Puck dirigia em silencio enquanto Brittany lutava contra o sono, ao seu lado. Eles não tinham falado nada desde que saíram da boate. E por Brittany, continuariam assim. Ela não queria conversar, ou discuti, sobre o que tinha acontecido, ou melhor, o que quase tinha acontecido na boate. Nem ela sabia direito o que ia fazer, só sentia uma grande vontade de se vingar da namorada.

E Puck também não queria conversar sobre isso. Pelo menos, não até sua amiga está sóbria o suficiente para perceber que o que ela iria fazer era errado.

Eles chegaram no apartamento, e Brittany caiu sobre o sofá exausta.

- Parece tão cansada. Mas lá com a Clarice, estava até bem disposta. – Zombou ele, não conseguindo evitar. Pois ele estava muito desapontado com a amiga.

- Ah, não me enche Puck. – Falou a loira com raiva, ainda deitada no sofá.

- Hoje você pode até evitar essa conversa. Mas amanhã você não me escapa. – Sentenciou ele, indo até a cozinha e bebendo um pouco de água. Brittany só revirou os olhos, em sinal de desgosto. – Você quer um pouco de água?

- Não. Acho que vou vomitar a qualquer momento. – Disse Brittany.

- Bem feito! – Disse ele voltando para o cômodo, onde estava a loira. Encontrou a amiga de olhos fechados, então se apressou em manda-la ir para o quarto. – Vamos Brittany, vai pro seu quarto.

- Vou dormir aqui mesmo. Tá com o cheiro da Sant. – Respondeu ela de olhos fechados, inspirando contra o sofá. – Nós dormimos aqui umas vezes.

- Vamos Britt. Aposto que tem o cheiro dela na sua cama também. – Falou ele puxando a amiga pelo braço.

- Tá bom seu chato. – Disse Brittany, se rendendo ao pedido.

Ele levou a loira até o quarto, e a colocou no banheiro.

- Toma banho. E vê se não vai cair. Cuidado! – Falou ele saindo, e caminhando em direção ao closet da amiga. Ele pegou a coisa mais confortável que achou e colocou em cima as cama. E voltou até a porta do banheiro que estava fechada e perguntou: -Você ainda está consciente, não está?

- Para sua infelicidade, estou sim. – Falou Brittany, que já estava debaixo do chuveiro, mesmo não querendo está ali.

- Você precisa de alguma coisa? – Perguntou ele.

- Da minha namorada. Pode ser? – Disse ela.

- Tchau Britt. Tenha uma boa noite. – Disse ele, ignorando as palavras da amiga. Sabia que era melhor esperar até o outro dia para terem essa conversa. Sabia que iriam brigar se começassem agora.

- Tchau Puck. Boa noite. – Falou ela.

Puck então, saiu do quarto da loira e se dirigiu até seu próprio quarto, pra se aprontar para dormir.

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No hospital Santana dormia, desconfortavelmente em uma poltrona, ao lado de sua mamãe. O doutor Spencer até sugeriu que ela dormisse em uma das camas onde os residentes dormem, mas ela rejeitou a ideia. Disse que queria ficar ao lado da mãe.

Mesmo não sendo nada de grave, como o médico tinha dito, Santana só queria se precaver, e ficar com sua mãe caso ela precisasse de alguma coisa durante a noite.

Depois do café e bate papo com o doutor Spencer, ela foi convidada pelo mesmo, para fazer um tour pelo hospital. Spencer sempre incentivou que a latina começasse uma carreira na medicina, mas a morena não pensava em largar sua profissão. Ela gostava da adrenalina do seu trabalho. Era nas ruas, e isso era a melhor parte. E também, tinha a sua loira sempre por perto.

Depois do pequeno passeio pelo hospital, ela foi pela a primeira vez no quarto onde Maribel estava. Ela ficou algum tempo apenas olhando a mãe. Pensava em com amava sua mãe, e no susto que tinha levado aquela noite. Ela nem podia imaginar quando saiu do trabalho, que iria acontecer isso. Na verdade suas expectativas para a noite, quando tinha saído do trabalho era deixar Lindsay em casa, e ir rapidamente para a boate indicada pela a namorada, e dançar até tarde com a loira. Mas nada disso aconteceu.

Santana até pensou em ligar para Brittany, mas desistiu pensando que a namorada já deveria está dormindo. Ela estava meio chateada por a loira não ter ido lhe ver, mas sabia que Brittany não tinha obrigação de ir. Só achava que se algo assim tivesse acontecido com Susan, mesmo amorena detestando a mulher, iria imediatamente quando recebesse uma mensagem de Brittany.

