The Devil Inside escrita por Duplicata Petrova


Capítulo 14
14


Notas iniciais do capítulo

Olááá, queridos (as) leitores (as)! Como vão? Pois é, milagres acontecem! Estou postando antes de completar um mês!
Gene, antes de tudo quero fazer alguns avisos. O Word do meu notebook ta uma bosta! Então se houver erros de português me avisem (ou não, sei lá) e outra coisa, não consegui colocar travessões :( Então vai ficar assim mesmo porque não quero stress na minha vida u_u
Enjoy it ;D
(ps: Músicas para o capítulo Oildale do Korn para o momento que mudar de "cenário" bruscamente ;))



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No dia seguinte, logo cedo, recebi uma ligação de Dona Ellen pedindo pra que eu a acompanhasse até a clínica. Era aniversário do Tyler.

Ele estava sentado em uma poltrona mais afastada na sala de visitas. Vi a senhora ir em direção ao neto e sentei-me em uma poltrona numa distância confortável, onde eu podia escutar a conversa mas deixaria os dois a sós.

Nossos olhares se cruzaram. Aquela expressão boa não estava lá. Teríamos problemas. Provavelmente. Os olhos tinham uma ponta maligna e aquilo me preocupava.

– Feliz aniversário, querido. Como está se sentindo? - Disse com a voz doce

– Como acha que estou me sentindo? - Respondeu grosso

– O que está acontecendo com você, querido? Parece irritado.

Tyler sorriu e por um minuto, eu pensei que a parte boa que tinha nele tinha falado mais alto. Mas eu vi que estava errada quando ele fechou a cara e disse algo baixo o suficiente para que eu não escutasse. Foi nesse momento que dona Ellen colocou uma das mãos no peito e desabou a chorar.

O jovem levantou-se e saiu do cômodo sem olhar para trás.

– O que houve? - Perguntei me aproximando

– O que aconteceu com o meu Tyler? O que aconteceu com o meu pequeno Tyler? - Disse entre soluços

– Dona Ellen, acalme-se. O que houve? - Ela não quis me contar - Eu já volto. - Caminhei até o quarto 13 a passos largos e firmes e abri a porta entrando sem cerimônias - O que você disse para ela?

– Você não podia ter batido antes de entrar? Seria mais educado!

– Eu estou falando sério, Tyler.

– Eu também. E para sua informação, o que eu converso com meus parentes não é da sua conta!

– Você deveria tomar cuidado com as suas atitudes.

– Não. Vocês deveriam tomar cuidado com as suas atitudes. - Disse em um tom de voz ameaçador vindo em minha direção. Olhei diretamente para a câmera na extremidade da parede e ele seguiu meu olhar exibindo um sorriso maroto - Você acha que eu sou burro...

– Eu quero uma resposta. - Disse firme

– Todo mundo quer respostas. - Pausou - Essa frase ficou digna de abertura de um daqueles romances infanto junevis idiotas.

Eu sabia que insistir não adiantaria, então dei as costas para o jovem e fui até onde deixei dona Ellen. E ela não estava mais lá. Andei a passos apressados até o balcão da recepção e perguntei se a tinha visto passar por ali. A moça de mais ou menos vinte e cinco anos disse-me que ela tinha ido embora a alguns minutos.

A noite não demorou a cair.

Tyler deslizava pelos corredores escuros da clínica como um fantasma. Todos já estavam dormindo. Saiu com facilidade.

Andava pela ruas mais afastadas do centro de Nova York atrás de uma jovem de longos cabelos castanhos. Ela olhava constantemente para trás checando se ele continuava lá. E ele continuava seguindo-a com um sorriso torto e sedutor.

Ao contrário da garota que estava com um vestido acima dos joelhos preto brilhante e salto alto, Tyler usava roupas simples. Uma calça jeans e um moletom preto, estava meio descabelado o que o deixava com um ar mais sexy.

