Hunters escrita por Valentinna Louise


Capítulo 22
Capítulo 22 - Some things are changing (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas...
antes de mais nada.. sem paus e pedras plz...
sei q estou parecendo alguns politicos: prometendo e não cumprindo mas decidi dividir esse em cap em 2 p/ n ficar sobrecarregado e na segunda parte está a revelação sobre a maldição ok? (posto até sábado)

Agradeço à tds que deixaram reviews e se tiver alguém q favoritou agradeço tbm *--*

sem mais delongas aí está! espero que gostem...
:D



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O sorriso presunçoso na cara do Hudson me enojava, e ver o modo que Puck estava, me fez perceber alto: ele estava inconsciente. Corri até ele enquanto Rachel continuava parada na porta ao lado de Leroy.

“Noah?” olhei para ele amarrado. Tinha um corte enorme na testa, que vinha na diagonal até a orelha direita. E sangrava. Me levantei furiosamente e parti pra cima do Hudson.

“QUE MERDA VOCÊ FEZ AQUI SEU IDIOTA?!!?”

Ele cambaleou, soltando a corda. Eu distribuía socos onde conseguia alcançar e ele tentava, quase que, inutilmente , se defender. Senti braços envolvendo minha cintura e me puxando pra longe daquele imbecil.

“Calma Fabray!” Era Leroy. Eu me debatia nos braços dele e grunhia para Finn, que estava vermelho e com o lábio partido devido a um dos socos. Olhei para Noah e vi que Rachel o havia desamarrado. Ele ainda estava de olhos fechados, mas o ferimento havia parado de sangrar. Ele estava se regenerando. Eu me acalmei um pouco e passei a mão sobre o cabelo, que estava meio desgrenhado. Rachel saiu do lado de Puck e foi em direção ao Finn:

“Pode me explicar que droga foi essa?”

“Eu encontrei ele deitado no bosque. Lá é terra nossa, ele estava invadindo então fiz o que eu achei mais correto.” respondeu Finn estufando o peito.

“Em que mundo ser covarde é o mais correto, seu estúpido?!” gritei com ele e Leroy me lançou um olhar repreensivo. Rachel olhou pra mim e suspirou, virando-se novamente para o Hudson.

“Finn, você lutou com o Puckerman ou simplesmente o atacou enquanto ele estava deitado?”

“Não houve luta, Rach.” Senti o sangue subir a cabeça ao ouvir ele chamar Rachel pelo apelido. “Ele estava lá deitado, eu peguei um galho e o acertei.” Continua de peito estufado, se sentindo um herói. Grande merda. Rachel fechou os olhos e passou a mãos pelos cabelos.

“Finn... o que você fez foi covarde..” o sorriso presunçoso do Hudson deu lugar a uma carranca de dúvida. “Eu deixei que Noah Puckerman ficasse no bosque. Ele veio trazer uma informação importante e estava cansado. Como não podia trazê-lo pra cá, senão coisas desse tipo poderiam acontecer, eu pedi que ele ficasse no bosque até segunda ordem.”

“Co-como é que é??? você deixou que ele ficasse? Mesmo depois do ataque em Cleveland??? Rachel!! esse cara é um perigo aqui! Ele deve ser mandado de volta para o buraco de onde saiu!”

Não me contive e no segundo seguinte, meu punho acertava o queixo de Finn Hudson. O pequeno estralo no maxilar dele me deu um euforia tão grande que eu sabia que por dentro meu lobo comemorava intensamente. Acho que aquilo valia pra ele quase como uma marcação de território. Antes que eu desse o segundo soco, braços fortes me seguraram mais uma vez pela cintura e outros dois, os meus braços.

Dessa vez, todo o queixo, o pescoço, e a gola da camiseta branca que ele vestia estavam banhados de sangue. Vi quem me segurava: Leroy na minha cintura e Sam os meus braços. Acho que o pequeno espetáculo à porta dos Berry havia atraído plateia. Mercedes ajudava Finn a tentar limpar o sangue e Rachel estava com ela. Noah continuava deitado no chão, imóvel e quando olhei para o lado vi Marley se aproximar de mim.