Com tais pensamentos, ela dormiu.

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Brittany pov

Acordei com uma dor de cabeça horrível, e que só piorou com a claridade que se encontrava em meu quarto. Senti um cheiro de café vindo do andar de baixo. Puck provavelmente já tinha se levantado.

Desci lentamente as escadas, e o encontrei como previ, na cozinha. Sentei em um banco próximo ao balcão, e quando Puck notou minha presença, vi que sua cara não era nada boa. E eu já sabia que vinha falação em cima de mim, e da minha cabeça dolorida, que parecia que iria explodir a qualquer momento.

- Dor de cabeça? – Perguntou ele, tirando o café da cafeteira e colocando em uma xícara em cima do balcão pra mim.

- Muita. – Respondi pegando a xícara e bebendo um gole do café, que estava muito quente, e acabei queimando um pouco a língua. – Mas que droga! Hoje vai ser um dia incrível, pelo que estou vendo.

- Não vou dizer que você não merece, porque sim, você merece. – Disse ele virando sua atenção pra mim. – Você quer começar a falar, ou eu mesmo começo?

- Ah, nem vem Puck. Estou com uma dor de cabeça de matar, e não estou afim de lidar com suas broncas hoje. – Falei.

- Então eu começo. – Disse ele ignorando o que eu tinha acabado de falar. – Você certamente lembra da merda que você fez ontem, não lembra?

- Eu não fiz nada. – Disse sabendo que não era bem isso.

- Por favor Brittany. Seja uma mulher madura, e admita que se eu não tivesse lhe tirado de perto da Clarice, você iria beija-la! – Falou ele.

Fiquei em silêncio, e ele então decidiu continuar.

- Eu estou tão decepcionado com você. Quero dizer, pensei que estivesse apaixonada pela Santana. Mas não, na primeira oportunidade que teve, ia beijar a Clarice. E além do mais, era a Clarice. A mulher que te magoou. – Disse ele, me olhando nos olhos. E pude ver que ele estava realmente magoado comigo, mas ainda sim, eu estava magoada com a Santana.

- Eu estou apaixonada pela a Sant. Apaixonada não. Eu a amo! – Falei firmemente.

- E por que diabos você ia fazer aquilo? Pelo que posso ver, o significado de amor é diferente pra você. – Disse ele.

- E o que você sabe sobre amor Puck? Me diz. Que eu saiba você nunca amou ninguém. – Falei, não medindo minhas palavras. Estava com raiva de tudo e de todos.

- Prefiro não ter amado ninguém, do que magoar que amo. – Disse ele com um pouco de dor em suas palavras. - Só ia fazer aquilo porque a Santana não foi pra boate? – Perguntou ele.

- Ela não foi porque devia tá me traindo a com Thompson. Eu estava chateada. – Respondi ríspida.

- E é assim, quando você está chateada, sai por ai beijando sua ex? – Perguntou ele.

- Eu não beijei ela, Puck. Mas que droga! – Falei irritada. – Eu estava chateada com a Sant pela mentira que ela me contou, e por não esta ali comigo, e sim com a Thompson. Ela mentiu pra mim, dizendo que não tinha estado com a novata na cafeteria, sendo que estava. E depois a Clair me falou que elas estava tão próxima e pareciam tão íntimas, que pareciam namoradas.

- Ah. Então foi a Clarice que viu as viu na cafeteria? – Perguntou ele com um tom irônico. – Não duvido nada de ser uma mentira dela.

- E por que a Clair iria mentir pra mim sobre isso, heim? – Perguntei.

- Qual é Britt. A Clarice tá tentando botar coisa na sua cabeça. – Disse Puck.

- Acho que a única pessoa colocando coisa na minha cabeça, é a Sant. – Falei.

- Sério, não consigo conversar com você. – Disse ele, depois de um longo suspiro. – Quantas vezes tenho que dizer que a Santana não faria isso?

- E como você tem tanta certeza disso? Já tentou ter alguma coisa com ela, e ela te deu o fora? – Falei com raiva.

