Não Lhe Abandonarei. escrita por Excalibur


Capítulo 3
Encontro á luz das estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, estava com preguiça *tiros*



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–POV’s Lucy on –

Já faz 4 dias que estou na enfermaria, e como posso dizer... faz 4 dias que estou na enfermaria e nenhum momento de sossego. De manhã, a equipe da Fairy Tail B me visitar. No horário do almoço, Blue Pegasus, que não é uma companhia muito agradável. Eles falam coisas como ‘’Mesmo de ataduras, você continua linda, Lucy-san’’ e coisas assim. Irritantes. Depois do almoço, as meninas da Mermaid Hell me faziam uma visita rápida e falavam algumas coisas sobre Minerva que não pude deixar de concordar.

O resto da tarde eu passo com a minha equipe, Fairy Tail A. É muito bom, apesar de tudo. Mas o horário que eu mais gosto é a noite, quando a ‘’Abelha’’ vem conversar comigo.

Eu gostaria de perguntar o porquê dele vir todos os dias me visitar,desde aquele incidente na batalha naval, mas sinto que ele só irá se afastar de mim caso eu pergunte isso. Então é melhor deixar como está agora.

– Hey, Luxxxxxxxy. – Happy me chamava, implorando por atenção.

– Hãn ? O que foi ?

– Você já está á um tempo olhando para a janela e fazendo caras e bocas. Algum problema ? – Perguntou Gray.

– Hann... não, nenhum problema.

Não sei o que foi que Gray falou nessa hora que a equipe da Fairy Tail B apareceu quase automaticamente na sala.

– Lucy está apaixonada por algum rapaz ? – riu Mira

Senti meu sangue ir para o rosto, orelhas, tudo quando é lugar possível. Corei que nem um tomate.

– RIVAL DO AMOR! – Senti Juvia me fuzilar com os olhos.

– Lucy, você goxxxxxxxxxxxxxxxxxta de alguém ?

– E-eu...

– Ei, ei! É o Natsu, não é ? – Mira tentou adivinhar.

– A Lucy goxxxxxxxxxxxxta do Natsu! – Happy começou a enrolar a língua daquele jeito irritante dele.

Não sei se eu estava ficando doida, mas acho que vi o Natsu corar.

– Eu não g-gosto do Natsu! – Respondi, sendo sincera. Eu também não entendia, 4 dias atrás meu coração dizia que Natsu que era o dono dele. . mas agora, não sinto mais isso. . . depois que Sting passou a me visitar.

– E-e-e-e-então tem outro r-r-rapaz ? – Dizia Erza, vermelha como os cabelos.

– Então um rapaz vem aqui, visita a Lucy e rouba o coração dela ? Hummmmm. – Dizia Mira com um sorriso malicioso.

Roubar meu coração ? Lógico que ele não conseguiria isso e...

Finalmente a ficha tinha caído.

– Eu estou apaixonada pelo Sting ? – Pensei, em pânico. – NÃO PODE SER. TIPO, ELE É UM IDIOTA, PASPALHO, BABACA, RETARDADO, FOFO, LINDO, DIVERTIDO E.... QUE PENSAMENTOS SÃO ESSES, LUCY ?!

– Acho melhor a gente dar o fora, a Lucy ta dando uns chiliques. – riu Natsu. E todos saíram.

Fiquei pensado naquilo por algumas horas, olhando pra cima que nem uma boba.

– Sting POV’S on-

Estava no horário que eu sempre costumo visitar a Lucy, oba. Fui correndo até a enfermaria. Ela estava olhando pra cima.

– Você parece uma idiota desse jeito, sabia ? – Critiquei e ela me fuzilou com os olhos.

– Parece que a abelha chegou.

– Cale-se, patinha. Enfim, você consegue andar ? Quero te mostrar algo.- Ela me olhou surpresa.

– Sim, eu consigo. – Ela se levantou.- Mas dá pra ir de pijama até lá, não sei onde largaram minhas roupas.

– Claro, assim você paga um mico maior. – Ela deu chute na minha canela. – VIOLENTA!

– GAROTO FRÁGIL! – Ela rebateu.

– NÃO SOU FRÁGIL, SÓ NÃO BATO EM MULHER. SOU UM CAVALHEIRO.