“Hey Quinn..calma ae garota...o que tá acontecendo aqui? O que tá te deixando tão brava?” chegou mais perto e sussurrou. “seus olhos estão dourados.”

E então eu parei. Quero dizer, parecia que dentro de mim algo estava prestes a explodir. Um medo tomou conta de mim de repente e então vi Marley fazer sinal para que Sam e Leroy me soltassem. E assim eles fizeram. Eu tremia.

“Quinn? Quinn?!” Marley me sacode e eu finalmente olho pra ela. E meus olhos vagam entre ela e Rachel, que continuava ao lado do Hudson. “Que droga aconteceu aqui?”

“Finn.. ele – huh..- atacou o Noah covardemente e eu dei o troco.”

“Noah?”

Apontei para o garoto de moicano e ela arregalou os olhos.

“Esse aí é o mesmo Noah que estava no ataque..?”

“Em carne e osso.”

“E porque ele está deitado no chão? Aliás, o que é que ele está fazendo aqui?”

“Ele veio me trazer um aviso. E está assim porque Finn Hudson o atacou com um galho e deixou ele desacordado e ainda por cima, arrastou ele até aqui como se fosse um prêmio.”

“Wow..então foi você a causadora daquele sangramento todo ali?” Perguntou Marley com um sorriso quase debochado.

“Foi eu sim..”

“Meus parabéns. Você deu cor a aquele rosto pálido. Literalmente falando. Até te daria um abraço, mas Rachel está aqui e tenho certeza que agora quanto menos confusões melhor.” ela sorriu e eu retribuí com um sorriso de lado.

“Meus olhos?”

“Ainda estão dourados. Acho que você estava prestes a se transformar.”

“Huh..” Gemi quando olhei para Rachel.

“Que foi?”

“Minha cabeça...está doendo.”

“Vem, vamos pra sua casa e aí...” antes que Marley terminasse eu ouvi alguém dizer.

“Fabray!” Leroy. “Mais um ataque desses e nem toda a amizade que eu tenho por Cassandra July ou qualquer que seja a espécie do seu relacionamento com a minha filha, vai te salvar do banimento. Estamos entendidos?”

Meus olhos se arregalaram e meu coração acelerou.

“Sim..sim senhor.”

“Bom saber.” Ele virou as costas e foi em direção a Finn e o ajudou a levantar. Rachel desviou sua atençao daquele panaca e veio até mim.

“Sugiro que encontre um jeito de manter seu amigo longe de confusões.”

“Hã? Mas ele não fez nada!”

“Ele pode até não ter feito, mas por causa dele, você fez e está por um fio por causa disso. O que te deu na cabeça para bater no Finn?”

“Eu fiquei com raiva por ele ter sido um covarde. Se Noah não estivesse tão cansado, com certeza vocês iriam estar agora procurando pedaços de Hudson no bosque. E também me deu vontade de bater nele. O fato de ele se considerar o fodão me fez ficar com nojo. Só o fato dele ainda ter a audácia de vir falar com você me deu nojo...”

“Ei..ei.. você está com ciúme?” Marley escondeu um riso ao ouvir Rachel dizer isso. E eu olhei para Rachel incrédula.

“Ciúme? Eu? Você não ouviu o que eu disse no começo, Rachel? Eu estou com RAIVA!, mas ok se você considera ciúme...tudo bem..” Me aprumei e olhei mais uma vez para Finn que já havia parado de sangrar e estava sentado à porta da casa dos Berry.

“Vai pra casa Quinn. Depois conversamos.. é melhor você ir agora. Seus olhos estão dourados e você esteve muito perto de se transformar aqui. Apesar de todo seu autocontrole, você ainda é uma recém transformada. E pode ser tão perigosa quanto..hum..eu..” ela engoliu seco ao falar as últimas palavras. Eu assenti sob o olhar revoltado de Leroy.

Olhei para Noah e disse, para Rachel:

“E ele?”

“Ramon está vindo vê-lo. Acho que ele já tá bem mas é bom verificar. Vou pedir que ele vá para a sua casa assim que for examinado e fique lá, para evitar que uma dessas aconteça novamente. Por favor?” ela olhou mim e mais uma vez eu assenti.

