Princess Of China escrita por PrincessHinata


Capítulo 3
O INTRUSO NA CIDADE PROIBIDA


Notas iniciais do capítulo

Naruto não me pertence



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Sakura ao ver os bandidos partindo vai até seu pai para verificar se o mesmo estava ferido.


– Vossa Majestade possui algum ferimento? Está machucado? Sakura só chamava o imperador de pai quando estavam na intimidade do palácio e na presença somente de seus parentes. Além da reverência ao imperador da China, essa era uma forma de manter o segredo de sua existência para possíveis inimigos.


– Estou bem, mas esse jovem não. Ele precisa de cuidados.


– Majestade, não sabemos quem esse homem é. É melhor deixá-lo a própria sorte. Sasori se pronunciou.


– Não! Vamos levá-lo para a Cidade Proibida e cuidar de suas feridas. Depois pensarei no que farei com ele.


– Mas Majestade... Sasori desconfiava do intruso e não concordava com a decisão de seu pai.


– Quieto! Você deve a vida de seu pai a esse INTRUSO. Cale-se. O imperador volta-se para Sakura.


– Soldados, ajudem Saku a colocá-lo na carruagem.


– Sim Majestade!

– Não pre-precisam se preocupar co-comigo... cof cof cof.... Eu- eu continuarei a minha viagem até chegar a Pequim. - Sasuke dizia ainda cambaleante e sangrado muito pelo ferimento.


– Não meu jovem - O imperador se dirigiu até Sasuke e tocou seu ombro. - Você está ferido por minha causa. Sou grato por sua coragem e agilidade em lutar com o inimigo. Peço que pelo menos aceite os cuidados que estou oferecendo. Temos bons médicos na Cidade Proibida.


– Vou aceitar então. Mas partirei assim que estiver melhor.


A primeira parte da missão já estava concluída. Ser encaminhado pelo próprio imperador a entrar na Cidade Proibida. Mas terei que ser cauteloso e ganhar a confiança de Sasori, ele desconfia de algo. E esse tal de Saku, parece que é o guarda-costa pessoal do imperador, mas parece até um menino ainda, mas é habilidoso. Preciso pensar em algo rápido para permanecer por mais tempo no palácio. Droga Sai, precisava me esfaquear desse jeito, deve ter perfurado alguma coisa, mas nada sério. Se você colocou alguma coisa nessa adaga para me drogar pode ter certeza que acabarei com a sua raça. Idiota. Sasuke refletia enquanto era carregado para dentro da carruagem.


Sakura acompanhava o andarilho pensativa enquanto verificava o ferimento.


– Você perdeu muito sangue. Será melhor permanecer deitado enquanto farei pressão na feriada para conter o sangramento. - Sakura jamais vira um jovem tão bonito. Sasori, seu irmão mais velho, sempre foi o mais belo para ela. Porém ao avistar o salvador de seu pai ficara hipnotizada pelos belos olhos negros e profundos. Nunca vira olhos tão negros em nenhum chinês.


– Tudo bem garoto. Já estive em situações bem piores que essa. - Sasuke observava o menino cuidar de suas feriadas e pressionar o seu abdômen.


– Garoto? Eu posso ser jovem, mas você também não tão velho assim. Deve ter no máximo vinte anos. Qual o seu nome? Você é chinês? Seus traços não me parecem de chineses. Sakura não entendia como esse sujeito apareceu na hora exata do ataque. Os belos olhos verdes se mostravam questionadores e cautelosos com cada palavra e movimento de Sasuke.


– Calma garoto. Meu nome é Ren. Realmente não sou chinês. Não puramente. Sou mestiço, minha mãe era japonesa e meu pai chinês, mas parece que sou exatamente como a imagem dela. Era isso que meu pai falava. Estou indo a Pequim visitar um amigo de família, mas no meio do caminho avistei a carruagem e os soldados e depois você sabe no que resultou. Nada do que Sasuke acabou de dizer era verdade, mas havia pessoas infiltradas em Pequim para não contradizer a história, assim como retaguarda para alguma ordem de Sasuke.