Ela parou no meio da calçada virando-se para ele e perguntou com um sorriso desconfiado e nervoso estampado no rosto:

– Você está me seguindo? - Quando a resposta não veio, disparou outra pergunta - Eu te conheço?

– Não, mas eu conheço você. Evelyn, certo? - Perguntou dando alguns passos em sua direção

– Como sabe? - Perguntou com o sorriso apagado

– Eu sou um amigo do seu pai, Devon McGray. Ele me contou muito sobre você.

– Engraçado, porque ele nunca disse que tinha um amigo mais jovem do que ele. - Pausou olhando-o de cima a baixo - Mas ele é muito ocupado. Não deve ter comentado por isso.

A confusão de corpo se esbarrando enquanto dançavam e a música alta embalavam os dois jovens se beijando fervorosamente.

Saíram daquela boate barulhenta e seguiram pelas ruas embaralhando os pés por causa dos beijos intermináveis.

– Meu pai vai ficar furioso quando souber que eu beijei um dos amigos dele. - Disse entre o beijo e um sorriso malicioso

– Beijar? Por que não fazer mais além de beijar? - Disse empurrando-a contra a parede de um beco sem saída

– Não, não, não. Não estou afim de transar com um "desconhecido". - Fez aspas com as mãos

– Você já está beijando um. - Deu seu melhor sorriso para a garota

– Você não vai me convencer. - Disse antes de beijá-lo mais uma vez - Ah, eu não perguntei o seu nome.

– Meu nome?

– É.

– Me chamo Tyler.

– Tyler? Tyler do quê? Você não tem um sobrenome?

– Tyler Bennet. - Foi quando toda a euforia acabou e Evelyn lembrou de seu pai comentando sobre um suspeito de assassinato - Alguma coisa errada, Evelyn?

Tentou socá-lo, mas o mesmo segurou firme seu pulso empedindo-a de fazê-lo. Debateu-se o máximo que podia. Tentou fugir. Mas ele era mais forte.

– O que foi? Não deveria falar com estranhos. Muito menos beijar.

– O que você vai fazer?

– O que eu vou fazer? - Pausou olhando para várias direções - O seu pai me chateou bastante. Me chateou um dia antes do meu aniversário. Isso é muito feio!

– O que você vai fazer comigo?

– Seu pai não vai gostar de saber que a filhinha mais nova dele esteve comigo. Não vai gostar de saber que eu te beijei. Não vai gostar de saber que eu fiz coisas com vocês. - Disse a última frase em um sussurro no ouvido dela

Tentou soltar-se de novo e não teve sucesso.

– Eu não tenho medo de você.

– É? Você sabe o por que de eu estar sendo investigado? Você sabe o que eu fiz?

– Você matou a garota?

– Você está com medo agora?

Engoliu seco fitando os olhos azuis.

Devon me ligou no meio da noite desesperado. Evelyn estava no hospital gravemente ferida.

Coloquei uma calça jeans, vesti um casaco por cima da blusa do pijama e calcei uma sapatilha. Dirigi até o hospital lentamente, ainda estava meio sonolenta e estava com medo de sofrer um acidente.

– Foi ele. - Essa foi a frase que Devon disse enraivecido quando entrei no quarto e avistei a garota desacordada

– O quê? - Perguntei ainda uma pouco confusa com toda a situação

– Foi o Tyler que fez isso com a minha pequena. Ela disse antes de dormir. Disse que Tyler fez isso com ela.

– Fica calmo. - Disse passando a mão em seu ombro em forma de carinho

– Ficar calmo?! - Quase gritou - Tyler Bennet quase matou a minha filha e você quer que eu fique calmo!

– Nós vamos descobrir se foi ou não ele logo de manhã. Se Tyler fez isso, ele será preso. - Disse fitando-o com cautela

– Ok. - Disse mais calmo

– O que, o que aconteceu com ela? O que ela tem?

– Teve várias perfurações graves no abdomen.


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Notas finais do capítulo

Espero merecer reviews ;)
Beijos e até a próxima



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