“Rose leve ela.” Olhou para Marley que assentiu e segurou em um dos meus braços dizendo.

“Por um instante achei que ela iria colocar minha cabeça à prêmio... mas tudo bem, vem vamos...”

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Quando cheguei a casa, Shelby já me esperava e disse, assim que eu entrei.

“Sinceramente, Quinn, eu não se te dou um soco ou se te parabenizo pelo show que acabou de dar na porta da casa dos Berry....” Ela cruzou us braços e deu um sorriso presunçoso. Eu me joguei no sofá e Marley fez o mesmo.

“Hum Shelby...?”

“Sim?”

“Rachel...Rachel disse que..ainda não está preparada, mas que vai pensar no seu caso.”

Os olhos dela brilharam quando ouviu isso. Eu entendi o que significava. Ainda havia uma esperança, uma esperança de que mãe e filha se dessem bem, ou ao menos conversassem. Eu sorri com esse pensamento.

“Hey Quinn...” Marley me chamou.

“Oi Marley..”

“Aquele Noah...o que ele veio fazer aqui?”

“Veio me dizer que minha irmã está vindo...pra me matar” Dizer isso em voz alta fazia meu estômago embrulhar.

“Sua irmã? A loira que arrasou com a Santana?” dei um sorriso e assenti. Que a Lopez jamais ouvisse isso.

“Ora, ora Lima voltará a ter Fabray's ou é impressão minha?” Shelby perguntou.

“Impressão. No que depender de mim, a única Fabray a longo prazo aqui será eu.”

“E o que vai fazer com a sua irmã?” Marley perguntou.

“Enfrentá-la. Coisa que eu nunca fiz. Quem sabe até retribua a cicatriz.” apontei para o ombro, onde traços rosados estavam marcados paralelamente.

“Engraçado... você se transformou..era pra essa cicatriz ter sumido..” Marley disse pensativa.

“Eu não sei porque não sumiu.. mas acho que, talvez, a minha esteja aqui pelo mesmo motivo que a sua está aí.” apontei para o queixo dela.

“Acha que tem algo a ver com a maldição?” Shelby olhou para o meu ombro e logo em seguida, para o roste de Marley.

“Talvez...acho que vou precisar falar com Alma a respeito, mas depois...”

“Por que depois?” Questionou Shelby.

“Porque estou esperando que tragam Noah pra cá...”

“Pra cá?”

“É pra cá...”

Uma batida na porta interrompeu a conversa e Shelby se levantou para abrir antes que eu a impedisse. Segundos depois ela estava estacada na porta aberta.

“Shelby?” Marley chamou. Me levantei, olhei e sussurrei um 'merda'.

Rachel estava parada na porta, seguida por Sam e Mike que carregavam Noah.

Rachel estava com os olhos vidrados em Shelby e a mais velha estava do mesmo jeito para ela. Sam e Mike pareciam nem respirar. Eu não sabia se eles sabiam o que estava rolando ali, mas a tensão era quase palpável. Não foi assim que eu imaginei um encontro entre as duas. Cedo demais.

“Sam, Mike, Podem...podem trazer o Noah..” eles assentiram e passaram pelas duas em silêncio, colocando Noah no sofá onde antes estávamos sentadas e sem dizer nada saíram. Marley estava atrás de mim, completamente em silêncio. “Rach..?”

Ela piscou várias vezes até se virar pra mim. Parecia estar acordando de um devaneio.

“Entra Rachel...Shelby..vem..” Shelby também pareceu acordar quando eu me dirigi a ela. Ela virou pra mim com os olhos já cheios de lágrimas enquanto a expressão de Rachel era indecifrável. Shelby entrou e se sentou. Marley correu pra cozinha e voltou com dois copos de água e entregou um para ela.

“Melhor..hum..melhor não Quinn..” A voz de Rachel saiu baixa e trêmula. Eu me aproximei dela e segurei seu rosto entre as mãos.

“Rach...por favor..não fique adiando isso. É melhor pra você e para ela. Me desculpe acontecer tudo tão rápido e tantas coisas ao mesmo tempo. Sei que tenho uma parcela enorme de culpa nisso mas aproveite a oportunidade de conversar com ela. Por favor...eu não sei, se é pedir demais, mas confie em mim ok?”

