Ficar com Rachel ali, naquela “Sala do Oscar”, me fez repensar certas coisas. Eu teria que escolher entre continuar com Cassandra ou ficar com Rachel. Pelo visto eu não poderia ter as 2 coisas. Depois da pequena declaração em forma de música por parte de Rachel, nós voltamos para o sofá e ela ficou deitada no meu colo enquanto eu passava a mão sobre o seu cabelo. Estávamos em silêncio porque nada precisava ser dito.O silencio estava confortável. E eu estava me sentindo feliz naquele momento, até ouvirmos um barulho na porta. Hiram.

“Rach estrelinha, seu pai quer falar com você.” ela se levantou e eu fiz menção de acompanhá-la quando ele falou. “À sós.”

Eu voltei a recostar no sofá e Rachel se virou pra mim.

“Tudo bem..quando eu terminar de falar com ele eu te procuro, enquanto isso vá ver como Cassandra e Rose estão...”

“Ok..vou sim.”

“Então até mais...” ela me deu um sorriso e eu segurei o rosto dela e a puxei para um beijo. Foi ótimo, calmo e quando a mão dela subiu para a minha nuca ouvimos um pigarro. Hiram ainda estava ali. Senti meu rosto esquentar enquanto Rachel encostava a testa na minha.

“Depois nós terminamos ok?”

“Ok..” e me deu um selinho, e logo em seguida saiu. Hiram ficou lá me olhando com uma expressão cômica.

“Ahh essas crianças de hoje em dia. No meu tempo, os pais eram avisados.”

“Me desculpe..hum..Sr..Hiram é que-huh..” me atrapalhei com as palavras e ele começou a rir.

“Tudo bem Fabray...Rachel parece estar feliz e eu não via minha estrelinha assim há um tempo. Você está fazendo bem pra ela.”

“Muito Obrigada, Hiram..”

“Vem, vamos..”

Então saímos.

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Rachel havia me pedido para ver como estavam Cassandra e Marley. Decidi ir ver Marley primeiro. Quando cheguei a Sra. Rose foi quem abriu a porta.

“Oh..olá Quinn..”

“Olá Sra. Rose...Marley está?”

“Ohh querida não precisa me chamar de senhora, me chame de Millie e sim, Marley está sim, pode ir. O quarto dela é a primeira porta a esquerda.”

“Ok..muito obrigada Sr..huh Millie.” Ela sorriu e me deixou entrar.

Segui para o quarto indicado e aporta estava fechada. Bati e ouvi um 'entre'. Entrei e ela estava arrumando a cama.

“Hey Quinn”

“Oi Marley.”

Foi aí que eu reparei. No rosto dela, no lado direito, havia uma cicatriz. Shelby mentiu sobre o tamanho. A cicatriz ia do lóbulo até o meio do queixo. Não passava de uma linha levemente rosada, mas mesmo assim era uma cicatriz. Ela corou ao reparar que eu estava olhando para a cicatriz.

“Ohh desculpe Marley...”

“Sem problemas, acho que você não reparou mas eu também fiquei olhando para a cicatriz quando estava de vestido.”

“Você ficou olhando minha cicatriz?” eu olhei pra ela meio incrédula e ela deu de ombros.

“Ué? Foi só uma vez Q., não é como se eu estivesse te assediando..”

“Ainda bem que não estava” respondi em tom de brincadeira. “Agora não seria uma boa hora pra me assediar não é Rose?”

“Não mesmo, excepcionalmente depois de descobrir que a sua garota tem força nos braços.” passou a mão na cicatriz e riu.

“Como você consegue brincar com isso Marley? Ainda bem que você se recupera rápido...” fiz pose indignada e ela simplesmente deu de ombros.

“Não posso ficar me lamentando, Quinn, foi só uma cicatriz. Não me arrependo do que fiz. Teria feito outra vez se fosse necessário.”

Eu fiquei impressionada por ela ter dito isso e então quando vi estava abraçando.

“Hey loira...achei que fosse mais durona...” disse ela rindo com a cabeça no meu ombro. Dei um soquinho no braço dela.

“Eu sou durona, Rose.”

“Em falar nisso..como está Rachel..?”

Me afastei e suspirei profundamente.

“Está bem, com o braço todo enfaixado, graças ao tiro de Cassandra, mas etá bem. Ela vai ser julgada pelo conselho.”

“Ahh é...e você está nervosa..?”

“Com isso também..” Respondi.

Ela cruzou os braços e me olhou.

“Como assim também?”

“Minha situação com Cassandra, Marley, e uma possível aparição de alguém de Cleveland aqui, agora que eu me transformei..”

“Pelo que me contaram, por pouco você não arrebenta com ela....” Marley tentou fazer uma piada, mas eu continuei séria. “Mudando de assunto...então quer dizer que teremos a ilustre visita dos Fabrays por aqui?”