- Quer saber Brittany? Faz o que você quiser fazer. Acredita no que você quiser acreditar. Eu desisto! Torça para a Santana não desisti também. Começo a achar que realmente você não merece a namorada que tem. E pode ter certeza que se Santana fosse minha namorada, eu não ia nem pensar nessas besteiras que passam pela a sua cabeça. – Disse ele, e depois caminhou para fora do cômodo, mas antes parou e disse: - Pode deixar, que da próxima vez, eu deixo você livre para fazer as suas merdas. Mas depois não vem pedir a droga da minha ajuda pra concertar. – Disse magoado. Ele então subiu para seu quarto, e minutos depois saiu do apartamento, sem dizer mais nenhuma palavra.

Fiquei ali, na mesma posição, pensando em tudo o que tinha acontecido. Ainda estava chateada com a Sant, e agora estava com raiva do Puck. Parece que ninguém vê meu ponto de vista.

Brittany pov off

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Santana pov

Depois de uma noite mal dormida, eu esperava que o Spence viesse de desse alta a minha madre. Ela já tinha acordado e reclamava por eu ter deixado que ela dormisse em um hospital.

- Eu não acredito que você permitiu isso, Santana. – Reclamava ela. – Como você pôde deixar que eu passasse a noite aqui?

- Madre, o Spence falou que era melhor que a senhora passasse a noite por aqui. A senhora estava cansada, e sentia dor na região do corte, então ele lhe deu um sedativo para que dormisse bem. – Expliquei pacientemente.

Spence entrou no exato momento que ela ia começar a falar, e me dar mais algumas broncas.

- Maribel, deixe a menina. Ela não podia fazer nada. E eu não deixaria você sair desse hospital tarde da noite, com dor na cabeça. Imagina se o Ruan fica sabendo disso? – Falou ele simpático.

- Quanto a isso Spence, eu peço que não chegue ao conhecimento do meu papa o que aconteceu. Por favor! – Pedi vendo que minha mãe ficou tensa quando o amigo mencionou sobre meu papa.

-Tudo bem Santana. Não se preocupe, esse vai ser nosso pequeno segredo. – Disse ele. – Bom você já podem ir. Maribel, você está ótima. Mas você tem que voltar a se alimentar bem.

Ele foi interrompido pelo toque de seu bipe, que indicava uma emergência.

- Desculpem, mas terei que ir. – Disse ele. – Depois Santana, tire os pontos de sua mãe, tudo bem?

- Ok. Obrigada Spence. – Falei lhe dando um abraço de despedida. Minha mãe que já estava de pé, fez o mesmo. E assim ele se foi.

Saímos do hospital, e pegamos um taxi, já que nós tínhamos vindo com a ambulância.

- A senhora vai para minha casa. – Declarei, e ela logo arqueou as sobrancelhas.

- Não, não. Eu vou para minha casa. – Disse ela.

- Tá bom. – Assenti, sabendo que não iria adiantar nada, discuti. E dei o endereço ao motorista. – Mas eu irei passar o dia com a senhora, certo?

- De jeito nenhum. Hoje é sábado, tenho planos. – Disse ela.

- Madre, a senhora acabou de sair do hospital. – Falei. – Tem que repousar.

- Isso é coisa de velho, querida. Sua mãe não tem que se preocupar com isso.

- Mãe, vou passar o dia lá, e ponto final. – Disse decidida.

- Querida, quem coloca os pontos finais, as vírgula, e os pontos de interrogação, sou eu. Então vai ser o seguinte: Nós vamos lá pra casa, tomamos café da manhã juntas, conversamos uns minutinhos e você vai embora. – Disse ela.

- Mãe mas... – Ia falar, mas ela me interrompeu.

- Shiiii. Já está decidido, e ponto final. E você deve ter alguma coisa pra fazer hoje. Sair com sua namorada, sei lá. Falando nela, como vocês estão? – Perguntou ela.

- Estamos bem, eu acho. Quer dizer, como eu disse pra senhora outro dia, a Clarice reapareceu, direto das profundezas do inferno. – Falei brincando. – E ai acho que ela deixou o portão aberto. Então a ‘’mãe’’ da Britt, aproveitou e saiu escapou de lá também.

- Nunca gostei daquela mulher. Ela continua tão desprezível quanto antes? – Perguntou minha madre.

- Na verdade, acho que ela piorou. – Falei.

- Não acredito que uma menina tão doce como a Brittany, é filha daquela mulher. – Disse minha mãe, olhando pela a janela do taxi.

- Eu também não acredito nisso. – Assenti, e virei para olhar pela minha janela também, pensando em Brittany e que ela não tinha dado nenhum sinal de vida até agora. Será que algo aconteceu com ela?