Ela me encarou e eu fiquei sem chão ao ver aqueles olhos castanhos me encarando. Adorava a cor daqueles olhos. Eram tão bons, tão..intensos. Rachel assentiu e me deu um selinho, pra logo em seguida dizer:

“Eu..sinto que devo confiar em você, Quinn. E eu confio.”

Senti um sorriso enorme aparecer no meu rosto e ela sorriu também. Suspirei e segurei na mão dela, trazendo-a para dentro de casa. Marley saiu silenciosamente pela porta dos fundos e Rachel se sentou na outra poltrona, já que o sofá estava ocupado por um Puck ainda desacordado. A poltrona ficava de frente para Shelby. Soltei a mão dela e dei um beijo no topo da cabeça.

“Eu..eu vou ficar lá fora...caso precisem de mim..” Quando ia me virar para sair, Rachel segurou a barra da minha blusa e disse:

“Não..fica..”

Me virei e olhei para Shelby que assentiu. Suspirei e me sentei no chão. Ao lado de Rachel e foi ela quem começou a falar:

“Veja só..” a voz saia baixa mas o tom era firme. “ eu...não vou dar esperanças de que uma conversa possa trazer de volta 17 anos sem a sua presença, mas que isso seja o começo para alguma coisa..sei que essa conversa não deveria estar acontecendo, já que meu pai já fez questão de deixar bem claro isso pra você, mas com ele eu me resolvo depois...e agradeça a Quinn. Ela pediu e me fez ver as coisas de outra maneira.” esse pequeno discurso da parte de Rachel foi rápido e o mesmo tempo tão desprovido de sentimentos que por um instante me perguntei se era ela quem estava ali mesmo.

Shelby olhou para Rachel e a expressão, que antes parecia emocionada passou a ser dura.

“Sim, claro, com certeza agradeço a Quinn, porque foi a partir dela que eu criei alguma coragem para tentar falar com você. Não crio esperanças tão facilmente, Rachel. Como você disse, os 17 anos não serão compensados. Mas eu estou aqui, aberta à suas perguntas e críticas e espero estar dando um passo para que tenhamos alguma espécie de relacionamento.”

Rachel apertou ainda mais a minhã mão e olhou para Shelby dizendo:

“Você se arrepende de ter aceitado me conceber?”

“Não, nunca me arrependi. Foi uma decisão séria da minha parte aceitar dar à luz e entregar a criança a outra pessoa.”

“Nunca quis ficar comigo?” A voz de Rachel falhou nesta pergunta.

“Quis. Tanto que assim que nasceu, sumi com você durante dias. Sobrevivi apenas comendo talos e bichos pequenos, o que não era alimentação adequada para um lobo do meu porte. Emagreci consideravelmente, mas mesmo assim nunca descuidei de você durante esses dias. Meu plano era ir pra NY e te levar comigo. Desistir dessa coisa de entregar o filho. Me sentia usada, por mais que eu tivesse aceitado. Foi aí que Cassandra apareceu. Ela é quem foi te buscar, na caverna onde estávamos. Você uma linda bebezinha de grandes olhos castanhos e cabelo bem escuro. E quando vi Cassandra te levar embora, te trazer para Leroy fiquei sem chão. A quantia que ele deixou pra mim foi alta então resolvi me manter no acordo e fui embora.”

“E nunca me procurou depois disso..? nem pra saber se eu estava bem?”

“Eu sempre soube tudo de você Rachel. Apesar de Leroy não gostar da minha presença em relação a você Hiram sempre me mandava uma carta. Com fotos suas, descrevendo você durante o ano. Essas cartas eram meu presente de natal.”

“As cartas...achei que fosse para algum amigo dele...” Rachel sussurrou.

“Não..elas eram para mim. Hiram sempre teve o cuidado de não me deixar sem informações suas...”

“Por que Shelby?”

“Por que o que?”

“Porque quis ser barriga de aluguel...”

“Porque eu precisava de dinheiro. Meu sonho era NY, Broadway e precisava de alguma estabilidade financeira pra isso. Leroy me deu a opção e eu aceitei.”