“Provavelmente..não. Meu pai é orgulhoso demais ara voltar atrás nas decisões, mas ele vai me querer em Cleveland para esfregar na cara dos outros clãs de que eu também sou uma loba. Minha irmã não vem, certeza, ela tem 'preocupações maiores', como ser fútil...eles vão mandar alguém...algum líder de clã ou coisa parecida.”

“Nossa..”

“É..Ei..você não quer ir comigo até o hospital? É que preciso ver Cassandra e você pode aproveitar e ir falar com Wade...”

“Hum..ok..deixa eu só pegar um casaco e as chaves da moto.”

Logo em seguida, nós descemos. Foi aí que eu reparei nas minhas roupas. Um jeans surrado e uma bata branca e sapatilhas. Bem Shelby havia pegado, caso eu acordasse, já que eu estava com uma roupa completamente diferente ontem à noite. Shelby. Precisava falar com Rachel à respeito dela.

“Que foi?” Marley perguntou. “Tava com um olhar perdido e eu te chamei, você não respondeu...”

“Huh..é que eu preciso falar com Rach quando nós voltarmos..a respeito de Shelby...”

“Rach?! Sério? Você está parecendo a Lopez com “Britt-britt” quanta melosidade....”

Eu dei risada e ela também.

“Inveja Rose?”

“Jamais...tenho amor a minha sanidade mental...”

“Idiota...” dei um outro soco no ombro dela. “Me respeita garota..”

Ela levantou a sobrancelha e disse:

“Ok filhote vamos?” disse sorrindo. Apontei para a sobrancelha dela e disse:

“Isso é coisa minha, trapinho.” A boca dela se abriu e fechou novamente.

“Convivência, loira...”

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No hospital tive um dejavu. Menti na recepção do hospital, dizendo que Cassandra era minha tia, assim como ela fez quando me conheceu. Marley foi ver Unique, que estava em um andar diferente e eu subi para ver Cassandra, junto com uma enfermeira.

Quando olhei para ela no quarto, estava pálida e estava dormindo. A enfermeira aplicou uma injeção e logo em seguida, Cassandra abriu os olhos. Então a enfermeira saiu, nos deixando a sós.

“Cassandra?”

Ela virou pra mim com uma expressão muito emburrada e disse:

“Não sei o que você veio fazer aqui.”

“Eu não ia deixar você aqui assim...” apontei para as ataduras que recobriam todo o tórax e algumas marcas nos braços cobertas por curativos.

“Oh...se você não lembra..foi você quem me deixou assim...” disse sarcasticamente. Aquilo doeu em mim. Eu abaixei a cabeça e respirei fundo antes de falar de novo.

“Olha Cassandra, você sabe...provavelmente melhor do que eu, que o que aconteceu foi involuntário. Você fala como se eu tivesse feito aquilo intencionalmente! Jamais!”

“Não, você não faria isso, sabe porque Fabray? Porque se fosse outra pessoa, eu teria atirado pra matar. Sabe porque eu não fiz isso? Porque era você! Droga garota, olha só pra mim agora...tô praticamente uma inválida. Sem caçadas, sem poder testar os alunos para a NYADA por um bom tempo...”

“Eu .. - eu vou te ajudar com as caçadas...você fica só com minha guia e a respeito da NYADA, você pode falar com aquele seu amigo..Brody..ele pode dar um jeito..”

Ela riu, mas foi um riso quase melancólico.

“Ahh Quinn, agora as coisas vão se complicar. Você se transformou. É uma loba agora e parceira de Rachel pelo que eu vejo, mas agora sua família vai aparecer...vai querer você de volta.”

“Eles não tem o direito de me quererem de volta...não depois do que aconteceu..” e pela primeira vez em dias, minha cicatriz deu um leve formigamento. Provavelmente não era nada...

“Eles têm..você é uma Fabray..descende de um dos cãs mais tradicionais que eu já vi e eles podem até não pedir desculpas pelo que aconteceu, mas você é sangue novo para a alcateia de Cleveland, Fabray”

“Mas eu não vou. Vou falar com Leroy..pedir para ficar com aquela casa até que você termine sua recuperação. Vou até Fort Shawnee e vou trazer Charlie pra cá..” Cassandra fez sinal como se fosse falar algo e eu a interrompi. “Não adianta falar nada. Está decidido. Ficaremos em Lima.”

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Depois da minha pequena demostração de firmeza, Cassandra parou de me acusar de ter acabado com a vida dela. Perguntou sobre Rachel e pareceu dar um sorriso, quando eu disse que ela estava com o braço enfaixado. Mas aí o horário de visitas acabou e uma enfermeira excepcionalmente grossa me tirou do quarto. Prometi voltar no dia seguinte.

