhe agrada a capacidade de poder ver espíritos, devido ao modo que reagiu diante de minha presença, não foi muito gentil. Será que agia assim com todos os fantasmas com que encontrava? Ou só comigo que estava presente no espaço que agora lhe pertencia. No entanto achava que era o contrario, afinal vivi mais tempo no quarto do que ela, que acabara de se mudar, só tinha a grande vantagem de estar viva. Sei que não era culpa sua eu estar morto, também não era minha. Não sabia do porque ficar preso ao mundo dos vivos. ¿Por qué se quedó aquí? (Por que permaneci aqui?) Sentado no assento da janela, ouso sons de passos no corredor, alguém estava se aproximando do quarto. Será que era ela? Estava distraído demais, perdido em pensamentos, que nem percebi que havia passado horas ali.  Havia perdido a noção do tempo, sabia que já havia escurecido, só não me prendi as horas. Olhei para a lua, não estava na mesma posição de antes, quase não podia vê-la, indicava que já estava tarde e ela ainda não havia voltado, para minha sorte. Por que ainda não havia voltado? Será que estava me dando tempo, tendo certeza que eu iria embora. Es casi seguro que tenía ese pensamiento. (Quase tinha certeza desse pensamento.)

  Respirei fundo, se voltasse ao quarto e me visse ali, não iria reagir bem. Não sei o que faria, no entanto ouvi muito bem o que disse a mim. Apesar de não saber como iria me colocar para fora, como havia dito. Veio a minha mente a ameaça que me fez, quando me enfureci. Apesar de não acreditar que faria aquilo, quebrar meu dedo, não seria tão violenta, uma dama não faz esses tipos de coisa. ¿Es lo que hace? (Será que faria?) Estava em outra época, muita coisa havia mudado desde o tempo em que era vivo. Mesmo com anseio de ver como reagiria, se me encontrasse ali, era preferível que eu fosse para outro lugar, por enquanto, não que fosse desaparecer como acho que ela desejava. Não iria longe, poderia ir à praia de Carmel ou visitar outros lugares. Qual? Sem saber aonde ir desmaterializei, fui para o telhado da casa, próximo a janela do quarto, que agora era de hermosa. Não iria vigiá-la, isso seria errado, não faltaria com tal respeito a ela. Fui até uma árvore que havia ali, desmaterializei, aparecendo em um galho grosso, sentei e encostei-me ao tronco, não podia ver claramente o interior do quarto, só podia ver através da janela fechada, parte da parede onde se encostava a cama. Olhei para o céu estrelado, era uma noite bonita. Pensei em tudo que havia acontecido, tentando encontrar resposta para as varias perguntas em minha cabeça. Lo que parecía difícil de tener. (O que me parecia difícil de ter.)

  Distraído em meus devaneios, não percebi novamente o tempo passar, pela primeira vez me pareceu ser rápido. Realmente sentia as coisas mudarem, sorri para mim mesmo, Suzannah seria uma grande diferença em minha existência pós-morte. Acreditava que não teria tantos momentos monótonos, já que tinha muito o que desvendar sobre ela. Não sei se era certo, no entanto tentaria me aproximar dela, daria alguns dias, quando estivesse calma. Sabia que estava cansada, havia feito uma viaje longa, a peguei em um mal momento, também não sabia que me veria. Nunca imaginé encontrar a alguien como ella. (Nunca imaginei encontrar alguém como ela.) Pelo que sua mãe disse, não estava feliz em sair de onde morava. Faria isso, daria um tempo para Suzannah se acostumar a sua nova casa, depois tentaria me aproximar. Me sorprendió darse cuenta de que anhelaba. (Fiquei surpreso ao perceber que ansiava por isso.)

  Os meus pensamentos foram interrompidos, quando percebi movimentação no quarto, podia ver a sombra que produzia, ella había regresado. (ela havia voltado.) Sorri, imaginando que deveria se senti aliviada de não me encontrar no local, pensei em sua reação se ainda me encontrasse lá, pelo que pude notar de sua personalidade, que era forte, iria se irritar muito. Observei uma silhueta se aproximar da janela e a abrir, não me preocupei em me esconder, apesar do céu estrelado e a lua iluminando a noite, não tinha como me notar, estava escuro onde me encontrava. Não conseguia a ver muito bem, estava longe, ficou algum tempo olhando a vista ou tendo certeza que eu não estava por lá. Sorri mais uma vez, por imaginar que estaria fazendo isso. ¡Podría ser! (Poderia ser!)

  Saiu da janela, o que me fez a perde de vista. Passado alguns minutos, as luzes do quarto se apagaram, acho que se preparava para repousar. Notei que não havia fechado a janela, o que achei imprudente. As manhãs eram frias, pelo que me lembro das vezes que fiquei na pousada, quando estava vivo, ela poderia adoecer. Balancei a cabeça em negativa, não devia deixá-la aberta. Estava com intuito de ir fechá-la, no entanto seria arriscado poderia me ver. ¡Quién sabe, le gusta el frío! (Quem sabe, gostasse do frio!) Fiquei no galho da árvore, lembrando das características de Suzannah, um belo nome assim como a dona. Isso me fez lembrar a maneira que me apresentou a seu nome, fazendo referencia a uma antiga música que possuía seu nome na letra, a qual eu conhecia, sorri.

