–Levante daí menina. - Caius disse a pequena, o mesmo não tinha paciência, era como se ele quisesse matar Renesmee pois seu olhar era de fúria.

A menina levantou com o rosto avermelhado de tanto chorar, o que poderia ser pior do que estar diante dos Volturi? Renesmee só pensava no pior que poderia acontecer, pensava se seria possível que Edward e Jacob pudessem a salvar...

[...]

–Cadê Renesmee – Jacob perguntou após se deparar que Renesmee havia sumido.

Edward olhou para Jacob e disse. - Está lá fora pegando flocos de neve, não é?

– Não, ela não está mais lá Edward!- Jacob já estava aflito com aquilo.

Naquele momento Alice adentrou a sala com um vaso de flores, as que Esme mais gostara, mas foi surpreendida por uma visão. O vaso foi ao chão afinal Alice se espantou com o que vira todos a olharam e rapidamente Jasper levantou e se dirigiu a Alice para acudi lá.

– O que está havendo Alice?

– Os Volturi... Estão vindo para nós!

– Como assim Alice? O que você viu? Edward perguntou nervoso.

– Não sei Edward, não entendi direito. – Alice tentava explicar nervosa com as palavras.- Eu vi os Volturi, vindo em nossa direção, pareciam estar nervosos, era como se tivéssemos cometido um crime!

– Mas como assim? O que nós fizemos?- Rosalie questionava aflita.

– Claro!- Edward pronunciou olhando Carlisle que também estava pensativo. – Você também acha que pode ser isso, Carlisle?

–Sim, claro que sim Edward, faz todo sentido.

– O que faz sentido? PORRA!- Jacob perguntou furioso.

– Ontem recebemos o bilhete dos Volturi onde havia aquela mensagem. É óbvio que um dos Volturi raptaram Renesmee, nesse momento de distração nossa. E agora eles querem resolver isso face a face. - Carlisle explicava com aquela elegância toda.

–Mas como iremos solucionar um problema que não sabemos do que se trata?- Esme parecia estar aflita e com medo de toda situação.

–Eu também me questiono isso querida. - Carlisle disse abraçando a esposa.

– Oh meu Deus!- Rosalie clamou espantada com a situação.

Todos ali estavam com medo, aflitos, pensativos, impacientes para saber o motivo de tudo aquilo e com pena do que Renesmee poderia estar sofrendo naquele momento.

[...]

– Caleb ninguém suspeitou que você é um vampiro né?- Jane perguntou com os olhos arregalados.

– Claro que não Jane, eu fui lá comprei a comida da pirralha e voltei num instante assim como você pediu.

– Que assim seja! u.u

Jane seguiu em direção a “cela” onde Renesmee estava; chegando lá, Jane olhou para a menina que estava engolida em um canto e perguntou:

–Ta com fome garota?

–Não... No momento não, obrigado.

–Se sentir fome tem comida, pão e água aqui!- Jane disse depositando a comida logo na entrada da tal cela.

Rennesmee levantou e foi até Jane, que se assustou com a aproximação da mesma, encontrou a mão no rosto da vampira que exalava ódio e morte no olhar.

– Jane vai demorar para eu sair daqui?- A pequena perguntou levantando um olhar amedrontado.

Era como se Rennesmee tivesse quebrado o coração petrificado pela maldade e ter voltado há 400 anos atrás, quando ainda tinha sangue nas veias, ela se lembrou de como era ser menina, de como era bom ser criança. Mas quando Rennesmee a soltou era como se ela estivesse congelando todos seus sentimentos novamente.

–Não sei garota! Isso é assunto do Aro!- Jane disse dando as costas.

[...]

– Aro acho melhor mandarmos outra carta para os Cullen!- Marcus disse friamente, olhando para o irmão.

– Por que acha que devo fazer isso Marcus?

– Porque os Cullen podem estar confusos com a situação, podemos esclarecer as dúvidas deles e marcar um dia para conversarmos.

– Marcus meu irmã...

– Não tem o que ser conversado! Eles desrespeitaram nossas leis e isso é imperdoável!- Caius interrompeu furioso.

Depois de um grande debate, troca de ideias e discussões, os três irmãos chegaram a uma decisão.

–Ok! Então eu enviarei outra carta aos Cullen, dizendo o que nós não aceitamos na atitude deles e marcando um dia para uma conversa ou para uma possível... LUTA!

[...]

– O que iremos fazer?- Rosalie perguntava aflita.

– Não sei. - Edward balançava a cabeça em tom negativo.

Jacob ficou o tempo todo de cabeça baixa depois da conversa recente, mas ele estava ligado no que estava acontecendo, ele estava triste, angustiado e aflito, Renesmee era tudo o que ele realmente tinha na vida agora, ele não podia a perder, assim como perdeu Bella.

– Não podemos ficar aqui parados. Renesmee pode estar sendo torturada pela mão daqueles monstros que vocês chamam por VOLTURI...- Jacob parecia nervoso, e então os palavrões começaram a tomar conta da boca do rapaz.- Volturi? Quem são eles?São uns bostas, eu não vou deixar que esses filhos da puta machuquem a Nessie, pois eu não quero ver Nessie morrer assim como a Bella.

– Calma. - Esme disse dando um copo d’água a Jacob.

– Eu sei o motivo da sua fúria Jacob... - Carlisle disse entendendo o rapaz.- Vamos repousar e amanhã decidimos o que fazer.

– REPOUSAR? MAIS CARLISLE? ACHO MELHOR NÓS NOS PRETRIFICARMOS ENTÃO, PARA CAIR NUM SONO PROFUNDO. - Jacob debatia.

[...]

– Eu sinto falta de Bella, ainda não me cai à ficha de que nossa menina se foi. - Charlie disse ao entrar na cozinha de sua casa onde Renne lavava a louça do jantar.

– Eu sinto muita saudade Charlie. - Era como se a ferida estivesse aberta, Renne dormia no antigo quarto de Bella, e não estava preparada para tocar nesse assunto ainda. Ela abraçou Charlie ainda chorando e os dois dividiram aquele momento um entre o outro.

Charlie levantou o olhar e disse que Renne precisava ser forte, Renne olhou o ex-marido e era como se toda sua vida estivesse passado em sua mente. Era como se fossem lembranças do seu casamento, nascimento de Bella, sua separação, seu segundo casamento, a vinda de Bella para Forks e finalmente e morte da filha, e num ato de impulso Renne tocou os lábios de Charlie. O amor ainda ardia feito fogo dentro dos dois, eles subiram para o quarto, e apesar de toda dor de relembrar a morte da filha, Renne e Charlie tiveram uma noite de amor juntos, eles se amaram e chegaram à conclusão de que eles precisavam ficar juntos nesse momento, era como se eles conseguissem preencher um pedaço da dor da perda.