Quando sai, encontrei Marley na sala de espera, girando a chave entre os dedos. Assim que me viu se levantou.

“Hey..como foi com a caçadora – mor..?”

“Foi bem...vou pedir para Leroy para ficarmos em Lima durante um tempo, até que ela se recupere e depois veremos..”

“Sério isso?” ela perguntou dando um sorriso.

“Sério...e Unique..?”

“Está bem..acho que vai receber alta amanhã...”

“Isso é muito bom...” estávamos no estacionamento e Marley tentava ligar a moto.

“É..é sim..principalmente depois que Unique não deixaria barato esse corte no meu rosto.”

“Uhhhh” eu dei um risinho irônico.

“Wade é um dos meus melhores amigos Q. ele só está no papel dele...”

“Ok...” Subi na moto e voltamos para a alcateia.

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Quando cheguei, segui de volta para a casa dos Berrys afinal falaria com Rachel e com Leroy de uma vez só. Marley foi junto comigo e quando chegamos lá, quem me atendeu foi a treinadora Beiste.

“Oh olá Quinn..”

“Olá.. hum.. o que está acontecendo..?” ela saia de forma nervosa da sala e fechava a porta de entrada de modo que não dava pra ver o que estava acontecendo.

“Digamos que não seja assunto para você...”

“Como assim? Tem algo a ver com Rachel e os ataques..?”

“Sim mas...”

“Então eu tenho algo a ver com isso...por favor, licença.” Pedi licença a ela, mas ela se colocou a minha frente dizendo.

“É melhor não Quinn, o conselho está reunido aí dentro e bem...”

“Eles estão julgando Rachel?”

“Não...estão fazendo uma apuração...querem ver o que compensa fazer e se é necessário fazer um julgamento.”

“Como assim? Houve um ataque! E uma tentativa de ataque...Unique e eu teremos cicatrizes para o resto de nossas vidas!” Marley disse. Eu olhei para ela e disse:

“Você está querendo dizer o quê com isso?”

“Use o bom senso Quinn. Rachel deve ser julgada segundo as leis de uma alcateia. Ninguém aqui é superior a essas leis, nem mesmo ela.” Marley respondeu cruzando os braços. “Você deveria saber disso, já que foi expulsa da sua alcateia por leis que eles mesmos criaram, passando por cima das leis originais..”

Infelizmente, Marley estava certa, mas mesmo assim eu ainda estava querendo saber o que aconteia lá dentro, ainda queria estar lá com Rachel. No minuto seguinte, um homem sai de dentro da casa. Damien Pierce.

“Ohh olá Shannon, Srta. Rose...e você deve ser a famosa Quinn Fabray.” ele estendeu a mão para um aperto e eu fiz o mesmo. “Prazer conhecê-la..bem..preciso ir..hum..acho que Rachel vai gostar de vê-la Srta. Fabray..”

“Posso entrar?”

“Poder pode..só não vai ser uma coisa interessante.”

Shannon direcionou um olhar irritado para o Sr. Pierce que nem reparou e saiu andando. Eu e Marley entramos na casa dos Berry, onde na sala de reunião e de onde vinham vozes elevadas.

“Não vou permitir que você diga isso Sue.. minha filha não é um monstro..!!”

“Não? Então como você responde ao ataque do garoto Adams..? foi uma infelicidade do destino?”

“Não mas...”

“e o ataque ontem a noite à menina Rose? Vai me dizer que foi uma briga de egos entre cantoras! Por favor Leroy, me poupe dos seus argumentos fracos”

“Você sabe muito bem qual é meu argumento, Sylvester..” Leroy e Sue Sylvester travavam uma batalha enquanto na outra ponta da mesa estava Rachel e nas cadeiras em volta, o restante do conselho. Alma Lopez e Cora Jones estavam sentadas uma ao lado da outra e perto de Rachel. Burt Hummel estava afastado e Geraldine Pierce estava olhando atentamente para os dois que estavam falando. A porta estava apenas encostada e então eu entrei.

“Quinn?” Rachel disse. Eu ignorei os olhares de surpresa e puxei uma cadeira para sentar ao lado dela.

“Shh...quero ver o que vai acontecer.” Respondi. Ela assentiu com uma expressão de quem estava prestes a chorar. Marley ficou na porta, Rachel olhou e ela saiu.

“Ela está bem?”

“Marley? Está..”

“E Cassandra..?”

“Também..um pouco rabugenta, mas está bem...”

“ E você?” Ela perguntou baixinho.

“Eu? Vou ficar bem quando você estiver bem.”