Ficamos em relativo silêncio até em casa. Fiquei uma parte da manhã por lá, mas logo ela me expulsou da minha própria casa. Disse que era adulta, e sabia cuidar de si. E me tranquilizou, dizendo que se sentisse alguma coisa me ligaria imediatamente.

Então resolvi ir pra casa. Cheguei, tomei um banho e troquei de roupa. Decidi que iria na casa da minha namorada, falar com ela. Eu estava meio chateada, mas a minha saudade era maior. E eu também tinha que perguntar se ela iria ao zoológico comigo.

Desci, peguei meu carro, e parti em direção a casa da minha loira. Cheguei lá depois de alguns minutos e subi em direção ao elevador. Apertei o botão do andar que eu queria, e logo eu estava a poucos metros da porta do apartamento.

Santana pov

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Brittany descia as escadas, tinha tomado banho e se trocado, quando escutou algumas batidas na porta. Sabia que não podia ser Puck, já que ele tinha as próprias chaves. Mas lhe passou pela cabeça, que talvez ele tivesse esquecido as mesma. E sendo assim ela deixaria ele batendo até anoitecer. Desde a conversa que tiveram de manhã, Brittany sentia raiva dele, e de sua namorada.

Ela então foi até a porta e olhou no olho mágico. Não era Puck que estava batendo, e sim Santana. Ela então abriu a porta.

A latina abriu um grande sorriso quando viu a namorada, ao contrário de Brittany, que apenas abriu passagem para que a morena entrasse. Santana então entrou, e quando estava pronta pra dizer bom dia, e beija Brittany, a loira falou.

- Como foi ontem com sua amiguinha, a Thompson? – Disse Brittany, que decidiu ir direto ao ponto. – Vocês se divertiram muito?

- O quê? – Perguntou Santana confusa com as palavras da namorada, que lhe soavam um pouco acusatórias.

- Perguntei se vocês se divertiram ontem. Já que você preferiu ficar com ela, a ficar comigo. – Disse Brittany friamente.

- Britt, eu deixei a Lind na casa dela e pronto. – Respondeu Santana, ainda não entendendo onde a loira queria chegar com a pergunta.

- Então é na casa dela que vocês ficam? Mas é claro, você já conhece tão bem aquela casa, não é? Adora a família dela, tem tudo em comum com ela. Dinheiro, gostos, hobbys. Vocês realmente parecem almas gêmeas.– Dizia Brittany, sentindo seu coração acelerado, e sua mão que estava gelada, suando.

- Do que você tá falando Britt? – Perguntou Santana.

- Ah, qual é Santana. Seja ao menos mulher e assuma que você está tendo um caso com a novata! – Disse a loira, aumentando o tom de voz.

- O que? Você acha que eu estou te traindo, com a Lindsay? – Perguntou a latina, não acreditando no que a namorada tinha dito. – Eu nunca teria coragem de fazer isso com você.

- Vamos lá Santana. Só admita. Vai ser muito mais nobre. – Disse Brittany.

- Eu não consigo acreditar que você está falando isso. – Falou Santana, depois de segundo em silencio. – De onde você tirou essa ideia estúpida?

- Da sua mentira. E da sua extrema proximidade com aquela garota mimada. – Falou Brittany com raiva.

- Mentira? Mas que mentira? – Perguntou Santana confusa. – Já disse mil vezes que a Lindsay só é minha amiga.

- Aquela mentira que você me contou, escondendo que tinha tomando café da manhã com ela. E vai deixar ela em casa, e não volta. Devem ter tido um noite ótima. Rindo de mim. – Falou Brittany.

- Você deveria engolir a suas palavras quando soubesse onde eu passei noite.– Falou Santana, irritada com as acusações da namorada. – Você tá se escutando? Você tá me acusando, dizendo que eu te trai, porque eu tomei café da manhã com uma amiga. Imagina se eu fosse fazer a mesma coisa. Quantas vezes eu tive que aguentar calada você sair com a sua ex.

- Mas eu não te trai, e nem teria coragem de fazer isso com você. – Falou Brittany quando o telefone tocou. Elas ficaram em silêncio, até que caísse na caixa postal, então veio a voz de Clarice.

Oi B, aqui é a Clair. Liguei algumas vezes para seu celular, mas acho que está desligado. Só queria saber se você está melhor. E... Sobre ontem a noite, eu espero que não tenha te assustado. Eu queria te beijar e você parecia querer também. De qualquer forma, queria conversar com você. Me liga, beijos.

