– Vocês se preocupam com cada besteira. Pff. – Decidi descontrair um pouco. E fiquei alguns minutos conversando e rindo com os dois exceed’s.

– LUCY! – Ouvi os babacas da Fairy Tail gritarem, a platéia estava gritando também. – MINERVA! O QUÊ VOCÊ FEZ COM A LUCY ? – Natsu-san parecia furioso.

Me virei e só senti um vazio no meu peito, como se meu mundo tivesse desmoronado. Agora eu entendo quando dizem ‘’Parece que meu coração caiu no chão.’’

Pois estava me sentindo assim quando encontrei Minerva segurando a loirinha pelo pescoço.

Ela tinha vários machucados. Estava desacordada. Sangrava muito.

Minha única vontade agora era de saltar daquela varanda, xingar Minerva até os quintos dos infernos e ver se Lucy estava bem. Mas como não posso, ficarei apenas na angústia.

Mais tarde, na enfermaria...

– POV’S Lucy on-

Acordei com minha cabeça latejando. Como se o resto do meu corpo já não doesse o bastante. Me sentei na cama.

– Aonde eu estou ? – Mal comecei a observar o lugar quando fui surpreendida por dois babacas.

– LUXXXXXXXXXY! – Gritou Happy chorando e me abraçado.

– LUCEEEEEEEEEE! – Gritou Natsu me abraçando do outro lado.Não pude deixar de corar. Vou ter que admitir, eu tenho uma paixonite pelo Natsu há muito tempo.

– Coração, não me deixe na mão agora... por favor, se controle. – Pensei. O Natsu é muito fofo as vezes e.... ESPERA! NÃO É QUE O DANADO TÁ COM O ROSTO ENFIADO AONDE NÃO DEVE ????!!!

– NATSU. SEU PERVERTIDO – Gritei o mais histericamente possível. – MULHERENGO, SE APROVEITANDO DA MINHA FRAGILIDADE PARA FAZER ISSO. – Dei um tapa na cabeça dele.

– Ai, Luce. Foi sem querer. – Ele fez um bico.

Erza e Gray tinham entrado na sala.

– Como se sente ? – A titânia perguntou.

– Me sinto bem, mas meu corpo ainda dói um pouco. – Sorri.

– Aquela maldita, ela com certeza arranjou os piores inimigos que se possa imaginar. – Rosnou Gray.

– Não se preocupem. Eu não estou com raiva deles. Não vou guardar rancor de ninguém. – Fechei os olhos por um instante.

– Você realmente é uma boa pessoa, Lucy... – Erza estava quase emocionada.

– Mas enfim, vocês podem sair agora. Quero repousar o mais pacificamente possível. – Olhei para o Natsu e dei ênfase ao ‘’pacificamente’’.

– POV’S Sting on-

Eu estava parado perto da enfermaria. Precisava de uma distância razoável para o Natsu-san não sentir meu cheiro.

Eu estava preocupado.

Com o que acabou de acontecer.

Com medo.

De ela não estiver bem.

Com angústia.

De ver seu sorriso mais uma vez.

– Maldita loira, me joga um feitiço pelo olhar e agora estou nesse estado deplorável. – Resmunguei e percebi que seus amigos tinham finalmente saído da enfermaria. Entrei o mais rápido possível e cheguei perto da mesma.

Ela estava bem serena olhando para a janela voltada para a arena. Tinha um sorriso em seus lábios.

Isso até o grande estúpido, repito, estúpido enfermeiro ao lado tossir e chamar a atenção dela toda para mim.

– V-v-você é o... – Ela começou, se assustando. – AQUELE CARA DA SABERTOOTH. – Ela apontou para mim de forma histérica. – SLING !

Fiz uma cara de quem foi ofendido. – Você errou o nome. Tinha que ser loira mesmo. – Fiz uma cara de decepção.

– Hum. . . Sking ? – Ela tombou a cabeça,dava pra ver sua cara de sarcasmo.

– Não.

– Sring ?

– Não. – Isso já estava começando a ficar divertido.

– Sfing ?

– Nope.

– Swing ?

– Não. – Comecei a rir.

– AH QUE SE DANE. – Ela tinha se irritado de propósito. Cai na gargalhada.

– Vou te chamar de . . . . Abelha.

– Mas o que ? Quem te deu esse direito de falar assim comigo ? Você me lembra uma pata. E nem é por isso que chego falando tudo que vem na cabeça. Se toca minha filha. Isso tudo é recalque. – Falei tentando imitar aquele movimento com o pescoço que só as barraqueiras sabem.

Ela deu uma gargalhada. Minha gargalhada. Mal vi o tempo passar, quando me dei conta já estava sentado do lado dela, continuando com a brincadeira. É bom pensar que ela não tinha nenhum rancor com nossa guilda. Ou melhor, nenhum rancor comigo. Isso já me deixa feliz o suficiente.