– ESTOU VENDO, SR. ‘’CAVALHEIRO’’ – Ela me deu um empurrão de leve.

– Pare de fazer isso ou minhas maneiras de cavalheiro vão ir embora. Mas enfim, vamos.

Eu a levei para a cidade. Ela estava confusa.

– Chegamos, agora, vamos comer alguma coisa que faça mal.

– Se eu engordar, vou usar sua cara de esteira. – Ameaçou ela.

– Não tem como você ficar mais gorda, pata. – Debochei e recebi nada menos que um soco na cabeça de pura fúria.

– CALE-SE EUCLIFFE!

Visitamos várias lojas, sorvete, amendoin, dango, mas só descobri o que realmente comer quando vimos uma barraca vendendo algodão doce. Nossos olhos brilharam ao mesmo instante e olhamos um para o outro.

– Vai ser algodão doce. – Falamos em uníssono e corremos para pegar um. Eu peguei um azul e ela um rosa.

– Maníaca do algodão doce, não, PATA MANÍACA DO ALGODÃO DOCE. Sim, vou te chamar assim agora. – Havíamos nos sentado em um banco para comer.

– FALA ISSO MAS COME COMO SE O MUNDO FOSSE ACABAR NÉ.

– Silêncio, eu tenho meus fracos também. – Ela riu.

– POV’s Lucy on-

Ficamos uns 5 minutos em silêncio, mas era um silêncio bom. Apenas apreciando a companhia um do outro. Eu estava de olhos fechados, sentindo o vendo bater no meu rosto até que..

– Ei, olha. – Abri meus olhos e olhei para o céu. Estava escuro, mas tinha muitas estrelas.

– Uauuuuuuuu! – Fiquei admirada com a quantidade de estrelas que havia naquela noite. Passou uma estrela cadente.

– Vou fazer um pedido. – Sting fechou os olhos e ficou um tempo fazendo o tal pedido.

– O que você pediu ? – Perguntei, colocando mais um pedaço de algodão em minha boca.

Ele deu um sorriso largo, mas lindo. – Eu desejei que pudéssemos ficar assim para sempre.

– .... – Não se passou nem três segundos e meio e eu já havia corado que nem um pimentão.

– POV’s Sting on-

Comecei a rir da reação da patinha, ficou vermelha que nem uma pimenta.

– Você quer que fiquemos assim para sempre, né. . . ? – Ela voltou ao normal, uma aura negra ao seu redor. Estremeci. – Pois bem, vamos ficar assim. Mas com um toque especial meu. – Em um golpe de 3 segundos, e passou parte do seu algodão no meu cabelo.

– PESTINHA! – Nem precisei pensar e já passava o meu na cara e cabelo dela.

Ficamos assim um tempo, o algodão já tinha acabado. Eu estava achando que finalmente iríamos parar até ela pegar a garrafa de fanta laranja que ela tinha comprado e começar a jogar em mim.

– Vai ficar com um cheiro muito bom, depois disso. – Ria ela enquanto eu ficava puto da vida e jogava a minha coca-cola no cabelo dela.

Depois de 10 minutos, o estoque de ‘’balas’’ havia acabado e já estávamos voltando. Com os cabelos emaranhados com algodão doce e cheirando a refrigerante. Mas foi divertido. Admito.

– Wahh, vai dar maior trabalho tirar isso depois.

– Foi você que começou, pata. E o que vou dizer para meus companheiros quando chegar lá cheirando á tutti-frutti e laranja ?

Paramos na porta da enfermaria. Ela ria.

– Vão pensar que você estava se esfregando em laranjas e outras frutas ?

– .... Que má.

– Hahahahaha! Mas não se preocupe, seu cheiro está ‘’aceitável’’. Mas enfim, boa noite, abelhinha. E obrigada por hoje.

– Por nada. – Eu já ia me virando quando fui surpreendido com um beijo na bochecha. Ela já estava correndo para o quarto. Passei a mão onde recebi o beijo e senti meu rosto esquentar.

– Maldição. – Sai de lá, com muita vergonha, claro.



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Notas finais do capítulo

Espero que gostem >#< E quero agradecer infinitamente á minha amiga gatinha, que me deu a ideia do algodão doce. Obrigada, lindona.
[risca~] E O LYSANDRE NÃO É GAY, HUNF [/risca]