E era verdade. Eu sentia uma angústia desesperadora dentro de mim e que eu sabia, de alguma forma, que só iria passar quando Rachel estivesse bem em todos os aspectos. Eu sabia que quando se é um transformado e tem um parceiro, qualquer emoção sua é amplificada em função dele. E era isso que acontecia..perto de Rachel eu me tornava estranhamente..intensa.

“Você não deveria estar aqui, chica..” disse Alma Lopez.

“Deixe a garota, Alma..ela se atirou na caçadora pra salvar a pele da alfa, ela tem o direito de estar aqui..” Cora respondeu para Alma e se virou pra mim dando uma piscadela.

“Não Cora, Quinn Fabray não devia estar aqui. Ela pode ser tornar um agravante para essa situação...”

Nem bem Alma Lopez terminou a frase quando Burt Hummel se pronunciou apontando pra mim.

“Vocês não veem o óbvio? Tudo está relacionado a essa garota aqui. Uma pária, uma traidora de sangue, uma transformada? O que ela é? Ela influencia no comportamento de todos ao redor. Não foi por causa dela que Rachel terminou com Finn? Que Rachel viva confusa pelos cantos..? me digam!”

“Burt...” Sue apertou a ponte entre os olhos e Geraldine parecia voltar a atenção para mim agora. Brittany era idêntica a ela, só que Geraldine tinha uma beleza quase que pétrea enquanto Brittany era solta. “Você está confundindo as coisas. O que Lucy Quinn Fabray tem a ver com o ataque à Wade? Ela não estava aqui..e a respeito do relacionamento frustrado do seu enteado, ninguém tem nada a ver com isso...”

“Ohh por favor Sue..você conhece a maldição..para uma transformada você é incrivelmente cética. Sabe o que Rachel disse quando terminou com Finn? Que Lucy Quinn Fabray era sua parceira. E segundo a maldição, o parceiro do amaldiçoado enlouquece se transformando em um monstro sem igual.”

Ouvi um suspiro ao meu lado e vi Alma Lopez abaixando a cabeça. Outro suspiro e dessa vez foi da Sra . Pierce e ela disse:

“Hummel, eu sinceramente espero que você esteja tomando seus remédios corretos. Porque parece que ao invés de cuidar do seu problema de coração, eles provavelmente estão danificando sua capacidade mental. Você está mesmo jogando a culpa de uma maldição que não acontecia há séculos em nenhuma alcateia pra cima de uma garota, só porque ela é a filha do homem com quem você rivalizou na adolescência??” a calma dela era incrível.

Eu me virei para Burt Hummel que estava vermelho, só não sabia se de raiva ou de vergonha. Ele rivalizou com meu pai? Ele saiu marchando da sala.

“Acho melhor adiarmos isso para outro dia..com os ânimos menos exaltados..” Hiram apareceu na porta logo depois que o Sr. Hummel saiu. Leroy assentiu.

“Senhoras, agradeço a presença de todas e vou considerar todas..”

“Espero que considere mesmo, Berry..” disse Sue e saiu. Cora e Alma saíram logo depois, mas quando Geraldine ia sair eu a impedi.

“Me desculpe, mas que história é essa de meu pai e Burt Hummel serem rivais...?”

“Burt Hummel era que nem Finn para Rachel na adolescência, só que não tão obtuso e nem tão bobo. Até Russel Fabray aparecer e Judy descobrir que ele era seu parceiro. Mas mesmo sabendo disso ela sempre foi muito amiga de Burt e também da sua esposa. Só que Russel era muito ciumento e não permitia essa amizade. Então desafiou Burt e ganhou, Burt parou de falar com Judy e os dois se afastaram. Tempos depois Judy descobriu estar grávida de Francine e isso distanciou ainda mais os dois.”

“Eu..não sabia dessa história..”

“É..eu sei que não..Burt não comenta, seu pai nem deve querer lembrar..”

“Muito Obrigada...”

“Imagine, querida..” dito isso Geraldine saiu.

Ficamos apenas eu, Leroy e Rachel.

“Leroy eu..gostaria de pedir algo..”

“Pode dizer Quinn..”

“Gostaria de pedir para ficar naquela casa enquanto Cassandra se recupera. Eu posso arranjar um emprego e começar a pagar aluguel..fica melhor para todos..”

“Não precisa...eu cedo a casa a vocês” sorriu e saiu deixando Rachel e eu na sala.

“Vem comigo..” peguei na mão dela e saímos.

Fui para o descampado com Rachel, eu queria falar sobre Shelby, mas precisava achar um jeito de começar a conversa sem constrangimentos, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, um lobo castanho escuro, com os pelos desgrenhados, saltou a nossa frente. Eu não tinha visto nenhum parecido em Lima, mas ele me era familiar e então Rachel logo disse:

“Quem é você?” o tom era autoritário. O lobo deu um aceno de cabeça e olhou pra mim e naquele instante eu sabia quem era.

“Noah”