– Saku, deixe nosso convidado descansar. Já estamos chegando a Cidade Proibida.

Ao longe já era possível visualizar a muralha. Logo os portões são abertos e a carruagem e seus soldados adentram a Cidade. Sasuke estava um pouco sonolento pela viagem e pelo ferimento também.


– Levem-no para o aposento da região leste. E Saku cuide dele junto com os demais médicos e passe todas as informações do ataque. Depois quero falar com você em particular.


– Sim majestade. Wei, Cheng façam o que o imperador solicitou que chamarei Mei e Chun para me auxiliarem com o ferimento dele.


Sasuke até aquele momento não tivera atentado para os olhos do “menino”.

Olhos verdes? Desde quando chineses possuem olhos verdes? Jamais vi olhos tão belos e brilhantes.

– Se me lembro, seu nome é Ren. Sim? Bom, parece que havia algum tipo de veneno na adaga daquele homem que nos atacou e isso está retardando a cicatrização da ferida. - Sakura relatava tudo para seu “paciente”


– Mei, já fiz a pasta para cicatrização. Passe no ferimento dele e dê isso para ele tomar. Sakua entrega uma xícara de chá nas mãos de Mei. – Isso fará com que ele durma um pouco. Irei até o imperador agora.


– Sim Saku


Sakura foi ao encontro de seu pai em seus aposentos reais. Ao adentrar o aposento de seus pais e mesma retira o lenço que cobria os seus longos cabelos rosados e se senta na poltrona que tantas vezes sua mãe sentara com ela ainda pequena em seu colo para contar uma história. Enquanto penteava as longas madeixas com seus delicados dedos. Seu pai a vê e com um singelo sorriso se aproxima.


– A cada dia você está mais bonita, minha filha. Temos que conversar sobre o acontecimento de hoje. Estive conversando com seu irmão sobre você não nos acompanhar mais em nossas saídas da cidade.


– O QUÊ? Papai eu sei me cuidar e sempre cuidei tanto do senhor quanto de Sasori.


– Eu sei filha, mas o que seu irmão me chamou atenção foi o fato de que você é uma mulher e jamais crescerá como um homem. O que aquele Ren falou chamou a nossa atenção. Você parecerá sempre com um menino, a voz que nunca ficará grave, o corpo pequeno e esquio, a falta de barba e pêlos, logo perceberão que há algo errado. Entende o que quero dizer? Precisamos de você para cuidar da nossa nação. Entendeu?


– Sim papai, entendi. - Sakura não gostou muito da decisão de seu pai e de seu irmão, mas entendeu as palavras de seu pai. Sakura era uma jovem de dezessete anos, mas a comparando com os meninos que estudavam e treinavam para se tornarem soldados do imperador,parecia que tinha quatorze anos no máximo.


– Outra coisa que gostaria de falar com você. Agora os olhos castanhos do imperador estavam frios e pensativos.


– Fale papai. Sakura foi até seu pai e segurou as suas mãos o incentivando a continuar.


– Já medicou o tal rapaz que salvou a minha vida?


– Sim. O deixei aos cuidados de Mei e Cheng.


– Não quero que você entre mais em contato com esse jovem. Não sabemos nada de sua vida e precisamos ser cautelosos, principalmente sobre você filha. Se descobrirem não sei o que farei. Você é um alvo fácil, tanto por ser a princesa da China quanto pelas suas habilidades médicas. Não vá até a ala leste. Já ordenei que ele não chegue perto da ala oeste.


– Sim papai. Mas poderei continuar com o treinamento com Sasori?


– Sasori estará em muitas reuniões nesses dias. Mas pode deixar que encarregarei alguém para treiná-la.


– Sim Majestade. Sakura beijou a testa de seu pai e foi em direção aos seus aposentos.




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