Love And Fire - Brittana escrita por Di Soares
Notas iniciais do capítulo
O capítulo ta parado, mas era necessário para fechar algumas lacunas que possam ter ficado. ENJOY!
Santana pov
Fazia apenas oito dias que eu e Britt estávamos namorando. Eu nem acredito nisso. Se alguém me contasse isso há um mês atrás, eu o chamaria de louco. Eu nunca estive tão feliz. É incrível cada minuto que eu passo com ela. Quando eu contei a minha mãe o que aconteceu e ela me fez prometer levar a Brittany para jantar com ela. Quando nossos colegas ficaram sabendo nos fizeram sair para comemorar.
Infelizmente nesses três últimos dias não pude me encontra com ela, só no trabalho é claro, pois estava me preparando para a audiência que foi marcada, por conta do caso de Madeline. Eu não era permitida fazer aquele tipo de procedimento, eu sei, mas ela iria morrer. E se tem algo que eu possa fazer para evitar a morte de um dos meus pacientes, eu o faço.
Meu representante era Finn, o que não deixou Brittany muito feliz já que eu estava passando mais tempo com ele do que com a minha namorada. E hoje era mais um desses dias. Eu estava esperando Finn chegar para ele me dar algumas recomendações do que fazer. Eu estou um pouco preocupa com isso. Finn é um ótimo bombeiro, mas ele vai ter que dar uma de advogado, e não sei se vai dar certo. Se ele não conseguir convencer os ‘’chefões’’ eu posso tomar uma suspenção de até três meses, ou pior, posso ser despedida do cargo. O QUE EM HIPÓTESE NENHUMA PODE ACONTECER!
Estava sentada no sofá quando Brittany me liga.
- Oi amor. – Disse ela.
- Oi B.
- Estou com saudade! – Diz ela me fazendo sorri.
- Mas já amor? Você me viu faz uma hora. – Brinquei com ela.
- Eu sei. É que nós não temos saído, e você tem que ficar ai com o Finn, e para variar, eu estou segurando vela pro Puck. Isso é tão injusto! – Reclama ela.
- Awnn desculpa B, é que eu tenho que me preparar para a audiência. E quanto ao Finn, nem precisa se preocupar sua boba.
- Eu queria está beijando você agora. – Fala ela.
- Eu também Britt. – Digo quando escuto alguém bater na porta. – Amor, acho que o Finn chegou. Espera.
Levanto-me e abro a porta. Era o Finn. Sorri e abri passagem para que ele entrasse.
- B, vou ter que desligar agora. Prometo te compensar depois amor. – Me desculpo.
- Tudo bem, eu te ligo mais tarde. E eu vou cobrar, hein! – Diz ela.
- Pode cobrar. Tchau Britt.
- Tchau Sant.
Desliguei e vi Finn olhando para mim com curiosidade.
- Eu realmente fiquei surpreso quando soube. – Diz ele se referindo ao meu relacionamento com Brittany. – Fico feliz por vocês. Agora, posso te fazer uma pergunta?
- Claro. – Digo tranquilamente sentando a mesa sendo seguida por ele que faz o mesmo.
- Você já tinha ficado com alguma mulher antes? – Pergunta ele.
- Não. Para mim eu era hétero, mas vejo que eu estava errada. Acho que eu já tinha uma certa curiosidade, mas nunca dei importância.
- Uhmm. Eu realmente fico feliz por vocês. Você merece. – Fala ele sorrindo. E eu retribuo o sorriso.
Deixamos de papo e começamos a discutir mais uma vez como seria a nossa estratégia para a audiência. Que iria ser em alguns dias.
Santana pov off
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Brittany pov
Eu estou em casa assistindo um filme romântico com Puck e a sua nova namorada. Na verdade eles não estão nem prestando atenção no filme, que por sinal é uma droga. Eles estão se pegando do meu lado. Que injusto! Queria estar com a minha namorada agora. Ainda mais injusto é que o Finn está com ela. Deus dê-me paciência!