Quando a ligação acabou, Brittany não sabia o que dizer. E Santana a olhava de um modo, que apertou seu coração. A latina a olhava com dor, e ela pode ver ainda um pouco de raiva nas rubis escuras que lhe olhavam.

- Se você não tinha coragem, acho que ontem você a arranjou. – Falou Santana deixando uma lágrima solitária cair de seus olhos, que fixam na loira a sua frente, e correr sobre sua bochecha. Santana deu uma pequeno riso irônico. – Eu sou uma grande idiota. Eu aqui tentando me defender das suas acusações sem sentido, enquanto a única pessoa que tem que ser acusada aqui, é você. Mas o que eu podia esperar de você, não é?

- Sant, eu não fiz nada. – Disse Brittany.

- Acho que a Clarice iria discordar. – Falou Santana deixando mais alguma lágrimas caírem, mesmo lutando pra que isso não acontecesse. – Ela finalmente conseguiu o que queria. Começo a achar que vocês realmente se merecem. – Santana mais uma vez ficou em silêncio pensando no que estava acontecendo naquele momento. - Que pena que durou tão pouco, Britt.

- O que? Você tá terminando comigo? – Perguntou a loira assustada.

- Não é isso que você iria fazer depois que eu admitisse que tinha um caso com a Lindsay?

- Eu não sei. Eu só queria que você me dissesse a verdade. – Disse Brittany, pois ela realmente não tinha pensado no que aconteceria depois que ela acusasse Santana. – Não posso viver sem você, mas também eu queria a verdade. Sant não termina comigo assim. Vamos conversar, eu não fiz nada.

- Só estou te poupando trabalho Brittany. Agora você vai poder ficar livre e fazer o que quiser, com quem quiser. E não vai precisar pensando se eu estou te traindo ou não. – Disse Santana tirando a aliança que Brittany tinha lhe dado. – Eu espero que seja ela quem você realmente quer. – Disse Santana colocando o anel em cima de em mesinha que tinha por perto.

- Sant, é você quem eu quero. Só você. – Disse Brittany se aproximando de Santana, que se afastou automaticamente.

- Há alguns minutos atrás você estava me acusando, agora você tá ai, dizendo que me quer. Eu realmente não consigo te entender. – Dizia a Santana fria. – E acho que não quero mais tentar.

- Sant, eu... – Tentou falar Brittany, mas as palavras pareciam tem fugido de sua boca.

- Tchau Brittany. – Disse a latina caminhando até a porta. – Se você quer a verdade, então ai vai. Eu nunca te trai com ninguém. Eu menti naquele dia, porque a Lindsay me pediu. No dia anterior era aniversário da falecia namorada dela, e eu fui procura-la, pois a mãe dela estava preocupada. Ela me ligou e pediu pra que eu fosse onde ela estava. Depois eu a levei pra minha casa, e ela dormiu lá. Ela em um quarto, e eu em outro. – Dizia Santana já na frente da porta. – E se você quiser saber o porquê de eu não ter ido ontem naquela maldita boate, é só você ver a mensagem que eu te deixei. Acho que você estava muito ocupada ontem pra ter visto.

- Sant não vai...

- Tchau Brittany. Agora você está livre pra ficar com quem você realmente quer. – Falou Santana saindo e encontrando Puck do lado de fora.

Ele viu que Santana estava chorando, e perguntou se estava tudo bem.

- Não. Parece que tudo desmoronou. – Disse ela entrando no elevador. Na mesma hora Brittany sai de dentro do apartamento e tenta impedi que Santana fosse embora, mas as portas do elevador já tinham se fechado.

- Como eu sou idiota! Idiota! Idiota! – Falava ela, chorando. – Eu vou atrás dela.

- Nada disso. Nesse estado, não mesmo. – Disse o amigo. - Mas o que você fez dessa vez? – Perguntou Puck segurando o braço da amiga, que ainda olhava para o elevador como se a latina fosse voltar a qualquer momento.

- A maior besteira da minha vida. – Disse ela entregando o celular a Puck, com a mensagem enviada por Santana na noite anterior.

-- Amor, minha madre passou mal e tive que vir ao hospital. E é por isso que eu não estou ai, como deve está percebendo. Queria que estivesse aqui comigo, preciso tanto do seu abraço agora. Tô no Lakeshore. Bj, te amo. – S

Brittany pov off