-Ó, Suzannah, não chores por mim, pois eu vim lá do Alabama tocando o meu bandolim, - cantei, com um grande sorriso no rosto, sabendo que de hoje em diante minha existência, seria bem diferente do que era antes.

  Passei a noite toda sentado no mesmo lugar, vendo o céu enegrecido clarear, as estrelas desaparecerem e a lua dar lugar ao sol. Pensei em minha vida, minhas irmãs, o que me entristecia, apesar de passado 150 anos após minha morte, pensar em minha família ainda me doía, por isso evitava pensar neles, apesar de não puder evitar sempre. Pensar em todo sofrimento que passaram, devido ao meu sumiço. Não soube mais nada sobre eles, após se mudarem, se haviam ficado bem, como viveram, se foram felizes e se prosperaram na vida. Suspirei, sempre ficava triste ao pensar neles. Prestei atenção na noite, preferi pensar nela, pois assim evitava com que eu refletisse sobre meus familiares. Era mejor para mí. (Era melhor, para mim.)

  Enquanto pensava, notei o céu clarear, amanhecia. Era melhor eu ir, não seria uma boa idéia ficar, ela poderia me ver com a claridade. Estava para sair, quando percebi Suzannah na janela, a fechando. Deveria ter sentido frio, sabía que iba a sentir, (sabia que sentiria,) a nevoa sempre cobria o vale, desaparecendo após algumas horas. Vi quando saiu da janela depois que a fechou, provavelmente voltando a se deitar, ainda era cedo. Era preferível eu sair dali, caminhar e pensar no que estava acontecendo comigo, estava me afeiçoando à hermosa, o que não devia. Passei toda a manhã e parte da tarde de domingo, andando por Carmel, o que era estranho até para mim, no entanto estava testando as pessoas, imaginando se podia haver ali, alguém com as mesmas capacidades e Suzannah. Afastando-me do mundo, não ficar rodeado pelos vivos, poderia ter evitado com que eu encontrasse uma pessoa como hermosa. O que me intrigava, poderia haver outro igual a ela. ¡Si existiera, podría tener otro! (Se ela existia, poderia haver outro!) Andei por muitos lugares, observando as pessoas, sem evitar que passassem através de mim, apesar de não gostar da sensação. Esperava que alguém me tocasse, como ela fez, contudo todos com que encontrei, me atravessavam. Lembrei da sensação que senti quando pegou meu dedo, como sua pele era macia e quente. Como será que foi para ela? Havia tantas perguntas que gostaria de lhe fazer, não me deixaria, tinha certeza disso. ¡Absoluto! (Absoluta!)

  Notando que ninguém me via, ouvia ou me tocava, resolvi voltar para o mesmo lugar em que havia ficado ontem. Não queria me arriscar no quarto e Suzannah estar lá, até porque não devia. A movimentação na casa era normal, as horas passaram. Percebia em mim uma vontade de vê-la, conversa com ela. Não me permiti fazer o queria, já havia decidido dar-lhe um tempo, para que se acostumasse com seu novo lar. Debe darle este momento. (Deveria dar-lhe esse tempo.) A noite chegou, não me movi do lugar, sabia o que me segurava ali, era ela. Queria vê-la, saber como foi seu dia, o que estava sentindo e saber de sua vida. Soltei um grande suspiro, estava me importando muito com hermosa, tenho justificativa, ela era a única que podia me fazer sentir vivo. Notei quando as luzes se acenderam, novamente a vi abrir a janela. Passado alguns minutos as luze se apagaram, iria deita-se, mais uma vez deixando a janela aberta, não havia aprendido com a noite anterior. Após algum tempo novamente cantei, abrindo o sorriso em meus lábios.

-Ó, Suzannah, não chores por mim, pois eu vim lá do Alabama tocando o meu bandolim.

  E como na outra noite, não sai do lugar em que me encontrava, só uma única vez. Que foi para fechar a janela do quarto, que ela esqueceu aberta, sentiria frio quando amanhecesse. Era seguro! (Era certeza!) Aproximei-me tentando não fazer nenhum barulho. Se fosse dois dias atrás, não teria me preocupado com esse detalhe, ninguém me ouviria. En realidad no. (Não mesmo.) Hoje era diferente, havia alguém que me escutaria, Suzannah, hermosa me ouviria e eu achava que ela não ficaria feliz em me ver ali, podendo até tirar conclusões errada de meu ato para ajudá-la. Estaba seguro de que interpretar mal, mi actitud! (Tinha certeza que interpretaria errado, minha atitude!) Chegando à janela, não consegui evitar olhá-la, não me aproximei mais do que o necessário. Parecia-me calma, nem aparentava à moça irritada do dia anterior, estava muy hermosa. Voltei à janela a fechando e saindo imediatamente dali. Não queria ser pego no ato, como havia dito, achava que ela não ficaria contente em me ver ali. Voltei ao meu lugar, esperando a hora que ela acordasse.


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Notas finais do capítulo

Quero muito agradecer a Lívia SJ, BabyVondy, JuhKane, Amaya Uchiha e a Linee Evans, por faviritarem a historia, adoro vocês.
Mais uma vez desculpem a demora, vou tentar ao máximo possível, que isso não volte a acontecer.
Até ao próximo fim de semana, assim espero!



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