Espero que ele consiga tirar a Sant dessa. Ela sempre faz as coisas no impulso. Mas se não fosse por isso a garotinha poderia está morta. Minha namorada é incrível!
É tão boa a sensação de fala isso. Ela é tudo de bom que existe. Não sei como eu demorei tanto para perceber isso. E mais uma vez o impulso dela ajudou, pois se não fosse por isso, ela não teria vindo se declarar para mim.
Brittany pov off
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À medida que a audiência se aproximava Santana ficava mais nervosa. Brittany tentava acalmá-la mais era difícil. Principalmente por que o comandante sugeriu que ela evitasse fazer procedimentos mais arriscados.
O grupo conversava animadamente, mas Santana estava calada. Brittany que tinha resolvido dar um pouco de espaço para a morena sentava um pouco distante. Quando houve um chamado para socorrer uma vítima baleada.
Chegando ao local havia alguns carros parados e o ônibus, onde ocorreu o acidente. Todos se aproximaram do ónibus.
- Onde está a vítima? – Perguntou a vítima.
- Na traseira. – Respondeu o motorista. Logo as paramédicas entraram no veículo, acompanhadas de Sam e Mike. Viram um homem baleado caído no assento inconsciente.
- Tiro no pescoço. Sem respiração. Pulso fraco. – Disse Brittany.
- Pessoal, precisamos de ajuda. – Fala Santana aos meninos, que pegam o corpo e colocam no chão com cuidado. A latina faz uma massagem cardíaca, mas começa a sair sangue pela boca da vítima.
- Precisamos abrir as vias aéreas ou iremos perdê-lo agora. – Afirma a latina.
- Não podemos usar o tubo. Muito trauma na boca. – Diz a loira.
- Tudo bem, traqueostomia. – Decide a morena.
- Não está aprovado, Santana. – Fala Brittany, pois o paciente estava desacordado.
- Com licença, senhor, você se importa se salvarmos sua vida? – Pergunta a latina sarcasticamente para homem estendido no chão. - Não? Está bem, que bom. – Diz a morena pegando o bisturi para fazer o procedimento.
- Dá-me. – Pede a loira.
- Eu faço. – Responde a latina.
- Santana, dá-me, agora! – Diz Brittany pegando o bisturi da mão da morena, que olha a loira terminar a traqueostomia.
Brittany não ousa olhar para o lado, pois sabia que a cara da latina não devia está nada boa. Ela sente sua pele queimar com o olhar de Santana.
Elas saíram do ônibus com o paciente na maca, estabilizado. Will que tinha acabado de chegar vê o paciente.
- Traqueostomia? – Pergunta ele olhando pra Santana, pois tinha dito a ela para não fazer esse tipo de procedimento. E o homem estava inconsciente.
- Não podíamos esperar pela aprovação ou ele poderia morrer. – Responde a latina.
- Essa está por minha conta, comandante. Sou a responsável. – Explica Brittany.
Elas o levaram ao hospital e voltaram ao quartel. Santana não tinha dito nenhuma palavra desde o ocorrido. Estava chateada pela namorada ter impedido ela de fazer seu trabalho. Passaram-se alguns minutos sem nenhuma ocorrência e a loira aproveitou para colocar a ambulância em ordem. Chamou a morena para ajudá-la. Começaram pelo inventário.
- Soro? – Pergunta Brittany.
- Dois. – Responde Santana parecendo entediada.
- Insuflador manual? – Continua a loira.
- Um. Também quer que eu diga quanta gasolina tem? Porque, aparentemente, só sou boa a fazer o inventário e dirigir agora. – Diz a latina sarcasticamente.
- Seria mais uma infração em sua ficha entre hoje e sexta. – Fala Brittany.
- Por que ir à audiência se você já está me suspendendo? – Diz a morena.
- Talvez porque eu não queira que minha namorada seja afastada do trabalho que ela tanto ama e eu não possa estar com ela o dia todo. Já pensou nisso? – Perguntou a loira olhando para Santana.