“Só pelo dinheiro...?”

“Só pelo dinheiro, até me dar conta que eu estava carregando uma vida em mim e iria trocá-la friamente como se fosse uma mercadoria. Foi aí que eu fugi com você, e bem, foi o que eu acabei de dizer...”

Um silêncio se instaurou na sala após isso. Parecia que Rachel não tinha mais perguntas a fazer e nem Shelby tinha nada a questionar. Eu suspirei baixinho e reparei que a face impassível de Rachel havia quebrado. Algumas lágrimas escorriam pelo rosto. Eu as limpei com o polegar. Não sabia dizer se eram de alegria, ou até mesmo de tristeza pelas respostas de Shelby.

“Rach?” perguntei e ela olhou pra mim.

“Hum..”

“Tá tudo bem?”

“Sim..eu acho..não tenho perguntas mais Shelby..senti como se estivesse em um interrogatório com você, mas foi esclarecedor. Me desculpe se fui dura, mas eu..eu não sei como reagir a você. A única coisa que eu espero agora que você possa participar da minha vida de alguma forma...” Rachel se levantou e eu fiz o mesmo. Shelby permaneceu sentada. Ela parecia ter chorado também, mas ela era mais séria. Um resmungo vindo de Noah quebrou a tensão no local.

“Eu preciso ir agora..” Rachel disse e então Shelby se levantou e em um gesto inesperado estendeu a mão e Rachel retribuiu apertando.

“Eu agradeço Rachel, e com certeza, de alguma forma participarei da sua vida...”

“Certo..até..até mais Shelby..” Rachel disse se virando e Shelby respondeu.

“Até mais Rachel...” e nisso foi para a cozinha.

“Está tudo bem mesmo?” perguntei.

“Está...olha..eu não esperava que fosse tão cedo, mas foi bom, eu meio que tirei algumas dúvidas..existem outras mas elas vão sumindo conforme o tempo..” ela se aninhou em mim em um abraço. “Obrigada Quinn..”

“Pelo quê?”

“Se você não tivesse ido falar comigo a respeito dela..talvez esse encontro..essa conversa teria sido bastante diferente..”

“De nada...” dei um beijo no topo da cabeça e ela se afastou.

“Agora preciso ir... Pai e papai já devem estar preocupados....meu pai está louco com o que você fez ao Finn” afastei algumas mechas do cabelo dela e disse

“Hum. Ele pediu por aquilo... teve sorte. Quando Noah acordar, vou precisar de uma bela dose de tranquilizantes para que ele não vá lá e transforme Finn em filé de baleia...” dei de ombros e Rachel me deu um tapa no ombro e riu.

“Não fale assim...”

“Não defenda ele..estava errado e mereceu o soco.”

“Ok não defendo... mas isso não justifica a agressão.”

Bufei indignada. Como é que é??

“Hum..”

“Eu já vou Quinn..e não fique brava. Não posso me dar ao luxo de bater de frente com meu pai agora.”

“Não estou brava...”

Ela deu um sorriso e logo em seguida me puxou pela gola da blusa para um beijo. Não sei se foi impressão ou qualquer outra coisa mas esse beijo foi diferente, mais intenso, quase que possessivo. Minhas mãos que estavam no rosto, subiam e desciam pelas costas de Rachel e as mãos dela soltaram a minha blusa e foram parar na minha nuca, entrelaçando os dedos entre os fios do meu cabelo. Quando ar se fez necessário, Rachel perguntou, levemente ofegante:

“O que foi isso??”

“Eu não sei...só sei que foi muito bom...”respondi com um sorriso.

“É melhor eu ir Fabray...” Disse e sem nem me dar chance de impedimento, foi pra casa.

Eu sentia que algo acontecia no meu corpo, algo bom e incrivelmente intenso. O cheiro, lavanda e morangos estava tão nítido naquele momento que parecia ser algo palpável.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Leroy foi muito duro com a Q? e o que acharam da pequena conversa entre Shelby e Rach?

Próximo cap: como já foi dito, uma pequena revelação sobre a maldição, mais Noah, mais Cassandra e mais Faberry ♥
Bjos e até lá...