A latina ficou em silêncio durante alguns segundos. Brittany se aproxima e senta ao seu lado.
- Desculpa amor. – Pede a morena. – Eu só estou com raiva de isso está acontecendo. Eu salvei uma vida e posso ser demitida.
- Tudo bem Sant. – Diz a loira abraçando Santana. – Vai ficar tudo bem amor.
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O dia da audiência chegou e a latina estava mais calma, pois Brittany disse que iria com ela.
Santana e Finn estavam sentados a frente de três dos grandes chefes do departamento. Brittany não podia entrar, estava sentada do lado de fora querendo entrar e segurar a mão de sua namorada.
- A acusação que enfrenta, senhorita Lopez, é muito séria e preocupante. – Diz um dos homens.
- Sinceramente, discordamos senhor. – Se pronuncia Finn.
- A senhorita Lopez escolheu um procedimento que estava, claramente, fora da competência dela e que poderia ter ferido mortalmente a sua paciente. – Fala o homem mais uma vez.
Santana ia falar quando Finn a interrompe.
- Para refrescar a minha memória, poderia, por favor, ler as acusações completas em voz alta? Creio que temos esse direito. – Pede Finn pegando o celular e mandando uma mensagem. Algo que Santana estranhou.
- Santana Lopez é acusada de negligência intencional de protocolo e de praticar um procedimento médico para o qual não foi treinada, nem... – Diz o homem sendo interrompido pela latina.
- Não, eu fui treinada, sabia o que estava fazendo e não tínhamos tempo.
- Tem sorte pela menina estar viva ou haveria acusações criminais contra você. – Fala o homem.
- Se salvar a vida de uma criança é uma ofensa criminal, talvez o seu protocolo esteja equivocado e as pessoas erradas estejam fazendo as regras. – Se exalta Santana.
- Intervalo de 10 minutos? – Pede Finn depois do pequeno surto da latina.
- 5 minutos. – Diz o homem.
Eles saem da sala e vão ao encontro de Brittany.
-E ai? – Pergunta a loira.
- Pedi um intervalo de 5 minutos. – Conta Finn
- Você nem se lembrava da acusação. – Diz Santana olhando para o rapaz alto a sua frente.
- Estava tentando ganhar tempo. – Responde ele.
- O quê? Por quê? – Pergunta a loira, quando entra Madeline e seus pais.
- Olá, Madeline. – A latina cumprimentou a menina.
- Desculpem. Estamos muito atrasados? – Pergunta a mãe.
- Não. – Responde Finn. - Por favor, registre as testemunhas n.º 1, 2, 3 e 4. – Pede Finn ao homem que já ia chamar para recomeçar a audiência.
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Finn conseguiu convencer os chefes de que Santana fez o que era certo, e a latina acabou só recebendo uma notificação. Todo grupo saiu para comemorar no mesmo lugar de sempre.
Estavam todos bebendo e conversando. Mas a latina só tinha olhos para a mulher ao seu lado e visse versa. Estavam presas numa bolha invisível e não queriam sair. Santana então tem uma ideia.
- Amor vamos sair, eu quero ir pra casa. – Pede a morena.
- Tudo bem. Mas a comemoração é por você. – Diz Brittany.
- Não importa. Eles não iram ficar chateados. Eu só quero ir para casa e ficar abraçada com você. – Fala a latina se levantando e pegando a mão de Brittany. – Ei gente, nós temos que ir.
- Uhmmm. – O grupo fez em único som, maliciosamente. – Tudo bem. - Divirtam-se - Diz Mike.
Elas caminharam até o carro da morena, ainda de mãos dadas. Para Santana se tornou uma coisa tão comum quanto respirar, ou beber água. Não se incomodava com o que as pessoas poderiam pensar. Ela estava feliz, e era o que importava.
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Como eu disse lá em cima, sem muitas emoções. Mas estou preparando algumas surpresas. Continuem acompanhando.